1. Spirit Fanfics >
  2. Our family, our love - Gerlili. >
  3. Triste espera.

História Our family, our love - Gerlili. - Triste espera.


Escrita por: workmyheart

Notas do Autor


Segundamos cedo por aqui, né? hahaha!
Os capítulos da semana já estão todos prontos, teremos capítulos de segunda a sexta essa semana, e vocês não merecem menos que isso. Obrigada pelas 1000 visualizações e pelo recorde de comentários no último capítulo 26 COMENTÁRIOS, vocês são tudo!!!!!!

Capítulo 9 - Triste espera.


Fanfic / Fanfiction Our family, our love - Gerlili. - Triste espera.

 

 

A cabeça de Lili estava rodando, ela sentia que tudo estava fora do lugar, e a todo momento parecia que iria cair. Durante os últimos dias o corpo de Lili deu sinais físicos de que alguma coisa estava errada. Além de ter todos os meus sintomas normais de gravidez de náusea, seios doloridos e fadiga, Lili também sentia inúmeras pontadas na barriga e passava por muito estresse. 

 

Por causa da idade e da grande dificuldade de engravidar, o Doutor Sanchez fez um ultrassom muito cedo, com cerca de 7 semanas de gestação, onde foi possível ver um saco gestacional normal e um embrião com batimentos cardíacos, não acusando nada de errado. 

 

Infelizmente, no entanto, o batimento cardíaco do bebê havia se tornado muito baixo diante de toda a situação estressante que Lili estava passando. Os batimentos baixos geralmente alertam uma gravidez inviável. Embora ainda haja feto no ventre da mulher, as chances de sobrevivência são poucas. 

 

Além de toda a situação problemática, outros problemas cercavam Lili. Germano não atendia o celular e ainda não sabia que Lili estava no hospital por conta de um sangramento, e  o médico de confiança da família não estava disponível, o que levou a herdeira da Bastille a ser atendida pelo grosseiro médico chamado Rodolfo. 

 

— Não tem porque eu te deixar aqui no hospital e te torturar com esse ambiente gelado. — Disse o médico que substituía Sanchez no plantão. 

 

— O que quer dizer então? — Eliza pergunta com medo. 

 

— Vocês vão pra casa e vão aguardar, pode haver um maior sangramento e enfim.... — O silêncio reinou por alguns segundos. 

 

— É para eu aguardar o aborto, é isso? — Lili finalmente fala algo. 

 

— Não há nenhuma chance de não acontecer? — Eliza questiona. 

 

— Há, mas são infímas. Não quero causar falsas esperanças em vocês. Esse comecinho é sempre difícil, e um quarto das mulheres sofrem um aborto, infelizmente. O que está acontecendo com você é um início de aborto. 

 

— Se há alguma chance, é nela que vamos acreditar. Nós queremos muito, e Deus vai nos ouvir e fazer o melhor por nós. 

 

— É melhor não criarem tantas expectativas ou carregarem tanta esperança, isso pode ser ainda mais frustrante. 

 

— Não vejo a mínima necessidade de um obstetra ter esse tipo de atitude, falar desse jeito com uma mãe.. — Eliza se irrita. 

 

— Só estou sendo sincero com vocês, mas se quiserem posso maquiar as coisas e dizer que está tudo bem. É isso que querem? — Responde ironicamente. 

 

— É óbvio que não. Mas um pouco de empatia não faz mal a ninguém. — Eliza retruca. 

 

— Vou deixar vocês a sós, não tenho tempo para isso, há muitas pacientes aqui hoje. Está liberada Liliane, espero que as coisas sejam menos dolorosas possíveis. — Friamente ele deixou a sala. 

 

— Vai dar tudo certo, tá? Eu tô com você. Não vou te deixar sozinha. — Eliza aperta a mão da madrastra firmemente em apoio. Sua vontade era de estapiar o médico, mas ele não merecia sua atenção, Lili sim.

 

— Obrigada, meu amor. — Segurando as lágrimas, Lili agradece o apoio e pede um abraço ao estirar os braços. 

 

— Eu te amo muito, muito mesmo. 

