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História Over The Rainbow - Capitulo 11 - Car Crash.


Escrita por: ichris

Notas do Autor


AI MEU DEUS CARA EU NÃO TO BELIEVANDO
TIPO TEVE MAIS DE QUARENTA COMENTÁRIOS NO CAPITULO ANTERIOR TIPO QUARENTA EU NÃO ME LEMBRO DA ÚLTIMA VEZ QUE EU CONSEGUI QUARENTA TIPO SÉRIO FBHDSFJSGFDHJSFGDKSJ OBRIGADA OBRIGADA OBRIGADA
estão vendo? vocês comentaram então eu estou postando rápido. nada mais justo, certo????? <3
bom, vocês estavam esperando esse capitulo á um bom tempo então yeah. ignorem os erros e bom, sejam felizes MUAHAHAHA <3

Capítulo 12 - Capitulo 11 - Car Crash.


Fanfic / Fanfiction Over The Rainbow - Capitulo 11 - Car Crash.

Capitulo 11 –– Car Crash.

Eu e Caitlin saímos da sala enquanto que eu bufava alto e ela ria de minha cara. Fomos até ao pequeno bar que havia na escola e comprei um bolinho de chocolate qualquer. Caitlin comprou um suco de laranja em embalagem e saímos dali, nos sentando nuns bancos qualquer que tinha na beira do jardim.

–– Essa aula de Filosofia foi uma das minhas preferidas. –– afirmou com um sorriso divertido.

–– Nem começa. –– pedi, rolando os olhos.

–– Mas o beijinho que o Justin deu em sua bochecha marcou história! Nossa, acho até que vai sair no jornal da escola essa quarta-feira. Sério, é a primeira vez que vocês alguma vez mostram algum tipo de carinho, finalmente os sentimentos estão se revelando! –– ri com os seus devaneios.

–– É isso que dá virar escritora de romance, Caitlin. Pra todo lugar que você olha, você enxerga amor, onde ele não há.

–– Não sei qual é o problema das pessoas em sentir amor. –– bufou, se levantando. –– É daí que ele não gosta de você de volta? Um dia você vai conseguir esquecê-lo. Ele beijou outra garota? Ótimo, você também vai beijar outros garotos, certo? Ele quebrou o seu coração? Se ele não fez de propósito, deixe ele ser livre. Ele gosta de você de volta? Então fiquem juntos logo. Atração sexual? Fodam. Não existe problema nenhum no amor, as pessoas só tem mania de complicar as coisas!

Neguei com a cabeça, suspirando.

–– Você também está apaixonada pelo Ashton e não vejo você o convidando para sair.

Ela corou, logo ficando acanhada.

–– É diferente. Eu tenho 17 anos, ele tem 25. Oito anos mais velho que eu, e caso não saiba, eu tenho menos de 18, então isso é considerado pedofilia. –– mordeu o lábio inferior.

–– Você vai ter 18 em 3 meses, Cait. Quando algo já estivesse rolando entre vocês dois, você já teria 18. Você só está complicando as coisas do mesmo jeito que as outras pessoas também complicam. –– dei de ombros.

–– Você tem sempre resposta para tudo, não é mesmo? –– riu jogando o pacote de suco no lixo. –– Um dia eu tento falar com Ashton... um dia, é.

Sorri com isso, dando mais uma mordida em meu bolinho de chocolate.

–– Essa é minha garota!

–– O que está fazendo? –– perguntei me sentando do lado de Justin, enquanto que ele fitava um papel em seus dedos sério.

–– Nada de especial. –– disse rouco, me olhando e sorrindo de canto. –– Wow, você está falando comigo normalmente.

–– Ashton resolveu a nossa briga, certo? Agora aproveite enquanto eu não sinto muita raiva em relação a você.

Ele assentiu, suspirando. –– Estou encarando o número que Ashton me deu.

–– Ah. –– me lembrei do momento em que Ashton deu o número para Justin, afirmando que ele era uma das 10 pessoas com problemas sérios naquela sala. –– Você realmente está bem pensativo nisso, não é?

Ele apenas assentiu.

–– Pronto, agora que estamos na paz pela primeira vez em nossas vidas, me diz... Qual o problema?

Ele baixou a cabeça.

–– Talvez um dia eu conte pra vocês, quando eu não tiver outra opção...

–– Porque? Não confia em mim?

Ele me encarou por algum tempo e depois riu.

–– Algumas horas atrás a gente poderia se matar apenas com o olhar, e você me pergunta se eu confio em você?

Ri pelo nariz.

