Índice
1 - Prólogo
2 - A esperança é a última que morre
3 - Melhor que veja com seus próprios olhos
4 - A verdade tarda, mas não falha
5 - Sunagakure no Sato
6 - Intensidade dos olhos verdes
7 - Esperança
8 - Cerimônia do Café, parte 1
9 - Cerimônia do Café, parte 2
10 - Os treinos de Gaara
11 - Férias de Sakura
12 - A Iniciação de Gaara e o Templo da Criação
13 - Das Saunas Femininas à Profecia
14 - Sunagakure no Sato
15 - Seus lábios...
16 - Um empurrãozinho
17 - Estrela Matutina
18 - Gaara, me beije!
19 - Entrega
20 - O Talismã
21 - O Castigo
22 - Tamareiras
23 - Explicações
24 - Entre as Palmeiras de Tâmaras
25 - Conversa com o Hokage
26 - Conselho de Suna
27 - Templo dos Cem Deuses
28 - Naruto
29 - Dança do Sol
30 – Final31- Maktub
Prólogo
“Lá estava ele…
Ruivo, jovem, lindo, altruísta, magnético, poderoso, imponente e altivo...
Inúmeras qualidades para aquele jovem homem que liderava o enorme exercito de ninjas no auge de seus dezoito anos de idade...
— Cada nação e cada vila, por três vezes lutaram em guerras pessoais; cada um por seus próprios objetivos e interesses — ele começou a se pronunciar com uma voz rouca, no entanto, tranquila, firme, extremamente presente e muito grave, beirando quase o obscuro.
— O ódio se alimenta de poder e os ninjas se odiaram e se mataram desde a Primeira até a Terceira Grande Guerra Ninja. Nós nos machucamos uns aos outros, nos odiamos uns aos outros, nos matamos uns aos outros… Este ódio gerou desejo por poder, e este desejo de poder criou a mim — a palavra escapou como um rugido de um leão furioso.
— Assim, eu nasci. No passado, eu também era somente ódio e poder. Eu era um jinchuuriki, a personificação do poder para o mundo ninja, uma arma de guerra poderosa, criada para matar; eu odiei este mundo e todos que nele viviam. Fizeram-me odiar o mundo e cada pessoa dentro dele, eu queria destruir cada um com minhas próprias mãos — apertou as mãos fazendo um monte de areia emergir no meio do exercito de ninjas que ficaram observando o discurso, parados e de olhos arregalados.
— Isto é exatamente o que a Akatsuki está fazendo agora! — gritou.
— Entretanto, dois ninjas, me fizeram enxergar que eu estava errado. Um shinobi e uma kunoichi. Ele sabia como eu sentia, pois também era um jinchuuriki. Ela me fez perceber pela primeira vez que o amor é algo para se lutar. Ele me fez descobrir o significado da palavra amizade, ela o significado da palavra amor. Eles me fizeram enxergar que a vida é algo muito além do que imaginamos ser o nosso pequeno mundo e percebi o que realmente é importante nele. As amizades… Os laços com todos… O Amor… A vida é muito mais do que o ódio. Ele chorou por mim e eu ainda era seu inimigo. Ela curou minha alma, eu a amei mesmo quando eu havia tentado a matar por não entender o que estava sentindo. Ele me mostrou o que é ter um verdadeiro amigo. Ela me ensinou o significado do amor. Estes dois ninjas de Konoha me detiveram.”
Sakura remexeu-se na cama, suava em bicas enquanto sonhava com entrepartes cortadas dos momentos que vivera durante a Guerra.
Em seu sonho, Gaara deu uma pequena pausa e ela pôde o observar melhor e com um cuidado clínico…
O Kazekage de Suna era um jovem rapaz verdadeiramente lindo, honrado, chamativo, magnético e extremamente atraente.
Intimidador, diria.
“Ele fechou os olhos e depois de um longo e profundo suspiro continuou…
— Éramos inimigos, e já tentei os matar; contudo, ele lamentou por mim e ela me fez ver além de mim mesmo. Éramos inimigos, mas éramos incompreendidos. Éramos inimigos, mas éramos, e ainda somos, carentes de afeto. Eles me fizeram enxergar que somos todos iguais. Eles me salvaram… Meus inimigos, me devolveram a vida. Eu devo tudo a eles…
— Quando compartilhamos nossas experiências e nossas dores, não sobra espaço para derramamento de sangue. Portanto, não existem inimigos aqui! — gritou fortemente.
Porque todos aqui compartilhamos a dor e estamos sofrendo nas mãos da Akatsuki. Não existe, Areia, Pedra, Folha, Nuvens ou Névoa. O que existem são seres humanos; aqui somos todos shinobis. Portanto, se depois desta guerra, você ainda tiver rancor da Areia, venha me matar se puder. Mas agora, seja maduro para reconhecer que somos todos “UM”. Eles querem levar e assassinar um dos amigos que me salvaram e se isto acontecer, tudo acaba para nós. EU quero proteger meu amigo, eu quero proteger o mundo que conhecemos, mas sou muito jovem e inexperiente para fazer isto sozinho!
Ele curvou-se em frente a todos e humildemente pediu:
— Por favor, ajudem-me a protegê-lo. Ajudem-me a proteger nosso mundo. Ajudem-me a proteger o que acreditamos… Por isto, imploro a todos que me emprestem sua força!
‘TODOS QUE SE SENTIREM COMO EU, SIGAM-ME!’
Ele gritou fervorosamente assim que se ergueu inflamando a multidão a sua frente.
— SIM… — o rugido do exército veio com tudo, como um enorme leão gigante e furioso.
— ENTÃO, SINGAM-ME E VAMOS VENCER ESTA GUERRA!... — ele ergueu um punho cerrado ao ar sendo seguido por todos…”
O mesmo sonho…
Sakura tinha o mesmo sonho repetidamente, sentou-se na cama com os olhos arregalados e o peito ofegante.
— “O Ele” a quem o Kazekage se referia era obviamente Naruto, mas e “Ela”? Quem seria “Ela”? — perguntou-se suada e ofegante.
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