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História Otherworldly - Primeiro dia na central


Escrita por: princessleticia

Notas do Autor


Capítulo novinho pra vocês <333

Nick é interpretado pelo Levi Stocke
Leon é interpretado pelo Nico Tortorella
Jade é interpretada pela Grace Phipps

Capítulo 2 - Primeiro dia na central


Fanfic / Fanfiction Otherworldly - Primeiro dia na central

Blair POV

Nick é um cara legal –e extremamente lindo– e não aparenta ter mais de vinte e cinco anos.

—E aqui é seu quarto. –Ele diz parando em frente uma porta com uma chave pendurada ao lado da mesma. –Não perca essa chave.

Assinto e ele abre a porta, vejo que minhas malas já estão lá.

—Depois seu treinador virá aqui. –Nick diz e eu assinto.

—Ele é ao menos bonito? –Pergunto e Nick ri.

—Todas as meninas daqui suspiram por ele, e separei-o especialmente para você. –Nick diz e eu sorri maliciosa.

—Já gostei. –Disse rodopiando pelo quarto. Nick ri.

—Agora me deixe ir, a noite venho ver como você está. E antes que eu me esqueça, ali naquela parede está os horários das suas aulas, refeições e tudo mais. Tente ser pontual, seu treinador é muito exigente. –Nick diz.

—Que merda em –Digo me sentando na cama confortável.

—Até mais. –Nick diz antes de sair do quarto e fechar a porta.

O quarto não é lá as mil maravilhas, mas é confortável.

As paredes são num tom cinza, tem um armário grande, uma cama de casal, um banheiro fofo e uma pequena janela.

Começo a arrumar minhas coisas pelo quarto e tomo um banho, coloco uma calça jeans branca com rasgos por quase toda a mesma, um top de crochê, um quimono –casaco– longo e cinza, e penteio meus longos cabelos ruivos e ondulados.

Ouço algumas batidas na porta e corro para abrir a mesma, um cara alto, com os cabelos arrumados em um topete perfeito, olhos num tom azul quase verde, usava uma calça jeans, uma camisa preta, uma jaqueta de coro e um tênis.

Após o olhar da cabeça aos pés, agradeci mentalmente ao Nick por ter colocado ele como meu tutor, e agradeci também aos céus por ter enviado esse anjo a terra.

—Blair Lewis? –Ele pergunta dando um quase sorriso. Sua voz era tão sexy, um rouco perfeito.

—Agora entendi o porquê das meninas suspirarem tanto por você, realmente muito lindo. –Digo o olhando da cabeça aos pés e ele solta uma risada gostosa.

Dou espaço para o anjo entrar, assim que o mesmo entra eu fecho a porta.

—Me chamo Leon. –Ele diz dando um sorriso lindo.

—O meu você já sabe. –Digo me sentando na cama, logo ele faz o mesmo.

—Hoje você vai conhecer toda a central, e o mais legal, irá comigo. –Ele diz se achando.

—Estou começando a me arrepender de ter te elogiado. –Digo fazendo uma expressão pensativa e ele solta uma gargalhada.

—Já está pronta? –Ele pergunta e eu nego. –Te dou cinco minutos.

Corro para o banheiro e passo um pouco de corretivo e rímel, escovo meus dentes e calço um chinelo.

—Pronta. –Digo parando em frente o mesmo.

—Dois minutos, gostei. –Ele diz e saímos.

Tranquei a porta e guardei as chaves no bolso da calça.

—Nós estamos no décimo andar. Aqui neste prédio estão somente as meninas, e os andares vão por ordem de perigo, quero dizer, por ordem dos poderes mais perigosos. Você está no último andar, qual seu poder? –Leon diz.

—Psicocinese e Camuflagem. –Digo e ele chama o elevador.

—Nick me contou que chegou aqui já fazendo graça. –Leon diz e eu ri fraco.

—Eu adoro fazer essas coisas, mas não sei usar bem os meus poderes. –Digo e entramos no elevador.

—Você é perigosa. –Ele diz apertando o botão para o térreo. –Psicocinese é algo muito poderoso, claro, se você souber como controla-lo, caso contrário é algo desastroso. –Ele diz me encarando.

—Eu vejo isso como algo catastrófico. –Digo e saímos do elevador, começo a seguir Leon.

—Não veja isso como algo catastrófico. Você querer voltar como era antes, uma completa humana que é algo catastrófico. –Ele diz e eu apenas balanço a cabeça. –Aqui é a cantina. –Ele diz assim que abre as enormes portas.

Era muito grande, com bastantes mesas e cadeiras, pessoas cozinhando e limpando. Leon me puxa para o lado de fora pela cintura. Ele está querendo que eu o agarre ou o que?  Aliás, ele é muito forte.

