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História Páginas em Branco - Lendo Harry Potter - O Servo de Lord Voldemort


Escrita por: Yuuno-Sama

Notas do Autor


Boa Tarde! Aqui estamos com mais um capítulo espero que gostem.

Foi mal ai pelo Snape.

Boa Leitura.

Capítulo 5 - O Servo de Lord Voldemort


Fanfic / Fanfiction Páginas em Branco - Lendo Harry Potter - O Servo de Lord Voldemort

– O servo de Lord Voldemort. 

 

Todos prenderam as respirações, o medo que aquele nome causava neles era grande. 

 

Hermione gritou. 

 

— Isso acontece toda vez que encontro o Professor Snape – Sussurrou um aluno maldoso. 

Alguém ao seu lado revirou os olhos com tamanha infantilidade do mesmo. 

 

Black se levantou de um salto. 

 

— Ótimos reflexos – Elogiou uma das alunas da Sonserina. 

 

Harry teve a sensação de que levara um tremendo choque elétrico. 

 

— Não foi o caso – Disse Rony soltando um riso. 

— Eu sei, foi só uma sensação - Resmungou. 

 

— Encontrei isso ao pé do Salgueiro Lutador — disse Snape, atirando a capa para o lado, mas tendo o cuidado de manter a varinha apontada diretamente para o peito de Lupin. 

— Muito útil, Potter, obrigado... 

 

— Ainda é sínico esse ladrãozinho – Disse um dos alunos com raiva. 

— Até parece que a capa foi emprestada – Disse uma aluna da Grifinoria – Eu acho que Harry não chegou até emprestar ela, você a pegou. 

Harry iria falar alguma coisa, mais olhar do Snape para ele o fez ficar quieto. Alguns alunos debochavam do professor. 

 

Snape estava ligeiramente sem fôlego, mas o rosto expressava contido triunfo. 

 

Héstia estava decepcionada pensou que algum dia Snape fosse mudar, mas estava enganada ele jamais deixaria de ser um Comensal da Morte. 

 

— Vocês talvez estejam se perguntando como foi que eu soube que estavam aqui? — disse com os olhos brilhantes. Acabei de passar por sua sala, Lupin. Você esqueceu de tomar sua poção hoje à noite, então resolvi lhe levar um cálice. E foi uma sorte... Sorte para mim, quero dizer. Encontrei em cima de sua mesa um certo mapa. Bastou uma olhada para me dizer tudo que eu precisava saber. Vi você correr por essa passagem e desaparecer de vista. 

 

Todos olhavam para Snape com desgosto, seus alunos estavam com vergonha do que o mesmo estava fazendo. Severus não sabia o que falar com tantos olhares decepcionados sobre ele. 

 

— Severo... — começou Lupin, mas Snape atropelou-o. 

— Eu disse ao diretor várias vezes que você estava ajudando o seu velho amigo Black a entrar no castelo, Lupin, e aqui tenho a prova. Nem mesmo eu poderia sonhar que você teria o topete de usar este lugar antigo como esconderijo... 

 

A raiva o ódio estavam presente em todos naquele momento, os alunos queriam partir para cima do Professor, Sonserina estava chocada com atitudes do seu diretor não sabia onde enfiar a cara depois de tentar proteger o mesmo. Harry estava com raiva do mesmo pois sabia que ele tinha ouvido tudo e mesmo assim queria entregar seu padrinho ao Dementadores. 

— Você me dá nojo – Exclamou Héstia cheia de fúria levantando da mesa, todos ficaram em silencio naquele instante – Você estava ouvindo tudo esse tempo todo? Ouviu tudo e mesmo assim você queria os entregar, você é o pior tipo de pessoa que já conheci se eu pudesse desejaria nunca ter o conhecido. Você não consegue esquecer a merda do passado, você não consegue se livrar de toda essa sua amargura e desconta nas pessoas que não tem nada haver. Fico feliz por nunca ter falado da nossa filha para você, assim ele não teria tanta vergonha de você como eu tenho. 

Silencio era isso que reinava naquele salão todos estavam digerindo as palavras da Bruxa, Sanpe estava estático não sabia o que pensar ou que falar em sua defesa, tudo o que ela dissera era a mais pura verdade, sempre deixou o passado o dominar e isso o cegou tanto que destruiu sua vida. 

— Salazar deve tem vergonha ao ter alguém como o senhor na Sonserina – Disse Panys com misto de decepção raiva – Isso é muito infantil da sua parte. 

Os alunos olhavam com raiva e ódio para Snape que ficou espantado com aquilo, todos estavam contra ele não aprovam sua atitude, Liz sabia que seu avo não era essa pessoa que todos estão vendo, mais que ele teria que pagar por todo mal que fez aos outros. 

— Verme – Disse um Sonserino – Merece morrer. 

Sabia que merecia aquilo, mais ouvir aquilo dos seus alunos e da mulher que ama o machucava e quebrava por dentro. Harry sentiu pena de Snape nesse momento e desejou muito que o professor mudasse seu jeito ou perderia mais coisas. 

— Vamos nos acalmar – Disse Dumbledore – E continuar a leitura. 

 

— Severo, você está cometendo um engano — disse Lupin com urgência na voz. — Você não sabe de tudo, posso explicar, Sirius não está aqui para matar Harry... 

— Mais dois para Azkaban esta noite — disse Snape, os olhos brilhando de fanatismo. — Vou ficar curioso para saber como que Dumbledore vai encarar isso... Ele estava convencido de que você era inofensivo, sabe, Lupin... Um Lobisomem manso... 

  

— Babaca! – Percy disse entredentes – Eu sempre soube que você não prestava. 

 — Se eu pudesse… – Emmeline disse tremendo de raiva – Snape mereceu tudo que ele conseguiu na vida dele, ele merece ser um mal-acabado, mal-amado… Que nunca vai entender o que significa ter amigos. 

 

— Seu tolo — disse Lupin com brandura. — Será que um ressentimento de criança é suficiente para mandar um homem inocente de volta a Azkaban? 

  

Dumbledore balançava a cabeça, seu olhara era de repreensão por tudo que Snap estava fazendo, o mesmo não conseguia olhar para ninguém. 

— É claro que para ele é motivo suficiente… – Arthur disse com raiva – Ele desconta a raivinha infantil dele em crianças que não tem culpa alguma! Ele maltrata Harry só por e filho de James! 

 

BANGUE! 

Cordas finas que lembravam cobras jorraram da ponta da varinha de Snape e se enrolaram em torno da boca de Lupin, dos seus punhos e tornozelos; 

Ele perdeu o equilíbrio e caiu no chão, incapaz de se mexer. Com um rugido de cólera, Black avançou para Snape, mas este apontou a varinha entre os olhos de Black. 

 

Gritos, rosnados, latidos, barulhos de batida nas mesas era isso que se ouvia por todo salão, os alunos estavam revoltados, os professores bufando de raiva por seu colega de trabalho reagir daquele jeito, os aurores tentando impedir alguém de lançar feitiços contra Snape que estava encolhido em sua cadeira. Dumbledore perguntando onde errou? 

— Esperou vinte anos para a sua vingancinha de colégio… – Gritou Gui revirou os olhos em desprezo. 

Sirius queria pular em Snape e acabar com ele aí, Harry teve que segurar o cachorro com ajudo dos gêmeos, Remus tentava acalmar todos mais nada dava certa a indignação de todos eram grandes. 

— Um babaca de primeira – Gritou um aluno de Durmstrang batendo na mesa. 

Muitos em xingamentos foram dirigidos ao professor, levou um tempo para todos se acalmarem e vendo que ninguém falaria mais nada Gabrielle Delacour voltou a ler. 

 

Black se imobilizou. Teria sido impossível dizer qual dos dois rostos revelava mais ódio. 

