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História Our family, our love - Gerlili. - Você é forte igual o Hulk!


Escrita por: workmyheart

Notas do Autor


Oi genteee, demorei mas cheguei! Trouxe mais um capítulo dessa saga que tem sido o parto do Leo. Espero que gostem! Muito obrigada por todo apoio no último capítulo!

Capítulo 30 - Você é forte igual o Hulk!


Juntei todas as minhas forças e entre passos lentos e muita dor, cheguei até o quarto de brinquedos dos meus filhos menores. Precisei me deitar no chão e respirar um pouco antes de conseguir encontrar meu celular. A cada segundo que passava eu sentia minhas paredes vaginais se abrirem e se contraírem de tanta dor.


Ao pegar meu celular, dei de cara com o grupo da família, as crianças estavam a mandar áudio lá e eu não estava com cabeça para procurar o contato de Germano, então enviei áudios ali mesmo. 


— Gente, por favor. Alguém me ajuda! Estou em trabalho de parto, o Léo tá nascendo e eu tô sozinha em casa. Alguém me ajuda! — Enviei os

áudio e as dores só pioraram. Eliza foi a primeira a ouvir e rapidamente respondeu, ela tentava me acalmar de todas as formas e avisava que já tinha falado com Germano e que ele estava a caminho. Germano começou a me ligar, mas quando me dei conta de que não daria tempo de ninguém me ajudar, soube que precisaria de uma ambulância. 


Eu estou em um quarto de brinquedos lotado de bagunça, e bastante desorganizado, sem roupa e com as pernas abertas. Eu sentia que a qualquer momento eu iria explodir de tanta dor, eu nunca havia passado por essa experiência, tive apenas duas cesarianas e quando eu era mais nova. Essa quantidade de dor estava me apavorando. 


Em uma pequena pausa das contrações, liguei para a emergência.  Quando falei com a pessoa do outro lado da linha, ela me perguntou uma coisa que me fez acordar para a realidade e ficar com ainda mais medo. "Você pode sentir qualquer parte do bebê?". Ainda deitada no chão, eu passei a mão sobre a minha intimidade e, para minha surpresa, rapidamente pude sentir a cabeça. 


Naquele momento tudo ficou claro para mim: eu teria que dar à luz sozinha, por conta própria, sem anestesia, sem médicos, sem meu marido e no meio de um quarto de brinquedos, e tudo aquilo aconteceria em uma questão de segundos. 


Instantaneamente, pensamentos horríveis povoaram minha cabeça: e se o beber nascer sem conseguir respirar? E se eu sangrar até morrer no chão e deixar meu bebê aqui sozinho? Também estava aterrorizada com a quantidade de dor que estava sentindo, a todo momento eu sentia como se minha intimidade estivesse se rasgando por completa. 


Em pouco tempo senti uma imensa necessidade de empurrar, a cabeça do meu bebê estava coroando e me trazia uma sensação de que tudo estava queimando lá embaixo. 


A moça ainda estava na linha, calmamente me instruindo sobre como empurrar e o que fazer com o cordão umbilical, mas eu mal conseguia ouvir e entender algo. Decidi desligar a ligação, eu estava ficando ainda mais nervosa com tantas informações. Liguei para Germano e esperei ele me atender enquanto fazia muita força. 


Amor, eu não vou conseguir. — Entre gritos e choro, falei com Germano ao telefone. 


— Você consegue sim, Lili. Eu estou chegando, mas sei que você consegue, você é o pilar dessa família, você consegue tudo, seu corpo sabe o que fazer. — Eu disse enquanto dirigia. A verdade é que eu estava muito nervoso, mas eu precisava passar tranquilidade pra ela, afinal era ela que estava parindo e não eu. 


A cabeça está aqui, mas não está saindo, amor, me ajuda, por favor. — Minhas pernas tremiam de tanta dor, e embora eu já amasse muito meu filho, minha vontade era de puxá-lo pra fora para me livrar de toda dor. 


— Você está deitada, Lili? 


— Estou, amor. 


— Tenta outra posição, tenta de joelhos, não sei, tenta uma posição que pressione a barriga. 


— Eu não aguento ficar de pé, Germano. — Eu me tremo toda de tanta dor, eu sinto minha pele se rasgando. 


Vamos amor, vai dar certo, você vai conseguir. — Embora eu estivesse tentando passar toda essa força pra ela, eu sentia que aquilo não estava dando certo, até que tive uma ideia. Nossos filhos são a maior fonte de força pra Lili, ouví-los certamente causaria algum efeito. — Crianças, vamos passar forças pra mamãe e chamar o Léo. Vamos junto com o papai "Vem Léo,  Vem Léo!" — As crianças rapidamente repetiram aquilo alto e eu pude ouvir Lili chorando de emoção. 


— Vamos, mãe. Você é forte igual o Hullk! — Valentim incentivou a mãe. 


— O papai está chegando pra te ajudar, mãe. Você consegue, vamos! — Marina também falou. 


Embora as crianças não entendessem o que estava acontecendo e porque estavam pedindo para a mãe ter força, eles ajudaram. Os dois passavam o máximo de força para Lili não só com palavras, mas também pela energia transmitida pelo coração. 


Vamos filho, vem com a mamãe! Novamente fiz força, e aos poucos mudei de posição  meu corpo sabia o que fazer e qual a melhor posição para dar à luz. Com um empurrão, senti o momento em que a cabeça e os ombros passaram pela minha intimidade causando duas emoções: dor e alívio. Meu bebê saiu em uma velocidade tremenda e consegui pegá-lo antes que atingisse o chão. — Nasceu, nasceu, Germano. Com os olhos cheios de lágrimas, extremamente emocionada, trouxe meu pequeno Leo até o meu peito e ele chorou imediatamente. Leonardo caçava meus seios, estava com muita fome. Em pouco tempo ele se agarrou ao meu seio e mamou. Uma alegria sem tamanho tomou conta de mim, eu consegui! 


Notas Finais


O que acharam? Estão gostando da nossa reta final?

Bora de meta aqui de novo! 45 comentários ❤


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