1. Spirit Fanfics >
  2. Our Truth - Fanfic NCT: Jaehyun e Taeyong >
  3. Capítulo XI

História Our Truth - Fanfic NCT: Jaehyun e Taeyong - Capítulo XI


Escrita por: nishiaki-san

Notas do Autor


alô alô, só passando pra avisar que caso não tenham percebido, eu tento postar a cada 3 dias. Então daqui 3 dias eu volto 🥰 Boa leitura!

Capítulo 11 - Capítulo XI


Fanfic / Fanfiction Our Truth - Fanfic NCT: Jaehyun e Taeyong - Capítulo XI

Me joguei na cama puxando o celular de cima da pequena cômoda ao lado da mesma. Procurei pelo nome dele no meu Kakao e cliquei para iniciar a conversa. Juro por Deus que eu devo ter demorado uns dez minutos só para conseguir decidir o que falar. Falar pessoalmente com ele já era estranho, quem diria por mensagem. Depois de muito pensar, optei apenas por um “Oi é a Soyong. Podemos falar sobre o trabalho?"


Espero que ele não demora para responder...


Fui fuçar as redes sociais enquanto aguardava a resposta dele. Enquanto via um vídeo de gatinhos filhotes pulando um em cima do outro, uma aba de mensagem desceu mostrando o nome de Jaehyun. Por um instante, senti meu coração se agitar. Acho que eu não esperava que ele me respondesse. Na verdade eu nem esperava que ele tivesse me dado o número certo.


— Oi, podemos sim.


Então... Tem algo em mente?


Pensei em dinheiro. As pessoas desejam o dinheiro e fazem tudo por ele. 


 Tem razão. Dinheiro é um ótimo tema. Será isso então?


 Se você não tiver outra ideia...


Vamos deixar assim por enquanto. Se alguma outra ideia surgir, conversamos mais.


Ok.


Podemos fazer amanhã depois da aula, o que acha? Posso passar em uma papelaria agora e comprar os materiais. Pode ser na minha casa. Depois dividimos a conta.


 Vamos fazer na minha casa. Minha mãe costuma pintar, tenho materiais suficientes aqui. Assim não preciso gastar meu dinheiro para te pagar depois.


— O que?! Ele… O Jaehyun… Me chamou para ir na casa dele?? — Exclamei relendo aquela frase para ter certeza de que minha mente não estava me pregando uma peça.


Soyong?


Oi, estou aqui. Tem certeza disso? Não quero que se sinta desconfortável, nem nada.


E desde quando você se preocupa com isso? Não tem problema, meus pais estarão fora o dia todo.


   Ele ao menos pensa nas coisas que diz?? — Balancei a cabeça para tentar tirar qualquer vestígio de impureza que pudesse aparecer.


 Certo, faremos na sua então. Amanhã depois da aula?


 Combinado.


E assim nossa conversa se encerrou. Nem sequer me lembrei de dar boa noite ou tchau. Estava chocada com o convite que acabara de receber. A confiança de Jaehyun em mim só aumentava a cada dia, o que obviamente era uma vitória considerando o baú de segredos que ele guarda a sete chaves dentro de si. Talvez indo a casa dele, eu descobrisse algo sobre aquele rapaz. Sobre o passado de Jaehyun. Sobre o meu passado.


Segurando o celular em minhas mãos, com o aplicativo de conversas aberto, vi a foto de perfil da minha mãe. Ela estava muito bonita em seu blazer preto, seus saltos nude e seu rabo de cavalo alto. Quem a visse, jamais diria que ela é divorciada e tem uma filha de 17 anos. Minha mãe parecia nunca envelhecer. Espero que eu seja assim no futuro.


Entrei na conversa e acionei o teclado. Eu queria muito perguntar como ela estava, como estavam as coisas no trabalho, se ela sentia falta de casa… Mas eu sabia qual seria a resposta. Como em todas as vezes que eu pergunto, ela diria “Tudo bem. Não se atrase para a aula. Tenho que ir.” Eu poderia mandar qualquer mensagem, a qualquer momento do dia e essa seria a resposta, ou algo parecido.


