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História Ouji--- - Voyeur


Escrita por: makkachin

Notas do Autor


Essa é uma adaptação de uma fic antiga. E é um universo alternativo, então os personagens tomam características adicionais ao canon da série/manga...

Capítulo 1 - Voyeur


Olhos vermelhos fixados nos números indicando o andar em que o elevador, lentamente, ia passando. E ele subia e subia. Bakugo estava calmo, como sempre. Não era a primeira vez que ele trabalhava para algum homem muito rico--que não conseguia nem ligar pra ele e precisava que a própria secretária chamasse o serviço.

 

Mas ele não iria reclamar de nada disso. Ele receberia um bom dinheiro, e se trabalhasse bem, impressionando o homem, quem sabe ganharia um pouco mais, e outras chances de fazer tanto dinheiro.

Talvez ele possa me indicar pra alguns amigos. Ou a secretária dele, pelo menos.

Quando o elevador parou, Bakugo nem se certificou dos números, pois sabia que era o andar certo. A porta se abriu para um corredor simples, porém encrustado de detalhes em dourado pelas paredes, como se fossem pedaços de ouro derretido que fora respingado a mão.

Dizer que alguns centímetros quadrados daquela parede poderiam mudar a vida do Bakugo não seria mentira. Infelizmente.

Ele respirou fundo, olhou para a parede espelhada da caixa metálica, checando se havia alguma coisa para fazer ainda, mas com o cabelo curto e espetado no seu estado de sempre, e o fato de Bakugo não usar nenhum tipo de maquiagem para se arrumar, não havia nada mais a fazer.

A não ser olhar para as bolsas escuras debaixo dos olhos e a miríade de cansaço esculpida no rosto dele.

Com três passos ele chegou à porta e tocou a campainha.

Espero que ele pelo menos não tenha uma barriga muito grande. Tomara que tome banho regularmente. Ou pelo menos escove os dentes.

E que, pelo amor de Deus, não goste de bater em ninguém. Já é ruim que eu tenha que ficar dias até passar todos os roxos na minha perna quando eu trabalho para o último.

Os segundos passavam, mas ninguém vinha abrir a porta. Ansiedade começava a se formar dentro, não só da cabeça, mas das veias do corpo dele, e aos poucos ia infectando cada músculo e tecido.

Não que Bakugo estivesse com medo, mas tudo o que levou até esse momento, a cascata de ligações inesperadas e urgentes, demandas incalculáveis e muito dinheiro rolando... Bakugo não fazia nem ideia do quanto o chefe dele estava ganhando, na verdade. A única coisa que sabia é que seria muito dinheiro.

Bakugo levantou o dedo para tocar a campainha mais uma vez, mas um segundo antes de o dedo ter contato com o interruptor ele ouviu uma fechadura se desarmando. Um clique baixo se fez ouvir e a grande porta, coberta de respingos de ouro também, ou seja lá o que fosse, se abriu.

Ninguém estava nela.

“Pode entrar,” chamou uma voz de algum ponto de dentro do apartamento. Uma voz não tão grave, um tanto fraca, relativamente mais baixa do que Bakugo costumava ouvir dos clientes, mas com um timbre confortável. Não transpirava masculinidade em exagero, mas ao mesmo tempo tinha uma ponta de comando, de força por trás dela.

Exatamente o tipo de pessoa que Bakugo tinha medo. O tipo que pode mandar em você e fazer as pessoas se ajoelharem sem nem sequer abrir os olhos. O tipo de pessoa que não precisa ameaçar ninguém, não precisa usar força física e músculos para intimidar, basta só abrir a boca e todos ficam estarrecidos.

Não que ele pudesse descobrir tudo sobre o seu cliente só de ouvi-lo falando duas palavras, mas ele podia criar uma imagem sobre quem ele seria--Bakugo era bom nisso. Mas não que todas as imagens que ele criava sobre seus clientes acabassem por ser a pura verdade.

Mas ele acertava muito mais vezes do que errava. Na verdade ele só errou uma vez. E é exatamente por esse motivo que ele trabalha como um garoto de programa.