 

— Também amo você, filha. 

 

— Não consegui falar com o papai, me desculpa. — Eliza se afasta do abraço de Lili e a olha nos olhos. 

 

— Está tudo bem, não quero preocupá-lo. Ele está cuidando da empresa e não tenho nada certo para dizer a ele e muito menos algo bom. Provavelmente ele dormiu na Bastille de exaustão. 

 

— Tudo bem, mãe. — Ao lembrar das mensagens no celular, Eliza preferiu concordar. Algo lhe dizia que uma grande bomba estava prestes a estourar em sua família, e isso era tudo, menos o que Lili precisava. 

 

Liliane foi para casa naquele dia apenas esperando para ver se seu bebê viveria ou morreria. Em silêncio, ela passou todo o caminho até sua casa. Uma de suas mãos estava no ventre, e a outra apertava firmemente a mão de Eliza. Sem o apoio de Germano, a presença da ruiva era o maior amuleto de proteção e sorte que Lili tinha. 

 

Nenhuma palavra conseguiam descrever adequadamente o quão doloroso foi para Lili o caminho até a mansão. 

 

A herdeira da Bastille estava passando por um dia exaustivo. Além da grande discussão com César, e do encontro inesperado com a mãe biológica de Valentim, Lili também teve que lidar com a ausência de Germano em uma noite tão difícil. 

 

Lili sempre foi muito discreta, nunca gostou de expor sua vida, e se não fosse Eliza, ela certamente sofreria sozinha aquela noite. Germano estava em uma suposta reunião de trabalho, Fabinho e Cassandra haviam ido dormir na casa de Hugo, e Valentim estava no abrigo. 

 

Felizmente Eliza estava ao lado da madastra e fazia de tudo para que ela ficasse o mais confortável possível. 

 

— Por mim eu já me deitava aqui com você e cuidava de você está noite. Mas prefiro que você me diga se me quer aqui com você ou se prefere passar a noite sozinha, não sei... Não quero ser invasiva. — Eliza diz sem jeito logo após colocar no criado mudo o copo que havia entregue a madrasta. 

 

— Nesse momento, nada e ninguém me deixa mais confortável que você. Por favor, fique aqui. — Ela estende a mão. 

 

— Vai ficar tudo bem, tá? Eu estou aqui com você e vamos passar essa noite juntinhas. — Disse cobrindo a madrasta. 

 

— Obrigada por estar aqui comigo. — Lili deixa de segurar as lágrimas e se permite chorar. — Seu pai deveria estar aqui, ele é meu marido... 

 

— Ele deve ter dormido pesado. Mas se quiser posso ligar na Bastille... 

 

— Não. Não quero ter que falar para o seu pai que estou perdendo o nosso bebê. Já é frustrante o suficiente saber que meu Valentim está em um abrigo. Ô meu Deus! Ele deve ter chorado essa noite. Com certeza acha que sou uma péssima mãe e que o abandonei. — O desgaste físico e mental abateu Lili e ela não pode mais evitar o choro. 

 

— Eu sei que está tudo de cabeça pra baixo e que os dias estão sendo terríveis. Eu sei, eu sei! Mas você vai precisar ser forte, meu amor. Por favor! Pelo Valentim, pelo bebê e por você mesma. Eu e toda a nossa família vamos estar ao seu lado, vamos vencer isso juntos. Tá bom? 

 

— E se não vencermos? E se eu perder o bebê e perder a guarda do Valentim? — Lili questiona com uma extrema dor no coração. Pronunciar aquilo é como enfiar uma faca no peito, dói igual, e infelizmente, é uma possibilidade.

 

 

 


Notas Finais


Como já tenho muitos capítulos prontos, os spoilers de hoje vão ser ainda mais quentes que o comum.

⚠️ Nos próximos capítulos vocês entenderão um pouquinho dessa "vingança" do César, e também irão chorar com o Valentim no abrigo. Além disso teremos uma presença não muito agradável para a maioria das Gerlilis.

Espero por vocês na sequência de capítulos dessa semana que será de pura descoberta e chororô. Beijocas, uma ótima semana!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...