1. Spirit Fanfics >
  2. Reencontros >
  3. As lágrimas curam

História Reencontros - As lágrimas curam


Escrita por: Kels_Kels

Notas do Autor


Cheguei! Promessa cumprida!
Meus amores, então, por enquanto vai ser um capítulo por semana (não me matem)
Amo vocês
Boa leitura ❤️❤️

Capítulo 22 - As lágrimas curam


Fanfic / Fanfiction Reencontros - As lágrimas curam

*

Acordei com meu celular tocando, eram 11:45 da noite e vi que era o número da mãe de Miranda. Atendi preocupada porque não era normal eu receber ligações dela, ainda mias essa hora.

- Hannah? - ela estava soluçando e parecia chorar - você está acordada?

- sim, estou, o que aconteceu? - eu já estava de pé colocando o chinelo e descendo para sala.

- hoje a Miranda saiu com o pai, eles estavam chegando em casa quando um carro veio desgovernado e pegou eles em cheio... - naquele momento meu chão caiu, eu não consegui terminar de descer a escada, onde eu estava eu sentei, dava pra ver que naquele ponto nem eu nem a mãe de Miranda conseguia falar.

- ela está bem? Me diga que ela está bem? - nessa hora eu já não me preocupava com o barulho, por ser tarde nem por acordar alguém...

- não querida; ela não suportou, o carro a prensou contra a parede, os médicos não puderam fazer nada...

- não, me diga que é brincadeira! - as lágrimas caiam livre pelo meu rosto, vinham quentes e com toda a força - não pode ser verdade! - eu gritei.

- tenho que ir... - ouvi a mãe dela chorando do outro lado da linha e desligando sem eu conseguir responder.

Naquele instante eu abracei meu corpo, me encolhi na escada, era um buraco tão grande no meu peito, doía tanto, todos que eu amo ou amava se afastam de mim ou são tirados drasticamente. Aquilo só podia ser um sonho, a qualquer momento eu iria acordar e descobrir que era mentira! Eu me nego a acreditar que isso aconteceu!

- querida? Tudo bem? - era a tia Jô...

*

Já eram 10 da manhã, a essa altura todos já sabiam do acidente, a escola estava parada para o velório e eu estou aqui, de frente para o espelho, me olhando com aquele vestido preto rodado sem graça, sem nada de maquiagem, eu já não me importava mesmo. Depois de tudo que eu passei, depois da mudança e todo o processo a única que estava comigo era Miranda... A primeira que me acolheu, a que não me julgou, a que foi uma verdadeira irmã, que confiou de olhos fechados em mim sem nem me conhecer direito.

- Hannah? - o Bruno apareceu na porta - temos que ir... - eu confirmei com a cabeça e desci para o carro junto com ele.

*

- O que dizer da Miranda... - lágrimas quentes rolavam sem parar no meu rosto - uma menina meiga, carismática, amiga, uma pessoa família e minha melhor amiga. Ela me acolheu no momento mais difícil e não sei como viver sem ela. Eu não estava pronta, ninguém estava... - eu estava de frente para todas aquelas pessoas, muitas com semblantes tristes e outras que só estavam por obrigação, não sei quando tempo vou aguentar ficar aqui, só vou terminar esse discurso e ir embora, não dá pra continuar - sentirei saudades Mi - virei pro caixão e coloquei uma rosa e me afastei.

O Bruno veio com a tia Jô e cada um me abraçou de um lado me levando para um lugar mais calmo.

- não pode - funguei - ser - solucei - verdade - sentei e coloquei a mão no rosto sentindo as lágrimas caírem, era um buraco no meu peito que demoraria para cicatrizar, se cicatrizar, aquele momento parecia ser mentira, eu ver o corpo da minha melhor amiga sendo enterrado e sua mãe gritando em desespero, ainda não entendo como o pai dela saiu com simples arranhões...

*

Já eram 7 da noite e eu estava sentada no sofá olhando o nada, meu peito ainda doía, mas eu não chorava mais, depois do calmante eu fiquei mais tranquila, não fiquei bem, mas as drogas me controlaram. O Bruno apareceu com a Kelsey na sala e me puxaram para o jardim da casa, eu não liguei, não protestei, não disse nada, só segui. Chegando lá estavam o Lucca, a Mirella uma prima da Miranda, o Matt ex namorado da Mi, Carlos, Gaby e Fernando. Todos estavam em roda abraçados.

- vamos começar - o Bruno me sentou ao seu lado - aonde eu morava tínhamos uma tradição, uma roda com amigos, bebidas, boas vibrações e lágrimas. Lágrimas que curam a alma...

- você não precisa fazer isso - falei baixinho pro Bruno.

- eu quero - ele cochichou para mim - começamos relembrando as coisas boas sobre a Mi, a cada boa memória é um gole...

Depois de algumas rodadas eu já tinha bebido uns oito goles, isso misturado com o calmante tinham me drogado e nesse momento eu chorava baixinho no colo do Bruno, que finalizava a última rodada, todos estavam tristes, mas ninguém sabia como eu me sentia...


.

.

.


Notas Finais


Capítulo triste 😭
Sentirei falta da Mi
Comentem! Amo ler seus comentários
Bjuss de amor
Até o próximo capítulo ❤️🤗🤗❤️


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...