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História Os segredos da Ópera Garnier - O Fantasma da Ópera - Capítulo 42 Uma poção para esquecer


Escrita por: Lady_Rosalinda

Notas do Autor


Boa tarde pessoal, tudo bem?
E é isso, reta final, quase no fim. E como eu fico? Sem chãooo. Mas, é necessário terminar esse projeto e focar em outros. E segue mais um capítulo, com o ponto vista de Emma. Vamos conferir como ela está passando pela separação com Erik?
Uma boa leitura. Amanhã posto a continuação e até sexta acho que finalizamos. Um abraço e bom resto de tarde pra vocês!

Capítulo 42 - Capítulo 42 Uma poção para esquecer


Fanfic / Fanfiction Os segredos da Ópera Garnier - O Fantasma da Ópera - Capítulo 42 Uma poção para esquecer

Apesar de ter conseguido resolver meus problemas com meus familiares e com meus dois melhores amigos, meu coração doía. Eu não me sentia bem. Não escrevia e tentava viver um dia de cada vez, como Adam havia me falado, mas não era algo fácil. Minha dor estava latente. Queria esquecer tudo e esquecer que conheci Erik. Olhava para minha correntinha de prata no meu pescoço e via a aliança. Era uma lembrança constante do que poderia ter sido meu futuro com Erik. Uma família, um filho ou filha, com os cabelos negros e rebeldes dele e meus olhos azuis. Isso doía demais. Resolvi então ligar para Caleb e pedi algo que não imaginaria fazer nunca.

- Está pronta? – ele pergunta.

Estou olhando para aquele líquido escuro na xícara, com desconfiança.

- Tem certeza que isso irá apagar Erik da minha mente? – pergunto.

- Sim, absoluta – ele diz – Foi feito especialmente para isso. Tudo que viveu com Erik vai desaparecer da sua mente. Será como se vocês nunca tivessem se conhecido. Vai ser confuso e por isso vamos ter que inventar algumas coisas. O que você quer pensar que fez durante esses meses?

Eu penso com calma. O que eu teria feito se não tivesse o conhecido?

- Eu viajei para o Tibet – eu digo, rindo. Aquele era o sonho de Ethan, mas não custava dizer que fiz algo legal – E escrevi peças e você me ajudou nisso.

Caleb assente.

- Então beba, Emma. Mas, tenha certeza do que está fazendo. Pense nessas coisas que me disse e pense que Erik nunca existiu. Entendeu?

Eu assinto e faço exatamente isso. A bebida de gosto amargo desce por minha garganta. Fecho meus olhos e sinto um vazio. Sinto uma dor forte na cabeça, como se tivesse levado um soco e fico desorientada. Abro os olhos e vejo os olhos verdes água de Caleb me fitando.

- Caleb?

- Você está bem? Lembra-se de quem é? – ele pergunta.

- Estou com uma dor estranha na cabeça e é claro que sei quem sou, seu idiota – eu respondo, confusa.

Ele ri.

- E qual é seu nome? Sabe o que aconteceu? – pergunta.

- Que espécie de pergunta é essa? – pergunto, confusa – O que é isso?

- Um chá. Você não estava se sentindo bem. Não se lembra? – ele pergunta.

Eu faço que não com a cabeça. Estou sentada no sofá do meu apartamento e não sei como fui parar ali. Lembrava-me de coisas como viagens para o Tibet, compor peças e Caleb estava comigo. Mas, parecia tudo distante. Parece que faltava alguma coisa na minha cabeça, mas não sabia dizer o quê.

- E o nome Erik, lembra alguma coisa? – ele pergunta.

- Quem é Erik? – pergunto, confusa – Parece familiar. Eu o conheço?

- Não...-ele diz, hesitante - Bem se você está bem, já fico aliviado –ele sorri, mas parece forçado.

