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História Our Destiny ( Taekook - Vkook ) ABO - Extra: Você.


Escrita por: Singularkthjjk

Capítulo 45 - Extra: Você.


Fanfic / Fanfiction Our Destiny ( Taekook - Vkook ) ABO - Extra: Você.

                                🐺

— Achou mais alguma coisa?

— Sim, a chave do baú dela...— Mostrou o pequeno item.

— Boa. Já é algo

— Não foi tão difícil de achar na verdade, a mamãe nunca foi boa em esconder as coisas — Riu a garota, sentindo uma sensação nostálgica a invadir.

— Vamos abrir logo isso — Minki disse a irmã mais velha, sem problemas em roubar a chave da mão da mesma. 

O baú que ocupava a prateleira de cima da estante do quarto foi retirado do lugar, as duas irmãs estavam atrás das coisas que iram salvar daquela antiga casa, e o bau intocável que sempre viam quando eram crianças e que sua mãe nunca quis mostrar estava ali, a anos. Agora eles tinham a chaves em mãos, e a curiosidade na ponta dos dedos.

"Click" fez o cadeado da cor roxa que trancava o baú dourado.

Sem medo de serem pegas, a mais velha abriu o baú após se livrar do cadeado, sorrindo ao ver o que tinha dentro.

Fotos, cartas, itens que eram de importância, e alguns livros.

— Eu sabia que ela escondia aqui...— Falou Minki, pegando um dos pertences dentro.

— Ela guardou nossas fotos da vez que fomos para paris..— Riu divertida.

— Até mesmo os colares que usamos na formatura..que ela nos obrigou a usar pois era de família — Sorriu Minki, nostálgica com aqueles itens.

— E esses livros….— Pegou em suas mãos o primeiro — Está bem preservado.

— Não é o livro que ela lia para nós quando éramos menores? Ela amava essa história, fazia questão de contar para nós também — Minki Pegou o livro da mão da irmã.

"Our destiny"

— Eu também amava, fazia ela sempre ler para mim, acredito que sei de cor todos os capítulos — Riu, vendo a irmã mais nova folhear.

— Me lembro bem, eu tinha que ouvir junto com você, decorei tudo — manteve o sorriso, vendo cada folha daquele livro com aparência nova porém em um mundo antigo.

Estavam no meio do livro com fiscalizando o mesmo quando Minki, a caçula parou, notando algumas marcas no livro bem preservado. Afundando a base da página, entre o molde, percebeu que faltava algo em específico nas últimas páginas do livro, ficou surpresa pois, sua mãe sempre teve muito cuidado e amor a aquele item, sendo incapaz de deixar sequer sujar ou envelhecer com o tempo.

— Tem algumas páginas tiradas...— Por fim, percebeu os rasgos, entre alguns capítulos de outros, nos finais.

— O que? Impossível, mamãe nunca estragaria um livro, principalmente esse que era o xodó dela. — Tomou o livro para observar melhor.

Minki buscou algo no baú enquanto a outra estranhava que havia realmente páginas faltando.

— Aqui! — Pegou alguns papeis em específico.

— É um capítulo inteiro….— Se olharam por algum tempo, antes da mais velha pegar os papeis em mãos.

— Espera, não é só isso que tem, olha — Minki Pegou um pequeno diário fino, mostrando para a irmã — Isso ela nunca mostrou.

— O diário….dele? — Falou curiosa.

— Leia essa página primeiro, depois podemos ler isso, se é certo não é? Afinal é um diário — Sorriu maligna, indicando para a irmã começar.

— Hmm, certo vamos lá. "O pequeno sol".

" A porta semi fechada foi empurrada por dois par de mãozinhas, e a claridade das cortinas e do quarto fez com que o menor sorrisse animado antes de correr até a beira da cama e chamasse por seus pais, que ainda dormiam tranquilamente.

— Papai! Papai! — Disse o pequeno Taeyang, que tentou subir na cama mas não conseguiu pelo tamanho e nem por conta de seu pai que estava dormindo de frente pra beirada.

Demorou alguns segundo para que o pai ômega, abrisse os olhos devagar, tentando se acostumar com a claridade, observando em seguida seu filho ali, com uma expressão animada no rosto.

— O que foi, meu príncipe? — Disse com a voz sonolenta, levantando um pouco o tronco para ouvir melhor seu filho.

— Acorda! To com fome. — Fez bico, segurando o lençol da cama.

— Oh...ok, papai já vai levantar, hm? Tio Namjoon saiu? — Taehyung perguntou coçando os olhos.

— Eu não sei papai, tenho medo de descer as escadas! Papai Kook disse que é perigoso…

— Oh meu amor… certo, vai indo na frente, que papai já vai, ok? Tire esse pijama antes — O ômega pediu ao filhote.

