POV Barry
Saio do quarto da Any e vou para o meu, ouço barulho e me escondo embaixo da cama.
— Oliver - A Felicity não achou nada de novo velocista no corpo dele. - Fala entrando e se sentando na cama
— Caitlin - Tem certeza? - Pergunta triste.
— Oliver - Tenho.
— Caitlin - Oliver, porque isso teve que acontecer? - Pergunta chorando.
— Oliver - Não sei, mas ele morreu como um herói.
— Caitlin - É. - Fala com um sorriso fraco.
— Ai, não aguento mais mentir. - Falo baixinho.
— Caitlin - Escutou isso? - Fala confusa.
— Oliver - Não e voce?
— Caitlin - Sim, parecia alguém falando.
— Oliver - Não deve ser coisa da sua cabeça?
— Caitlin - Mas vinha debaixo da cama.
— Oliver - Quer que dou uma olhada?
— Caitlin - Sim, por favor. - Antes de se abaixar eu sai de baixo da cama e me olham assustado.
— Surpresa.
— Caitlin - Ralph, para de palhaçada. - Fala com raiva.
— Não sou o Ralph.
— Caitlin - Barry?, mas ele morreu.
— Oliver - Deve ser aqueles metas que mudam de formas.
— Eu sou ele.
— Caitlin - Vou pedir o Noah para pegar a algema de metas.
— Não.
— Oliver - Porque não?
— Porque eu sou o Barry.
— Caitlin - Como pode provar isso? - Pergunta desconfiada.
— O que querem que eu prove?
— Caitlin - Prove de qualquer jeito.
— Meus pais morreram, perdi a memória e só faço merda.
— Caitlin - Tem que ser uma coisa que só o Barry sabe e poucas pessoas saibam.
— Tipo memórias?
— Caitlin - É.
— Meus pais morreram por minha causa porque eu chorei que queria um sorvete.
— Caitlin - Oliver, é ele. - Fala assustada.
— Oliver - Ótimo. - Fala e me dar um soco que chego a cair no chão.
— Porque?
— Oliver - Porque mentiu. - Assim que ele fala a porta é aberta pela Any e Krystian.
— Any - Oliver, eu e o Krystian queríamos… - Para de falar assim que me ver.
— Krystian - Está repreendido em nome de jesus. - Fala assustado e a Any fica normal.
— Porque está me repreendendo? - Falo me levantando.
— Krystian - Você morreu… merda, ele está falando comigo, Any, me ajuda. - Fala assustado
— Caitlin - Ele não morreu. - Fala e o Krystian fica confuso e a Any fica rindo.
— Oliver - De quem era aquele corpo?
— Meu.
— Caitlin - Porque mentiu?
— Porque eu queria vocês seguros.
— Krystian - Mas porque continuou?
— Any - Eu falei que isso não ia dar certo.
— Porque eu queria ver se vocês ligam para mim.
— Any - É claro que ligariamos porra. - Fala com raiva.
— Pronto, agora o Flash morreu… na frente de todos.
— Any - Na próxima será o Barry.
— Se tiver coragem.
— Any - Não me testa. - Fala sem paciência.
— Quando eu falei pra você, você queria se matar.
— Any - Isso é outra coisa.
— Outra coisa que você não quer falar que tem coragem de fazer, tudo bem pode falar.
— Any - Tá, não tenho coragem de te matar, feliz?
— Também não tenho coragem de te matar.
— Any - Tá, agora me deixa, se não você sabe.
— Ta, vai.
— Oliver - Quem mais sabia?
— Só a Any e o Josh.
— Caitlin - Chorei atoa por um idiota. - Fala e sai.
— Oliver - Pensar que acreditei nisso. - Fala e sai.
— Krystian - Poxa amado, dessa vez você pisou na bola. - Fala e sai.
— Sozinho de novo. - Falo comigo.
— Any - E eu? - Pergunta indignada.
— Provavelmente você vai fazer a mesma coisas dos outros.
— Any - Não.
— Porque?
— Any - Porque você é meu maninho e eu te amo.
— Obrigada Any, também te amo.
— Any - E um pouquinho, mas bem pouquinho por outra coisa.
— Hum? - Pergunto confuso.
— Any - Você sabe. - Fala com um sorriso malicioso.
— Sei.
— Any - Mas mudando de assunto… o Krystian ia pedir ao Oliver se podíamos fazer uma festa aqui, mas eu acho que vai se difícil, porque você estava "morto" - Fala fazendo aspas com os dedos.
— Eu acho que ele vai deixar.
— Any - Acha? - Fala alegre.
— Ele é um cara legal, só é cabeça dura.
— Any - Tomara que ele deixa, eu queria tanto dançar com as meninas até se acaba, beber, pegar geral. - Fala alegre.
— Ta, acho que vou voltar para a casa do amigo do meu pai.
— Any - Você não vai mais morar aqui? - Pergunta fazendo biquinho.
— Não sei, acho que não.
— Any - Eu vou morrer. - Fala fazendo drama e se joga na cama.
— É bom que lá consigo ter uma vida tranquila.
— Any - Então aqui não é tranquila?
— Mais ou menos.