Harry continuou ali, paralisado, sem saber o que fazer ou em quem acreditar. Olhou para Rony e Hermione. Seu amigo parecia tão confuso quanto ele e ainda tentava segurar um Perebas rebelde. Hermione, porém, adiantou-se, hesitante, para Snape e disse, respirando com dificuldade: 

— Professor... Não faria mal ouvirmos o que eles têm a dizer, f... faria? 

 

— Não seria – Disse Molly – Acho bem justo ouvir a verdade. 

— Duvido que ele deixe o Remus falar algo – Disse Tonks com raiva. 

 

— Senhorita Granger, a senhorita já vai enfrentar uma suspensão — bufou Snape. — A senhorita, Potter e Weasley estão fora dos limites da escola em companhia de um criminoso sentenciado e de um Lobisomem, pelo menos uma vez na sua vida, cale a boca. 

  

Olhares feios foram direcionados ao professor que se afundou mais na cadeira. 

— Você é realmente um babaca de marca maior. – Héstia encarou Snape decepcionada – Como você pode falar com uma aluna desse jeito. 

– Fica pior… 

 

— Mas se... Se houve um engano... 

— FIQUE QUIETA, SUA BURRINHA! — berrou Snape, parecendo de repente muito perturbado. — NÃO FALE DO QUE NÃO ENTENDE! — Saíram algumas fagulhas da ponta de sua varinha, que continuava apontada para o rosto de Black. Hermione se calou. — A vingança é muito doce — sussurrou Snape para Black. — Como desejei ter o privilégio de apanhá-lo... 

 

 E mais uma vez a gritaria começou no salão, agora até os professores queria lançar feitiços em Snape que não sabia o que fazer. 

 — Você é desprezível. – Moddy disse e Tonks concordou segurando alguns alunos que queriam bater no professor. 

— É como eu falei. – Gui falou com nojo – Apenas uma vingança adolescente. 

— Isso não é jeito de tratar nenhuma aluna – Gritou Minerva com olhar raivoso – Você é maluco o que? 

Snape queria sumir dali, não sabia até quando iam segurar os alunos, Héstia olhava com tanto desprezo pelo homem que um dia amou. Aquele olhar acabou com Severus só o viu uma vez, quando ofendera Lilian e toda amizades deles acabaram. Mais uma vez foi preciso alguns minutos para todos se acalmarem. 

 

— Você é que vai fazer papel de tolo outra vez, Severo — rosnou Black. — Se esse garoto levar o rato dele até o castelo — e indicou Rony com a cabeça... — Eu vou sem criar caso... 

— Até o castelo? — retrucou Snape, com voz insinuante. — Acho que não precisamos ir tão longe. Basta eu chamar os dementadores quando sairmos do salgueiro. Eles vão ficar muito satisfeitos em vê-lo, Black... Satisfeitos o suficiente para lhe dar um beijinho, eu me arriscaria a dizer... 

— Você é que vai fazer papel de tolo outra vez, Severo — rosnou Black. — Se esse garoto levar o rato dele até o castelo — e indicou Rony com a cabeça... — Eu vou sem criar caso... 

— Até o castelo? — retrucou Snape, com voz insinuante. — Acho que não precisamos ir tão longe. Basta eu chamar os dementadores quando sairmos do salgueiro. Eles vão ficar muito satisfeitos em vê-lo, Black... Satisfeitos o suficiente para lhe dar um beijinho, eu me arriscaria a dizer... 

 

— O pior de tudo, – Ana resmungou com desgosto – é que sabemos que você faria isso, sabemos que você faria isso hoje mesmo se estivesse em uma posição de poder. 

 

— Vamos, todos. — Snape estalou os dedos e as pontas das cordas que amarravam Lupin voaram para suas mãos. — Eu puxo o Lobisomem. Talvez os dementadores tenham um beijo para ele também... 

 

O horror no rosto de todos era algo tão nítido, como uma pessoa era capaz disso? Todos tentavam entender o que se passava na mante de Snape, mas não dava aquilo era horrível, assustador de mais. 

— Você seria capa disso? - Perguntou Astoria assustada com seu professor – seria capaz de condenar alguém inocente? Só por causo de uma infância ruim ou porque pregavam peças em você? 

Snape não teve coragem para olhar nos olhos de uma de suas alunas queridas, não teve coragem para falar nada. 

— Claro que seria – Disse Fluer – Alguém que não consegue esquecer o passado e fica remoendo o mesmo, seriam muito capaz disso. 

Gui olhava para Francesa com sorriso de canto, os que perceberam os olhares do ruivo na menina deixaram um sorriso escapar. 

 

Antes que se desse conta do que estava fazendo, Harry atravessou o quarto em três passadas e bloqueou a porta. 

— Saia da frente, Potter, você já está suficientemente encrencado — rosnou Snape. — Se eu não estivesse aqui para salvar sua pele… 

 

Harry olhava indignado para Snape. 

 

— O Profº. Lupin poderia ter me matado cem vezes este ano — disse Harry. — Estive sozinho com ele montes de vezes, tomando aulas de defesa contra dementadores. Se ele estava ajudando Black, por que não me liquidou logo? 

— Não me peça para imaginar como funciona a cabeça de um Lobisomem — sibilou Snape. — Saia da frente, Potter. 

 

Todos estavam se segurando para não matar o professor. 

 

— O SENHOR É PATÉTICO! — berrou Harry. — SÓ PORQUE ELES FIZERAM O SENHOR DE BOBO NA ESCOLA, O SENHOR NÃO QUER NEM ESCUTAR... 

 

— Agora eu estou sinceramente orgulhoso! – Exclamou um dos alunos satisfeito, teve vontade de ir lá e abraçar o Potter mais por hora isso estava bom. 

— Bota esse morcego no lugar dele. 

— Caralho, isso aí Harry. 

— Aí, meu Merlin 

— Como queria que fosse eu ali – Disse um aluno da Corvinal rindo com os outros. 

Snape se levantou e olhou sério para todos. 

— Já chega! Não admitir que continuem me em xingando e humilhando – Falou olhando para cada uma das mesas – Menos 60 pontos de cada casa. 

Os alunos não sabiam se riam do professor ou mandavam o mesmo para bem longe. 

— Acho que se esqueceu que não haverá taça das casas – Disse Angelina rindo – Então creio que não tem como tirar pontos de nós. 

Antes que Snape pudesse dizer mais alguma coisas, Gabrielle voltou a ler. 

 

— SILÊNCIO! NÃO ADMITO QUE FALEM ASSIM COMIGO! — gritou Snape, parecendo mais louco que nunca. — Tal pai, tal filho, Potter! Acabei de salvar seu pescoço; você devia me agradecer de joelhos! Teria sido bem feito se Black o tivesse matado! Você teria morrido como seu pai, arrogante demais para acreditar que poderia ter se enganado com um amigo... Agora saia da frente, ou eu vou fazer você sair. SAIA DA FRENTE, POTTER! 

 

— Uia! Bicha da ofendida – Debochou um dos alunos. 

— Calmo professor logo isso passa – Falou outro aluno rindo com os companheiros. 

— Queridos vamos com calma, podemos magoar nosso lindo professor – Disse uma Grifinoria rindo. 

 

Harry se decidiu em uma fração de segundo. Antes que Snape pudesse sequer dar um passo em sua direção, o garoto ergueu a varinha. 

 

— Até que enfim – Disse Cho aliviada – Estava achando que teria que entrar no livro para dar um jeito nele. 

Alguns alunos riram. 

 

— Expelliarmus — berrou, só que sua voz não foi a única a gritar. Houve uma explosão que fez a porta sacudir nas dobradiças; Snape foi levantado e atirado contra a parede, depois escorregou por ela até o chão, um filete de sangue escorrendo por baixo dos cabelos. Fora nocauteado. 

 

— Vocês nocautearam esse mal-amado! – Tonks comemorou com uma grande gargalhada.  

Os alunos gargalhavam, estavam feliz por alguém tem feito algo. 

— O Potter lacrou em cima das inimigas – Emília disse rindo. 

