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História Over The Rainbow - Capitulo 01 - Hate.


Escrita por: ichris

Notas do Autor


gente, eu to muuuuito feliz com os comentários e favoritos de over the rainbow. 18 comentários e 55 favoritos num PRÓLOGO de 300 PALAVRAS? eu nem sei o que dizer, muito obrigada, de verdade!!!
Enfim, é nesse capitulo que as tretas começam, logo no primeiro capitulo haha. Vocês vão conhecer a Mackenzie e vão ficar confusas, porque ela parece muito diferente do que ela está no prólogo, então só vou esclarecer pra vocês. O prólogo é uma parte de algo que vai acontecer num capitulo do FUTURO, quando muita merda estiver acontecendo, e por isso, Mackenzie está diferente emocionalmente (tadinha)
só para não vos deixar confusas, haha
enfim, as outras personagens são uma incógnita, vocês ainda não sabem nada sobre elas, mas logo vão saber haha :))
boa leitura, amores da minha vida ♡
PS: não se assustem com a capa do capítulo fbshjfds o drama de verdade ainda não começa agora ;)

Capítulo 2 - Capitulo 01 - Hate.


Fanfic / Fanfiction Over The Rainbow - Capitulo 01 - Hate.

Capitulo 01 –– Hate.

–– Mackenzie Butler.

–– Porra. –– murmurei depois de perceber que um lado dos meus amados fones não estava funcionando.

Ouvir música só de um lado não era uma ideia a ser cogitada, porque vejamos, me deixa confusa e com dor de cabeça. O único jeito de sobreviver ás aulas de matemática pela manhã era mendigar por uns fones em bom estado aos meus amigos.

Me levantei do colchão macio da minha cama e calcei os meus all-stars. Fiquei assistindo TV por algum tempo e assim que deu as 07:45hs desci com a mochila em um só ombro para tomar o café da manhã.

–– Bom dia, querida. –– mamãe falou enquanto que colocava as panquecas na mesa.

–– Bom dia, mamãe. –– beijei o seu rosto e ela sorriu enquanto que eu me sentava. –– Cadê o Ryan?

–– Falando de mim? –– ele disse bocejando enquanto que descia as escadas, quase caíndo no sono ali mesmo.

–– Oi bebezinho! –– brinquei e ele sorriu vindo até mim e enchendo o meu rosto de beijos. O empurrei –– Eca! Meloso. –– ri.

–– Sabe que eu te adoro, baixinha. –– beijou o rosto de nossa mãe antes de se sentar do meu lado.

Em alguns segundos as panquecas haviam sumido, obviamente, quando se tem Ryan Butler na mesa você passa fome.

–– Porco. –– ri vendo que ele mastigava de boca aberta, o que era nojento.

Depois de a gente tomar o café da manhã fomos lavar os dentes e nos despedimos de nossa mãe. Entrámos no seu carro –– uma Ferrari preta –– e coloquei Bangerz da Miley Cyrus pra tocar.

–– Ah não, troca! –– Ryan pediu fazendo beicinho –– Já ouvimos Bangerz inteiro pelo menos 300 vezes! To ouvindo Wrecking Ball saindo até do esgoto! –– ri alto, dando um tapa fraco em seu ombro.

–– Amorzinho, eu sou a Mackenzie, lembra? Eu sou a rainha, e você o escravo. –– pisquei.

–– Isso vai ter volta. Vai ver quando eu comprar um CD de rock. Até seu cocô vai vibrar, Mackie.

–– Ew. –– fiz careta –– Obrigada pela imagem nenhum pouco agradável, irmãozinho.

Ele piscou e eu revirei os olhos.

Coloquei Someone Else pra tocar e comecei cantando junto, fazendo com que Ryan batesse a cabeça no volante algumas vezes, o que me causou uma risada fora do comum.

–– Tá animada hoje. –– me encarou enquanto que fazia uma curva com o carro –– Algum motivo especial?

–– Aham. –– me curvei nele, sussurrando –– É sexta feira, BITCH!

