Eles não entendiam que podiam “mudar” tanto em tão pouco tempo. Às vezes em frações de segundos.
Começa com um simples indivíduo. Nascem como qualquer outro indivíduo da espécie.
Anônimos.
Parecem comuns, mas não são. Carregam o código genético para levar a espécie para um novo passo na evolução. É o destino.
Você já sentiu ser predestinado a fazer algo extraordinário?
Bem, eles não entendiam o porquê deles serem assim. Não entendiam o porquê de tudo ter começado há quatro dias.
Há cerca de quatro dias atrás, o mundo foi exposto a uma radiação ultravioleta, e isso despertou algo em milhares de jovens.
O que é? Poderes sobrenaturais.
Bizarro, eu sei.
Mudaram a forma que eles veem, vivem, sentem e se relacionam com o mundo.
A humanidade está um desastre contínuo. Nunca houve nada que se parecesse com o agora.
‘’ Vocês não é um monstro, são mutantes’’.
Eles podiam viver normalmente pelas cidades, se ao menos soubessem se controlar e usar seus poderes. E se demônios, monstros, homens e várias outras criaturas sobrenaturais não estivessem atrás dos mesmos.
POV Blair
—Blair, apareça. –Ouço a voz do meu pai adotivo e continuo no meio da escada–Eu sei que está aqui em algum lugar. Tudo bem mutante sobrenatural, não teste minha paciência nada sobrenatural. –continuo onde estou e cada vez ele começa a descer as escadas. Tento descer, mas ele é mais rápido. –Te achei. –ele diz e me puxa pela cintura.
Bufo e ele me larga.
—Aprenda a controlar sua respiração. –Ele diz e eu reviro meus olhos. –Agora desça sua mãe já está nos esperando no carro.
Bufo e vou para o carro.
—Você não coopera né. –Minha mãe também adotiva reclama assim que eu fecho a porta.
—Nem um pouco. –Meu pai diz entrando no carro.
—Se reclamarem mais uma vez, eu começo uma tempestade e vocês não irão me levar a lugar nenhum–Digo séria.
Coloco meus fones e me escoro no banco. Foram longas horas de viagem, até que infelizmente chegamos ao lugar. Minha mãe desce do carro e vai até a uma cabine que havia ali.
Eu realmente não entendo o porquê deles quiserem me enviar lá, eles irão chorar todas as noites com saudade.
Minha mãe voltou ao carro e falou algo para meu pai e eles entraram.
Bufo assim que o carro para, eles saíram do carro e abriram a porta de trás, respiro fundo e saio do carro.
Um homem veio em nossa direção e eles começaram a conversar, eu não escutava e nem me importava com o que eles estavam conversando.
Minha mãe me pegou pela mão e me puxou. Acompanhamos o cara até uma sala, onde nos sentamos e eu fui obrigada a retirar meus fones.
—Blair Lewis. –O homem falou sorridente para mim.
Fiquei o encarando com cara de tédio.
—Suponho que não queria estar aqui. –O homem continua dizendo e eu dou um sorrisinho sarcástico.
—E ela está quase sempre de mau humor. - Meu pai disse e eu revirei os olhos.
—E quais são seus poderes? –O homem me pergunta.
—Quais são os seus? –Pergunto.
—Super força e agilidade. –Ele diz. –E o seu?
—Posso fazer o que eu quiser com a força da mente. –Digo e resolvo fazer algo.
—Você esqueceu-se de algo, minha filha. –Minha mãe diz e o homem a encara.
Foi a brecha perfeita, fiquei invisível e me levantei.
—Ué, cadê a menina? –O homem pergunta assim que nota que eu sumi.
—Blair sempre faz essas graças. –Meu pai resmunga e eu tampo minha boca para não rir.
—Camuflagem? –O homem pergunta e meus pais assentem. –Os poderes dela pode se considerar muito perigosos. Blair pode fazer mais coisas do que imagina.
—Como o que? –Pergunto atrás do homem, que logo pula de sua cadeira com o susto.
—Blair! –Minha mãe diz e eu ri voltando ao normal.
Volto para minha cadeira e o homem se recompôs.
—Você irá aprender tudo isso aqui. –Ele diz e eu reviro os olhos. –Seus pais só precisam assinar uns papéis e poderão ir.
Assim que meus pais assinaram, nós nos despedimos, e então ficou apenas eu e o homem.
—Como devo lhe chamar? –Pergunto me atirando na cadeira macia.
—Nick. –Ele diz simpático.
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