Snape tinha uma cara de poucos amigos. 

 

Harry olhou para os lados. Rony e Hermione também tinham tentado desarmar Snape exatamente no mesmo instante. A varinha do professor voou no ar descrevendo um arco e caiu em cima da cama, ao lado de Bichento. 

— Você não devia ter feito isso — censurou Black olhando para Harry. — Devia tê-lo deixado comigo... 

Harry evitou o olhar de Black. Não tinha certeza, mesmo agora, de que agira certo. 

— Atacamos um professor... Atacamos um professor... — choramingou Hermione, olhando assustada para o inconsciente Snape. — Ah, vamos nos meter numa confusão tão grande... 

 

— Vocês já estão em uma confusão grande – Disse Gina rindo. 

 

Lupin lutava para se livrar das cordas. Black se abaixou depressa e o desamarrou. O professor se ergueu, esfregando os braços onde as cordas o tinham machucado. 

— Obrigado, Harry — agradeceu. 

 

— Que diria Sirius Black agradecendo – Disse Dédalo provocando o cão que rosnou para outro o que causou risos em todos. 

 

— Não estou dizendo com isso que já acredito no senhor — disse o garoto. 

 

— Mais está disposto a ouvir – Disse Amelia – E isso já e um bom começo. 

 

— Então está na hora de lhe apresentarmos alguma prova. Você, garoto... Me dê o Pedro, por favor. Agora. 

Rony apertou Perebas mais junto ao peito. 

 

Rony olhava para aquilo com tanto nojo. 

 

— Nem vem — disse o garoto com a voz fraca. — O senhor está tentando dizer que Black fugiu de Azkahan só para pôr as mãos em Perebas? Quero dizer... — e olhou para Harry e Hermione à procura de apoio —, tudo bem, vamos dizer que Pettigrew pudesse se transformar em rato, há milhões de ratos, como é que Black vai saber qual é o que está procurando se estava trancafiado em Azkaban? 

 

Muitos olharam curiosos agora para o pergaminho, Rony estava certa Pedro poderia ser qualquer rato. 

 

— Sabe, Sirius, a pergunta é justa — disse Lupin, virando-se para Black com a testa ligeiramente franzida. — Como foi que você descobriu onde estava o rato? 

Black enfiou uma das mãos, que lembravam garras, dentro das vestes e tirou um pedaço de papel amassado, que ele alisou e mostrou aos outros. 

Era a foto de Rony com a família, que aparecera no Profeta Diário no último verão, e ali, no ombro de Rony, estava Perebas. 

— Onde foi que você arranjou isso? — perguntou Lupin a Black, perplexo. 

— Fudge — disse Black. — Quando ele foi inspecionar Azkaban no ano passado, me cedeu o jornal que levava. E lá estava Pedro, na primeira página... no ombro desse garoto... Reconheci-o na mesma hora... Quantas vezes o vi se transformar? — a legenda dizia que o menino ia voltar para Hogwarts... Onde Harry estava... 

 

Todos estavam abismados com aquilo, ele reconhecera o roto por uma foto uma simples foto. Cornélio não sabia o que pensar. 

— Essa ninguém esperava. – Disse um dos aurores – O senhor deveria imaginar isso enquanto foi em Azkaban, que poderia atiçar a fúria dos presos. 

 

— Meu Deus — exclamou Lupin baixinho, olhando de Perebas para a foto no jornal e de volta ao rato. — A pata dianteira... 

— Que é que tem a pata? — disse Rony em tom de desafio. 

— Tem um dedinho faltando — afirmou Black. 

— Claro — murmurou Lupin. — Tão simples... Tão genial... Ele mesmo o cortou? 

— Pouco antes de se transformar — confirmou Black. — Quando eu o encurralei, ele gritou para a rua inteira que eu havia traído Lílian e Tiago. Então, antes que eu pudesse lhe lançar um feitiço, ele explodiu a rua com a varinha escondida às costas, matou todo mundo em um raio de seis metros, e fugiu para dentro do bueiro com os outros ratos... 

— Você já ouviu falar, não Rony? — perguntou Lupin. — O maior pedaço do corpo de Pedro que acharam foi o dedo. 

 

Para aqueles que não acreditavam na inocência de Sirius Black isso era mais do uma prova que o mesmo não fez nada do que foi condenado. Alguns olhava para aquilo assustados, já tinham ouvida história que todos contavam, mais saber da que ela não era verdade era algo surpreendente e agora a verdade estava ali. 

 

— Olha aqui, Perebas com certeza brigou com outro rato ou coisa parecida! Ele está na minha família há séculos, certo... 

— Doze anos, para sermos exatos — disse Lupin. — Você nunca estranhou que ele tenha vivido tantos anos? 

 

— Ele está certo – Disse Carlinhos – E muito tempo para um rato viver. 

 

— Nós... Nós cuidamos bem dele! 

 

— Não cuidamos não! - Exclamou Fred. 

 

— Mas ele não está com um aspecto muito saudável no momento, não é? — comentou Lupin. — Imagino que esteja perdendo peso desde que ouviu falar que Sirius fugiu... 

— Ele tem andado apavorado com aquele gato maluco! — justificou Rony, indicando com a cabeça Bichento, que continuava a ronronar na cama. 

 

— Meu gato não é maluco! - Protestou Hermione. 

— Sabemos disso agora – Disse Rony sem graça. 

 

Mas isso não era verdade, ocorreu a Harry de repente... Perebas já estava com cara de doente antes de conhecer Bichento... Desde que Rony voltara do Egito... Desde que Black escapara... 

— O gato não é maluco — disse Black, rouco. Ele estendeu a mão ossuda e acariciou a cabeça peluda de Bichento. — É o gato mais inteligente que já encontrei. Reconheceu na mesma hora o que Pedro era. E quando me encontrou, percebeu que eu não era cachorro. Levou um tempinho para confiar em mim. No fim eu consegui comunicar a ele o que estava procurando e ele tem me ajudado... 

 

Muitos olharam surpresos para Hermione. 

— Tem uma coisa que eu não entendo. – Neville disse de repente – Sirius disse que consegue se comunicar com bichento, então animagos conseguem se comunicar com animais quando estão transformados? Ou é por que ele é metade amasso? 

— Os animagos tem mais facilidade de se comunicar com animais Sr. Longbonttom – Disse Amelia. 

— Acho que isso se deve à metade amasso dele… – Liz cogitou – Amassos são extremamente inteligentes e perceptivos. 

 

— Como assim? — murmurou Hermione. 

— Ele tentou trazer Pedro a mim, mas não pôde... Então roubou para mim as senhas de acesso à Torre da Grifinória... Pelo que entendi, ele as tirou da mesa-de-cabeceira de um garoto... 

 

Os Grifinorios olharam se olharam por alguns instantes, Harry passou seu olhar por Neville que não mostrou nenhuma reação, Minerva olhava culpa para o garoto por gritar com mesmo e o proibir de tantas coisas e no final a culpa era de gato que tentava mostrar quem era aquele rato nojento. 

 

O cérebro de Harry parecia estar fraquejando sob o peso do que ouvia. Era absurdo... Contudo... 

— Mas Pedro soube o que estava acontecendo e se mandou... — falou Black. — Este gato... Bichento, foi o nome que lhe deu?... Me disse que Pedro tinha sujado os lençóis de sangue... Suponho que tenha se mordido... Ora, fingir-se de morto já tinha dado certo uma vez... 

Essas palavras sacudiram o torpor mental de Harry. 

— E sabe por que é que ele se fingiu de morto? — perguntou o garoto impetuosamente. — Porque sabia que você ia matar ele como tinha matado os meus pais! 

  

Harry estava arrependido de todas as falas que dissera para seu padrinho, ele não era culpado de nada. Siirus deitou nas coxas de Harry e o olhou com aqueles olhos grande pretos. 

 

— Não — disse Lupin. — Harry... 

— E agora você veio acabar com ele! 