–– É, você tem razão. –– deitei minha cabeça em seu ombro, subitamente me sentindo confortável o suficiente para fazer isso. –– Então, quer dizer que eu não deveria ter inveja de você, porque a sua vida é talvez pior que a minha?

–– Exatamente.

–– Duvido muito. –– ri –– Tem coisas em minha vida que você nunca adivinharia.

–– Tem coisas acontecendo agora mesmo comigo, que você nunca acreditaria. –– suspirou.

–– Odeio quando as pessoas me deixam curiosa.

–– Ou talvez você esteja só preocupada comigo mesmo. –– riu fraco.

–– Idiota. –– murmurei e o sinal tocou. Ambos tínhamos faltado na última aula, eu porque não estava afim e ele porque... bom, eu ainda não sabia, mas possivelmente porque estava demasiado pensativo.

Me levantei, vendo ele me encarar.

–– Não diga aos outros que eu falei com você, pirralho.

Ele deu um sorrido gigante, rindo de seguida. –– Não se preocupe, seu segredo morrerá comigo.

–– Justin Bieber.

Assim que os outros saíram da aula Ryan e Mackenzie se despediram e saíram na Ferrari branca do Ryan. Caitlin e o Chris foram para casa e só sobravam eu e Chaz.

–– O que está olhando, cara?

–– Nada. –– guardei o papel no bolso e caminhamos para fora dos portões –– Quer boleia até casa?

–– Não vou recusar. –– piscou e caminhou até o meu carro, fazendo-me rir.

Depois que chegámos em minha casa almoçamos e passamos a tarde a assistir um jogo de basquete que passava na TV. Ficámos conversando e gritando sempre que marcavam cesta até que a conversa meio que deslizou para a aula de Filosofia.

–– Estámos felizes que você e Mackenzie não estejam mais bravos. –– falou enquanto que comia salgadinhos.

–– É assim, provavelmente amanhã já estaremos brigados de novo, então nem se acostume. –– ele riu fraco e dei dois goles na coca-cola. –– E eu sei muito bem que você está gostando da Mackenzie, nem negue.

–– Cara, de onde tirou essa ideia? –– riu alto –– Ela é minha amiga, ok? E ela é gostosa e eu gosto de flertar com ela. Só isso. –– deu de ombros.

–– Sei. –– apertei os olhos em sua direção.

–– Isso tudo é ciúme?

–– Cala boca. –– joguei o travesseiro em seu rosto e ele riu.

Estava dormindo quando acordo com o som do meu celular tocando. Esfreguei os meus olhos e bocejei quase morrendo de sono e peguei em meu celular, a minha visão ainda turva mal visualizando as letras do ecrã.

–– Alô? –– perguntei sem saber quem estava me ligando, estava com demasiado sono para ver as letras corretamente.

–– Justin? Justin é você?

–– Joney? –– perguntei confuso, porque estaria a mãe do Ryan e Mackenzie me ligando?

–– Justin querido, –– ela estava chorando, o que me assustou ainda mais –– Por favor venha até ao hospital querido, eu não sei o que fazer..

–– O que aconteceu Joney? –– perguntei assustando, subitamente o sono se dissipando num abrir e fechar de olhos.

–– Apenas venha, por favor! Mackenzie estava gritando seu nome!

Os meus olhos se arregalaram e meus instintos protetores foram ao rubro. Mackenzie estava gritando por mim? No hospital? NÃO, NÃO, NÃO!

–– Me espera Joney, eu estou indo! –– falei enquanto que calçava os meus tênis o mais rápido que fisicamente conseguia, com as minhas mãos completamente trémulas.

Desliguei a chamada e saí correndo, tirando as chaves do meu carro do bolso e saí correndo para fora de casa, sem nem me preocupar se Pattie chegasse e visse a casa vazia, ela não acharia estranho do mesmo jeito. Entrei no meu carro e depois de alguns segundos tentando encaixar as chaves no carro, finalmente consegui depois de longas tentativas fracassadas.

Acelerei e saí cantando pneu, os meus olhos bem abertos olhando para todos os cantos da estrada. Mordi o lábio inferior enquanto que bufava, cada vez mais nervoso por ainda não estar na porcaria do hospital. Que merda tinha acontecido?

Só sei que continuei acelerando e acelerando, não parando em nenhum sinal vermelho e não ligando para as pessoas que atravessavam a estrada, a não ser que elas fossem crianças ou assim, onde eu buzinava para elas terem cuidado.