“Olá?” Bakugo entrou pela porta, mas não avançou para dentro do apartamento. Ele se inclinou para frente e tentou olhar para os lados, mas não conseguia ver nada além de paredes.

“Aqui na sala. À sua direita.” A voz que disse as boas-vindas--que não foram exatamente boas ou ruins, mas não foram a recepção que ele esperava--disse mais algumas palavras. Bakugo perseguiu a voz e adentrou mais um pouco pelo pequeno corredor que se estendia da porta por alguns metros até um pequeno hall que logo se abria para um grande espaço.

No lado esquerdo era possível ver uma parede de vidro, do chão ao teto, com uma vista perturbadoramente incrível de Tóquio. Era possível ver todo o borbulhar de uma cidade efervescente e que nunca parava, mas o olhar podia se estender para longe, até quase o Monte Fuji, e as florestas que o cercavam. Se Bakugo não tivesse trabalhado nos outros arranha-céus da cidade ele teria sentido tonturas.

Mesmo assim ele colocou uma das mãos na parede ao seu lado.

Todo o lado esquerdo da sala era desocupado, como se as janelas fossem toda a mobília. No lado direito tinha uma única estante percorrendo toda a parede, de cima a baixo, numa oposição aos vidros, cheia de livros. No meio da estante se percebia uma abertura que provavelmente levaria aos outros cômodos do apartamento.

Bakugo não sabia exatamente como se comportar. Ele estava deslumbrado com a visão da cidade, que parecia cair vertiginosamente ao lado dele e do outro lado uma espécie de biblioteca que ele não tivera nem na escola dele.

A sala era enorme. No fundo dela, entre uma parede e outra havia uma lareira, bem ao meio, e logo à direita da lareira um pequeno sofá antigo.

O pequeno sofá, provavelmente com mais de um século, era feito de madeira escura e o estofado, em forma circular, era de um vermelho vibrante--quase a cor dos olhos de Bakugo.

“Apreciando a vista?” Disse o homem sentado ao sofá, que, incrivelmente, foi a última coisa que Bakugo percebeu. Não que ele fosse qualquer ricaço ordinário, mas Bakugo simplesmente não se deu ao luxo de imaginar um homem que pudesse viver num lugar como aquele. Ele mal conseguia imaginar o lugar como alguma coisa real e assim que viu o homem, aquilo parecia tudo um sonho.

Bakugo não conseguia acreditar como ele demorou a colocar os olhos no seu client. Pelo menos quem ele presumia ser, já que o homem era a única pessoa que Bakugo tinha visto até agora. Mas quando colocou os olhos nele, não conseguia mais tirar.

Cabelos escuros modelavam um rosto com ossos proeminentes, bem esculpidos mas de uma forma angelical, o que poderia ser trabalho digno de algum artista da Renascença. Suas feições que emolduravam olhos verdes. Ou pelo menos era o que a luz permitia denotar na íris do homem.

Com seu ar decadente, usando uma camisa branca e simples, de mangas compridas, mas arregaçadas, como se ele tivesse chegado do trabalho há pouco tempo, seus braços magros mas definidos chamavam atenção. Nas pernas, uma calça jeans escura, agarrando os músculos com força. Muita força.

“Sim?” Bakugo ficou meio boquiaberto com a pergunta simples do homem, que poderia ter um grande número de significados diferentes, o que para ele não importava, pois a sua resposta também significava exatamente o que ele sentia por todas as possíveis interpretações da pergunta.

“Sim?” O homem se levantou calmamente, fazendo com que seus músculos flexionassem e colocassem um pouco mais de recheio dentro das calças, que para o gosto de Bakugo já estavam recheadas demais.

Mas ele nunca diria não para um recheio daqueles; se fosse provar, provavelmente iria se lambuzar. Trocadilho absolutamente intencional.