— Any - Lá você fica sem isso. - Fala e dá um tapa em sua bunda.
— Pelos lá eu sei, não fui feito para ficar com ninguém. - Falo e abaixo a minha cabeça.
— Any - Não fica assim. - Fala e me abraça.
— Vou arrumar as coisas amanhã.
— Any - Não, faz isso… não fica longe da sua maninha. - Fala com os olhos marejados.
— Como você me disse naquele dia, eu não sou o seu maninho.
— Any - Eu… me desculpe. - Fala e escorre uma lágrima em seu rosto.
— Desculpa porque que? você estava certa.
— Any - Não, eu estava com raiva, com medo… eu não queria falar aquilo, você é o meu segundo maninho.
— Mas disse.
— Any - Não ligue para mim, eu sou uma besta que fala as coisas sem pensar.
— E eu sou só um imbecil que se preocupa com as vidas dos outros.
— Any - Não é um imbecil, se você se preocupar com as pessoas, é sinal que quer fazer o bem.
— Saber porque eu te dei tranquilizante naquele dia?
— Any - Hum.
— Porque eu sei que você não ia tratar daquilo e talvez iria morrer, só fiz aquilo para você não morre. - Falo chorando.
— Any - Tá bom, muito obrigada. - Fala e me abraça.
— Eu não queria te perder… e você não queria parar.
— Any - Se essa morte sua fosse verdade, eu morreria junto. - Fala chorando.
— Se você morresse naquele dia eu nunca me desculparia. - Falo chorando muito.
— Any - Ah, meu amor. - Fala e me abraça mais forte.
— Any - Eu te amo muito. - Fala ainda no abraço e começa a fazer carinho em meus cabelos.
— E naquele mesmo dia o periquito queria me matar.
— Any - Porque? - Pergunta com uma voz calma.
— Porque se você morresse a culpa seria minha e ele ia me matar.
— Any - Ele não vai te matar, ele só estava me protegendo. - Fala forçando um sorriso.
— Tentando te proteger, me empurrando contra a parede e quase me batendo.
— Any - É o jeito dele de proteger.
— E o jeito de eu acabar com ele,
— Any - Ei, não pode fazer isso.
— Falei para ele se encostar em mim, eu o apago.
— Any - Não pode fazer isso.
— Ele não tem poderes nenhum para me bater, duvido ele me acertar.
— Any - Barry.
— Hum?
— Any - Você falando desse jeito parece que ele é um nada e que você é superior a ele.
— È que ele me dar nos nervos.
— Any - Se vocês se entendessem e parassem com essa rivalidade?
— Por isso que quero ir embora, eu não quero ver a cara dele.
— Any - Me fala alguma vez que vocês se entenderam e não brigarem.
— Nunca.
— Any - Deve ter sim… sei lá, fizeram alguma coisa juntos, ficaram perto um do outro por alguns minutos a mais.
— A gente não se entende e parar de bancar a psicóloga.
— Any - Tá bom. - Fala com um sorriso triste.
— Any - Eu vou deixar você arrumar as coisas, não vou te incomodar. - Fala indo em direção da porta.
— Não vai embora.
— Any - Porque? - Fala e se vira.
— Porque eu não queria ficar sozinho.
— Any - Tá bom. - Fala forçando um sorriso.
— Any - Só te peço uma coisa, tenta fazer amizade com ele, não custa nada tentar… se vocês não se der bem, deixa isso para lá.
— E só te peço uma coisa pede para ele parar de tentar me bater quando sem querer te machucar e me deixa no meu canto.
— Any - Tá bom. - Fala sorrindo.
— Se não eu não quero fazer coisas piores.
— Any - Tá.
— Any - Mas deixa eu perguntar mais uma coisa?
— Vai.
— Any - Tem certeza que vocês não fizeram algo juntos… tipo, sei lá.
— A única coisa que fizemos juntos foi salva uma mulher de um incêndio.
— Any - Certeza? - Pergunta com um sorriso malicioso.
— Sim.
— Any - Sim? - Pergunta com um sorriso safado.
— È.
— Any - E na balada e hoje? - Pergunta com um sorriso malicioso.
— Quer cala a boca? se não eu calo.
— Any - Nós três, naquele banheiro, eu gemendo porque vocês estavam me levantando ao delírio.
— Quer saber? vou calar. - Falo me aproximando e a beijando, acabamos desequilibrando e caímos na cama, paramos o beijo por falta de ar.
— Any - Eu não tenho culpa que aquilo estava maravilhoso. - Fala rindo.
— Parar de me lembrar, por favor.
— Any - Que foi?, não gostou?
— È que não estou me sentindo legal e está me perturbando.
— Any - Mas isso nunca mais vai rolar? - Pergunta fazendo biquinho.
— Não sei, eu vou embora.
— Any - Feliz em saber… que aquilo não significou nada para você. - Fala e se levanta.
— Desculpa.
— Any - Deixa… vou meter o pé dessa casa, preciso pensar. - Fala e vai em direção da porta.
— Não, por favor.
— Any - Só deixa eu pensar. - Fala e sai.
— Vai faz igual os outros, que me deixam sozinhos - Falo e escuto ela se afastando.
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