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História Os olhos de Los Angeles - Onde Tudo Começa


Escrita por: DWRPerlman-

Notas do Autor


E AIIII

AQUI ESTOU DE NOOVOOOOOO :3

Então, essa fic é um pouco diferente. Duvidam que eu consigo fazer vocês shiparem o Ryan e o Dallon? Heishauahauah

Enfim, vai ter Ryden, vai ter Ryllon... Só leiam auahhaha

Beijooss boa leituraa sz

Capítulo 1 - Onde Tudo Começa


Fanfic / Fanfiction Os olhos de Los Angeles - Onde Tudo Começa

Eu cometo erros. Muitos. Sou um ser humano normal, como qualquer outro.

Só que às vezes, meus erros me machucavam mais do que eu esperava e até mais do que parecia que eu podia aguentar.

Ainda não havia levantado da cama extremamente pequena demais para mim, por que era assim mesmo. Às vezes acordar olhando para uma foto do Knox e da Amélie me fazia ficar pensativo, reservado.

Droga, como eu sentia falta dos meus filhos.

Às vezes agradecia por eles não estarem comigo. O dois definitivamente estavam melhores com a Breezy. Ela tinha pais que podiam ajudar ela a cuidar deles, tinha um bom emprego, uma boa casa… E eu praticamente perdi tudo o que eu tinha.

Ficava besta de ver o quanto eu sentia por ter cometido esse erro em questão.

Eu deveria ter tido coragem, deveria ter tido confiança em mim mesmo, deveria ter parado de gracinha.

Não deveria ter me casado com uma mulher sendo que eu era gay.

Se de alguma forma isso dá a entender que foi ruim ou que eu sofri, isso passa a informação errada. Breezy era incrível. Independente, linda, inteligente, interessante, tinha um charme que acho que só Deus e eu entendemos…

Foi a melhor época da minha vida estar com ela.

Sei que parece estranho e foi difícil para eu acostumar com algumas coisas. Se não tivesse sido, não estava aqui hoje.

Só não achei que isso podia chegar num ponto insuportável, e que tudo imprescindivelmente ia ter que vir a tona.

O dia mais feliz da minha vida, juro que foi quando soube que Breezy estava grávida do Knox e da Amélie.

Me senti tão bem…

Mas agora, eu nem via mais meus filhos direito e não vou dizer que vinha sendo fácil, por que não vinha.

Eu tive que sair de lá, tive que me mudar. Não suportava viver ali, sentir tudo aquilo. Olhar para as ruas e pensar que eu podia apenas andar e chegar até meus filhos, mas não tinha permissão para isso.

Sei o que está pensando. Não, nada foi feito contra mim teoricamente.

Breezy surtou quando soube que eu era gay. Que eu não… conseguia mais relevar a sensação estranha na minha garganta quando nós...bom, você sabe.

Nunca imaginei que ela fosse desse jeito. Ela sempre me pareceu tão receptiva!. Mas era a típica síndrome do “com os outros tudo bem, comigo não”.

Só que ela achou que eu não seria boa coisas para as crianças. Principalmente o Knox, apesar dele ter apenas 4 anos na época.

Eles não entendiam muita coisa, e nós não queríamos explicar. Eles eram apenas crianças...Eu explicaria, se tivesse apoio para isso.

Na verdade acho que a única coisa que passou a importar para mim era o bem deles desde que uma vez, quando eu e Breezy estávamos brigando, Amélie entrou no meio pedindo pra gente parar e perguntando por que as brigas não paravam mais.

Eu me preocupava demais com ela. Não era saudável afetarmos as crianças mesmo a gente tentando ao máximo se controlar, brigar longe delas.

Breezy só se tornou diferente do nada. Dizia que tinha raiva de mim agora, que eu a usei, que ela foi meu disfarce, que eu nunca a amei.

Eu a amei sim. Do meu jeito, mas a amei.

Queria que ela entendesse isso.

Realmente, de certa forma, nunca estive melhor. Aquilo me sufocava cada vez mais, cada hora cavava mais um buraco no meu peito.

Eu não queria aquela vida toda para mim. Eu não suportava acordar e imaginar meu futuro infeliz.

Amélie, Knox, Breezy. Eles eram tudo para mim. Eu só não conseguia felicidade amorosa, não me sentia bem comigo mesmo tendo relações com uma mulher.

Era sempre aquela sensação estranha, aquela coisa que sentia como uma atuação, como se não fosse você e sim a pessoa que mandaram você ser….isso só cresceu cada vez mais.

Mas não mudava o amor que eu sentia por eles.

Então por isso larguei tudo. Por isso vim para Nova Iorque sem nada. Por isso não visitava meus filhos.

Além do juiz ter dado a guarda para Breezy, eu não faria eles presenciarem brigas de novo. Não faria isso com eles.

Eles eram crianças maravilhosas, meu príncipe e minha princesa. Eu não faria nada que pudesse deixá-los mal.

Mas não suportava não tê-los também

Acostumar com uma vida sem barulhos, sem ouvir o “paaaai! O Knox ta me enchendo o saco!” Ou “Paaaai a Amélie me bateu!” Foi tão difícil que eu não consegui até hoje.