“Sim?” A resposta de Bakugo foi mais para si mesmo do que para o outro homem. Foi mais para Bakugo perceber o quão boboca ele parecia daquele jeito, o quão descontrolado e desconcertado ele estava, e o quanto ele não deveria estar. Não é que ele nunca tinha visto alguém como aquele homem, que estava sorrindo vagamente para ele e ainda esperando uma resposta convincente, porque sim, ele já havia visto homens ainda mais bonitos. Mas alguma coisa no sorriso fácil, na voz imperativa, mas doce que ele tinha, no modo como os olhos dele brilhavam e o conjunto de tudo que aquele apartamento representava, de um lado a liberdade de poder voar por cima de todas as pessoas, e do outro a possibilidade de viver como um recluso, de sentar sozinho e ler um livro sem prestar atenção ao que estava fora do alcance da mão… aquilo era fascinante

Bakugo! Ele é só um cliente.

No entanto, era mais fácil pensar naquilo do que agir. Ou pelo menos era mais fácil fingir, o que era uma coisa que ele sabia fazer muito bem.

“Você é Ouji?” O homem perguntou calmamente.

“Sim, e você?” Bakugo pediu.

“Deku,” o homem respondeu, sorrindo, e estendeu a mão para Bakugo. Era bastante incomum que ele não soubesse pelo menos o nome do cliente antes de atendê-lo, mas Yagi-san falou, repetidamente, que Bakugo não precisaria saber nada sobre o cliente, pois era um homem que ele conhecia. E Bakugo, sem ter muito o que fazer, afinal Yagi-san garantia a sobrevivência dele, aceitou sem reclamar.

Muito.

“Eu estou aqui para servir você, Deku, nessa noite,” Bakugo falou, tentando colocar um pouco mais de ar na voz e levando ela pra garganta. Não saiu a melhor voz sexy que ele já fez, mas estava bom para o momento. E principalmente para o fato de ele ainda estar distraído.

“Eu sei. Afinal de contas…” Deku começou falar, mas logo um pequeno traço de vermelho apareceu em suas bochechas e ele logo parou e mordeu o lábio.

“Afinal de contas eu estou aqui, não é?” Bakugo perguntou, mais relaxado, e o homem à sua frente relaxou também. Inclusive abriu um sorriso maior.

Bakugo olhou para ele, calmamente, de cima a baixo. Depois deu uma pequena olhada ao redor da sala e então voltou para Deku.

“Alguma coisa especial que você queira?”

“Eu…” Ele começou, pensativo. Umas pequenas linhas apareceram na testa dele, uma nota de preocupação que logo se dissipou quando ele olhou para Bakugo de novo. “Eu quero só assistir.”

“Só assistir?” Bakugo perguntou, tingindo a voz com um pouco de decepção. E ele não estava fingindo--se tocar naquele corpo seria um pecado, não tocar seria um crime. Mas Bakugo preferia perder o seu lugar no céu do que ir pra prisão.

Bom, o lugar dele já estava perdido, provavelmente.

“Só.” Deku assentiu e deu um sorriso com os lábios apertados. Bakugo sorriu de volta.

“E você tem pressa? Tem tempo? Alguma preferência? O mais simples, o mais complexo, muito barulho, pouco barulho…” Bakugo foi listando calmamente todas as opções que vinham à cabeça dele. Pelo menos as que ele lembrava.

Não é que não havia pessoas por aí que gostavam de ser um voyeur vez ou outra, mas eles não eram tão comuns hoje em dia, principalmente se eles eram clientes de Bakugo. As pessoas que contratavam ele geralmente queriam acabar com ele de todas as maneiras possíveis, e queriam forte, queriam dominar Bakugo.

Muitos dos clientes adoravam amarrar as mãos dele, ou os pés. Ou trançar cordas pelo peito dele, prender ele bem preso, pra não poder escapar. E ele amava tudo isso. Muitos deles queriam apenas usar os buracos dele, com força, sem nem pensar muito. Queriam grunhir e gritar outros nomes, que Bakugo nem conhecia--também pelo fato de que o nome de trabalho dele não era tão usual assim.

Ouji.