—Vou te levar para o corredor onde tem as salas dos treinos. –Ele diz me guiando para um corredor. Parecia que o mesmo não havia fim, eram salas e mais salas, corredores e mais corredores.

—Eu vou me perder aqui. –Digo e ele ri fraco.

—Com o tempo você se acostuma. –Ele diz e mudamos o trajeto novamente.

—Ali também é campo de treinamento. Usam mais para aqueles que podem correr em uma velocidade fora do normal, que mudam de tamanho, possuem asas e coisas do tipo. –Ele diz parando em frente uma parede de vidro. Havia algumas pessoas treinando.

—Leon, qual seu poder? –Pergunto para o mesmo.

—Geração de campo de força, Multiplicação, Super força e agilidade . –Ele responde e eu assinto com a cabeça.

—Quando começamos os treinos? –Pergunto e o encaro.

—Amanhã. Quero você pronta ás seis e meia da manhã em ponto, você terá mais meia hora para tomar café e se atrasar é somente quinze minutos e eu ainda pegarei pesado nos treinos. –Ele diz e eu arqueio as sobrancelhas.

—Mais exigência, Vossa Majestade? –Digo.

—Sem gracinhas. –Ele diz.

—Pena de você. –Digo e ele aperta minha cintura com força. –Ai! –Solto um gritinho e ele ri fraco.

—Se fizer isso de novo eu coloco fogo na sua roupa. –Resmungo e ele revira os olhos rindo fraco.

—Vamos. –Ele diz e sai me puxando pela cintura.

—Só porque você é forte, não significa que tem que sair puxando os outros desse jeito. –Digo e ele ri.

—Quando formos treinar, lembre-se de ir com uma roupa adequada. Todas as meninas que eu já treinei apareciam semi nuas. –Leon diz e eu revirei os olhos.

—O que vamos começar treinando? –Pergunto enquanto nos sentávamos na cantina.

—Luta. –Leon diz e eu franzi o cenho. –Se você está em uma briga, irá somente suar sua força da mente ou seu poder de se camuflar? Você precisa saber lutar.

Assinto com a cabeça e um sinal toca.

—Hora do almoço, venha. –Leon diz me puxando.

Em segundos a cantina começou a encher de jovens. Peguei um sanduiche natural e um suco, caminhei até uma mesa com Leon e todos os olhares foram para nós.

—Achei que só eu chamava atenção aqui. –Leon diz para mim e eu olho ao redor, quase todos os meninos me encaravam.

—Isso é falta do que fazer. –Digo dando de ombros e começando a comer.

—Oi Leon, oi ruiva. –Uma garota com os cabelos negros e os olhos azuis sentou-se conosco.

—Oi Jade, essa é a Blair, chegou hoje. –Leon disse e eu apenas encarei a menina.

—Ficou como treinador dela? –Jade perguntou e Leon assentiu. –Qual seu poder, Blair?

—Psicocinese e Camuflagem. –Respondo.

—Uau, o meu é Telecinese. Quase igual, mas só consigo levitar as coisas. –Jade diz e eu apenas balancei a cabeça.

—Oi Leon. –Uma três meninas disseram enquanto passavam por nós, estavam quase comendo o mesmo com os olhos.

—Essas garotas daqui são muito oferecidas. –Digo comendo meu sanduiche.

—Você ainda não viu nada. –Jade diz e Leon concordou.

—Nem quero. –Digo dando de ombros e olhando ao redor.

Meu olhar se encontrou com um garotos dos cabelos castanhos e olhos verdes.

—Olá. –Ouço uma voz em minha mente e o garoto sorri para mim.

—Ou você para de ler meus pensamentos e falar comigo, ou eu faço um raio cair sobre você. –‘’Digo’’ em meu pensamento e o encaro séria. O garoto arqueia a sobrancelha e solta um riso, mas logo volta seu olhar para seus amigos.

—Idiota. –Sussurrei.

—Falou algo? –Leon perguntou e eu neguei com a cabeça. –Vou te levar para assistir alguns treinos.

Assinto e logo o sinal bate. Cruzes, parece que ele previu isso.

—Vamos. –Ele disse me puxando pela cintura e me retirando do banco.

—Ai Leon! –Digo alto o bastante e ele me põe no chão rindo.

—Desculpa, eu sempre me esqueço disso. –Ele diz.

—Mentiroso, você sabe que eu não gosto. –Digo revirando os olhos. –Você sempre faz isso com as meninas que treinam com você?

—Não. Você é a primeira. –Ele diz e eu reviro meus olhos novamente. Leon me pega pela cintura novamente e vai me puxando, só que dessa vez mais fraco.