Sentia falta deles, do sorriso deles, da barulheira deles de manhã, até das brigas deles. Sentia falta de brincar de pega pega, de carinho com o Knox, de ser o Rei das historinhas de mamãe e filhinha da Amélie.

Mas não podia e não queria machucá-los.

Ouço o barulho da porta da pensão se abrindo, e vejo Dna. Claearence entrar pelo canto dos olhos.

Ela era uma senhorinha bem legal e a única pessoa aqui que deixava um lugar para morar num preço acessível aqui em Nova Iorque.

- Bom dia Dall - Ela diz, vendo que eu já estava acordado. Era uma casa pequena e antiga, mas era aconchegante apesar até mesmo dos cupins.

- Bom dia.

- Nossa querido, desculpa a pergunta mas… você está bem? Sua cara está péssima.

- Sério?

- É…

- Eu estou bem.

- Mesmo Dallon?

- Aham. Só acordei… você sabe. Pensativo.

- Entendo.

- Julie está onde?

- Ah, ela foi visitar uma amiga. Volta na segunda.

- Espero que a amiga dela esteja bem.

- Está sim. É só saudade. Agora vem comer, tem pão quentinho e eu comprei mantega.

E eu me levantei, arrumando meu short um pouco curto demais (culpe minha altura por isso) e trocando minha camiseta.

Lavei o rosto e me sentei na pequena mesa de três lugares arrumando o cabelo.

- Vi uma coisa e lembrei de você.

- Nossa. O que? - e ela me passou um jornal.

- Lembrei que você tinha me dito que já trabalho em empresa.

E era um anúncio de emprego de uma multinacional grande aqui em N.Y.

- Obrigado!

- Você consegue Dallon. É um homem bom. Só precisa da oportunidade certa.

- Obrigado mesmo Dona Clarence…

- Ainda me parece triste.

- Eu sei…

- Você vai conseguir seus filhos de volta um dia, Dallon.

- Eu… nem sei mais se isso é o melhor para eles. Quer dizer… olha para mim....

- Você é um bom homem. De verdade. E é isso que importa.

- Eu… não tenho como criar eles e… é complicado. Acho que na verdade eu penso que me afastar seja melhor por que mesmo que eu quisesse comprar uma passagem de volta para L.A. eu não ia conseguir… Não tenho o dinheiro.

Achava engraçado isso. Dna Clarence tinha essa energia mesmo, que fazia você querer confiar nela e deixar ela te dar uma ajuda com seus problemas…

- Eu queria que poder fazer alguma coisa… - ela diz.

- Você já faz demais por mim. Se não fosse por você, não sei onde eu iria estar… nem se eu ia ter algum lugar para estar, na verdade.

- Você realmente ficou desesperado não?

- Não conseguia ficar lá… Era… terrível…

Eu não gostava nem de começar a lembrar disso.

- Vai dar tudo certo querido. Agora coma e já se prepare psicologicamente para essa entrevista.



***


Eu não deveria estar tão nervoso com isso mas eu não podia fazer muita coisa.

Estava sentado na sala de espera da entrevista, e o lugar era bem chique. O tipo de coisa que eu era acostumado antes, mas não estava mais acostumado agora.

Dallon Weekes, o excêntrico magrelo de um dos casais mais bonitos de LA (segundo todos que conheciam eu e a Breezy) subgerente da The Brobecks Ltda, não estava mais acostumado com estar de terno e em prédios e ambientes de escritório.

O que o pessoal diria de mim.

O nervosismo não passava, mas até que não demorou tanto para chamarem eu e um rapaz para uma sala.

O cara se apresentou como o gerente da multinacional e tudo mais, e a entrevista “em grupo” começou.

Depois de todo o blablabla básico que eu já conhecia de cor, o cara foi direto ao ponto.

- [...] Nossa maior concorrente hoje é a Jack’s Corporation, e com ela na jogada, trabalhar fica impossível. Eu conheço os chefes delas, os homens mais poderosos de Nova York e acreditem em mim quando eu digo: eles são as coisas mais sujas e nojentas que eu já vi na vida. Então o negócio é o seguinte. Temos uma vaga para duas pessoas. Quem conseguir desmascarar a Jack’s Corporation antes está dentro”

Eu definitivamente tinha desacostumado com coisas assim.

O mercado de trabalho, as pessoas, as empresas, e até mesmo Nova Iorque inteira era assim. Nunca fui a favor, apenas aprendi a ignorar isso e fazer o que me mandavam, por que bem, era preciso.

Agora estava sendo bem mais complicado.

Na verdade talvez isso fosse uma prova de que na verdade tudo o que acontece comigo é para o meu bem. Para me deixar melhor.

Eu esperava que isso me fizesse uma pessoa melhor.

Aprendi muito nesses meses terríveis, disso, eu posso ter certeza.

Sai de lá me sentindo mal, mas tudo foi passando conforme eu cheguei em casa e comecei a pesquisar sobre a corporação.