Mas era um nome que ele gostava.

“Eu quero sentar no sofá. E você vai ficar de pé, encostado na janela,” Deku decidiu e falou calmamente, tirando Bakugo de seus pensamentos.

Bakugo olhou para o sofá a para os vidros, e percebeu a distância entre eles.

“Não vai ser muito longe?” Bakugo arqueou uma sobrancelha.

“Não pra mim. Eu gosto de ver a pintura completa na minha frente,” Deku falou e brilhou num sorriso mais contido, nem com os lábios apertados mas não mostrando demais os dentes. Um sorriso que tinha um sentido mais secreto.

E lascivo.

“Okay.” Bakugo olhou mais uma vez para Deku, só para ele reafirmar a resposta. Deku assentiu mais uma vez e começou a caminhar para o sofá. Bakugo esperou ele chegar e sentar, alcançar uma garrafa de vinho que estava logo ao lado dele, antes que Bakugo caminhasse até a janela, vagarosamente.

Quando ele chegou bem próximo ao vidro, que dava a impressão de que ele fosse cair a qualquer momento, Bakugo começou a olhar para todos os lados, tentando procurar janelas com pessoas que poderiam estar olhando para ele. Felizmente, esse lado do prédio estava virado para construções bem menores, que Bakugo mal conseguia enxergar.

Não que ele tivesse vergonha de aparecer para outras pessoas. Mas elas não tinham pagado por ele. E o dinheiro de Deku foi depositado com antecedência, então o show precisava ser bom.

Quando Bakugo se virou para Deku, o homem tinha seu olhar fixado nele.

“Não temos música?” Bakugo pediu, levantando um dos ombros.

Deku rapidamente alcançou um controle que estava no lado do sofá e apertou um dos botões e depois outro. Primeiro, as luzes do apartamento diminuíram, e como o sol já tinha se posto, mas todas as luzes dele ainda não, tudo parecia mais escuro do que era. Depois, uma batida simples começou a soar, no volume perfeito.

A voz da moça cantando era ao mesmo tempo calma e sensual.

Bakugo fechou os olhos e começou a sentir o som percorrendo o corpo dele. Dando um passo para trás, as costas dele colidiram com o vidro. Ele deu mais um passo a frente, escorregando os ombros um pouco mais para baixo, deixando um vazio entre ele, o vidro e o chão.

Seus quadris começaram a se mexer calmamente. O movimento não era puramente sensual, era mais alguma coisa simples, era mais sensorial do que qualquer outra coisa.

Com calma ele desabotoou a calça ao mesmo tempo em que se desencostou da parede. Ele levou-a até os tornozelos, depois esticou o corpo de novo e levantou os braços para um bocejo, que nada tinha a ver como sono. Com a ajuda dos pés ele tirou seus tênis, também vermelhos, e depois tirou a calça, ficando só com a camiseta branca, que era bem maior do que o tamanho dele, e as cuecas, brancas também.

Ele se virou de costas para Deku, outra vez. Colocando as duas mãos na parede de vidro, ele empinou a bunda e continuou a se mexer no ritmo da música. Os movimentos eram calmos, Bakugo lentamente desenhando círculos no ar.

Ele sorria para si mesmo.

Quando se virou novamente, dessa vez foi para olhar para o homem no sofá. Ele estava compenetrado, aproveitando o show, tomando vinho direto da boca da garrafa, e a pose sugeria que ele estava descansando apenas.

Bakugo colocou as mãos nas bordas da camiseta para puxar ela por cima da cabeça, e num movimento rápido, a atirou para Deku. Ele a pegou ainda no ar, surpreso.

Então, Bakugo levantou as mãos e começou a rebolar, fechando os olhos outra vez. O coração dele palpitava mais forte, dentro do peito, ao mesmo tempo em que a mente relaxava, percebendo que isso era o momento em que as coisas ficariam boas.

Ele, sem olhar para Deku, colocou a mão por cima da cueca, onde ele sentia aquele aperto. Ele sentia o sangue correndo das veias de todo o corpo dele diretamente para a virilha, onde se concentrava e corria, e pulsava. Forte, rápido, quente.

