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História Our way of loving - Até nas estrelas


Escrita por: michelledias

Notas do Autor


Boa leitura meus amores :)

Capítulo 20 - Até nas estrelas


Piper pov.

- Precisamos ter um conversinha Addison.

- Sinto muito mas não tenho tempo para conversas. Principalmente se for com você, agora se me der licença. - ela se aproxima da porta mas eu a impeço de sair - sai da minha frente garota.

- Acho que você não entendeu. Eu não estou perguntando se podemos ter uma conversa, eu estou afirmando que vamos. - ela me encarra do um sorriso debochado e eu faço o mesmo. - Então é bom você calar a porra da boca e me escutar.

- Ou o que ?

- Ou você vai se arrepender de ter pisado em Boston novamente.

- Isso é uma ameaça ?  - ela ergue uma sobrancelha e dá um sorriso debochado.

- Interprete como quiser.

- Oh céus isso só pode ser uma piada. Anda me fala logo o que você quer. - Eu me aproximei da mesma ficando a sua frete a encarrando, meu corpo tremia de raiva.

- Fique longe de mim e da Alex, e da próxima vez que quiser usar seus golpes sujos pense em algo melhor. Porque aquelas fotos ? Bem, não foi o suficiente.

- Fotos ?

- Não me venha com cinismo, eu sei que foi você que enviou aquelas fotos para Alex

- Trabalha para o FBI agora ? - O meu sangue fervia cada vez mais a cada frase que saia de sua boca. - Posso saber o que te faz pensar que foi eu que enviei essas tais fotos ?        

- Além do fato de você está no Joe´s ontem ? Ou até do fato de que você quer me ver longe da Alex. Acho que não preciso de mais evidências não acha ? - Ela começa a gargalhar e eu permaneço estética, a raiva consumia cada célula do meu corpo e eu estava a ponto de partir pra cima dela.

- Piper...- ela começa a andar ao meu redor - Piper, não seja tola. se eu fizesse algo para separar o casalzinho tenha certeza, mas certeza absoluta, que eu não irei falhar - ela para de frente pra mim e conclui- Pode ter certeza que eu não brinco em serviço. Não sou amadora.

- Você acha mesmo que eu irei acreditar em você. Sei que é a única que tem motivos pra querer me separar da Alex.

- Será mesmo Chapman ? - Sua expressão é de puro sarcasmo - Escute-me bem mocinha, o momento que eu quiser Vause pra mim eu a terei. E terei de um jeito que você nunca terá.

Eu estava totalmente cega de raiva, e sem esperar lhe dei um tapa no rosto. A mesma colocou a mão no lugar e olhou diretamente pra mim, seu olhar era de ódio. Mas eu não recuei, muito pelo contrário.

- Não se depender de mim. Olhe bem pra mim, acha mesmo que eu tenho medo de você. Não adianta negar eu sei que foi você que fez aquilo, mas pra mim pouco me importa sabe por quê ? - nós nos fuzilávamos com o olhar - Por que ela me deseja de um modo que ela nunca vai te desejar, ela me quer de um jeito que nunca te quis e...Ela me ama de um jeito que nunca vai te amar. -  Ela continua a me fuzilar com o olhar, sinto que está transbordando de raiva, antes que ela tenha chance de falar alguma coisa eu vou em direção porta mas antes de sair me viro pra ela e concluo o que estava falando - Siga o meu conselho e nos deixe em paz, apenas aceite. Alex Vause você não vai ter. 

- Isso é o que vamos ver Piper.

Saio de lá antes que cometa alguma besteira, sinceramente não quero acabar meus dias em uma penitenciaria feminina, se bem que se Alex estivesse lá comigo não seria tão ruim. Acho graça desse meu pensamento, e resolvo voltar ao encontro de Suzanne, pois já deu minha hora e nada melhor do que ocupar minha cabeça para esquecer esse começo de dia. Apesar de ficar intrigada com o que a Addison falou, quem mais poderia ter mandado aquelas fotos ? Quem mais teria motivos pra isso. Minha cabeça está uma confusão, tudo que preciso agora é me distrair e terei o dia cheio pra isso.

Alex pov.     

- Da próxima vez pode leva-la a um dos dormitórios, lá tem cama, porta...