Caleb foi embora, dizendo que tinha muitas coisas a fazer. Ele disse que estava aguardando minha próxima peça, o que achei estranho. Eu estava escrevendo mesmo? Não que eu não escrevesse, mas não me lembrava de muitas coisas. Na verdade, tudo parecia um papel em branco. Eu tinha certeza que estava em Paris, compondo minha primeira peça, mas Caleb insistiu que eu já havia feito isso. Talvez eu precisasse de um médico, talvez estivesse com perde de memória. Olho para o correntinha de prata e um anel de ouro reluz sobre meu pescoço. Analiso a joia e fico surpresa. Eu nunca tinha visto isso antes. Olha a inscrição dentro do anel: para todo sempre. E.D. Era estranho, pois não me lembro de ter nenhum namorado ou noivo. Tentei lembrar, mas isso só me causou mais dor de cabeça.

Passei os dias escrevendo, como Caleb havia me instruído. Eu tinha um prazo de um mês para entregar a peça. O que achei estranho, mas flui tão bem. Escrevi uma nova história. Era sobre um viajante. Seu nome era Thomas. Ele estava voltando de uma viagem longa e voltava para sua aldeia, até que avistou uma mulher em seu caminho. Ela estava maltrapilha e parecia muito cansada. Ele a deixou entrar em sua carroça. O nome dela era Lilian. Logo Thomas descobriu que ela estava fugindo de lorde Vein, que a aprisionava em um castelo.  Vein era um grande feiticeiro e cruel. A beleza daquela mulher o enfeitiçou e ele queria-a para si, a qualquer custo. Lilian conseguira fugir, graças a uma passagem secreta, que dava para os fundos do castelo. Ela andou por dias e dias, até encontrar a estrada.

Thomas, compadecido, resolveu ajuda-la. Ele a levou para uma aldeia distante do castelo, onde as pessoas eram boas e a ajudaram. Logo, Thomas se apaixona pela beleza dela, mas esconde isso, com medo de assusta-la. Ela, em gratidão, passa vista-lo em sua casa, pois estava morando de favor com uma senhora da aldeia, ajudando-a a cuidar da sua padaria. Ela leva bolos para ele, todos os dias e com passar do tempo, nasce um amor genuíno entre eles. Até que Vein aparece, para tentar capturar Lilian. Thomas entra em embate com o feiticeiro. E o que Lilian não sabia era que o homem que a salvou tinha o mesmo sangue que Vein. Eles eram irmãos e pela loucura de Vein, Thomas resolveu se afastar e não voltar para o castelo. Não concordava com o pensamento do irmão.  

Nesse embate, ele derrota Vein. E tenta dialogar com seu irmão, mas nada produz efeito. No fim, Vein cai em si e passa a vagar pelo mundo, errante. Sente o remorso, pela bondade e benevolência do irmão mais novo e mais sábio. Ele sente o peso da consciência e das vítimas que fez. E nessa caminhada que faz pelo mundo, ele encontra Elizabeth, que estava perdida e cega. Ele se compadece dela e passa a guia-la. Eles caminham juntos e Elizabeth diz querer chegar a uma aldeia, onde existem pessoas boas e era onde sua mãe havia nascido. Todos seus parentes morreram da peste e ela estava só no mundo. Vein diz a ela que irá leva-la ao tal lugar.

Empreendem uma jornada até o local e chegam depois de semanas. Vein se espanta ao ver que a aldeia era o mesmo lugar de morada do seu irmão. Ele explica a situação a Thomas e o mesmo parabeniza pela primeira ação boa no mundo. Vein fica um pouco abalado, pois não tinha feito nada de caso pensado e pretendia ir embora, buscar seu caminho. Elizabeth implora que ele não se vá, pois ele é seu guia e amigo. Ele se sente dividido, pois o mundo chama, mas aquela mulher tem seu coração. Ele aceita ficar e ela lhe dá o amor que ele precisava.

Quando terminei o terceiro ato daquela história, já amanhecia. Mandei um e-mail para Caleb e para meu pai. Queria compartilhar com eles o que havia escrito. Qual não foi minha surpresa ao receber uma ligação do meu pai, dizendo que o roteiro era perfeito. Que poderia ser vendido ao público como uma fábula e poderia ser para todas as idades.


Notas Finais


Hum, agora deu ruim nhe? O que vai dar disso ai? Bolem suas teorias e quero ver a reação de vocês.


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