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História Over The Rainbow - 37 - I am afraid.


Escrita por: ichris

Notas do Autor


OI OI OI GENTE
POSTEI RAPIDO???? ESPERO QUE SIM HEIN
AMO VOCÊS, VÃO LÁ LER, TÁ CLICHÊ MAS TÁ FOFO <3

Capítulo 38 - 37 - I am afraid.


Fanfic / Fanfiction Over The Rainbow - 37 - I am afraid.

MACKENZIE BUTLER

E lá estava eu, sentada no colchão da cama, o meu corpo escorado contra a parede enquanto que eu abraça os meus joelhos, o meu dedo indicador acariciando os meus lábios que formigavam, querendo mais um pouco do toque aveludado dos lábios de Justin. As luzes estavam apagadas e o quarto era apenas iluminado pela minha televisão pequena e velha, já que agora eu estava novamente em minha casa, já que não havia mais motivo para ficar em casa de Luke e ser mais um estorvo.

Ouvi o trinque da porta do meu quarto e logo Luke entrou com cuidado, com medo que eu pudesse estar dormindo. Quando ele me viu ali, acordada, ele sorriu e caminhou até mim. Ele se sentou do meu lado, todo largado no colchão enquanto que me fitava.

–– E então?

Voltei o meu olhar para ele, analisando os seus olhos verdes e brilhantes.

–– E então o que?

–– Como se sente?

Dei de ombros, abaixando a minha cabeça enquanto que deixava um pequeno sorriso se formar em meus lábios.

–– Eu não sei.

–– Como assim não sabe?! –– perguntou confuso.

–– É muita coisa pra assimilar ao mesmo tempo –– falei, rindo –– Sabe como é... Justin voltou.

–– É, ele voltou –– suspirou –– Acho que agora não vai mais precisar dormir em minha casa, não é?

Assenti, sorrindo de canto.

–– Vou sentir falta dos seus cafés da manhã –– ele falou fazendo beicinho.

–– Own, Luke. Fica assim não. –– ri bagunçando os seus cabelos –– Eu também vou sentir falta da sua comida.

–– Só disso?

–– E eu também vou sentir falta de você, Luke.

Ele sorriu fraco, fechando os olhos se deixando levar pelas carícias que as minhas unhas faziam em sua nuca.

–– Todo mundo ficou louco quando ele te beijou, sabe.

–– Sério?

–– Sim. Não ouviu eles gritarem, aplaudirem, e assobiarem? –– riu.

–– Não, eu... não. –– ri abafado –– Eu estava tão focada em Justin que tudo deixou de ter importância, sabe.

–– Sei sim –– riu –– É isso que acontece quando se está apaixonado.

Suspirei, botando uma madeixa de meu cabelo atrás de minha orelha.

–– Tem algo errado, Kenzie?

–– Não, claro que não –– ri fraco, negando com a cabeça –– É só que... esqueça.

Ele me encarou por algum tempo e depois suspirou, se sentando no colchão e me puxando para ele. Deitei a minha cabeça em seu peito enquanto que ele me abraçava por trás, os seus cabelos acariciando o meu rosto.

–– Eu sou psicólogo, Mackenzie. Você sempre pode desabafar comigo.

–– Na verdade, você ainda não acabou o curso.

–– Não fode, Mackenzie –– ele riu em meu ouvido –– Vamos lá, deita tudo para fora. Eu estou te ouvindo.

–– Tá bom –– suspirei –– Eu to com medo.

–– Com medo?

–– Sim.

–– Ué, porque? Achei que Justin te fazia sentir protegida.

–– E ele faz... –– suspirei –– Eu só tenho medo de machuca-lo de novo. Em parte, a culpa também foi minha quando ele ficou louco. Eu só tenho medo que eu volte a ser a mesma garota besta de antes e eu acabe o machucando. E você sabe, ele já sofreu tanto, e eu sei que certas feridas nunca cicatrizam. Ele está muito vulnerável á loucura, eu não sei...

Falávamos em sussurros, não porque era algo super secreto, mas porque estávamos tão próximos, e parecia um momento tão delicado, tão frágil.