Foi atendido na mesma hora, pois assim Taeyang animado correu para fora do quarto, deixando um ômega com preguiça pra trás.

— Chame Namjoon, fique na cama comigo...— Ouviu a voz abafada atrás de si dizer.

— Ele quer comer — Murmurou — Pode me soltar, Jungkook?

— Não...fique aqui comigo, amor.

— Jungkook, nosso bebê está chamando e está com fome, seja menos manhoso e solte o pai que quer alimentar o seu filhote — Taehyung pediu, deixando um sorriso escapar.

Mesmo não contente, o alfa deixou um selar nas costas nuas do Kim e o soltou, deixando o mesmo sair da cama tão cedo naquele sábado.

Taehyung puxou um dos lençois aos pés da cama para cobrir seu corpo totalmente nu, e com algumas marcas por todo ele. Se enrolando no tecido, correu para porta pra trancá-la, pois havia esquecido de pôr uma roupa na noite anterior, e Jungkook acabou que deixando a porta aberta depois de descer para beber água. 

— Você é tão lindo...— Ouviu Jungkook dizer, olhando a si enrolado naquele lençol.

— Obrigado. Todos me dizem isso, sempre — Sorriu arqueando uma das sobrancelhas.

O alfa na cama negou, rindo em seguida, se levantando do colchão para ir até o closet, onde seu ômega se vestia.

— E nenhum deles podem apreciar como só eu posso. — Piscou, procurando uma camiseta.

— Bom dia — Taehyung falou por fim, mandando um beijo voador ao outro.

Se dirigiu ao banheiro e depois de fazer a rotina, saiu do quarto, meio bagunçado e com um pouco de sono. A noite havia sido longa.

— Venha, me deixe te ajudar — Entrou no quarto de Taeyang, vendo que ele estava com dificuldades com a camiseta.

— Papai, podemos comer lá fora? Com os outro? 

— Humrum, podemos.

Assim que terminou de ajudar o filho se vestir, Taehyung o pegou no colo e saiu do quarto, encontrando o alfa no corredor, esse que sorriu grande antes de se aproximar dos dois e afundar o nariz no pequeno pescoço do filho, em seguida enchendo o rosto do menor de selares, coisa que tirou risadas de Taeyang.

— Bom dia, pequeno...— Puxou o mesmo do colo do ômega.

— Oi papai.

— Vamos comer — Taehyung franziu o nariz, puxando o alfa dessa vez.

O casal, mais o filho saíram da casa em seguida, percebendo o silêncio que pairava naquela manhã. O dia estava bonito como sempre, e muitas já estavam acordados, assim não demoraram para chegar no refeitório.

O Omega foi o primeiro a ir atrás do café da manhã para dar ao menor, que se sentou no banco ao lado de seu pai, sorrindo contente com a atenção que tinha do mais velho.

— Titio Hoseok vai vir hoje? — Perguntou Taeyang.

— Provavelmente. Ele sempre aparece nesses dias — Jeon respondeu o menor.

— Filho, morangos, hm? Algumas uvas e...laranja, quer tomar algo? — Se abaixou após entregar a as frutas aí mesmo.

— Tem maçã, papai? — Perguntou já pegando um pedaço de morango.

— Irei pegar. — Taehyung disse, voltando a mesa de comida.

— Papai, me leve com você depois? 

— Para onde? — Jungkook olhou para o menor, desviando seu foco em seu ômega.

— Luta!

— Você ainda é muito pequeno para ficar na arena. Então a resposta é não, senhorzinho — Apertou o nariz alheio.

— Cinco papai, eu já so' grande! — Disse cruzando os pequenos braços.

— Ainda é meu bebezinho — riu, se abaixando no filho pra dar uma pequena mordida nas bochechas infladas.

— Kook, você quer o que? — Taehyung  voltou a mesa, com algumas coisas para si e a fruta do menor.

— Eu pego, senta aqui — Disse, levantando-se do banco.

O alfa se levantou, servindo-se, logo depois voltando para a mesa. O café da manhã seguiu calmo e silencioso. Assim que terminaram, era hora do casal ir para arena, enquanto o pequeno Taeyang ficava sobre cuidados com outras crenças que brincavam a aquela hora.

Dominando a arena, Taehyung já tinha a capacidade de poder ficar de frente para Jungkook, lutando muito bem contra o mesmo mas ainda não chegando a mesma força, seria uma missão um pouco mais difícil, porém não impossível."

— Parece um capítulo bem fofo pra mim...não tem nada demais...— Minki disse.

— Pule para essa parte, olha parece ser importante..— Falou, apontando para certa parte da folha seguinte.