Logo comecei dançando no assento que nem um idiota parecendo que estava tendo um ataque.

–– Que horror, desculpem olhos! –– ele fez careta –– Nem sei como você esteve na claque.

–– Cala boca, viado. –– cruzei os braços fazendo beicinho.

–– O que planeia fazer hoje, já que é sexta feira?

–– O que acha? –– olhei pela janela –– Vou dançar um pouquinho... mexer no meu celular... pirar quando minha música favorita começar tocando... beber um pouquinho, também...

–– Sei, vai ficar bêbada. Aí vai fazer cockblock no Justin, de novo, e mais uma vez ele vai ter de desistir de uma boa transa pra cuidar de você.

–– Não dessa vez! –– bufei alto –– Acha mesmo que eu vou sequer me aproximar dele hoje? Não mesmo! Odeio aquele menino.

–– Vocês se amam. –– riu negando com a cabeça.

Apenas rolei meus olhos, colocando uma perna por cima da outra e olhando pela janela. Todo mundo insistia que o nosso ódio um pelo outro era só um jeitinho de esquecer a atração ou amor ou o caralho a quatro, diziam que era adorável, já eu acho isso mil e uma tretas. A gente não se suporta, e sempre faço um sacrifico para olhar na cara dele sem cuspir lá. Desde que a gente se conheceu, quando ele quebrou o meu lapisinho da Hello Kitty, que o que eu quero dele é distância.

–– Eu odeio ele. –– falei depois de algum tempo, veneno pingando em minha voz enquanto me lembrava do jeito que ele me irritava só de respirar.

Ryan negou levemente com a cabeça.

–– Só pra saber, Justin se preocupa mais com você do que seu namoradinho, o Cameron.

Abaixei a cabeça. Ryan estava certo, pois mais que eu quisesse negar. Era verdade. Embora Ryan não soubesse de nada sobre o que havia entre a gente, ele notava a minha hesitação sempre que Cameron aparecia. Isso começou á dois meses, apenas.

Os dois piores meses da minha vida.

Assim que chegámos na escola saí do carro rapidamente, jogando a mochila em um só ombro e passando reto pelo nosso grupo de amigos. Eles já estavam acostumados com o meu orgulho depois que brigo com algum deles, assim como sabiam que sempre que eu ficava brava com algo era preciso eles me darem um tempo pra pensar e esquecer.

Subi o muro e fiquei sentada lá, jogando Flappy Bird. Um jogo trazido do inferno, esse. Porém, como eu sou viciada em celular e demasiado experiente em jogos, o meu recorde nesse joguinho é 124.

Mas hoje não era o meu dia, então eu não consegui nem passar da marca dos 20.

Foi então que Love The Way You Lie começou tocando, era a música que tocava sempre que Cameron me ligava. Respirei fundo, engolindo a seco e me perguntando se eu devia ou não atender. Percebi que se não atendesse seria pior para mim, então fui lá e atendi, tomando toda minha coragem.

–– Oi Mackenzie! –– ele falou do outro lado da linha. Soltei um suspiro de alivio. Ele estava de bom humor, felizmente.

–– Oi Cam. –– forcei um sorriso, mesmo que tivesse saído mais para uma careta.

–– Aconteceu alguma coisa? –– como que se você se importasse!

–– Não foi nada.

–– Hm... Está com os seus amigos?

–– Não, eu... to aqui, sozinha, jogando Flappy Bird. –– forcei uma risada.

–– Sozinha? E depois ainda me diz que não aconteceu nada. –– bufou.

–– Pára Cam! Sabe como eu gosto de ficar sozinha ás vezes...

–– Ok. Só queria te perguntar se vai para a Madness hoje.

–– Sim.

–– Então já sabe. Não fique bêbada, não gostei de saber o que aconteceu da outra vez.

Suspirei, dando de ombros. Queria me esquecer do que tinha acontecido quando eu cheguei em sua casa e ele me encarou com a cara feia, dizendo que toda a gente na cidade já sabia que mais uma vez o Justin foi obrigado a me levar para casa dele.