–– Eu não sou a mesma garota de antes, Luke –– suspirei –– Eu me importo mais com a felicidade dele do que a minha, sabe. Eu prefiro que ele fique bem do que eu.

–– Mackenzie. Ainda a algum tempo atrás você me falou que você tinha que ser impulsivo, fazer as coisas que te deixavam feliz, e agora você me vem com essa? –– riu fraco –– Justin te faz feliz, não é? Então escolha ele. Fique com ele. Como você disse, você não é mais a garota de antes. Você não vai machuca-lo, Kenzie. O único jeito que você podia machuca-lo é se afastando dele.

–– Eu sei, mas... –– lambi os meus lábios –– Tem tantas garotas maravilhosas por aí fora, tantas garotas lindas e fofas, gentis, dispostas a entregar o seu coração para ele e ele seria feliz com elas. Porque ele me escolheu, cara?

Ele suspirou, mordendo o lábio inferior, receoso.

–– Você é diferente delas. Nenhuma delas teria o coração dele, nenhuma delas o encantaria do mesmo jeito que você o encantou.

–– Porque? Porque ele se encantou logo comigo? –– bufei.

–– Eu sei porque ele se encantou por você. –– ele riu sem humor.

–– Porque?

–– Porque até mesmo eu me encantei.

–– Você... –– cortei o silêncio –– Luke, você...

–– Se eu gosto de você? Não, não! –– ele riu.

–– Mas você...

––Metafórico, Zie, metafórico. –– ele disse com um sorriso brincalhão.

Ele escondeu a cabeça em meu ombro e ficámos assim. Fechei os meus olhos aproveitando a sensação de estar nos braços do meu melhor amigo.

Apenas levantámos nossas cabeças quando ouvimos um pequeno ruído na porta, e logo encontramos Justin escorado lá, com as sobrancelhas arqueadas e um sorriso de escárnio em seu rosto.

–– Estou atrapalhando em alguma coisa? –– falou debochado.

Luke sorriu do mesmo jeito e se afastou de mim, saindo da cama e indo de encontro até Justin, querendo sair do quarto.

–– Ela é toda sua. –– Luke falou no mesmo tom e logo eles se encararam do mesmo jeito que felinos, como que se algum deles tivesse prestes a invadir território.

Eles não tinham medo um do outro, e logo o clima entre eles ficou tenso naqueles dois segundos. Logo Luke passou por ele e saiu do quarto, batendo a porta com cuidado e Justin ficou o encarando até a porta fechar. Justin virou para olhar para mim e cruzou os braços.

–– O que ele estava fazendo aqui?

Ri fraco com isso, abanando a cabeça.

–– Ele só foi ver como eu estava. Não precisa se sentir ameaçado, Biebs.

–– Hum –– ele murmurou desconfiado caminhando até á cama, se jogando na mesma todo folgado –– Desde quando você e esse tal de Luke são amiguinhos?

–– Já faz algum tempo. No dia em que você foi... você sabe. –– mordi o lábio inferior.

Ele me encarou de canto e bufou –– Nossa, me trocou bem rápido, não acha?

–– Eu não te troquei, Justin –– suspirei, abraçando as minhas pernas com mais força –– Luke tem me ajudado imenso com esse troço de depressão, sabe. Ele me ajudou em outras coisas também e ele é meu melhor amigo agora, não precisa se preocupar com ele.

–– Não sei não, eu também virei seu melhor amigo e olha só no que deu.

Bufei –– Luke está torcendo para que a gente fique junto, não precisa de tudo isso.

–– É sério isso? –– ele perguntou arqueando as sobrancelhas.

–– Sim, Justin. –– suspirei –– Eu não quero brigar com você agora...

O seu olhar focou em mim por algum tempo, e embora eu não respondesse eu sabia que ele estava preocupado. Logo ele se ajeitou, se sentando no colchão e veio para o meu lado, abraçando o meu corpo e me puxando para ele, me fazendo deitar a minha cabeça em seu ombro enquanto que ele dava um beijo em minha bochecha.