Oi mãe, espero que esteja bem. Sinto sua falta, volte logo para casa. — Digitei mas apaguei em seguida. — Mãe, boa noite. Tudo bem? Durma bem. Te amo e sinto sua falta. — Apaguei de novo. Não importava o quanto eu tentasse, seria impossível enviar qualquer mensagem assim para ela. Optei por simplesmente tirar uma foto de Hyeol e colocar uma legenda. — Hyeol está bem. Ele sente sua falta. Volte logo, ele anda se sentindo sozinho sem você. — Escrevi na esperança que assim, ela me desse uma resposta diferente. Ou percebesse que não era só o Hyeol que sente a falta dela.


Bloqueei o celular e coloquei em cima da cômoda, me virando para o lado oposto dele. Comecei a pensar sobre minha infância e como tudo deu errado. Talvez a culpa tivesse sido mesmo minha. Por mais que vovó negasse, eu sempre senti uma parcela de culpa pelo divórcio dos meus pais. Talvez, se eu não tivesse nascido, eles ainda estariam juntos. Talvez, meu pai não tivesse feito o que fez.


Novamente, com os sentimentos embaralhados, fechei meus olhos e esperei até que o sono viesse me levar para longe da minha mente. Dizem que é a noite que você relembra momentos constrangedores, momentos tristes, felizes… Posso dizer por mim mesma que é a mais pura verdade. 


De manhã, a mesma rotina de sempre, acrescentando apenas mais uma marmita para levar para a aula. Achei que estava ficando enjoativo comer Tteokbokki sem nenhum acompanhamento, por isso coloquei dois ovos cozidos na marmita de Jaehyun e um na minha. Uma coisa que eu aprendi sendo melhor amiga de Taeyong durante todos esses anos é que garotos podem comer muito durante sua fase de crescimento (muito), então fiz algo mais carregado dessa vez. Além do mais, ele me convidou para ir na casa dele, essa é só uma maneira de agradecer.


Chequei as horas no relógio da cozinha, sairia 10 minutos mais cedo do que costumo sair. Fiz as coisas meio apressada hoje. Estava meio estranha, me sentia animada mas não sabia o motivo. Coloquei a mochila nas costas, esfreguei as orelhinhas de Hyeol e saí para mais um dia de sofrimento naquele purgatório que chamamos de colégio.


Com os fones nas orelhas, me desliguei de qualquer contato com o mundo e me dediquei a prestar atenção apenas na voz angelical do meu tão amado Bruno Mars. Eu costumava ouvir músicas gringas para treinar meu inglês, que era terrível até uns anos atrás. Depois de muito treinar, finalmente estou pegando o jeito. 


O celular tremeu no meu bolso me dando um leve susto. Puxei ele e quando visualizei a mensagem, quase caí para trás. Minha mãe havia me respondido.


Fique mais tempo com ele e não o deixe adoecer. Volto no domingo.


Ok...


Guardei o celular de novo me sentindo mais sozinha do que antes. Ela realmente não se lembra de que eu sou humana também e principalmente, de que sou sua filha. Não sei porque ainda tento. Realmente não sei. Talvez eu simplesmente gostasse de sofrer. Enquanto pensava nas diversas possibilidades de eu insistir, uma lágrimazinha estúpida escorreu pela minha bochecha, me fazendo assustar e limpá-la imediatamente. Não tenho porquê chorar. 


                        Que horror.


Quando cheguei no colégio encontrei Taeyong conversando com as amigas de sua namorada na mesma rodinha em que ela estava. Você consegue sentir o cheiro de chorume que elas emanam mesmo estando a quilômetros de distância, todas naquele grupo me davam náuseas. De tanto que encarei, Taeyong percebeu que eu estava ali e imediatamente sorriu para mim. Pelo seu sorriso enorme, ele estava contente de poder sair dali. Sem exitar, ele disse algo para Tae-Ha e veio apressado na minha direção.


— Chegou cedo hoje. Esqueceu de fazer a lição de casa e acordou mais cedo para fazer é?


— Não. Eu simplesmente fiz as coisas com mais rapidez hoje e saí 10 minutos mais cedo que de costume.