Ele palmou o membro, sentindo o tecido da cueca correr pelo comprimento dele ao mesmo tempo em que um sentimento viciante começou a percorrer todas as terminações sensitivas dele.

Ele queria o toque, queria se sentir. Ele queria fazer Deku sentir.

Sem nem pensar duas vezes Bakugo puxou o falo para fora da cueca e apertou com a mão direita. Um suspiro, breve, escapou dos lábios dele. Bakugo abriu os olhos para ver o que Deku tinha a responder sobre sons.

Deku, percebendo que Bakugo olhava para ele com seus olhos cheios de fome, de gana, apenas assentiu com a cabeça, que Bakugo interpretou como um sim, e descaradamente abriu a boca para soltar tudo o que ele tinha dentro.

Aos poucos, conforme ele ia mexendo a pele para cima e para baixo, esfregando a sua mão seca no membro, ele ia soltando uns pequenos gemidos. Muitas vezes era só o ar saindo mais rápido, muitas vezes era o tremor do corpo dele querendo expressar a própria vontade.

Ou era só Bakugo, aproveitando o momento.

Ele voltou a dar mais um passo em direção da parede, encostando todo o corpo no vidro, sem parar de se tocar e adicionando a outra mão para acariciar um dos mamilos.

Ele olhou para Deku, colocando a cabeça para frente ao mesmo tempo em que abriu a boca para que um filete de saliva descesse lentamente, como uma teia de aranha se construindo, direto para a cabeça do pênis dele. Ele fixou seus olhos nos do outro homem.

Deku suspirou rapidamente quando viu aquilo, sua boca se abrindo levemente para que mais ar pudesse entrar nos pulmões.

Bakugo riu, obsessivamente, fechando os olhos.

Ele começou a ir mais rápido, e tirou a mão que brincava com o mamilo para colocar ela na parede e tentar agarrar alguma coisa para que ele não caísse. A mão ia tocando viciosamente, mais e mais rápido, a voz dele ia se perdendo, o ar entrando e saindo rápido, suspiros se formando sem ele nem perceber.

Quando ele sentiu que não conseguia mais segurar, ele voltou a olhar para seu cliente, e na mesma hora ele gozou, suspirando o nome Deku por entre seus dentes cerrados. Ele sentiu os tremores correndo pelo corpo, uma onda que partiu desde o centro dele e foi indo rapidamente para as extremidades. Olhos fechados e mão suada embaçando o vidro.

Do seu membro, gotas caíam rolando pela mão até o chão.

Com calma ele abriu os olhos de novo, olhou para a mão pintada de branco, e levou ela até a boca, saboreando o gosto de si mesmo, enquanto olhava para Deku, estarrecido, boca aberta e mão segurando firme no gargalo da garrafa.

Quando percebeu que o trabalho foi bom, ele sorriu. Livremente.

Aos pouco Deku sorriu para ele também, ao mesmo tempo em que se levantava do sofá e foi caminhando para Bakugo, que ficou parado e esperando.

Lá fora, a noite já se mostrava.

“Posso pedir mais uma coisa?” Deku perguntou, quando chegou perto dele.

“Sim,” Bakugo respondeu, esperando Deku fazer a sua nova proposta. Mas ele não disse nada, apenas tomou a mão que estava com o gosto de Bakugo marcado nela, levou a sua boca, colocando três dedos dentro dela, e limpou o resto do que estava neles com a língua.

Bakugo tremeu por completo, apreciando a visão do homem lambendo e chupando seus dedos, fechando os olhos e saboreando à gosto.

Depois que Deku tirou os dedos da boca, ele ainda colocou uma a um para lamber mais uma vez. E quando completou com todos eles, beijou a palma da mão de Bakugo.

Bakugo sentiu levemente a pressão da pele macia na pele dele, enquanto seus pelos se arrepiaram.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ele sorriu para Deku, que sorriu de volta.



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