Quando cheguei ao hospital, peguei as chaves as jogando no bolso e voei para fora do carro, riscando a porta na parede que estava bem do meu lado, mas não me importei e saí correndo até ao hospital, subindo as escadas de dois em dois e entrei no hospital com a respiração ofegante, quase entrando em desespero.

–– Cadê a Mackenzie? –– perguntei para todos que estavam lá, que apenas me encararam confusos.

–– Mackenzie Butler? –– um médico qualquer me perguntou, apenas assenti, o meu coração ainda batendo extremamente rápido. –– Mackenzie está sendo tratada agora, não pode receber visitas no momento...

–– O que aconteceu? –– ele hesitou por momentos. –– PORRA, ME FALA O QUE ACONTECEU!

–– Calma, senhor. –– segurou em meu braço. –– Ryan e Mackenzie Butler sofreram um gravíssimo acidente de carro, acalme-se, por favor.

O meu coração deixou de bater por alguns segundos. Um nó se formou em minha garganta e respirar tornou-se impossível no momento. O meu corpo inteiro paralisou com o choque, e eu juro que consegui sentir o meu coração afundar em meu peito. Quando finalmente ele começou batendo novamente, neguei com a cabeça, sentindo o pânico me atingir de um jeito incrível.

–– Cara, eu preciso entrar, por favor eu preciso entrar...

–– Me desculpe senhor, mas agora não é possi...

–– VOCÊ NÃO ESTÁ ENTENDENDO, ELA PRECISA DE MIM DOUTOR, ELA PRECISA DE MIM!

Ele me empurrou e tentou me acalmar, mas eu apenas respirava pesado, os meus sentidos extremamente apurados e o sangue em minhas veias borbulhando.

–– Justin querido, tenha calma. –– Joney falou segurando em meus ombro, o seu rosto encharcado de lágrimas.

–– Eu não consigo ter calma, não dá... –– falei tentando apanhar o ar, o que no momento parecia a coisa mais difícil do mundo.

–– Sente-se, por favor.

Nos sentámos nas pequenas cadeiras que tinha ali e ignorei os olhares das pessoas curiosas que se encontravam no mesmo espaço. Coloquei as minhas mãos nos joelhos e abaixei a cabeça, respirando ofegante e ainda sentindo o meu coração pulsar fortemente contra o meu peito.

–– O que... –– engoli a seco –– Aconteceu?

–– Eu não sei, querido. –– colocou uma mexa de meu cabelo no lugar. –– Foi depois do almoço. Eles estavam brigando quando saíram de casa, estavam indo para a casa de Cameron, eu não entendi muito bem o que estava acontecendo. E depois recebi uma chamada do hospital dizendo que os meus meninos estavam no hospital. –– limpou uma lágrima que escorria por seu rosto.

Os meus olhos também estavam molhados, mas eu estava conseguido segurar.

–– Cheguei a tempo de ver eles transferirem Mackenzie para outro quarto. Ela só tinha alguns arranhões no corpo, e quando cheguei do seu lado ela estava chorando sem controle, berrando, implorando para que eu te ligasse, que ela precisava de você, que só você conseguia a acalmar. –– enxugou as lágrimas –– Ela teve alguns ataques de pânico e os médicos não estavam conseguindo a acalmar, me disseram que ainda não conseguiram fazer nada.

–– E Ryan? –– perguntei num sussurro, sentindo algumas lágrimas escaparem por meus olhos. Eu estava assustado, muito assustado.

–– Ryan sofreu mais com o impacte. Eu não sei como ele está –– desabou –– Disseram que ele estava num estado crítico, que não sabiam se o podiam salvar... –– começou a chorar compulsivamente –– Eu não quero perder o meu menino, não...

Apenas a puxei para um abraço, dando um pequeno beijo no topo da sua cabeça e a apertando mais contra mim. Eu passava muitas vezes dias na casa de Ryan, afinal ele era o meu melhor amigo, então eu e Joney éramos bastante próximos, ela me considerava até o seu filho.

–– Vai ficar tudo bem, Joney. –– a apertei mais contra mim –– Vai ficar tudo bem.

Nos separámos e ficámos ali, completamente nervosos. Eu não deixava com que Joney caísse no choro novamente, então eu simplesmente segurava em sua perna e dizia que ia ficar tudo bem, tentando fazer com que ela acreditasse nisso, mesmo que nem mesmo eu acreditasse muito nisso.

Me levantei e saí do hospital, para tomar um ar. Respirei fundo, bagunçando os meus cabelos e enxugando o suor que caía do meu rosto. Depois agarrei em meus cabelos e os puxei com força, fechando os meus olhos e murmurando algumas palavras para mim, tentando me acalmar a mim mesmo, mas não deu certo.