Havia muitos rumores sobre isso, e sabia que isso deixava Cameron puto. E eu tentava evitar isso ao máximo.

–– Vou tentar.

–– Ótimo. Tchau. –– desligou a chamada na minha cara.

Abracei o meu corpo, respirando fundo, tentando me convencer a mim mesma que estava tudo bem. Claro que não estava, mas não doía nada me iludir mais um pouquinho. Mesmo eu sabendo que Cameron foi a pior coisa que aconteceu em minha vida.

Senti uma lágrima correr o meu rosto e logo a limpei. Desci do muro agilmente, bloqueando o meu celular e o guardando, enquanto que enxugava as lágrimas que insistiam em cair de meu rosto.

Assim que entrei no banheiro feminino pude ouvir gemidos vindos de uma das cabines. Rolei os olhos, sabendo exatamente quem estava fodendo a puta. Se há um moleque sem vergonha nenhuma e com charme suficiente para foder o cuzinho até do mais homofóbico dos homens, esse alguém era Justin Bieber. Não que ele fosse foder algum homem, ou algo assim. Mesmo que eu goste de provoca-lo desse jeito.

Fechei a porta com força, de propósito para que eles percebessem que não estavam mais sozinhos. Qual é, foder num lugar público, numa escola? Nojento. Falta de tapa na cara.

Ouvi uma voz rouca dizendo um ‘ignore’ e os gemidos continuaram novamente. Rolei os olhos, claro que aquela voz rouca pertence a uma puta masculina mais conhecida como Justin Bieber, melhor amigo do meu irmãozinho Ryan –– nem me pergunte como.

Lavei o meu rosto e retoquei a minha maquiagem, para que não houvesse nenhum vestígio das minhas lágrimas. Ninguém nunca tinha me visto chorar –– a não ser quando Justin quebrou o meu lapisinho da Hello Kitty, o que é mais um motivo para eu odiar ele –– e bom, se descobrissem a merda que está acontecendo comigo e com Cameron, ou o que está acontecendo comigo, tenho certeza que Mackenzie Butler, a forte, se tornaria em Mackenzie Butler, a coitada.

Me dá náuseas só de imaginar. Mesmo que eu queira me livrar dessa imagem de fodona ás vezes. Eu não sou tão forte assim. Só tenho um treinamento cerebral avançado quando se trata de fingir que estou bem. Ou de prender tanto as lágrimas, já que eu fazia tanto isso que agora elas nem vem á tona na maioria dos casos.

De qualquer jeito, eu precisava esquecer isso. E o meu melhor jeito de fazer isso, era foder com a vida das pessoas –– lê-se, foder com a vida do Justin.

Caminhei até a cabine, batendo na porta duas vezes.

–– Alerta AIDS, espero que estejam usando camisinha. Bom sexo, seus nojentos descarados!

Os gemidos pararam quase no mesmo segundo e depois de alguns segundos ouvi uma pequena risadinha. Uma risadinha que é tão gostosa de se ouvir que me irrita.

–– Bom dia pra você também, Mackenzie. –– rolei os olhos ao perceber que não havia nem sarcasmo nem ódio, simplesmente doçura.

Isso significava que ele estava de bom humor, pois das outras vezes que eu encontrava ele fodendo com alguma puta no banheiro ou num carro no estacionamento da escola ou em qualquer outro lugar que me irritasse profundamente, sempre que eu interrompia com uma piada ou uma ironia bem básica, ele me xingava e ficava bravo comigo pelo resto do dia, ou, por vezes, da semana.

Sabe aquele sentimento em que você irrita a pessoa que você mais odeia? Exatamente! Eu amava isso. E bom, hoje eu realmente não estava conseguindo.

Presumo que ele já tivesse gozado. Ótimo, agora ele vai ficar pulando que nem gazela pelo resto do dia.

–– Está quase tocando, se despachem. –– falei fitando as minhas unhas.