— É verdade, vim — disse Black, lançando um olhar maligno a Perebas. 

— Então eu devia ter deixado Snape levar você! — gritou Harry. 

— Harry — disse Lupin depressa —, você não está vendo? Todo este tempo pensamos que Sirius tinha traído seus pais e que Pedro o perseguira... Mas foi o contrário, você não está vendo? Pedro traiu sua mãe e seu pai... Sirius perseguiu Pedro... 

— NÃO É VERDADE! — berrou Harry. — ELE ERA O FIEL DO SEGREDO DELES! ELE DISSE ISSO ANTES DO SENHOR APARECER. ELE CONFESSOU QUE MATOU MEUS PAIS! 

 

As pessoas olharam assustados para Harry que tinha as bochechas vermelhas pela vergonha. 

— Menino – Disse Cátia Bell - Já disseram que você grita muito. 

— Já - Disse rindo, quantas vezes Hermione disseram que grita muito. 

 

O garoto apontava para Black, que sacudia a cabeça devagarinho; de repente seus olhos fundos ficaram excessivamente brilhantes. 

— Harry... Foi o mesmo que ter matado — disse, rouco. — Convenci Lílian e Tiago a entregarem o segredo a Pedro no último instante, convenci-os a usar Pedro como fiel do segredo, em vez de mim... A culpa é minha, eu sei... Na noite em que eles morreram, eu tinha combinado de procurar Pedro para verificar se ele continuava bem, mas quando cheguei ao esconderijo ele não estava. Mas não havia sinais de luta. Achei estranho. Fiquei apavorado. Corri na mesma hora direto para a casa dos seus pais. E quando vi a casa destruída e os corpos deles... Percebi o que Pedro devia ter feito. O que eu tinha feito. 

A voz dele se partiu. Ele virou as costas. 

 

Gabrielle parou de ler e ficou em silencio assim como todos. Traição, como alguém tinha coragem de trair seus amigos? Ninguém conseguia entender aquilo, eles podiam entender o sentimento de Sirius ele confiou em alguém que os traiu. 

 

realmente aconteceu. Rony, me dê esse rato. 

— Que é que o senhor vai fazer com ele se eu der? — perguntou Rony, tenso. 

— Obrigá-lo a se revelar — disse Lupin. — Se ele for realmente um rato, não se machucará. 

Rony hesitou. Então, finalmente estendeu a mão e entregou Perebas a Lupin. O rato começou a guinchar sem parar, se contorcendo, os olhinhos negros saltando das órbitas. 

— Está pronto, Sirius? — perguntou Lupin. 

Black já apanhara a varinha de Snape na cama. Aproximou-se de Lupin e do rato que se debatia e seus olhos úmidos pareceram, de repente, arder em seu rosto. 

— Juntos? — perguntou em voz baixa. 

— Acho melhor — confirmou Lupin, segurando Perebas apertado em uma das mãos e a varinha na outra. — Quando eu contar três. UM... DOIS... TRÊS! 

Lampejos branco-azulados irromperam das duas varinhas; por um instante, Perebas parou no ar, o corpinho cinzento revirando-se alucinadamente, Rony berrou, o rato caiu e bateu no chão. Seguiu-se novo lampejo ofuscante e então... 

Foi como assistir a um filme de uma árvore em crescimento. Surgiu uma cabeça no chão; brotaram membros; um momento depois havia um homem onde antes estivera Perebas, apertando e torcendo as mãos. Bichento bufava e rosnava na cama; os pelos das costas eriçados. 

 

Todos fecharam seus olhos e por um momento imaginaram essa cena que o trio de ouro, o professor e Sirius presenciaram, elas passam em câmera lenta em suas mentes. 

— Bichento é melhor julgador de caráter do que qualquer um de nós. – Hermione disse cansada. 

 

Era um homem muito baixo, quase do tamanho de Harry e Hermione. 

Seus cabelos finos e descoloridos estavam malcuidados e o cocuruto da cabeça era careca. 

Tinha o aspecto flácido de um homem gorducho que perdera muito peso em pouco tempo. A pele estava enrugada, quase como a pelagem do Perebas, e havia um ar ratinheiro em volta do seu nariz fino e dos olhos muito miúdos e lacrimosos. Ele olhou para os presentes, um a um, respirando raso e depressa. Harry viu seus olhos correrem para a porta e voltarem. 

 
Alguns olhara com nojo, já outros com olhar mortal como queriam pôr as mãos nesse rato e acabar com a raça do mesmo. 

— Ele e tão lindo – Debochou Draco. 

 

— Ora, ora, olá, Pedro — saudou-o Lupin educadamente, como se fosse freqüente ratos virarem velhos colegas de escola à sua volta. 

— Há quanto tempo! 

 

— Não muito! – Rosnou Remus com raiva. 

 

— S... Sirius R... Remo. — Até a voz de Pettigrew lembrava um guincho. Novamente seus olhos correram para a porta. — Meus amigos... Meus velhos amigos... 

 

— Ele nem para fingir consegue – Disse Dhaphe enjoada – Escoria nojenta! 

— Hipócrita. – Hannah disso fervendo de ódio. 

 

A varinha de Black se ergueu, mas Lupin agarrou-o pelo pulso, lançando-lhe um olhar de censura, depois tornou a se virar para Pettigrew, com a voz leve e displicente. 

— Estávamos tendo uma conversinha, Pedro, sobre os acontecimentos da noite em que Lílian e Tiago morreram. Você talvez tenha perdido os detalhes enquanto guinchava na cama... 

— Remo — ofegou Pettigrew, e Harry observou que se formavam gotas de suor em seu rosto lívido —, você não acredita nele, acredita...? Ele tentou me matar, Remo... 

— Foi o que ouvimos dizer — respondeu Lupin, mais friamente. — Eu gostaria de esclarecer algumas coisas com você, Pedro, se você quiser ter... 

— Ele veio tentar me matar outra vez! — guinchou Pettigrew de repente, apontando para Black, e Harry percebeu que o homem usara o dedo médio, porque lhe faltava o indicador. — Ele matou Lílian e Tiago e agora vai me matar também... Você tem que me ajudar, Remo... 

  

— Como esse rato miserável ousa falar de Tiago e Lily! – Molly disse se controlando para não pegar o pergaminho e rasgar em tantos pedaços. 

— Eu não acredito! – Disse Arthur mordendo os lábios de raiva. 

— Eu simplesmente não consigo acreditar que ele ainda ouse se fingir de inocente! - Disse Cedrico perplexo. 

— Com quem ele pensa que está falando? - Perguntou Neville desacreditado – Ele acha que o Professor Remus vai acreditar nele? 

 

O rosto de Black parecia mais caveiroso que nunca ao fixar os olhos fundos em Pettigrew. 

— Ninguém vai tentar matá-lo até resolvermos umas coisas — disse Lupin. 

 

Muitos lançaram olhares duvidosos para o professor, todos ali no salão queriam mata Pedro. 

— Você pode até não quer matar – Disse Evan Abercrombie – Mais não garanto o resto, o senhor teve sangre frio ao tratar com eles, coisa que muitos de nós não tentaríamos. 

Remus olhou a sua volta e todos naquele salão se tivessem uma chance acabariam com a vida de Pedro. 

 

— Resolvermos umas coisas? — guinchou Pettigrew, mais uma vez olhando desesperado para os lados, registrando as janelas pregadas e, mais uma vez, a única porta. — Eu sabia que ele viria atrás de mim! Sabia que ele voltaria para me pegar! Estou esperando isso há doze anos! 

— Você sabia que Sirius ia fugir de Azkaban? — perguntou Lupin, com a testa franzida. — Sabendo que ninguém jamais fez isso antes? 

— Ele tem poderes das trevas com os quais a gente só consegue sonhar! — gritou Pettigrew com voz aguda. — De que outro jeito fugiria de lá? Suponho que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado tenha lhe ensinado alguns truques! 