- Não enche Daya. Hoje eu realmente não estou bem

- Você parecia está bem a alguns minutos atrás. Afinal de contas e aquelas fotos, o que a Piper disse sobre aquilo ?

- Ela me disse que ele era apenas um amigo dela e da Suzanne e que eles haviam saído ontem para comemorar sua chegada, mas que nunca teve nada com ele e que ele era gay.

- Ow, viu eu te disse pra não tomar decisões precipitadas, aquela garota te ama, isso é bem notório. Mas se já está tudo resolvido, o que tanto te chateia ?

- Não Daya, não tem nada resolvido. Eu fui uma completa idiota, eu não confiei nela, eu simplesmente acusei sem escutar o que ela tinha para dizer. Eu não consigo me perdoar por isso entende ? Me sinto mal por isso

- Você já pediu desculpas ?

- Sim. Ela aceitou mas acho que ainda ficou magoada.

- Com razão.

- Isso Daya, me bota mais pra baixo que esta pouco.                                                           

- Olha você errou, isso é fato. Mas não quer dizer que você não possa consertar, então levanta essa raba daí e vá pensar em algo. Você é criativa, pense em algo que a deixe feliz. - Pensei no que a Daya me disse e logo me veio uma ideia.

- Já sei - Procurei minha bolsa pela sala, pego-a e vou me preparando para sair- Preciso que avise a Addison que não vou poder ir a reunião que havia marcado com ela. Diga que assim que terminar o que preciso fazer eu a ligo e remarco. - Vou saindo apressada mas antes paro e me viro pra ela - hey você me deu uma ótima ideia, por isso que eu te amo.

Mandei um beijinho no ar e sai de lá apressada eu já sabia o que precisava fazer.

Piper pov.    

Estávamos nos preparando para acompanhar uma rinoplastia que séria realizada pela Sophia Burset, chefe do departamento  de cirurgias plásticas do hospital. A cirurgia duraria cerca de três horas e meia, seria feita a rinoplastia interna com as incisões realizadas no interior do vestíbulo nasal. Sem cicatrizes externas e com uma visualização mais limitada das nasais internas. Era uma cirurgia simples, mas eu ficava atenta a cada movimento, vez ou outra ela indagava a um de nós algo sobre o procedimento.

- Quanto tempo ele vai precisar ficar em observação...Chapman ?

- Dependendo do resultado da cirurgia em média um a dois dias.

- Correto, pelo o que estou vendo um dia já será o suficiente.

Eu assenti voltando a prestar atenção a o que ela fazia. Eu tinha total admiração por ela, todos sabiam que ela teve que lutar bastante para chegar a onde ela chegou. Venceu todos os tipos de preconceito com algo exclusivamente dela. Seu talento irrefutável.
Assim que a cirurgia chega ao seu fim como de costume, parabenizamos o cirurgião e saímos, fomos almoçar.
O almoço ocorreu de forma descontraída entre conversas bobas a algumas risadas. Estávamos os cinco na mesa. Eu, Suzanne, Bennett, Poussey e Tricia. Larry estava em uma mesa do outro lado, ele andava afastado desde a festa na casa da Dayanara.

- Será que o Larry não vai desencanar nunca mais ? - Tricia fala algo me tirando de meus pensamentos.

- Isso é dor de cotovelo , logo logo passa.

- Concordo contigo Suzanne - Agora é a vez de Poussey falar

- Eu não sei não gente, ele me parece bem mal ultimamente, ontem mesmo ela passou a noite enchendo a cara no Joe´s - viro minha atenção para Bennett que fala tudo com total naturalidade porem com uma certa preocupação - Sinceramente não como ele está aqui hoje

- Ele estava no Joe´s ontem ? - Ele assente tomando um gole de seu refrigerante- Não pode ter sido ele...

- O que ?

- Não, nada, eu ... Eu só pensei alto. Bom acho que já está na nossa hora ne ? Vamos voltar porque o dever nos chama. - tento desviar a atenção, minha cabeça está uma grande confusão, não sei em quem acreditar. Resolvo deixar pra lá toda essa história, o que realmente importa é que eu estou bem com Alex.

Voltamos ao trabalho, dessa vez que estava com nos acompanhando era a Dra Dayanara.