—Qualquer dia desses eu apareço com um hematoma na cintura. –Digo e ouço ele rir. Entramos em uma sala e havia um garoto e um homem lá.

—Marcel. –Leon cumprimenta o homem. –Essa é a Blair, ela chegou hoje e estou mostrando pra ela alguns dos treinos.

—Oi Blair. –O cara me cumprimentou e eu dei um sorriso de canto. –Esse é o Shawn.

O garoto me lança um sorriso e eu apenas retribuo. Leon me puxou para sentar e assim fiz. O treino deles começou e Shawn se desviava com facilidade, me surpreendi quando o garoto correu pela parede e deu um giro no ar incrível.

—Você se supera a cada dia. –Marcel diz ao garoto, que sorri. –Qual seu poder, Blair?

—Psicocinese e Camuflagem. –Respondo.

—Leon terá um grande problema. –Marcel diz e Leon concorda com a cabeça.

—Não é pra tanto. –Digo e Shawn me encara.

—Você conhece seus poderes? –Ele pergunta e eu nego. –Por isso acha que não é pra tanto. Os meus poderes sim não são pra tanto, os seus são muito poderosos. –Shawn diz e eu arqueio a sobrancelha.

—Vocês dois são poderosos. –Leon diz.

—Quais são seus poderes? –Pergunto a Shawn.

—Super resistência, Mimetismo Elétrico, Super agilidade. –Ele diz.

—Traduz. –Digo e ele ri.

Eu não conheço sobre quase nenhum poder.

—Mimetismo Elétrico  é a capacidade de se transformar em energia, sendo uma eletricidade, podendo dar choque involuntariamente nas pessoas e até mesmo podendo viajar por aparelhos eletrônicos. –Shawn começa a dizer e eu apenas assinto com a cabeça. –Super resistência é a capacidade de realizar tarefas cansativas por um longo período de tempo sem se cansar. Posso correr por dias, levantar pesos por dias, lutar por dias e não estarei desgastado. Estarei como quando começo, ou seja, nada desgastado. E super agilidade é uma mistura de super velocidade, super equilíbrio e super-reação. Posso dar saltos, girar no ar e correr em grande velocidade devido ao longo período de treinamento. Posso correr pelas paredes, andar pela água e desviar de golpes que sejam desferidos contra mim, sou capaz de desviar-se de balas ou agarrar objetos antes que caiam no chão. –Ele explica e eu arqueio a sobrancelha.

—Uau. –Digo e ele ri fraco.

—Isso porque você não viu os meus amigos ainda, aquilo sim é motivo pro seu uau. –Shawn diz e eu ri fraco.

—Nós vamos nessa então, quem sabe não encontramos seus amigos. –Leon diz e eu me levantei.

—Se você me puxar pela cintura mais uma vez, eu faço um raio cair sobre a sua cabeça. –Aviso para Leon, que ri.

—Você não conseguiria, ainda não sabe controlar seus poderes, seria mais fácil o raio cair sobre você. –Leon zomba e me puxa para fora da sala.

—O que vamos fazer agora? –Pergunto.

—Vamos em outro treinamento. –Ele diz como se fosse obvio, me fazendo revirar os olhos.

Ficamos a tarde toda indo de sala em sala, foi cansativo ficar andando para lado e pro outro.

—Agora todos tem um tempo livre e ás nove horas tem festa aqui no espaço lounge.–Leon diz, aqui tinha diversos sofás, poltronas, puffs e coisas do tipo. Tinha até um barzinho.

—Odeio festa. –Digo.

—Pode ficar no quarto se preferir. –Ele diz e eu assinto. –Preciso nessa, se for pro seu quarto é só pegar o elevador, apertar pra ir pro décimo andar e procurar seu quarto que é o número 96.

Assinto e ele sai.

Surgiu algumas pessoas ali e eu logo sai.

Procurei o elevador, e para isso eu tinha que passar por um grupo de garotos. Que ótimo!

—Que isso em ruivinha, os quartos podiam ser mistos. –Um garoto, no qual eu não fiz questão de saber quem era, falou enquanto eu passava.

—Ai você dormia no canil. –Falo alto o bastante enquanto chamava o elevador.

Ouço os amigos do menino rirem e zoarem o mesmo.

Entro rapidamente no elevador assim que as portas se abriram.

—Adorei sua resposta, ruivinha. –Ouço uma voz na minha mente.

—Some garoto! –‘’Falo’’ em minha mente e ouço a risada do mesmo.

—Só se me disser se vai á festa mais tarde. –Ele diz e eu reviro os olhos.

—Não, eu não irei! Agora some da minha mente. 


Notas Finais




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