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História Ouija(Terror) - Leo


Escrita por: IsinhaSmurf

Notas do Autor


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Capítulo 3 - Leo


Fanfic / Fanfiction Ouija(Terror) - Leo

Eu fui idiota e hoje eu sei disso, mas era tão bom naquele tempo...

                     *FlashBack ON*

A seta foi para o sim

-Posso falar com você?

"Sim"

Eu não sabia o porque mas com Leo eu me sentia bem, falar com ele me trazia paz, mesmo ele sendo um espirito:

-Você quer saber algo sobre nós?

"Sim"

-O quê?

"S-E-U-N-O-M-E"

-Eu sou Ruby

"C-O-M-O-V-O-C-E-É?"

-Sou ruiva, baixa e de olhos verdes, e seu cabelo é de que cor?

"P-R-E-T-O"

-Olhos?

"A-Z-U-I-S"

-Você pretende matar alguem?

"Sim"

-Quem?

"C-A-R-O-L"

-Você é do mal certo?

"Sim"

-Você quer me possuir?

"Não"

-Você vai nos assombrar?

"Sim"

-Você pode aparecer?

"Sim"

-Pode aparecer para mim?

"Sim"

Eu realmente queria ver como ele era, o garoto inocente que era antes de morrer em um acidente, que lhe custou sua jovem vida.

Olhei a minha frente e vi um menino, bonito, cabelos pretos e olhos azuis, roupa preta e um tênis all star sua imagem as vezes desaparecia e voltava, olhei para ele e ele me olhou, tentei falar com ele:

-Oie?

Ele estava quieto, olhou para o tabuleiro, coloquei meu dedo novamente na seta e perguntei:

-Você consegue falar?

"Não"

-Eu posso te tocar?

"Sim"

Soltei o dedo da seta, eu parecia hipnotizada por sua imagem, sua aura me puxava em sua direção, levantei sem fazer barulho, pois se alguem descobrisse eu estava ferrada.

Me aproximei dele, ele não recuou apenas acenou com a cabeça para que eu continuasse, toquei seu braço, era frio, e não parecia ser uma matéria solida e sim algo de outro mundo, consegui tocar apenas por 3 segundos, que logo ele voltou a ser uma névoa intocável.

Voltei para o tabuleiro, afinal era o único jeito para mim conseguir ao menos falar com ele, coloquei o dedo na seta e retirei em seguida ela estava fria, como se alguem tivesse passado gelo nela:

-Mais alguém tirando eu pode te ver?

"Não"

De repente ouvi um barulho na escada, Liza desceu e viu o tabuleiro, como ele disse, ela não conseguia ver ele, passou por ele como se não estivesse nada ali:

-Ruby!Você esta jogando?

-S-sim...

-Porque?

-Queria saber mais de Leo

-Isso é perigoso, termine isso

Concordei com a cabeça, eu não poderia tornar daquilo um vicio, voltei para o tabuleiro e falei:

-Posso sair?

"Good bye"

Virei para aonde antes tinha o menino e ele tinha sumido, Liza olhou para mim sem entender, ela pegou minha mão e me levou pra cima, ela ficou ali ate eu dormir.

Quando acordei desci e vi todos acordados comendo, cheiro de café pairava no ar, ouvia o vento batendo nas janelas trazendo o cheiro do mar com ele:

-Dormiram bem?-Falei bocejando

-Não

-Porque?

-Sonhei com Leo-Disse Carol com voz de sono

-Carol, como ele era?-Perguntei descendo as escadas

-Cabelo preto e olhos azuis

-Com qual roupa ele foi enterrado?-Sei que parecia uma pergunta estranha, mas eu tinha que provar pra mim mesma que aquilo foi real.

-Roupa preta e all star, porque?-Ela desviou a atenção do café que estava tomando para me olhar estranho

-Para saber-Dei de ombros e sentei na mesa roubando uma bolacha da mão de Liza, ela me olhou pois ela sabia de ontem a noite, mas não contou a ninguém, e eu fiquei feliz por isso.

O tempo tinha aberto, estava ensolarado e quente, então decidimos ir para a praia, já que tínhamos comido o café perto do almoço só levamos alguns quitutes em uma cesta, como sanduiches e sucos, o unico que não iria era Scott já que ele não estava bem, pegou uma gripe forte da noite pro dia, ninguém sabia o porque, mas eu sabia, Leo tinha feito isso já que Scott zombou dele e falou de Deus, talvez ele piorasse.

Eu e as garotas subimos no quarto, e se arrumamos, coloquei um biquíni vermelho tomara que caia que ressaltava meus cabelos e meus olhos, Liza colocou um biquíni laranja e Carol um biquíni azul com rendas , Scott decidiu nos acompanhar para ver se o calor iria fazer ele melhorar, pegamos as coisas e andamos a praia, meus pés se aprofundavam na areia quente pelo sol, eu ouvia as ondas do mar, o vento soprava com o cheiro salgado do mar,  e o sol batia da minha pele me fazendo ficar quente, estendemos algumas toalhas na areia e eu fiquei deitada lendo junto com Scott ate ele perguntar com a voz rouca:

-Você sabe o porque eu to assim certo?

-Sim

-Porquê?

-Você zombou de Leo e falou de Deus no jogo

-E ele tem poder de fazer isso?

-Sim

Ele apenas assentiu com a cabeça e paramos de falar, eu voltei a ler, Carol veio saltitante em minha direção:

-Ruby!Vai ficar em baixo do guarda sol lendo feito uma vampira o dia todo?Vem aproveitar o mar ta uma delícia

-Mas eu vou me queimar Carol

-Que nada o sol ta fraco

Concordei com a cabeça revirando os olhos

-OK, OK, eu vou

Levantei e andei até o mar, quando coloquei os pés na agua senti ela fria mas confortável, as ondas eram baixas e seu som me acalmava, o cheiro de sal me pinicava o nariz, fiquei olhando o mar sentindo a brisa bater em meu corpo, de repente alguem me empurrou pro mar me fazendo ficar encharcada, ouvi uma risada que conhecia bem

-Liza!

Ela ria e tentou falar ofegante

-Parece um pintinho molhado

Ela continuou a rir, quando me estendeu a mao puxei ela

-Quem parece um pintinho molhado agora?

A gente ria ate Eduardo aparecer enganchado a Carol

-Vamos?Está escurecendo

Olhei o céu, estava com um tom roxo claro, como o tempo havia passado rápido:

-Claro

Ajudei Liza a sair do mar e pegamos nossas coisas, Scott ajudou carregando as toalhas, meus pensamentos voltaram a Leo...

Quando chegamos vimos o chalé completamente desarrumado, bagunçado, de pernas para o ar

-O que ouve aqui?-Exclamei indignada

-Não faço ideia-Falou Carol já observando a casa

Andei no meio dos móveis jogados no chão, ate que Vi o tabuleiro no chão em um circulo livre sem nada esperando para ser jogado

-Gente, vocês vão gostar de ver isso

Todo mundo foi ali e viu o tabuleiro

-Foi ele?-Scott falou

-Possivelmente

De repente algo pingou em minha testa, olhei para cima e Vi escrito com sangue:

VINGANÇA

Eu falei trêmula e olhei ao redor, esse sangue devia ser de alguem:

-Gente, cadê o Guilherme?

Continua



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