Ouvi o som de roupas sendo colocadas rapidamente. Se eles são rápidos a colocar roupas, estão habituados a isso. Vou fazer uma aposta e dizer que são Justin e Ashley.

A cabine se abriu e sorri vendo que sim, eu estava certa. Mas isso não é fora do normal, porque normalmente eu estou sempre certa.

Sorri debochadamente vendo Ashley me olhar com cara de poucos amigos. Oops, acho que ela não gozou.

–– Claro que era você. –– ri irônica. –– Ashley, a puta mais arrombada do colégio. Curtiu a transa? Ou seu cuzinho tá doendo?

Ela fechou a mão num punho mas não me respondeu, apenas se limitou a abrir a porta do banheiro para sair.

–– Isso, volta para a esquina, oferenda. Ninguém vai sentir sua falta. –– voltei o meu olhar para Justin que saía da cabine –– Ou talvez só esse idiota mesmo.

Ela saiu do banheiro mais rápido que o vento e fiquei vendo Justin que lavava as mãos enquanto que assobiava uma música qualquer. Levantei uma sobrancelha, não querendo acreditar na cara de pau do filho da puta. Mais uma vez, não sei como ele é o melhor amigo do meu irmão.

–– Esse é o banheiro das meninas. –– falei cruzando os braços –– Sempre desconfiei que você fosse garota, mas, poderia ser mais cuidadoso, ou melhor dizendo, cuidadosa.

Ele riu pelo nariz, sorrindo novamente enquanto que negava com a cabeça.

–– Qual a piada? –– bufei –– A gozada foi forte, foi?

Ele desligou a água e caminhou até mim, ainda com aquele sorrindo lindamente irritante perfeitamente desenhado em seus lábios.

–– A piada, é você não conseguir viver com o fato de que eu não ligo nenhuma pra você. Você é invisível em minha vida, Mackenzie. Sempre foi.

Ele aumentou o sorriso, que mesmo que parecesse meigo e adorável, escondia a raiva em seu olhar. Ele se virou e fechou a cara enquanto que bufava, saindo do banheiro e me deixando lá com suas palavras ecoando em minha cabeça.

Forcei uma risada irônica, mas uma raiva incontrolável tomou posse de mim. Depois de alguns segundos contando até dez, percebi que não valia a pena tentar me acalmar, porque não tinha jeito.

Grunhi alto e soquei o espelho do banheiro, fazendo com que um pedaço dele se quebrasse e alguns pedaços de vidro caíssem no lavatório, sem antes machucar a minha mão, que agora parecia mais um mar de sangue.

Suspirei, incapaz de sentir dor. Era só raiva, só nojo, só vontade de bater naquele ser imundo que tem todo mundo a seus pés. Ele tem tudo o que eu sempre quis.

Enquanto as pessoas me temem, elas o amam. Enquanto que elas se afastam de mim quando eu caminho no corredor, elas se aproximam dele, falando com ele, o abraçando, por vezes até o beijando. Enquanto que eu tento ser forte todos os dias mesmo quebrando ás vezes, ele não precisa nem provar. E ele só faz merda, e sou eu quem pago as merdinhas dele.

E o pior de tudo isso, era saber que eu não podia nem passar um dia sem o provocar. Porque mesmo que não seja nesse contexto, mostra que eu preciso dele.

Mesmo que seja só para descarregar a minha raiva.

Eu sou só a sombra do que ele é.

E depois de tudo, acho que esse é o verdadeiro motivo de eu o odiar com todo o meu ser.


Notas Finais


E aÍ???? O que acharam de Mackenzie, Justin, Ashley, e a maior incógnita, Cameron? se vocês gostam de revelações e coisas inesperadas, podem saltitar de felicidade, lol
Nunca se esqueçam, nada é o que parece ;)
podem falar comigo no twitter https://twitter.com/flawsjdb e se tiverem dúvidas, ou não terem conta aqui no AS, podem comentar lá no ask :) http://ask.fm/SwagOnPurpleBoo
amo vocês, nos vemos até o proximo capitulo, obrigada por tudo ♡


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