Eu já tinha ouvido falar, só não tinha noção de que podia ter tanta coisa suja por trás mesmo. Mas eu não era besta, também não ia julgar ou acreditar em tudo o que via na internet.

Talvez os sujos fossem os outros, e talvez armaram para eles ou sei lá.

Precisava tirar minhas próprias conclusões.

E precisava desse emprego.

Juro que parecia que a foto de Amélie e Knox me perseguia hoje. Toda hora eu me pegava olhando para ela.

Eu queria ser melhor por eles. Queria poder ajudá-los, queria que… não sei, qualquer coisa. Tinha certeza que ainda ia ser difícil voltar para LA, que ainda ia ser complicado, mas pelo menos eu ia me sentir melhor dessa forma.

Pelo menos isso ser algo para me fazer continuar. Por que eu não ia desistir deles.

Eu juro, eu amava essas crianças bem mais do que amava a mim mesmo. Sei que eles eram não só filhos meus, mas eu também queria ser pai deles. Muito. E era meu dever lutar por isso.

Então pesquisei e pesquisei e fiquei horas pesquisando sobre a Jack’s Corporation



***


Era jogar sujo, eu sei.

Mas eu não ia desistir agora.

Tinha descoberto quase tudo que a internet podia me dizer sobre quem procurar ou o que fazer para desmascarar aquele pessoal.

Um dos assessores de imprensa responsável pelo setor aqui de Nova York sempre sempre tomava café neste lugar. Era quase como uma galeria, bem com a vibe de LA. Fazia sentido por que biografia dele no site da corporação dizia que ele era realmente de LA, então dai acho que vinha o sentido de ele passar aqui todo dia.

Ele se chama Ryan Ross.

Ryan era famoso por propor ideias diferentes sobre como lidar com o dinheiro e a visibilidade e imprensa da empresa. O cara era bom nisso.

Fora coisas assim, que para mim eram genéricas demais, não tinha mais muita informação sobre ele. Ryan também era conhecido por ser o cara mais misterioso do lugar. Ninguém sabia onde ele morava ou se ele era músico ou escritor ou algo do tipo, que podia explicar de onde ele tirava todas as ideias brilhantes que ele tinha.

O cara simplesmente surgiu sendo ‘O Cara’.

Talvez aí tivesse algo sujo.

Tentei me concentrar em o que fazer, o que falar, e me lembrei que na verdade tinha uma teoria bem forte na internet de que ele tinha feito um CD sobre o nome de uma banda chamada The Young Veins. Eu podia usar isso ao meu favor.

O ambiente do lugar cheirava café com bolo, e eu tenho que dizer que isso me deixava feliz. Me lembrava infância.

Sem contar a boa música que me distraia toda hora, a pintura na parede, o palco de teatro no fundo, um grupo de atores caracterizados sentados numa mesa… Tudo isso me fazia lembrar de casa, de certa forma.

Por que eu nunca tinha descoberto esse lugar antes?

Mas então, lembro da minha verdadeira missão ali, e me concentro nela.

Você consegue, Dallon Weekes.

- Então, eu… acho que te reconheço de algum lugar - eu digo me sentando no banco ao lado de Ryan no bar.

- Eu ouço bastante isso, sabe.

- Sou Dallon - e eu estendo minha mão, e Ryan agora dá toda sua atenção para mim. E merda, ninguém me avisou que ele era lindo.

Nas fotos da internet ele me parecia alguém bonito mesmo, mas… isso era insano.

Os olhos dele eram da mesma cor de seu cabelo, quase um loiro bem escuro. Ele tinha lábios delicados e traços delicados também.

Ele era… lindo.

Eu sei que ele tinha 24 anos e então era mais novo que eu, mas se eu falasse que ele era meu filho, era capaz de acreditarem.

Ele era o típico cara rico que não tinha problemas nem com aparência. Certeza que a vida dele era como de contos de fada.

- Ryan. Mas acho que você já sabe.

- Na verdade, não sabia.

- Sério? Parece que sabia.

- Ah, só lembro de ter visto acho que sua foto acho que… em algum noticiário do canal 8, sei lá.

E ele riu.

Merda. Ele era para ser um idiota arrogante, não um cara gentil e muito menos… bonito.

- Interessante. Acho que o canal 8 daqui só Baseball.

- Droga. Okay, você me pegou. - Levanto os braços em rendição, tentando relaxar e não parecer tão nervoso.

Espero que estivesse dando certo.

- O que você é?

- Como assim?

- Hm, sabe. Jornalista, ou sei lá. Geralmente… sempre são.

- Na verdade eu… só sou um fã mesmo.

- Veio pegar um autógrafo? - Ele diz em tom divertido.

- Mais ou menos isso. O que está bebendo? Acho que vou pedir uma para mim também.  

- Só um shot de Whisky. Logo preciso voltar para trabalhar na… - e ele se interrompe.

- Nossa, você é mesmo misterioso então.

- Na verdade eu não sou. Não acho que sou, pelo menos.

- Isso, deixa que eu decido.

Eu precisava ganhar esse negócio. 


Notas Finais


E ai o que acharam scrr conversem comigoooooooo

Amo vocessss

Beijos gente até maaaaaiss <3


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