 

Muitos rolaram os olhos pela idiotice do Bruxo, outros estavam incrédulos que mesmo ele sabendo que já sabiam da verdade ele ainda tentava mentir. Dumbledore presou muita atenção em todos e viu que ninguém temeu o nome de Voldemort. 

 

Black começou a rir, uma risada horrível, sem alegria, que encheu o quarto todo. 

 

Todos olharam espantados para o cão e continuava com olhar sereno, Minerva sabia que essa não era a risada de seu aluno o que Azkaban fez com ele? 

 

— Voldemort me ensinou alguns truques? 

Pettigrew se encolheu como se Black tivesse brandido um chicote contra ele. 

— Que foi, se apavorou de ouvir o nome do seu velho mestre? — perguntou Black. — Não o culpo, Pedro. O pessoal dele não anda muito satisfeito com você, não é mesmo? 

— Não sei o que você quer dizer com isso, Sirius... — murmurou Pettigrew, respirando mais rapidamente que nunca. Todo o seu rosto brilhava de suor agora. 

— Você não andou se escondendo de mim esses doze anos. Andou se escondendo dos seguidores de Voldemort. Eu soube de umas coisas em Azkaban, Pedro... Todos pensam que você está morto ou já o teriam chamado a prestar contas... Ouvi-os gritar todo o tipo de coisa durante o sono. Parece que acham que o traidor os traiu também. Voldemort foi à casa dos Potter confiando em uma informação sua... E Voldemort perdeu o poder lá. E nem todos os seguidores dele foram parar em Azkaban, não é mesmo? Ainda há muitos por aí, esperando a hora, fingindo que reconheceram seus erros... Se chegarem, a saber, que você continua vivo, Pedro... 

 

Aurores e Professores sabiam que era verdade aquilo que Sirius dissera, afinal havia muitos Comensal da Morte à solta por aí. Os filhos dos mesmos sabiam que seus pais estavam atrás de um traidor que os mesmos iriam acabar com a raça do tal. 

 

— Não sei... Do que está falando... — respondeu Pettigrew, mais esganiçado que nunca. Ele enxugou o rosto na manga e ergueu os olhos para Lupin. — Você não acredita nessa... Nessa loucura, Remo... 

— Devo admitir, Pedro, que acho difícil compreender por que um homem inocente iria querer passar doze anos sob a forma de um rato. 

 

— Me pergunto o mesmo – Sussurrou Gina quase queimando o pergaminho com os olhos. 

 

— Inocente, mas apavorado! — guinchou Pettigrew. — Se os seguidores de Voldemort estivessem atrás de mim, seria porque mandei um dos seus melhores homens para Azkaban, o espião, Sirius Black! 

O rosto de Black se contorceu. 

— Como é que você se atreve? — rosnou ele, parecendo de repente o cachorro do tamanho de um urso que ele fora há pouco. 

— Eu, espião do Voldemort? Quando foi que andei espreitando gente mais forte e mais poderosa do que eu? Agora você, Pedro, jamais vou entender por que não reparei desde o começo que você era o espião; você sempre gostou de amigos grandalhões que o protegessem, não é mesmo? Você costumava nos acompanhar... A mim e ao Remo... E ao Tiago... 

 

— Covarde – Disse uma aluna da Grifinoria. 

 

Pettigrew tornou a enxugar o rosto; estava quase ofegando, sem ar. 

— Eu, espião... Você deve ter perdido o juízo... Nunca... Não sei como pode dizer uma... 

— Lílian e Tiago só fizeram de você o fiel do segredo porque eu sugeri — sibilou Black, tão venenosamente que Pettigrew deu um passo atrás. — Achei que era o plano perfeito... Um blefe... Voldemort com certeza viria atrás de mim, jamais sonharia que os dois usariam um sujeito fraco e sem talento como você... Deve ter sido a hora mais sublime de sua vida infeliz quando você contou a Voldemort que podia lhe entregar os Potter. 

 

— Era um ótimo plano – Disse  Sr.Diggory - Se esse rato imundo não tivesse o estragado, Lily e Tiago ainda estariam aqui com agente. 

Realmente era um bom plano e aquele simples plano salvaria muitas vidas, mas infelizmente não foi assim. Eles tinham confiado na pessoa errada e pagaram um preço alto por isso. 

 

Pettigrew resmungava, perturbado; Harry entreouvia palavras como "extravagante" e "demência", mas não conseguia deixar de prestar mais atenção à palidez do rosto de Pettigrew e ao jeito com que seus olhos continuavam a correr para as janelas e a porta. 

 

— Ele está vendo se acha uma saída – Disse um dos aurores com raiva. 

 

— Profº. Lupin — disse Hermione timidamente. — Posso... Posso dizer uma coisa? 

— Claro, Hermione — disse Lupin cortesmente. 

— Bem... Perebas... Quero dizer, esse... Esse homem... Ele dormiu no quarto de Harry durante três anos. Se está trabalhando para Você-Sabe-Quem, como é que ele nunca tentou fazer mal a Harry antes? 

 

— Porque ele não seria louco de revelar que está vivo – Disse Dino irritado – Também não é louco de fazer algo em Hogwarts. 

Todos compartilhavam dos pensamentos do garoto. 

 

— Taí! — exclamou Pettigrew com voz esganiçada, apontando para Hermione a mão mutilada. — Muito obrigado! Está vendo, Remo? Nunca toquei em um fio de cabelo de Harry! Por que iria fazer isso? 

— Vou lhe dizer o porquê — falou Black. — Porque você nunca fez nada, nem a ninguém nem para ninguém, sem saber o que poderia ganhar com isso. Voldemort está foragido há doze anos, dizem que está semimorto. Você não ia matar bem debaixo do nariz de Alvo Dumbledore, por causa de um bruxo moribundo que perdeu todo o poder, ia? Não, você ia querer ter certeza de que ele era o valentão do colégio antes de voltar para o lado dele, não ia? Por que outra razão você procurou uma família de bruxos para o acolher? Para ficar de ouvido atento às novidades, não é mesmo, Pedro? Caso o seu velho protetor recuperasse a antiga força e fosse seguro se juntar a ele... 

 

— Rato imundo, só estava vendo qual lado seria o vencedor – Disse Arthur com desprezo - Ele não iria aparecer a ter certeza para qual lado deveria correr. 

— Isso dá nojo, só de pensar que vivemos com ele por anos – Disse Parcy com raiva – Deveríamos ter nota que algo na estava certo. 

— Não tinha com – Disse Remus triste – Se nem eu acreditava que Sirius era inocente como vocês poderiam acreditar que o roto de vocês era um animago? 

 

Pettigrew abriu a boca e tornou a fechá-la várias vezes. Parecia ter perdido a capacidade de falar. 

— Hum... Sr. Black... Sirius? — disse Hermione. 

Black se assustou ao ouvir alguém tratá-lo assim, com tanta polidez, e encarou Hermione como se nunca tivesse visto nada parecido. 

— Se o senhor não se importar que eu pergunte, como... Como foi que o senhor fugiu de Azkaban, se não usou artes das trevas? 

 

Muitos estavam olhando curiosos para saber como ele sairá, Cornélio era o mais interessado no assunto. 

— Foi uma boa pergunta senhorita Granger – Disse Moddy sorrindo para a mesma que tinha um olhar envergonhado. 

— Só agora que percebi – Disse Parvati chamando atenção de todos – Hermione é a única que está falando, o que ouve com vocês dois? 

Harry e Rony coraram furiosamente. 

— Bom, eu estava com a perna machuca e doendo muito e nem se fala que descobri que meu rato era um assassino – Disse Rony com uma certa raiva. 

— Já eu não sabia em que acreditar – Disse Harry cansado – Estava tentando assimilar tudo que era contado. 

 

— Muito obrigado — exclamou Pettigrew, acenando freneticamente com a cabeça na direção da garota. — Exatamente! Precisamente o que eu... 