–– Desculpa, Zie. Sabe como eu sou possessivo, e quando eu entrei agora vocês estavam numa posição bem íntima, estavam até parecendo namorados...

Rolei os olhos, desviando o olhar.

–– Não faz assim, meu amor –– ele falou todo manhoso, enterrando a sua cabeça em meu ombro –– Eu não quero que fique brava comigo, não agora, por favor. Nós perdemos tanto tempo separados, não vamos perder esse tempo brigando também, amor...

Os meus olhos molharam e eu os fechei, impedindo as lágrimas de caírem. Porém, Justin percebeu isso e me apertou com mais força em seus braços.

–– Hey, Mackenzie –– ele sussurrou baixinho –– Tem algo de errado?

–– Não, é só que... Eu tinha saudade desses seus “meu amor” e coisas assim. –– funguei e encarei os seus olhos –– Eu passei tanto tempo longe de você Justin, e eu pensei que esse dia nunca chegaria. Cara, eu pensava até que nunca me perdoaria, eu só to assim porque eu senti uma puta de saudade e agora eu to aqui quase desabando porque eu tenho medo que você vá embora de novo –– as lágrimas começaram a rolar e limpei-as grosseiramente.

Justin me apertou com mais força e quando eu me virei os seus olhos também estavam marejados. Ele tinha um sorriso amargurado no rosto como que se tivesse controlando o choro e logo ele fungou também, se afastando um pouco para poder limpar as faces molhadas.

–– Você está chorando? –– perguntei surpresa, enquanto que ele tentava esconder ao máximo.

–– É, desculpa por isso –– riu fraco e me encarou novamente –– Não é só você que do nada se tornou uma pessoa muito mais frágil. Eu também to um caco quebrado, Mackenzie. Eu passei por tanta coisa, as muralhas em meu coração ainda estão destruídas, eu ainda to emocional pra caramba sabe, eu aprendi a ver as coisas de outra maneira. –– riu pelo nariz.

–– Pensei que só tinha acontecido comigo –– sorri de canto, me jogando em seus braços e logo ele me abraçou com força, descansando a sua cabeça por cima da minha –– Eu senti tanto sua falta, Justin...

–– Eu também senti sua falta, Mackenzie –– lentamente, fomos nos deitando no colchão, frente um ao outro. Ele pegou em minha mão e entrelaçou os nossos dedos, falando agora em sussurros –– Sabe como foi difícil passar todo aquele tempo na rehab me sentindo extremamente sozinho e abandonado? Eu precisava de você, e eu ainda preciso, Mackenzie. Foi tão difícil... –– ele suspirou, abaixando o olhar –– Sempre que eu dormia, eu sonhava com você. Foi terrível.

–– Imagino –– suspirei –– Eu quase nem dormia, sabe. Não era legal ir para a cama sempre com o mesmo pensamento, sabendo que você estava me odiando e provavelmente nunca mais olharia em minha cara. Todo mundo estava contra mim e por algum tempo a minha única ajuda foi Luke –– ele fez careta e eu dei risada –– Não se preocupe, Justin. Luke está tirando curso de psicólogo e ele que ficou tratando da minha depressão nesse tempo todo. Eu não sei o que seria de mim se ele não tivesse aparecido quando eu estava chorando que nem louca fora do hospital –– ri.

–– Não diz isso, eu to com ciúme. –– afagou os meus cabelos –– Sabe que mesmo depois de todo esse tempo eu ainda te amo, não é?

Abaixei o olhar, suspirando.

–– Eu não entendo porque.

–– Hm?

–– Porque nunca desistiu de mim –– dei de ombros –– Você podia ter ficado com a Camille, ela era legal sabe, mais legal que eu. E ela é linda pra caralho Justin, ambos sabemos disso.

–– Sim, eu sei –– Justin riu –– Mas ela nunca vai ter o que você tem.

–– O que?

–– O meu coração.

Sorri fraco com isso, negando com a cabeça e senti o seu braço rodear a minha cintura e logo ele se aproximou de mim, entrelaçando as nossas pernas e agora eu podia sentir a sua respiração próxima de mim.