" Hoseok negou com a cabeça para o Taeyang, esse que fez bico antes de tentar novamente pegar o caderno fino de dentro da bolsa no qual o vampiro tinha trazido.

— Já disse que não pequeno sol, não seja teimoso — Hoseok disse.

— Tio Hoseok!  — Disse fazendo manha.

Bastou mais uma resposta negativa para que então Taeyang caísse no choro, e a atenção dos pais do menor fosse chamada. 

— O que houve? — Taehyung se aproximou do menor.

Taeyang então correu para os pés do pai, ainda chorando alto, sendo pego no colo pelo mesmo.

— Titio Hoseokie não me deixa ler livrinho! — Pediu secando os olhinhos, cheio de lágrimas.

— É um livro proibido, não posso deixar você ler — Hoseok riu, vendo Taehyung semicerrar os olhos.

— Que livro é esse? — O ômega disse, curioso.

— É segredo, Tae. Meio que é um diário meu — Hoseok contou — fui até o local onde guardei pelos últimos anos, e o trouxe para cá. Não tenho planos para ele, mas é algo íntimo, espero que entenda.

— Está tudo bem...Taeyang sabe que quando é não, é não. E não pode, meu solzinho — Taehyung falou, limpando com as mãos as lágrimas do menor.

— Mas papai- — Taeyang tentou falar.

— Não é não, agora vamos, irei te dar um banho, já está entardecendo — Deixou um beijo na bochecha do mesmo. — Até depois Hoseok.

O vampiro acenou, vendo o ômega ir em direção a própria casa, o deixando para trás. Percebeu o olhar curioso de Jungkook em si, o alfa estava longe, conversando com Namjoon, e naquele momento encarava o imortal como se ele fosse aprontar algo a qualquer momento.

Então Hoseok sorriu e negou, pegando a bolsa que tinha deixado em cima do banco precisava guardar aquilo em algum lugar, mesmo que velho, não deixava de ser importante. Assim qualquer lugar bem seguro era a melhor opção até o momento.

As páginas do curto diário retrata momentos as últimas memórias e tempo em que Hoseok estava em terra, cada ano marcante, cada dor ou perda, ele guardava aquelas folhas velhas para que nunca se esquecesse do que um dia passou. Inclusive, antes de Taeyang nascer, seu plano era resgatar aquele diário como sempre fazia a cada vida do destino que acabava. Ele só não esperava que fosse não precisar, e agora deseja esconder aquela relíquia -para si- onde tudo acabou. 

Para que se um dia caísse nas mãos de alguém, essa pessoa seria confiável o suficiente para poder ter acesso ao diário. E conhecer uma parte e história sua que ninguém jamais teve acesso, Hoseok acreditava que seu tempo ali podia acabar a qualquer momento, mas ao menos deixaria sua vida para contar."

— Talvez por isso…— Minki olhou para o livro — Ela tirou o capítulo que conta sobre o diário, olha só o tamanho disso — Virou as páginas tiradas.

— Mas por que raios ela faria isso? Talvez tenha se perdido ou as páginas vieram soltas...é meio velho o livro. Nao tem nada demais aqui.

— Por um motivo óbvio, para que não ficassemos curiosas pelo diário!

— Faz sentido, mas….o que tem demais, ai diz que só conta os anos dele — Olhou a página.

— Talvez tenha muitos momentos mais dezoito, ou pesados, lembra que ela pulava essas partes? — riu Minki — Mas a pergunta que não quer calar….por que a mamãe tem o diário de um vampiro, que sequer realmente existe? ….

As duas se entreolharam por um tempo.

— Talvez ela tenha feito...por ser fã…

— Ou a história é real — Se encararam por mais um tempo em silêncio.

Então riram.

— Ok, vamos ler as outras páginas, e depois o diário, estou curiosa. É bem longo, talvez essas páginas seja o que ta escrito no diário, e ai ela repassou tudo pra esse aí — apontou para o diário velho.

— Faz sentido.

As duas se ajustaram na cama do quarto da mãe, mas antes que começarem a ler, a campainha da casa foi tocada, fazendo as duas se encarar estranho, já que não estavam esperando ninguém.

Então Minki levantou e foi para a porta, abrindo a mesma em seguida, encontrando um homem alto de fios pretos, aparência pálida e olhos castanhos como lente.

— Posso ajudar?

— Pode sim. Eu soube o que houve com sua mãe, e sinto muito pela perda. Meus pêsames. — Disse, com um tom grave na voz — Eu a conhecia, algumas semanas antes dela partir prometi a ela que viria atrás de alguns pertences que deixei com ela a muito tempo atrás, quando ainda...éramos jovens.

— Oh, ela nunca me disse sobre, como é seu nome?

— Hoseok.




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