  

— Sério que ele acha que ela está o defendendo? - Perguntou Alicia bufando - Não está vendo que ela só quer saber mais sobre as coisas e colher informações. 

 

Mas Lupin o fez calar com um olhar. Black franziu ligeiramente a testa para Hermione, mas não porque estivesse aborrecido com ela. Parecia estar considerando a pergunta. 

— Não sei como foi que fugi — disse lentamente. — Acho que a única razão por que nunca perdi o juízo é porque sabia que era inocente. Isto não era um pensamento feliz, então os dementadores não podiam sugá-lo de mim... Mas serviu para me manter lúcido e consciente de quem eu era... Me ajudou a conservar meus poderes quando tudo se tornava... Excessivo... Eu conseguia me transformar na cela... Virar cachorro. Os dementadores não conseguem enxergar, sabe... — Ele engoliu em seco. — Aproximam-se das pessoas se alimentando de suas emoções... Eles percebiam que os meus sentimentos eram menos... Menos humanos, menos complexos quando eu era cachorro... Mas achavam, é claro, que eu estava perdendo o juízo como todos os prisioneiros de lá, por isso não se incomodavam. Mas eu fiquei fraco, muito fraco, e não tinha esperança de afastá-los sem uma varinha... Mas, então, vi Pedro naquela foto... E compreendi que ele estava em Hogwarts com Harry... Perfeitamente colocado para agir, se lhe chegasse a menor notícia de que o partido das trevas estava reunindo forças novamente... 

 

Era muito tenso aquilo, os alunos fechavam os olhos para fugir daquilo que ouviram, outros tentando imaginar a cena, aquilo era muito assustador até para os mais velhos ali. 

 

Pettigrew sacudia a cabeça, murmurando em silêncio, mas todo o tempo seus olhos se fixavam em Black como se estivesse hipnotizado. 

—... Pronto para atacar no momento em que se certificasse de que contava com aliados... E para entregar o último Potter. Se lhes entregasse Harry, quem se atreveria a dizer que traíra Lord Voldemort? Pedro seria recebido de volta com todas as honras... Então, entendem, eu tinha que fazer alguma coisa. Era o único que sabia que ele continuava vivo... 

 

— Não basta ter traído os amigos? - Disse Astoria – Ainda quer matar o Harry? 

— Não duvido que Voldemort o matasse também – Disse Blásio - Esse homem e um ser desprezível. 

 

Harry se lembrou do que o Sr. Weasley contara à mulher: "Os guardas dizem que ele anda falando durante o sono... sempre as mesmas palavras... Ele está em Hogwarts”. 

  

— Não era Harry, – Kingsley disse olhando para o Ministro – era Pedro… Ele nunca quis matar Harry… 

 

— Era como se alguém tivesse acendido uma fogueira na minha cabeça, e os dementadores não pudessem destruí-la... Não era um pensamento feliz... Era uma obsessão... Mas isso me deu forças, clareou minha mente. Então, uma noite quando abriram a porta para me trazer comida, eu passei por eles em forma de cachorro... Para eles é tão difícil perceberem emoções animais que ficaram confusos... Eu estava magro, muito magro... O bastante para passar entre as grades... Ainda como cachorro nadei até a costa... Viajei para o norte e entrei escondido nos terrenos de Hogwarts, como cachorro. Desde então vivi na floresta, exceto nas horas em que saía para assistir ao Quadribol, é claro. Você voa bem como o seu pai, Harry… 

 

— Ele teve o tempo todo aqui – Disse uma Corvinal rindo – O tempo todo, o Ministério o procurando como um louco ele estava aqui em Hogwarts. 

 

Black se virou para o garoto, que não evitou seu olhar. 

— Acredite-me — disse, rouco. — Acredite-me, Harry. Nunca traí Tiago e Lílian. Teria preferido morrer a traí-los. 

E, finalmente, Harry acreditou. A garganta apertada demais para falar, fez um aceno afirmativo com a cabeça. 

 

— Também nem, já estava na hora – Disse Molly. 

— Finalmente! – Disseram muitos alunos felizes com aquilo 

— Agora e so inocentar ele – Disse Amelia feliz. 

 

— Não! 

 

— Só que me faltava! 

 

Pettigrew caíra de joelhos como se o aceno de Harry fosse a sua sentença de morte. Arrastou-se de joelhos, humilhou-se, as mãos juntas diante do peito como se rezasse. 

— Sirius... Sou eu... Pedro... Seu amigo... Você não... 

Black deu um chute no ar e Pettigrew se encolheu. 

— Já tem sujeira suficiente nas minhas vestes sem você tocar nelas — exclamou Black. 

— Remo! — esganiçou-se Pettigrew, virando-se para Lupin, implorando com as mãos e os joelhos no chão. — Você não acredita nisso... Sirius não teria lhe contado se eles tivessem mudado os planos? 

— Não, se pensasse que eu era o espião, Pedro. Presumo que foi por isso que você não me contou, Sirius? — perguntou ele, pouco interessado, por cima da cabeça de Pettigrew. 

— Me perdoe, Remo — disse Black. 

— Tudo bem, Almofadinhas, meu velho amigo — respondeu Lupin, que agora enrolava as mangas das vestes. — E você me perdoa por acreditar que você fosse o espião? 

— Claro. — E a sombra de um sorriso perpassou o rosto ossudo de Black. Ele, também, começou a enrolar as mangas. — Vamos matá-lo juntos? 

— Acho que sim — concordou Lupin sombriamente. 

  

— Não! – Gina disse rápido – Vocês não podem matá-lo. 

— Mas ele é um traidor vil! – Vitor disse sem entender o motivo para deixar o rato vivo. 

— Ele te traiu os amigos! Os entregou para Voldemort! – Disse Simas irritado com aquilo. 

—  Como vai ficar a inocência do Sirius? - Perguntou Cedrico – Se eles matarem o roto não tem como provar que Sirius não fez nada. 

Todos estavam aflitos uns querer o rato morto outros não, mais todos pareceram esquecer que Sirius ainda era tratado como criminoso e que Pedro provavelmente fugiu ou está morto. 

 

— Vocês não me matariam... Não vão me matar... — exclamou Pettigrew. — E correu para Rony. 

— Rony... Eu não fui um bom amigo... Um bom bichinho? Você não vai deixá-los me matarem, Rony, vai... Você está do meu lado, não está? 

Mas Rony olhava Pettigrew com absoluto nojo. 

— Eu deixei você dormir na minha cama! — exclamou ele. 

 

— Isso e estranho – Disse Fred rindo. 

— Bem e estranho – Disse Jorge rindo com irmão. 

— Calem a boca! – Exclamou Rony irritado e envergonhado. 

 

— Bom garoto... Bom dono... — Pettigrew se arrastou até Rony — você não vai deixá-los fazerem isso... Eu fui o seu rato... Fui um bom bicho de estimação... 

 

A expressão de Rony era a do mais puro nojo. Ainda se lembrava perfeitamente daquela noite, a raiva que sentiu. Os Waesleys estavam com uma raiva por saber que todos eles foram enganados por doze anos. Pettigrew definitivamente não merecia uma segunda chance. 

 

— Se você foi um rato melhor do que foi um homem, não é coisa para se gabar, Pedro — disse Black com aspereza. 

 

Todos concordavam com a fala do homem. 

 

Rony, empalidecendo ainda mais de dor, puxou a perna quebrada para longe do alcance de Pettigrew. Ainda de joelhos, este se virou e cambaleou para frente, agarrando a bainha das vestes de Hermione. 

— Garota meiga... Garota inteligente... Você... Você não vai deixar que eles... Me ajude. 

 

— Talvez não, mais vou fazer com que ajustiça seja feita – Disse Hermione com raiva. 

 

Hermione puxou as vestes para longe das mãos de Pettigrew e recuou contra a parede, horrorizada. 

Pettigrew continuou ajoelhado, tremendo descontroladamente, e foi virando lentamente a cabeça para Harry. 

