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História Pacto de Gangues - Quase acabando


Escrita por: LordeUnderworld

Notas do Autor


Acharam que seria mesmo só um capítulo hoje???
Pois então preparem-se para mais um!!!

;)

Capítulo 27 - Quase acabando


Fanfic / Fanfiction Pacto de Gangues - Quase acabando

Depois de toda a confusão Bernardo foi embora junto do pai e os capangas deixando os corpos para trás.

Aquela história tinha sido uma loucura e ouvir a explicação foi ainda mais. Quando tudo acabou meu pai pareceu possuído e quando Ben sumiu ele virou as costas e começou a quebrar os objetos da casa, depois foi para seu quarto e se trancou ali.

Jessie disse que ia levar meu irmão para casa e que depois conversaria com os empregados para que limpassem a bagunça na mansão.

TK e eu subimos e fomos para o meu quarto. Eu estava exausto depois de tudo o que houve. Meu corpo parecia que necessitava urgente de um bom descanso.

— Aquilo foi inesperado – disse TK, se escorando na parede. – Quer dizer então que o seu pai e o pai do cara mais rico da cidade estavam trepando.

— Não fala “trepando”. Eles só estavam… Juntos. Além do mais não é como se tivessem namorando ou algo do tipo. Rey não é disso. Pode ter sido só uma experiência.

— Hum, pode ser.

— E você ouviu a explicação do Filipe, ele não estava ali só pra transar com o meu pai. Ele fingiu que estava morto e fez o pacto porque estava preocupado com o filho. Alguém estava ameaçando a vida do Bernardo e foi uma jogada muito inteligente se fingir de morto para encontrar o cara. Só acho que o meu pai se animou um pouco demais deixando ele preso ali. Ainda bem que o Ben não se zangou tanto quanto eu achei que iria.

— Pode ser. Mas agora isso não é um problema nosso. Acabou. Não temos mais nada a ver com Bernardo e os problemas dele. – e TK olhou de mim para a porta. – Eu tenho que ir lá embaixo, expulsar Ross e o Tom daqui.

— Aqueles dois já sumiram, seu pai e o seu irmão mais velho são estranhos.

— É… Eles são mesmo.

Olhei para o rosto dele quando falei do seu pai. Aquilo me inquietou um pouco e resolvi que era o momento certo para sanar as minhas dúvidas.

— TK… - perguntei, rapidamente. – Quero saber algo. Sobre você e Jessie.

— Pode perguntar, gatinho.

— Não me chame de gatinho – pedi, e então o olhei mais sério. – Acontece que ouvi uma conversa sua. Não sei se ouvi bem, mas parece que existe um passado entre você, Jessie e Ross… - e TK revirou os olhos. – Eu só quero saber se o pai de vocês fez algo. Ele machucou vocês?

TK fez que não ia responder, mas eu precisava saber. Precisava muito!

Por isso me aproximei dele e toquei sua mão. Ficamos perto um do outro como aconteceu na cozinha e queria muito poder beijá-lo.

— Não diretamente.

— O que quer dizer com isso?

— Quero dizer que ele criou seu próprio caminho para virar um gângster de sucesso. Para sentar no trono, teve que desbancar alguns caras. E nos usou para isso.

— O que ele fez?

TK deu uma pausa antes de continuar. Nos sentamos na minha cama e não soltei sua mão.

— As coisas tem seu próprio jeito por aqui. O filho mais velho fica com tudo e toca os negócios da família enquanto os mais novos ficam com partes pequenas, ou são usados como bem quiserem. Por isso Tom sempre esteve do lado do meu pai. Enquanto Jessie e eu…

— O quê?

— Nós fomos entregues para duas gangues que existiam na época – e pude ver seus olhos começarem a lagrimejar. – Jessie e eu éramos muito próximos… Eu tinha treze anos, fui mandado para o filho do chefe de uma das gangues que me usava como mula para vender drogas. Depois ele começou a injetar algumas em mim, testavam os efeitos e quando eu ficava muito doente me levavam para o meu pai. Ross me batia, depois me mandava para o hospital e quando eu ficava melhor ele me devolvia. Foi assim por um bom tempo.

— Que horror! Por isso você tem tantos problemas com drogas?