Quando voltei para dentro do hospital, fui direto para a atendente.

–– Por favor, você vai ter que me deixar entrar no quarto de Mackenzie Butler.

–– Me desculpe, mas...

–– Não. Não se desculpe se você não sente nem culpa. Apenas me deixa entrar, pelo amor de Deus. –– ela suspirou.

–– Não sou permitida a fazer isso.

–– Mas... –– vi alguns médicos entrarem na sala –– Vocês! –– eles me olharam –– Por favor, me deixem entrar no quarto de Mackenzie, por favor...

–– Calma, senhor. –– um deles me segurou –– Mackenzie ainda não acalmou. Não podemos deixar ninguém entrar lá, ela poderia machucar alguém.

–– Ela está gritando por mim, meu nome é Justin Bieber, é esse nome que ela está gritando, certo? –– eles se encararam –– Por favor, ela tem um motivo por estar gritando. Eu consigo acalma-la, por favor, confiem em mim...

Um deles suspirou e logo me encarou.

–– Não nos faça arrepender disso.

Assenti. –– Qual o quarto?

–– 225.

Saí correndo por aquele corredor que parecia nunca mais terminar. Olhava para o número das portas enquanto que gritava pelo nome de Mackenzie, ignorando as enfermeiras que tentavam me parar, eu apenas as empurrava e continuava correndo.

Quando achei o quarto 225 eu conseguia ouvir os gritos de Mackenzie até fora do quarto. Abri a porta rapidamente, e vi eles prenderem Mackenzie aquela cama, tentando fazer com que ela para-se de espernear e berrar.

–– MACKENZIE! –– gritei correndo até ela, ignorando as médicas que falaram para eu me afastar.

–– Justin? –– ela perguntou me olhando com os olhinhos encharcados de água. Envolvi o seu pequeno corpo em meus braços, num abraço e a apertei muito forte contra mim.

–– Eu estou aqui bebê, eu estou aqui. –– falei acariciando as suas costas, sentindo um pouco de alivio por saber que minha Mackenzie estava bem.

Fiz um sinal para as enfermeiras saíram dali e foi isso que elas fizeram. Me aconcheguei do lado de Mackenzie naquela pequena cama, a livrando das coisas á volta dos seus pulsos e a segurando contra mim, arrastando o meu nariz por sua bochecha, murmurando ‘shh’ enquanto que ela chorava como um neném.

–– O Ryan, ele... –– soluçou –– Ele está bem?

–– Eu não sei, bebê...

–– Apenas me diga o estado dele. –– pediu fungando alto, limpando as lágrimas do seu rosto e me olhando com aqueles olhinhos tristes que quebraram o meu coração por inteiro.

–– Ele... ele está em estado grave, Zie. –– mordi o lábio inferior, logo agarrando Mackenzie quando ela começou chorando novamente.

–– A culpa é minha! –– falou enquanto que soluçava sem parar –– A gente estava brigando e...

–– Shh. –– abracei o seu corpo com cuidado. –– Não precisa falar nada, Zie. Está tudo bem, vai ficar tudo bem, bebê...

Ela abraçou o meu pescoço e ficou ali, encolhida em meus braços, chorando como nunca tinha chorado antes. Fechei os meus olhos, suspirando, ignorando as lágrimas que teimavam em cair por meu rosto. Meu peito estava doendo, como que se meu coração estivesse lidando mal com tudo aquilo.

–– Se algo acontecer com ele, eu nunca vou conseguir me perdoar, nunca! –– ela berrou, ainda chorando em meu peito, molhando a minha camisola.

–– Não fala assim Zie, ele está bem, ele vai ficar bem! –– forcei um sorriso, enquanto que afagava os seus cabelos com cuidado, segurando em sua cabeça contra o meu peito, ainda deixando as lágrimas rolar.

–– Não minta pra mim, por favor!

Suspirei, a apertando mais contra mim e funguei alto, negando com a cabeça. Segurei em sua mão e entrelacei os nossos dedos, a deitando naquela cama com cuidado. Ela continuava chorando, mas não tão desesperadamente como antes. Me deitei do seu lado, deixando ela se agarrar em mim.

Ela ficou ali, encolhida do meu lado, chorando baixinho em minha camisola. E aquilo estava me matando. Eu não conseguia fazer nada para mudar aquilo, então apenas fiquei acariciando os seus cabelos e murmurando palavras de carinho. Depois de duas horas chorando, ela finalmente acalmou. O seu rosto inchado e seus olhos vermelhos ficavam cada vez mais cansados, então ela apenas fungava as vezes, a sua respiração calma em meu pescoço e eu conseguia finalmente respirar direito.

