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História Pacto de Gangues - Irmãos


Escrita por: LordeUnderworld

Notas do Autor


Olá, pessoal. Mais um capítulo da relação de TK e Júnior para vocês.
Quero dizer que os capítulos serão mandados primeiramente para o meu Tumblr: lordeyaoi.tumblr.com
Isso pq aqui são regras demais e eu nunca leio. Vai que algo acaba sendo apagado e blá blá blá.

Então se quiserem acompanhar essas e outras histórias em primeira mão, basta visitar o tumblr. @Kissus e Boa Leitura!

Capítulo 7 - Irmãos


Fanfic / Fanfiction Pacto de Gangues - Irmãos

No dia seguinte quando acordei ele estava me observando com aqueles olhos brilhantes que criavam um efeito maior com a luz do sol nos atingindo. TK continuou ali com o braço ao meu redor e os lábios vermelhos pelo tanto que tínhamos nos beijado durante a noite. Tê-lo tão perto parecia um sonho, mas as lembranças da noite vieram à tona e aos poucos fui perdendo a animação.

— Bom dia, noivo mais lindo do mundo – ele veio para me beijar, mas me afastei. 

— Bom dia, TK – falei, um tanto seco, tentando ignorar como ele me fazia sentir. – Dormiu bem?

— Com você não podia ser melhor. 

Ele tentou me beijar de novo, mas me levantei e fui tropeçando em direção ao guarda-roupa. 

— Hoje vou visitar meu irmão – contei, vestindo minha cueca e buscando minhas roupas. 

— Posso ir junto?

— Não. 

— Eu posso te acompanhar se quiser. Quero conhecer sua família, ver o que acham de mim. Tiro o dia de folga e…

— Já disse que não.

Ele suspirou, se levantou também e foi até a sua parte do guarda-roupa.

Ficamos em silêncio, criando um clima desagradável.

— Tivemos uma noite maravilhosa – ele disse. – Não precisa agir assim. 

— Sim, deve ter sido maravilhosa pra você já que estava chapado.

— Eu já falei! Eu só estava um pouco, eu vivo bem pior do que me viu ontem!

— Só me responde uma coisa então: usou drogas porque queria transar comigo? Foi isso? Nunca teria coragem se estivesse sóbrio, né?

Ele baixou a cabeça, parecendo inconformado. Via a hora em que ele ia perder a paciência comigo e TK fungou. 

— Desculpe – ele me pediu, ainda de cabeça baixa. – Fui muito estúpido de achar que a gente podia ser um casal normal. Acho melhor não transarmos mais daqui pra frente. 

— Eu concordo. Não quero fazer de novo.

Ele colocou uma bermuda sem sequer buscar a cueca e saiu de perto de mim.

Foi até a escrivaninha e tirou algo de lá. 

— Vou aqui fumar – ele disse apontando para a sacada. – Quando for para o seu irmão me avisa, vou mandar um segurança ir com você. 

— Não precisa. 

— Para o seu pai, sim – ele colocou um cigarro na boca e continuou falando com a voz mais grossa. – Depois, quando voltar, vamos ao estande de tiros.

Arregalei os olhos quando ouvi aquilo. Ele fez que ia embora, mas me aproximei alguns passos e ele parou.

— Estante de tiros? – perguntei. 

TK sorriu, daquele jeito que me deixava balançado, e completamente idiota por estar gostando de alguém como ele. 

— Já passou da hora de você aprender a se defender. Vou te ensinar a atirar, a lutar, e quando estiver pronto vai sair comigo para resolver os negócios das nossas famílias. É o mínimo que tem que fazer se quiser casar comigo – ele revirou os olhos quando se deu conta do que falou. Seu pomo de adão para o alto e seu semblante demonstrando certa melancolia. – Ah, sim, esqueci que você não “quer” se casar comigo. Talvez seja melhor assim. 

Dizendo isso ele afastou as cortinas e sumiu lá fora.

TK conseguiu. Me fez ser o vilão da história. 

Mesmo ele tendo se drogado antes de dormir comigo era eu quem me sentia a pior pessoa do universo. Mas o que eu poderia esperar me apaixonando por um gangster?

 

 

Quando visitei John, meu irmão disse que tinham ligado da faculdade falando sobre as minhas faltas. Tive que inventar algo e falei que estava dando um tempo da faculdade para pensar na minha vida. Falei que as coisas com o meu pai estavam muito boas, que passávamos muito tempo juntos e ele tentava recuperar o tempo perdido. Tive que usar duas camadas de blusas para esconder meus hematomas e minha sorte foi que meu rosto não ficou tão marcado e só fingi que tinha me machucado de um jeito idiota. John acreditou, afinal sempre fui o desastrado. 

Depois disso resolvi contar que conheci um garoto legal que trabalhava com o meu pai. Quando John perguntou o nome acabei mudando de assunto e dando o endereço para que ele fosse nos visitar qualquer dia dessas. Passei um bom tempo com meu irmão até que resolvi ir embora e chamei o motorista. 

A despedida foi a pior parte, sentia muita falta da minha vida antiga.

O motorista seguiu para a mansão e então me disseram que TK me esperava na casa da piscina. Segui para lá e entrei na casa. Pensava no que poderia falar para me livrar dele. Queria mesmo era distância de alguém drogado como o TK. 

— Oi!

Levei um susto com a voz e busquei de onde veio. 

Sentado no sofá estava um homem de cabelos loiros, olhos azulados que brilhavam intensamente e uma barba por fazer que dava um charme aos seus lábios grossos. 

Ele se levantou e foi até mim com um sorriso simpático. 

— Desculpe, não quis te assustar – ele falou, estendendo a mão. 

Usava um paletó azul complementando a roupa social. Não pude deixar de notar a aliança quando nossas mãos se tocaram. 

— Você deve ser o Júnior – ele disse. – Meu nome é Jessie, sou irmão do TK.

— Irmão?

Arregalei os olhos quando ouvi aquilo. Os dois não tinham absolutamente nada em comum. Olhei Jessie de cima a baixo e seu sorriso pareceu aumentar quando percebeu isso. 

— Sim, sou o mais novo dos Killians – ele completou. – Se o casamento entre vocês não der certo, sou eu quem assumo o lugar dele.



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