— Harry... Harry... Você é igualzinho ao seu pai... Igualzinho... 

 

— COMO ESSE RATO INMUNDO SE ATREVE – Gritou Molly transtornada – EU VOU MATAR ELE. 

Todos no salão começaram gritar ao mesmo tempo, os amigos mais próximos de James e Lily estavam irritados com atitude de Pedro. Aos poucos todos foram se acalmando. 

 

— COMO É QUE VOCÊ SE ATREVE A FALAR COM HARRY? — rugiu Black. — COMO TEM CORAGEM DE OLHAR PARA ELE? COMO TEM CORAGEM DE FALAR DE TIAGO NA FRENTE DELE? 

Harry — sussurrou Pettigrew, arrastando-se em direção ao garoto, com as mãos estendidas. — Harry, Tiago não iria querer que eles me matassem... Tiago teria compreendido, Harry... Teria tido piedade... 

 

Ah! Aqueles que conheciam James ficaram com raivas, pois sabiam que o mesmo nunca iria querer isso e Pedro sabia disso e estava usando ao seu favor. 

— Mais baixo do que pensava – Disse Daphne irritada. 

 

Black e Lupin avançaram ao mesmo tempo, agarraram Pettigrew pelos ombros e o atiraram de costas no chão, O homem ficou ali, contorcendo-se de terror, olhando fixamente para os dois. 

— Você vendeu Lílian e Tiago a Voldemort — disse Black, que também tremia. — Você nega isso? 

Pettigrew prorrompeu em lágrimas. A cena era terrível, ele parecia um bebezão careca, encolhendo-se. 

— Sirius, Sirius, o que é que eu podia ter feito? O Lord das Trevas... Você não faz idéia... Ele tem armas que você não imagina... Tive medo, Sirius, eu nunca fui corajoso como você, Remo e Tiago. Eu nunca desejei que isso acontecesse... Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado me forçou... 

  

— Mentiroso! – Matheus gritou pai de uns dos alunos – Ninguém te obrigou a trair eles! Poderia ficar escondido assim como muitos ficaram! – Tremia da cabeça aos pés, a cada minuto aquela história parecia ainda pior. 

— Ele tinha escolha – Disse Ana – Mais preferiu trair seus amigos. 

 

— NÃO MINTA! — berrou Black. — VOCÊ ANDOU PASSANDO INFORMAÇÕES PARA ELE DURANTE UM ANO ANTES DE LILIAN E TIAGO MORREREM! VOCÊ ERA ESPIÃO DELE! 

 

— MALDITO! - Gritou um Sonserino ainda mais indignado do que já estava – Isso merece a morte. 

— Traidor nojento – Disse Arthur revoltado – Devíamos ter percebido que esse rato imundo era o espião, devíamos ter ficado mais atentos. 

 

— Ele estava assumindo o poder em toda parte! — exclamou Pettigrew. — Que é que eu tinha a ganhar recusando o que me pedia? 

 

— A vida dos seus amigos? – Gritou Alex – Mais para você não vale nada, a vida de muitos bruxos inocentes que morrerem por sua causa ou evitar uma guerra? 

Muitos ali estavam tristes, muita coisa poderia ter sido impedida se Pedro não tivesse feito que fez, Lilian e James ainda estariam vivos, muitos outros bruxos poderiam estar ali ainda. 

 

— Que é que você tinha a ganhar lutando contra o bruxo mais maligno que já existiu? — perguntou Black, com uma terrível expressão de fúria no rosto. — Apenas vidas inocentes, Pedro! 

— Você não entende! — choramingou Pettigrew. — Ele teria me matado, Sirius! 

 

— O mundo estaria melhor sem você – Falou Marieta friamente – Deveria ter morrido ao enfrentar ele, isso seria muito melhor. 

Muitos conheciam os Potter e sentiram tanto pela final que tiveram e agora saber que foi uma pessoa que eles confiavam e algo tão horrível. Molly estava desconsolada havia perdido os irmãos por causa desse mostro. 

 

— ENTÃO VOCÉ DEVIA TER MORRIDO! — rugiu Black. — MORRER EM VEZ DE TRAIR SEUS AMIGOS! COMO TERÍAMOS FEITO POR VOCÊ! 

Black e Lupin estavam ombro a ombro, as varinhas erguidas. 

— Você devia ter percebido — disse Lupin com a voz controlada —, que se Voldemort não o matasse, nós o mataríamos. Adeus, Pedro. 

 

Todos entraram em um grande silencio, ansiosos pelo que veria. 

 

Hermione cobriu o rosto com as mãos e se virou para a parede. 

— NÃO! — berrou Harry. E se adiantou, colocando-se entre Pettigrew e as varinhas. — Vocês não podem matá-lo — disse afobado. — Não podem. 

 

— É O QUE? 

 

Black e Lupin fizeram cara de espanto. 

— Harry esse verme é a razão por que você não tem pais — rosnou Black. — Esse covardão teria olhado você morrer, sem levantar um dedo. Você ouviu o que ele disse. Dava mais valor à pele nojenta do que a toda sua família. 

— Eu sei — ofegou Harry. — Vamos levar Pedro até o castelo. Vamos entregar ele aos dementadores. Ele pode ir para Azkaban... Mas não o matem. 

 

Todos olharam surpresos para Harry os aurores estavam espantados com a decisão do garoto. Minerva soltou o ar que prendia não queria que seus alunos se tornassem assassinos por causa de algo que não vale nada. 

 

— Harry! — exclamou Pettigrew, e atirou os braços em torno dos joelhos de Harry. — Você... Obrigado... É mais do que eu mereço... Obrigado... 

— Tire as mãos de cima de mim — vociferou Harry empurrando as mãos de Pettigrew, enojado. — Não estou fazendo isso por você. Estou fazendo isso porque acho que meu pai não ia querer que os melhores amigos dele virassem assassinos... Por sua causa. 

 

 

— Continuo a pensar o mesmo – Disse Harry sorrindo para Remus e Sirius. 

 

Ninguém se mexeu nem fez qualquer ruído exceto Pettigrew, cuja respiração saía em arquejos, e ele levava as mãos ao peito. 

Black e Lupin se entreolharam. Então, com um único movimento, baixaram as varinhas. 

— Você é a única pessoa que tem o direito de decidir, Harry — disse Black. — Mas pense... Pense no que ele fez... 

— Ele pode ir para Azkaban — repetiu Harry. — Se alguém merece aquele lugar é ele... 

Pettigrew continuava a arquejar às costas do garoto. 

— Muito bem — disse Lupin. — Saia da frente, então. 

Harry hesitou. 

— Vou amarrá-lo — disse Lupin. — Só isso, juro. 

Harry saiu do caminho. Cordas finas saíram da varinha de Lupin, desta vez, e no momento seguinte Pettigrew estava se revirando no chão, amarrado e amordaçado. 

— Mas se você se transformar, Pedro — rosnou Black, a varinha também apontada para Pettigrew —, nós o mataremos. Concorda, Harry? 

Harry olhou a figura lastimável no chão e concordou com a cabeça de modo que Pettigrew pudesse vê-lo. 

— Certo — disse Lupin, subitamente eficiente. — Rony, não sei consertar ossos tão bem quanto Madame Pomfrey, por isso acho melhor só imobilizar sua perna até o entregarmos na ala hospitalar. 

Ele foi até Rony, se abaixou, tocou a perna dele com a varinha e murmurou: 

— Férula! — Ataduras se enrolaram à perna de Rony e a prenderam firmemente a uma tala. 

Depois, o professor ajudou o garoto a se levantar; Rony, desajeitado, apoiou no chão o peso da perna e não fez careta. 

— Está melhor. Obrigado. 

— E o Profº. Snape? — perguntou Hermione com a voz fraquinha, contemplando o professor encostado à parede. 

  

— Vocês deviam deixá-lo aí. – Dino disse maldoso – Não faria falta nenhuma… Quando ele acordasse tudo já estaria resolvido sem a presença desagradável dele. 

