Olhei para os dois lados do corredor e dei passos lentos para dentro do quarto de papai. É raro a porta estar aberta, então não custa nada dar uma espiadinha né?
Papai sempre me diz que nunca devo mexer nas coisas dos outros sem pedir autorização, mas o tio Hobi fala que não faz mal algum olhar rapidinho.
"Quando você estiver curiosa, dê uma olhadinha rápida e saia correndo." Talvez o tio Hoseok tenha razão.
Fui diretamente em uma cômoda que fica ao lado do closet, papai fala que suas maiores preciosidades estão ali e que não posso mexer para não estragar. Ele esquece que já sou uma mocinha e que não irei quebrar nada.
Eu encontrei — escondida na cômoda — uma caixinha de madeira muito bonitinha, a abri com cuidado e dentro havia muitas coisas que pertenciam a mim: fios de cabelo, primeiro sapatinho, primeira chupeta... Mas bem no fundo da caixinha havia um papel dobrado.
— Taeya! Meu anjinho, venha comer!
Coloquei o papel no bolso do meu pijama, guardei a caixinha dentro da cômoda e sai correndo — do mesmo jeitinho que o tio Hobi havia me ensinado.
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