— Isso é raridade. Vamos entrar e esperar a Sam-Hee na sala então. — Assenti e fomos direto para a sala, que estava vazia. Meus olhos automaticamente caíram na mesa de Jaehyun, mas ele não estava lá ainda.


— Minha mãe volta domingo. — Falei me sentando.


— Sério? Que beleza! Agora você não vai mais ficar tão sozinha e eu me preocupo menos.


— Você sabe que eu nunca estou sozinha. Tenho o Hyeol que não desgruda de mim.


— Tem razão. Ninguém cuida melhor de você do que o Hyeol. — Ele disse sorrindo.


Conversamos bastante até a sala começar a encher. Sam-Hee chegou alguns minutos depois de entrarmos na sala e começamos a conversar sobre diversos assuntos. Eles sempre arrancavam risadas altas de mim, ao ponto de me fazer chorar de rir, o que me fazia esquecer toda a tristeza de mais cedo.


Enquanto ria de uma das péssimas piadas de Taeyong, meus olhos caíram novamente na carteira de Jaehyun, que agora estava preenchida com o corpo do rapaz que me observava atentamente. Eu fiquei tão distraída que nem o vi chegar. Nos encaramos por alguns segundos, até eu dar um sorriso para ele que ignorou completamente e voltou a olhar para a janela como sempre.


                        Que gelo.


A aula começou e novamente aquele clima tenso predominou a sala. Eu poderia jurar que a maioria do pessoal queria apenas sentar e chorar o resto do dia por simplesmente não aguentar mais toda aquela pressão terrível. Matéria para lá, lição para cá, ninguém aguenta… Se depender, nem a lousa aguenta mais todas aquelas fórmulas e contas complicadas.


Finalmente o sinal tocou trazendo um pouco de felicidade para nossos corações cansados. Sam-Hee e Taeyong foram comer no refeitório e eu decidi comer na sala para conseguir tirar um cochilo depois e organizar meus pensamentos para a parte da tarde. Estudar das oito até as quatro da tarde é bem cansativo.


— Toma, coloquei ovos dessa vez. — Falei colocando uma cadeira na frente da mesa de Jaehyun e me sentando.


— Por que?


— Achei que ficaria enjoativo comer apenas Tteokbokki. E eu sei como rapazes da sua idade comem muito.


— Sim, sim, tia. — Ele disse abrindo o pote.


— O que??


— Parece bom.


— Você me chamou de tia??


— Bom apetite.


— Quer morrer é? — Perguntei apontando um dos Jeotgarak para ele. — Uma pena o cavalheirismo ter sido deixado de lado.


AishVocê é mesmo uma tia


Controle essa sua língua seu jovem rebelde!


— Oh! Desculpe. — Bufei de leve. É bom que ele peça desculpas mesmo, garotinho mal educado. — Como pude ser tão desrespeitoso com uma senhora?


YA! Ficou maluco?! Vou socar sua cara hein! Não duvide não! — Enquanto eu berrava com ele, Jaehyun começou a sorrir tirando totalmente a minha concentração em xingá-lo. Ele ficava tão fofinho sorrindo que esqueci o porquê estava tão brava. Pude reparar em suas covinhas, uma em cada bochecha e senti uma vontade enorme de encaixar meu dedo nelas. Logo senti um calorzinho subir nas minhas bochechas e fiz questão de rapidamente voltar ao mundo real. — Do que você está rindo, hum??


— Você é tão estressada que se continuar assim, vai envelhecer uns 10 anos antes da hora.


— Você que me estressa.


— Você que se deixa estressar. — Ele sorriu provocativo.


Não argumentei de volta, se o fizesse, passaríamos o almoço todo discutindo e eu gostaria muito de dormir depois de almoçar. Então, simplesmente bufei e enfiei um pedaço do delicioso Tteokbokki na boca. Almoçamos em silêncio e voltei para a minha carteira, abaixando a cabeça para dormir. Fechei os olhos e a imagem de Jaehyun sorrindo invadiu minha mente. Arregalei os olhos assustada. De maneira alguma aquilo pode ter acontecido.


              Que visão do inferno.



Notas Finais


e me diz, quem é que aguenta as covinhas do Jaehyun?? 🥺


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...