–– Eu mudei, Justin.

–– Eu sei que sim –– ele sorriu fraco –– Isso nota-se de longe, Zie.

–– Sério? –– juntei as sobrancelhas.

–– Mackenzie, antes você era mais macho que muitos garotos por aí e olha só você agora, toda quietinha e meiguinha, eu to com vontade de morder a sua bochecha agora.

Sorri e dei um soco forte em seu ombro, que fez ele gemer de dor e logo me encarar divertido.

–– Esqueça, Mackenzie. Você continua adorável mesmo me batendo.

Rolei os olhos e ele riu.

–– Mas eu gosto disso, sabe. Agora eu sinto como que se finalmente pudesse te proteger, sou o garoto da relação agora.

–– Relação? –– perguntei surpresa e ele corou instantaneamente.

–– Eu não, ah, porra. Eu esqueci que a gente não está junto mais...

Ele abaixou o olhar e fez um pequeno beicinho inconscientemente. Sorri com isso e colei as nossas testas, fazendo ele me olhar novamente.

–– Mackenzie... –– ele falou arrastando a palavra. Ele fechou os olhos –– Não provoca.

–– Eu não to provocando –– sorri com isso –– Mas eu senti saudade disso...

As suas mãos em minha cintura se tornaram trémulas enquanto que ele me apertava mais forte contra ele, os nossos narizes roçando. Ele abriu os olhos lentamente e ficou olhando em meus olhos, uma feição manhosa em seu rosto, quase de súplica.

–– Mackenzie... –– ele arfou –– Eu quero te beijar.

O jeito que ele estava arrastando as palavras com a voz rouca fez o meu estômago se embrulhar como que se aquela fosse a primeira vez. Abracei o seu pescoço e tentei ignorar o meu coração que batia decompassadamente em meu peito, tentado respirar direito.

–– Então me beija, babe. –– falei baixinho, num sussurro.

Ele não pensou duas vezes antes de colar os nossos lábios preguiçosamente, prolongando as sensações que nos proporcionava. Os seus lábios gélidos e aveludados contra os meus me fizeram tremer por completo e Justin sorriu por entre o beijo percebendo isso, levando uma das suas mãos até a minha coxa e puxando a minha perna por cima da sua cintura, nos entrelaçando ainda mais. Finquei as minhas mãos em seu cabelo fazendo carinho ali enquanto que nos beijávamos apaixonadamente, num misto de saudade e medo, medo de nunca mais podermos fazer aquilo, medo de o tempo acabar, medo de nunca mais podermos ficar juntos. Claro que o amor era maior que esse medo, mas logo o beijo ficou mais urgente, mais desesperado, ninguém tinha a coragem suficiente para acabar com ele, mas a falta de ar nos fez descolar os nossos lábios com preguiça.

Justin nem sequer tentou abrir os olhos, ele apenas passou a sua língua lentamente por meu lábio inferior e depois o mordeu, o puxando levemente, me fazendo arfar. Logo ele me beijou novamente e o apertei com mais força contra mim, enlouquecendo com o seu toque, que eu não sentia á muito tempo.

–– Eu senti tanta falta disso –– Justin falou todo carente, mendigando por mais carinho –– Eu senti tanta falta de você, Mackenzie. –– ele me abraçou com força, enterrando a sua cabeça em meu pescoço, depositando ali um pequeno beijo –– Por favor nunca mais me deixe ir embora! Nunca mais, ouviu bem? Nunca mais!

–– Eu não vou deixar você ir –– senti as lágrimas descerem meu rosto –– Eu preciso de você, lembra?

Justin me apertou com toda a sua força e quando se afastou ele começou depositando beijos em cada lágrima em meu rosto, me mimando com doses extremas de carinho, indeléveis.

–– Eu te quero tanto –– ele falou abrindo os olhinhos preguiçosamente –– Temos mesmo que ficar separados? Eu te quero novamente, Mackenzie. Eu te amo. –– acariciou o meu rosto.

–– Eu sei, Justin –– sorri fraco –– Eu também te amo. Mas não é assim tão simples.