— Primeiro, meus problemas com drogas podem ter um pouco a ver com isso, mas eu não me drogo apenas por isso. Eu me drogo porque eu gosto, me entendeu? – fiz que sim, e ele afastou nossas mãos – Bem… Com o meu irmão foi pior. O chefe da gangue para o qual ele foi gostava de garotinhos. O meu pai sabia disso, e Jessie foi estuprado. No começo apenas pelo chefe, mas depois o homem se cansou do meu irmão e deu ele para que os seguranças. Os homens o torturaram e faziam todo o tipo de perversões com ele. Coisas terríveis… Eles o tratavam como cão e só terminavam quando meu irmão sangrava.

Meu estômago embrulhou. Como Jessie conseguiu lidar com aquilo? Como sobreviveu a tanta maldade?

— Sempre que um de nós tentava fugir meu pai nos pegava, nos batia e então nos mandava de volta. Meu irmão tratou as cicatrizes, eu mantive as minha para que eu não esquecesse do quanto a minha vida foi um inferno – e respirou fundo antes de contar o restante. – Mas o inferno teve fim, meu pai ganhou o poder, matou todos os membros das demais gangues e depois nos pôs ao seu lado. Jessie acabou sendo domesticado por aqueles homens, para sempre acatar as regras de quem está no poder, mas eu me recusei a continuar perto do meu pai e vim ser segurança do seu. Comecei com serviços idiotas, e a minha primeira missão foi ser motorista dos caminhões. Fiquei amigo de um homem que seguia você, e foi assim que soube que Rey tinha um filho.

— Eu sabia que tinha alguém me seguindo. Achei fotos na gaveta do Rey, fotos minhas.

— Sim, ele te protegia de longe. Pelo o que soube sempre tinha um segurança próximo de você, às vezes eu acompanhava um desses seguranças e foi assim que acabei me apaixonando por você. Quando veio a proposta do casamento eu nem pensei duas vezes, disse que ia te localizar e então te encontrei no refeitório junto dos seus amigos e… O restante você já sabe.

— Sim, o restante eu já sei…

E bastaram aquelas palavras para que os meus lábios fossem em direção aos dele como um imã.

 

Nos deitamos na cama e TK me colocou por cima dele, tirando a minha camisa. Tudo foi intenso, fiquei pelado às pressas com meu corpo exigindo a presença do dele em todos os sentidos.

Nossas línguas unidas enquanto eu afastava suas calças para expor o membro de TK.

— Parece que faz tempo – falei.

— Eu quero muito a sua boca.

Vi aquilo como uma tarefa a ser cumprida. Me abaixei, acariciei suas bolas com a mão, e passei minha língua devagar pela extensão do seu pêni, até alcançar a cabecinha e colocá-la para dentro da minha boca.

TK arfou de prazer.

— Morri de saudades de você – ele disse.

Tirei seu membro da boca e então me sentei no seu colo.

—  Vou te dar ainda mais motivos para sentir saudades.

Peguei seu membro e comecei a bater na minha entrada.

— Sem lubrificante? – ele perguntou.

Quase falei: — Seu irmão não gosta de lubrificante.

Mas me toque do quanto essa frase seria estranha, e provavelmente ele brocharia só de pensar no irmão, por isso apenas fiquei de boca fechada e forcei mais um pouco até que entrou e eu gemi alto de prazer.

— Aaaa – gemi, e ele me virou na cama e ficou por cima.

— Eu quero você, Júnior – ele me disse, e nem me importei por usar o “Júnior”. – Não me importa como. Não importa se tenho que te dividir. É você quem eu quero. – e fez uma cara de safado antes de continuar – E quero te foder a noite toda também.

E forçou o membro mais um pouco dentro de mim me fazendo gemer bastante alto.

— E-eu também q-quero você. Muito.

Empinei minha bunda e TK me beijou antes de começar com mais movimentos e me penetrar com carinho, com desejo, de uma maneira que me fez relaxar e saber que as coisas ficariam bem. Que eu o amava e que ele iria continuar me amando.

Senti ele gozar e então me afastei e ele me ajudou a terminar o “serviço”.

Depois quando terminamos me joguei ao seu lado e nos abraçamos um de frente para o outro. TK parecia feliz. Mas não tanto quanto eu.

— Acho que vai ser uma relação bem estranha daqui pra frente – ele disse.

— Com certeza vai ser.


Notas Finais


Os capítulos finais (só restam 2) serão postados em breve.
Um grande abraço, e nos vemos logo logo ^^


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