- Então gente, a partir de amanhã vamos começar a dividir vocês individualmente, vocês ficaram o resto de semana com algum caso específico e um médico atendente específico, cada um tem casos que iram precisar do auxílio de vocês. Então vamos lá, preciso de alguém para acompanhar o Mendez ele ficara um o implante de algumas próteses que iram ser testadas em alguns ex soldados que perderam seus membros em combate.

- Eu fico - Trícia se prontificou em falar.

- Agora quem fica com a Burset ? Ela vai ficar com uma CRS , pra essa vamos precisar de dois de vocês  

- Eu - dessa vez quem falou foi Poussey

- Posso acompanhar a Poussey nessa - Bannett se prontificou

- Certo, agra com o Caputo, ele está com a remoção de um tumor raro, mas devo alertar que as chances de fracasso nesse caso são grandes.

- Eu fico - pela primeira vez Larry se pronuncia

- Certo agora só sobrou a Vause, ela vai está em parceria com a Dra Addison, a Paciente está grávida mas tem sérios problemas não coração e...

- Eu fico - me precipito em falar e Daya parece temer minha decisão

- Tem certeza Chapman ? Não sei se...

- Tenho - Ela afirma um pouco contrariada.

- Certo então só sobrou a mim, estarei cuidando de um garotinho de oito anos que está com sérios problemas pulmonares e tenho que reverter esse quadro antes de sua cirurgia. Vamos trabalhar juntas, Suzanne não é  ?

- Isso

- Certo. Agora temos que resolver algumas coisas, venham comigo.- Passamos o resto da tarde resolvendo algumas pendências e quando percebemos já era noite e estávamos quase na hora de largar. Estava concentrada em alguns prontuários quando escuto uma enfermeira me chamar 

- Dra Chapman ?

- Eu, no que posso ajudar ?  - sorrio simpática.

- Me mandaram entregar isso - ela me entrega um pequeno bilhete que estava sem identificação. - De quem é ? 

- Me desculpe senhora, mas não fui autorizada a dizer.

- Certo, obrigado de qualquer forma. - sorrio e a mesma retribui e sai, fico curiosa e leio o que esta escrito.

  " As tradições antigas diziam que cada alma humana tinha sua morada em uma estrela ou então havia uma entidade em cada estrela que velava por cada ser humano entidade que mais tarde foi associada ao anjo da guarda por isso a estrela foi sempre a boa sorte e ao destino dos seres humanos". Venha ao meu encontro junto as estrelas. A.V                                                                                               

Sorrio ao ler o pequeno bilhete, e entendo o que ela quer dizer com ele, penso onde ela poderia está se referindo. "junto as estrelas" lembro-me que uma vez ela me disse que gostava daquele lugar pois era o mais próximo as estrelas que ela poderia chegar estando aqui.   Sei exatamente onde ela quer que eu vá. Entro no elevador com direção a o ultimo andar do hospital, e abro a porta que dá acesso a cobertura do lugar que era usada para pouso de helicópteros. E quando a encontro lá parada meu coração acelera, eu já deveria está acostumada com esses efeitos que ela me provoca mas a cada vez que ela me olha parece inédito.

Ela estava de costas pra mim, olhando pro céu. Vou me aproximando dela até ficar a centímetros do seu corpo.

- Demorei ? - Ela se vira pra mim, e sorri, com um sorriso que me deixa totalmente desnorteada.

- Não, chegou no momento certo  - ela sela nossos lábios e coloca a mão em minha cintura colando nossos corpos. Vai parando o beijo gradativamente e termina com um selinho - Preciso que venha comigo, e antes que pergunte, não eu não vou dizer pra onde nós vamos. Só confie em mim, quero te levar a um lugar, o lugar mas importante que qualquer outro pra mim.

- Eu confio, confio cegamente em você. E eu vou pra qualquer lugar com você 

- Até nas estrelas ? - ela pergunta sorrindo

- Até nas estrelas

Dessa vez eu é que a beijo, e ficamos assim até ela ir se afastando

- Agora realmente temos que ir.                 

  

             


Notas Finais


Ai gente foi mal por parar logo ai, mas prometo que vou compensar no próximo. No próximo vamos ficar sabendo um pouco sobre passado da Vause, sobre essa desilusão amorosa do passado. Enfim vou parar com os spoilers rsrsrs... Vejo vocês no próximo cap. Bjs


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