— Ué, amor. Por que está tenso? Tô sentindo que está nervoso. — Lili estranha o comportamento de Germano.
— Meu amor, você sabe que em você eu encontro todo o meu mundo e que você é o meu oxigênio. É a minha parceira, minha companheira, aquela que está comigo em todos os momentos da minha vida, sejam eles bons ou ruins. É a mãe dos meus filhos e a mulher que eu mais amo no mundo. — Se declarava olhando nos olhos da mulher.
— Bom dia, família. — Disse Arthur entrando e interrompendo o momento.
A presença de Arthur deixou Lili e Germano surpresos, e um pouco irritados, pois a conversa era importante, e Lili estava ansiosa para saber se Germano sabia ou não da gravidez.
— Arthur, que surpresa.. — Lili disse o cumprimentando com os dois famosos beijos no rosto cariocas.— Eu não esperava você aqui.
— Nem eu. — Disse Germano irritado com a presença do homem.
— Fui eu que convidei, pai. — Disse Eliza se aproximando de Arthur e o abraçando. — Achei que hoje era a oportunidade perfeita para dizer a vocês que nós estamos juntos de novo.
— Sério? Fico feliz por vocês. Gosto muito do Arthur, é um cavalheiro. — Lili diz sorridente.
— Cavalheiro, Lili? Francamente! É um sedutor, isso sim. Tentou seduzir minha mulher e agora minha filha. — Disse um pouco irritado.
— Ué Germano? Segundos atrás estava se declarando pra mim como um completo romântico, agora está parecendo um arruaceiro. — Lili disse estressada com as insinuações feitas pelo marido. — Nada do que está dizendo é verdade. E quer saber? Faço muito gosto desse namoro. Aproveitem, se amem! — Disse deixando o local.
— As coisas não serão fáceis assim, tá? Ela é minha filha! — Germano diz para Arthur em tom grosso e vai atrás de Lili.
"Nota mental: prestar mais atenção na minha filha."
— Cansou do show? — Lili pergunta emburrada enquanto raspava a panela de brigadeiro feita pelas moças responsáveis pelos doces da festinha.
— Me perdoa, eu perco o controle com esse cara. Ele sempre está rondando você. Só quero que saiba que essa mulher tem marido. — Disse abraçando Lili por trás. — Lembra quando a gente era jovem e fazia muito brigadeiro pra comer juntos?
— A gente se lambuzava tudo, isso sim! — Disse rindo e se virando para o marido.
— Era ótimo, porque depois os beijos ficavam ainda mais doces. — Com uma das mãos cercou a cintura de Lili, e com a outra, pegou a colher de brigadeiro e jogou na pia. A pegação na cozinha estava quente, os corpos clamavam por mais contato, é sempre assim, quanto mais perigoso, melhor.
— Amor, para. O que você queria me falar sobre a Marina? — Lili se afasta do corpo de Germano para que ele falar.
— Adotar o Valentim foi a melhor coisa que fizemos, não acha?
— Claro, meu amor, ele é a melhor parte do nosso casamento, marca a nossa reconciliação, o nosso momento de amor mais puro. O Valentim é tudo pra mim, Germano. — Disse passando a mão pelo peitoral de Germano que estava descoberto.
— Você disse que poderíamos ter uma filha chamada Marina e eu acho que ela já chegou. — Sorriu e pegou na mão de Lili.
— Germano, eu...
— Sei que nunca falamos sobre adotar mais um filho, mas a nossa filha chegou. — Disse deslizando os dedos sobre a bochecha de Lili.
— Como assim, amor?? — Lili achava que Germano havia descoberto sobre a gravidez, mas a verdade é que não.
— Amor, o nosso filho tem uma irmã mais velha. A Esther não deu só o Valentim, deu a Marina também.
— Como é? — Lili pergunta chocada.
— Ela tem 8 anos e foi devolvida por "não se adaptar" — Revirou os olhos ironicamente. — Ela foi adotada por outra família, e a justiça não podia nos avisar disso, só nos disseram porque ela foi devolvida. — Amor, eu ainda não a conheço, mas quero trazê-la pra nossa família, ela é tão nossa quanto o Valentim.
— Ela se chama Marina mesmo? — Disse já emocionada.
— Sim, é a nossa Marina. — Sorriu largo e se emocionou também. — Vamos completar a nossa família.
— Amor, nossa família ainda está se completando. — Disse Lili colocando a mão de Germano em sua barriga. — Parece que vamos ter que cuidar de três crianças de uma vez. — Sorriu ao ver a reação de surpresa de Germano.
— Lili!!!!! — Disse pegando a esposa e a rodando pela cozinha. — Vamos ter mais um bebê!!
— Devagar, amor. — Sorriu. — Eu quero ir com calma, com paciência, não quero que a gente crie falsas expectativas de novo.
— Vamos pensar que dessa vez vai dar certo. Logo teremos três crianças em casa! — Sorriu e beijou a esposa. — Você é a mulher da minha vida. Eu te amo! — Desceu até a barriga de Lili e beijou a também.
— Eu te amo, Germano. — O beijou e o abraçou em seguida.
Os planos de Lili eram adiar mais esse momento, mas não foi possível, ela precisava contar.
Após um longo dia na praia e uma festa inesquecível. Lili e Germano anunciaram as novidades para a família. A alegria se multiplicou de uma forma inexplicável, dois novos integrantes na família.
— Eu quero muito ter filhos com a Eliza também, com certeza serão tão lindos quanto ela. — Disse Arthur beijando a namorada e em seguida assistindo Germano se engasgar com água após o comentário do genro.
— Germano, pelo amor de Deus, não me invente nada agora, ainda temos três filhos para criar. — Lili disse batendo nas costas de Germano.
— Está tudo bem! — Afirmou o presidente da Bastille. — Netos? Mas já?
— É brincadeira do Arthur, pai. Não teremos filhos agora, preciso curtir meus irmãozinhos. — Eliza se aproximou de Lili e acariciou sua barriga.
— Bom, quando vamos poder conhecer a Marina? — Fabinho perguntou.
— Já tem uns dias que estou sabendo dela, a advogada disse que o processo será extremamente mais fácil que o do Valentim porque é uma adoção tardia e porque os irmão já mora conosco. Amanhã ela vem passar o dia com a gente.
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