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História Our family, our love - Gerlili. - Segredos


Escrita por: workmyheart

Notas do Autor


Estou extremamente feliz pela repercussão do primeiro capítulo, confesso que estava nem insegura com ele. Continuem comentando, quanto mais comentários, mais capítulos.

Me perdoem por eventuais erros de português, escrever pelo celular é bem complicado.

Capítulo 2 - Segredos


Fanfic / Fanfiction Our family, our love - Gerlili. - Segredos


Lili, Germano, Cassandra e Fabinho correram para o quarto do garotinho. Lá ele abraça sua naninha e chorava incansavelmente.

 

— O que foi, meu amor? A mamãe está aqui, está tudo bem. Fica calmo. — Lili o pega no colo e o abraça.

— Acho que está tendo uma crise de respiratória, amor. Vou buscar uma água pra ele. — Germano diz indo a cozinha rapidamente. Ele e toda a família já estavam acostumados com as crises respiratórias que Valentim tinha. Quando ainda era recém nascido, por volta dos 3 meses de vida, pouco tempo depois de Germano e Lili o adotarem, o garoto precisou ser internado por conta de uma insuficiência cardiorrespiratória. Tudo resultado de uma gravidez não cuidada.

— Filho, a mamãe tá aqui, tá tudo bem. Eu tô com você. — Lili tenta acalmar o pequeno. — Foi só um pesadelo, já passou.

— Mamãe...— Valentim chorava de soluçar.

— Eu tô aqui, meu bebê. Vai ficar tudo bem. — Lili tenta ninar o pequeno.

Enquanto Germano buscava água para o pequeno, Lili tranquiliza os irmãos mais velhos e acalmava o pequeno.

— Podem voltar a dormir. Eu fico com ele, podem deixar. — Disse enquanto ninava o pequeno no colo.

— Cuidado, tá mãe? Não levanta com ele no colo, fica sentada. — Fabinho cuida da mãe.

— Eu sei, filho. Mas tá tudo bem. Ainda posso pegar meu filho no colo.

— Mãe... não contraria os médicos, eles sabem o que é melhor, e se eles pediram pra você não pegar peso agora no começo, não pega.

— Tá, tá. Se eu precisar peço pro seu pai pegar ele.

— Boa noite, mãe. Boa noite Tintim! — O irmão mais velho beija o pequeno na testa.

— Boa noite pra vocês, meu amor.

Após o casal de jovens deixar o quarto, Germano volta e traz consigo um pequeno copo infantil com água para Valentim.

— Obrigada, amor. Pode voltar a dormir. Sei que está cansado. Eu fico aqui com ele.

— Não, Lili. Eu fico aqui com vocês. Não quero que se esforce muito. — Germano disse sentando-se ao lado da esposa as segurava o herdeiro nos braços.

— Eu quero que vocês parem de me tratar como se eu estivesse doente. Poxa! Só estou grávida. E vocês me tratarando desse jeito só consigo sentir ainda mais o peso da idade.

— Desculpa, amor. Só estou cuidando de você. Não queria te por pra baixo. Você sabe que eu te acho cada vez mais linda, os anos só te deixam melhor. — Ele diz ajeitando os fios de cabelo de Lili que estavam perdidos pelo rosto dela.

— Eu te amo muito. Obrigada por me dar essa família linda.

— Eu amo cada detalhe dela.  — Ele envolve Lili em um caloroso beijo.

— Vai dormir, amor. Amanhã você vai trabalhar cedo. Eu só entro mais tarde. Pode ir dormir. Eu ponho o pequeno pra dormir. Quero passar esse tempinho junto com ele. Quando a barriga estiver grande vai ser difícil colocá-lo no meu colo desse jeito.

—  Tá bom. Mas depois se deita, tá? Você precisa descansar.

— Tá amor, eu sei me cuidar.

— Te amo. — Ele beija a esposa, deixa um beijo na testa de Valentim e sai do quarto.

Sozinha no quarto com Valentim, Lili conversa com o pequeno.

— Filho, o que você sonhou? Por que estava chamando a mamãe? — Ela pergunta enquanto o pequeno ainda está deitado no seu colo.

— Tinha um tio mal, mãe. Ele queria me levar com ele. Ficava me puxando se você, dizendo que você não era minha mãe. — O pequeno volta a chorar.

— O meu amor, foi só um sonho ruim. A mamãe está aqui e ninguém vai te levar de mim, tá? Você é o meu príncipe. A mamãe vai deitar com você.

Lili passou a noite deitada na enorme cama de Valentim. O pequeno se abraçou a mãe e dormiu. Lili não conseguiu dormir, ficou pensando no sonho do pequeno e seu coração apertava só em pensar na possibilidade de perdê-lo.