–– Justin?

–– Sim, Zie?

–– Obrigada. –– ela sorriu fraquinho, um sorriso triste, mas ainda assim era um sorriso. –– Eu só... senti que você era o único que conseguia me colocar no lugar, sabe. Eles estavam tentando me prender na cama, como que se eu estivesse louca, e eu tive tanto medo... –– os seus lábios se tornaram num biquinho de choro novamente e segurei em seu queixo, a obrigando a olhar para mim.

–– Hey, não chora... –– pedi, cansado de sentir emoções tão fortes assim. –– Eu estou aqui, não estou? Do seu lado, como eu sempre estive, bebê. E mesmo que você me odiasse com todas as suas forças, mesmo que você quisesse me matar ou nunca mais me ver na sua frente, sempre que você gritasse eu iria correr até você. Me desculpe por não conseguir estar sempre do seu lado, mas eu tento sempre ser seu anjo.

Ela sorriu fraquinho, as suas mãozinhas segurando em meu rosto e nossos olhares se prenderam por alguns momentos. Sorri fraco com o azul dos seus olhos e apenas deixei ela se aproximar e selar os nossos lábios apaixonadamente.

Nem em um milhão de anos eu conseguiria descrever como eu me senti naquele exato momento. Eu fiquei tão... entorpecido, tão apaixonado por aquilo, aquilo simplesmente me fez sentir bem, vivo... de um jeito que há muito tempo não me sentia.

Foi um beijo doce e meigo, com a mais pura das intenções, enquanto que entrelaçávamos os nossos corpos e ficámos ali, nos beijando lentamente, como que se aquilo pudesse curar a tristeza e ansiedade profunda dentro de nós. Como que se fosse uma droga e nós precisávamos daquilo para viver.

E mais uma vez, ela voltou a dizer aquelas palavras que tanto me machucavam.

–– Eu te amo. –– sussurrou contra os meus lábios, os seus olhinhos fechados e a sua respiração quente e calma me hipnotizando.

–– Não diz isso. –– suspirei, negando com a cabeça. –– Nunca mais volte a repetir isso.

Ela suspirou, como que se algum jeito aquelas palavras a tivessem machucado de um certo jeito. Como que se ela estivesse esperando receber um ‘eu também te amo’ de volta e no meio de todo aquele medo e incertezas ela pudesse encontrar um pouquinho de felicidade.

Então apenas colei as nossas testas uma na outra e fechei os meus olhos, sentindo uma puta vontade de chorar.

Os meus lábios estavam tremendo e os meus olhos estavam implorando para deixarem as lágrimas cair. Eu estava segurando o choro tão fortemente, apenas apertando a mão de Mackenzie, buscando por calma. Ela percebeu e deu um pequeno beijo em meus lábios, não se importando se iria se arrepender disso no dia seguinte.

–– Porque você está chorando?

Apenas engoli a seco, murmurando um ‘shh’ e mordendo o meu lábio inferior com força, ainda sentindo o nó em minha garganta, querendo gritar o motivo no seu rosto e apenas berrar e gastar toda a minha voz.

Porque eu estou chorando?

Talvez porque você não me ama?

Ela suspirou e escondeu o seu rosto em meu peito. A apertei mais contra mim, conseguindo sentir as batidas do seu coração contra o meu peito, o que de certa forma me tranquilizou. Era reconfortante segurar Mackenzie em meus braços, como que se tudo estivesse finalmente no seu devido lugar e eu podia finalmente adormecer do seu lado, sem medos ou angústias.

E assim adormecemos, lado a lado, nos segurando com força. Ambos precisávamos um do outro, mesmo que nenhum de nós admitíssemos. Apenas tínhamos aquela ligação, sabe? Por mais que nos odiássemos e não conseguíssemos nos suportar, nós sempre tínhamos um ao outro.

Era estranho, e não fazia sentido, mas... Era assim mesmo que funcionava, é.

E essa coisa que eu sentia, não dava para desligar do nada.

Não mesmo.


Notas Finais


hmmmm ;))
se quiserem prévia, podem pedir em http://ask.fm/SwagOnPurpleBoo e se quiserem falar comigo , aqui está meu twitter https://twitter.com/kidrauhlfeather
amo vocês, e não se esqueçam, quanto mais comentários tiver mais rápido eu posto babys <3


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