–– Porque? As coisas são simples, as pessoas que complicam! –– falou, irritado.

–– Nós temos que levar isso com calma. –– murmurei, tentando o acalmar –– Eu sei como isso é, eu também quero ficar com você, mas nós somos pessoas diferentes agora. Temos que ir com calma, e você sabe disso. Se voltarmos como que se nada tivesse acontecido, eu vou voltar a ser uma garota besta e você vai voltar a ser o garoto quieto que aceita tudo o que eu falo, só porque não quer brigar comigo. Não é assim, Justin. Nós temos que mudar isso, esse amor tem que sobreviver entende? Mas o amor não consegue sobreviver no meio do gelo. Nós temos de manter a chama viva, entende?

Ele pegou minha mão, entrelaçando nossos dedos.

–– Mas eu não vou conseguir fazer isso –– ele fez biquinho ameaçando chorar –– Como pensa que eu vou conseguir estar do seu lado sem poder te tocar, te beijar, te amar como sempre? Me diz, Mackenzie!

–– Você ainda pode fazer isso –– sorri torto –– Mas não tanto como antes. Nós temos que controlar isso aqui dentro de nós.

–– Mas...

–– Justin –– disse firme –– Só eu sei a dor que eu senti quando você apontou uma arma para a sua cabeça e eu sabia que a culpa era também minha. Eu não quero que isso aconteça de novo.

Ele abaixou a cabeça, assentindo. Mesmo emburrado, ele levantou o olhar e sorriu fraquinho para mim, aquele sorriso que iluminava todo o meu dia.

–– Posso te beijar de novo?

–– Justin...

–– Só mais essa vez, eu prometo!

Suspirei, incapacitada de sobreviver aos seus encantos e assenti, logo sentindo os seus lábios nos meus apaixonadamente. Dessa vez foi um beijo urgente e apaixonante, acordando cada pedacinho do meu corpo.

Mesmo quando o beijo acabou nós continuamos trocando carícias, e alguns selinhos, palavras românticas, algumas confissões de amor, e eu sabia que todo aquele tempo separados tinha valido a pena, porque agora estávamos juntos de novo e eu podia ver o seu sorriso novamente.

Haverão vezes na vida em que você se sentirá sozinho, que ninguém se importa com você, que todo mundo te abandonou e que você é apenas um estorvo no mundo, que só está ocupando espaço. Isso estava acontecendo comigo naquele momento, e estava sendo tão difícil aguentar, eu precisava de ajuda. Era um pouco idiota pensar que a única pessoa que me ajudaria a me sentir viva fosse a pessoa que alguns meses atrás eu odiava com todo o meu ser, mas que agora eu amava com todas as minhas forças.

A vida costuma te pregar partidas de vez em sempre, e em vez de se estressar com isso, você tem que viver com elas. Não pode se deixar abalar. Esse era o código para a felicidade.

Se alguém me falasse uns dez meses atrás que Justin seria o motivo do meu sorriso todos os dias e eu o amasse com cada célula do meu corpo, eu provavelmente iria rir um monte na cara dessa pessoa ou talvez encher a mesma de socos. Mas era a verdade. Justin parecia ser tudo o que eu tinha e tudo o que eu precisava.

Mas o nosso amor, além de poderoso e forte, era uma bomba á espera de eclodir. E os estragos seriam horríveis, como já tinha sido comprovado. Eu precisava de ajuda, muita ajuda, um psicólogo e comprimidos não pareciam ser o suficiente para me ajudar com isso. Mas eu só podia agradecer por minha sanidade mental não estar tão fodida quanto á de Justin. Quer dizer, ele estava melhor agora, nesse momento ele estava trocando sorrisos comigo, mas alguns meses atrás ele estava mostrando a todo mundo o quão ruim uma pessoa pode se sentir.

O amor pode ser uma dádiva, mas ele também pode ser pior que a própria morte. Isso depende das suas escolhas, dos seus atos, das suas palavras. Cada beijo, cada toque, cada “eu te amo” pode ser o motivo da sua destruição.

Nunca se esqueça disso.


Notas Finais




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