Após um ano tentando engravidar, Lili e Germano decidiram entrar na lista de adoção. Demorou cerca de um ano para que eles conseguissem uma aguarda provisória de Valentim. No momento em que Lili e Germano viram Valentim, ainda bebezinho, apenas com um mês de vida, os dois tiveram a certeza de que não foi só uma coincidência. O pequeno loirinho sempre foi filho deles, só demoraram um pouquinho para se encontrar.

Desde o dia em que chegou na casa, Valentim apaixonou a todos. Embora fosse bonzinho, o pequeno era extremamente apegado ao colo de Lili. No colo da mãe ele dormia o dia todo. Até banhos rápidos Lili tomava para evitar que o pequeno sentisse sua falta. Era impossível Liliane se imaginar sem o seu menino. Ele trazia sentido a tudo.

No dia seguinte Lili acordou sem a presença do pequeno na cama e se assustou. Mas não demorou muito para ela ouvir a voz de Eliza, e do filho gritando "Titiza". Eliza sempre estava por perto nas horas certas.

Germano chegou ao quarto de Valentim para encontrar Lili.

— Jamais pensei que fosse perder minha mulher pra outro homem. Já basta o Zé ruela do Rafael.

— Para, amor. Não vamos falar dele de novo né?

— Não, dessa vez quem roubou minha mulher foi esse pequeno ai. — Ele aponta para uma foto de Valentim e Lili que estava em um quadro na parede.

— Bobo! — Lili beija o amado. — Dormiu bem?

— Muito bem, só faltou minha esposa na cama, mas entendo que ela foi convocada pelo Hulk. — Ele ri. — Vamos tomar um banho antes de descer pra tomar café?

— Vamos!

Juntos no banheiro, Germano massagiava as costas da esposa e contornada seu corpo com as mãos, descendo para sua bunda e chegando em suas intimidades.

— Amor,  me desculpa. — Lili acaba com o clima que Germano estava criando. — Eu não tô muito bem, tô sentindo fisgadas na barriga, é melhor não, né?!

— Vamos só tomar banho então. Eu te ajudo a lavar o cabelo.

Além de transar no banheiro, Germano também amava poder cuidar do cabelo de Lili nesses momentos, e foi isso que ele fez.

Germano massagiava o cabelo de Lili e a abraçava, ele sabia que ela estava tensa pela novidade nem tão boa a cerca de Valentim. 

— Amor, a dor está passando? — Ainda preocupado, Germano pergunta.

— Está sim, amor. Você sabe que é normal, já passamos por isso antes. 

— Mas eu me preocupo, quero que estejam bem.

— Eu sei, meu amor. Agora vamos sair logo daqui, preciso deitar um pouco, estou enjoada. Essa gravidez mal começou e já está lavando as minhas energias.

— Acontece, né amor?! Naquela consulta que fomos a médica disse que o bebê era grandão pra idade gestacional, provavelmente vai ser grande como o seu pai.

— Nem brinca! Olha o meu tamanho, Germano. Se essa criança for grande eles vão querer fazer cesária, e eu quero ter um parto natural, humanizado. 

— Eu sei, meu amor. Mas os médicos que vão dizer o que é melhor. — Ele dise enquanto terminava de tirar o sabão do corpo da amada. — Vou pegar a sua toalha. — Rapidamente Germano envolve Lili na toalha e fica a olhando.

— O que foi, amor? — Ela percebe os olhares.

— Eu sinto que vamos ter uma menininha, e ela vai ser extremamente parecida com você. — Ele sorri ao deslizar os dedos pelo rosto dela.

— Amor... pode ser um irmãozinho pro Valentim, a gente ainda não sabe. Mas de toda forma vamos amar demais esse serzinho. — Disse colocando a mão no ventre. — Agora vamos sair daqui, tô começando a ficar tonta. 

Tempo depois o casal foi para a consulta. Após verificar que tudo estava bem, Germano saiu correndo para uma reunião, e Lili ficou lá para tirar algumas dúvidas com sua ginecologista e obstetra.

Ao chegar em casa, Lili cuidou de Valentim e em seguida foi para seu quarto onde conversou com Eliza sobre as novidades da consulta e fez revelações.

.....

 

— O que eu faço? A médica disse que eu deveria contar para o Germano, mas eu não tenho coragem.


Notas Finais


Eu DUVIDO alguém acertar o que a Lili esconde!

Estão gostando?

No próximo capítulo, Germano e Lili terão péssimas notícias sobre Valentim. Aguardo por vocês. 🙊


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