Snape lançou um olhar mortal para mesmo que ainda ria com todos. 

 

— Ele não tem nenhum problema sério — disse Lupin se curvando para Snape e tomando seu pulso. — Vocês só se entusiasmaram um pouquinho demais. Continua desacordado. Hum... Talvez seja melhor não o reanimarmos até estar a salvo no castelo. Podemos levá-lo assim... 

Lupin murmurou: 

— Mobilicorpus!— Como se fios invisíveis tivessem sido amarrados aos pulsos, pescoço e joelhos de Snape, ele foi posto de pé, a cabeça pendendo molemente, como a de um títere grotesco. Ele flutuava a alguns centímetros do chão, os pés frouxos sacudindo. 

 

Todos riam, alguns comentando como queriam estar ali para fazer isso. 

 

Lupin apanhou a Capa da Invisibilidade e guardou-a em segurança no bolso. 

— E dois de nós devemos nos acorrentar a essa coisa — disse Black, cutucando Pettigrew com o pé. — Só para garantir. 

— Eu faço isso — disse Lupin. 

— E eu — disse Rony decidido, mancando até o prisioneiro. 

Black conjurou pesadas algemas do nada; e logo Pettigrew estava novamente de pé, o braço esquerdo preso ao direito de Lupin, o direito preso ao esquerdo de Rony. O garoto estava muito sério. 

 

Olhares de raiva e ódio foram lançados para o roto. 

— Maldito! Rato desgraçado - Resmungou Rony irritado. 

 

Parecia ter tomado a verdadeira identidade de Perebas como uma ofensa pessoal. Bichento saltou com leveza da cama e abriu caminho para fora do quarto, o rabo de escovinha elegantemente erguido no ar. 

 

— E acabou o capitulo – Disse Gabrielle enrolando o pergaminho – Foi muito tenso esse de hoje. 

— Porque não viram os outros – Disse Alvo dando um sorriso de lado. 

— Aqui está o pergaminho, já que vocês disseram que seria o último capítulo, a ser lido.  

— Ah, muito obrigada – Disse Teddy pegando o pergaminho e o guardando na caixa – Acho que por hoje está bom, Dumbledore? Creio que seja o suficiente para inocentar Sirius Black. 

— Claro, não temos dúvidas – Disse o diretor – Cornélio, creio que queira resolver isso agora? 

O Ministro estava perdido em seus pensamentos quando foi chamando, o mesmo olhou para todos a sua volta, seu olhar parou em Remus, depois em Sirius que ainda estava em sua forma de cão e por último em Harry. 

— Sem dúvidas, mais acho que é melhor vocês terminarem a leitura primeiro – Disse se levantando também – Gostaria que fosse um relatório para mim a cada final de leitura. 

— Mas, enquanto a Dolores – Perguntou um dos alunos - E o Comensal da Morte que foi pego aqui? 

— Dolores irá passar por um julgamento, assim como Barto Crouch Jr, onde será decidido o destino dos dois – Disse Cornélio seriamente - Após que todos terminarem de ler o livro todo haverá o julgamento de Sirius Black, mas por hora ele e considerado inocente. 

Todos os alunos estavam felizes, Harry não sabia com expressar o tamanho da sua felicidade agora ele e seu padrinho poderiam ficar juntos. Sirius que ouvia tudo voltou a sua forma normal e foi direto ao encontro do afilhando. 

— Nada pode nos separar agora – Disse Sirius abraçando forte Harry – Vamos ser uma família muito feliz. 

Todos estavam felizes pelos dois, os alunos comemoravam, conversavam. Dumbledore estava aliviando, pois, as coisas estavam indo pelo caminho certo, Minerva olhava feliz para todos os alunos, os mesmos estavam confraternando entre si, não havia rixa ou brigas bobas entre as casas. 

Remus olhava tudo ao seu redor, olhava para cada rosto naquele salão e sabia que as coisas seriam diferentes agora. Teddy olhava para sua família, que comemoravam a verdade. 

— Acho que fomos bem – Disse Vic para o namorado – Espero que dê tudo certo, eles vão ter que ser forte para aguentar o que está por vir – Seu olhar estava em toda sua família. 

— E por isso que estamos aqui, querida – Disse Teddy pegando na mão da loira - Sabe que viemos para mudar tudo que aconteceu e salvar aqueles que não mereciam morrer. Eles têm uma segunda chance de mudar muita coisa e nós temos a nossa chance de ter aqueles que nunca estivera conosco. 

Seu olhar estava cravado em Remus e Tonks, tudo que sabia deles eram as histórias que seu padrinho falava e sua avo contava. Tudo que tinha era apenas as fotos e uma saudade de ter eles por perto. 

— Vai dar tudo certo – Disse Rose com sorriso grande – Vamos fazer tudo ao nosso alcance para o futuro ser outro. 

— Acredito que todos estejam cansados – Disse Dumbledore recebendo várias confirmações - Então por hoje não leremos mais nada, amanhã retornaremos com as leituras. Então é melhor todos irmos descansar, vocês todos são da Grifinoria? 

Todos os alunos olhavam curiosos. 

— Corvinal – Disse Lorcan. 

— Corvinal também – Disse Lysander 

Luna sorria feliz pra seus dois filhos. 

—  Lufa-Lufa – Disse Teddy com sorriso maroto. 

Tonks estava radiante com aquela noticia, Remus estava feliz por saber que teria um filho, já Minerva estava cansada pois sabia que teria problemas no futuro com ele. 

— Grifinoria – Disse Vic sorrindo. 

— Grifinoria – Disse Rose. 

— Grifinoria – Disse Hugo. 

— Grifinoria – Disse Fred II. 

—  Sou da casa dos Leões – Disse James com sorriso maroto para sua casa, Minerva tinha um olhar sério ao ver que teria mais um encrenqueiro para cuidar. 

— A mesma que a deles – Disse Lilian com sorriso meigo para todos a sua volta, que ficaram ainda mais encantado com a menina. 

—  Eu e Dominique também somos dos Leões – Disse Roxanne com olhar inocente para todos, que não enganava ninguém já dava para saber que tipo de pessoa era no futuro. 

Os pais dos mesmos não poderiam estar mais felizes que isso, Harry olhava para cada um de seus filhos e percebeu que o mesmo não falara nada sobre estar na Grifinoria, não são ele percebeu como todos no salão ficara confuso, será que o mesmo se esquecera de se apresentar? 

— Bom, eu sou da Sonserina – Disse Khaterine com orgulho da sua casa. 

— Assim com minha irmã eu também sou – Disse Scorpius com sorriso sedutor que deixou todas as meninas encantadas pelo mesmo. 

— Eu sou da casa de Salazar com orgulho – Disse Sollaria o que não deixou ninguém surpreso, afinal a mesma vem de uma linhagem de Black que foram da Sonserina, já Sirius foi o único que não foi para mesma quebrando uma longa linhagem de Sonserinos. 

Sirius tinha um sorriso verdadeiramente feliz para sua neta, não importava para qual casa ela fosse estava feliz pela mesma e ela parecia feliz onde estava. 

— O mesmo que eles – Disse Elliz com olhar sereno e um sorriso orgulhoso, Snape e Héstia estava feliz. 

Alvo foi o único que não falou, o que deixou todos confusos. Gina estava preocupada com o filho pois o mesmo evitava olhar para ela ao qualquer membro da família. Os viajantes vendo que o mesmo estava com medo do que todos falariam, ficaram ao lado do mesmo o apoiando em tudo. 

— Eu sou da Sonserina – Disse deixando todos espantados Harry estava surpreso com a informação não sabia como reagir diante daquilo, Gina achou ter ouvido errado, mas ou ver a cara de todos sabia que não tinha, seu filho na Sonserina? Não tinha nada contra, mas nenhum Waesley fora da Sonserina, como isso era possível? 

— Um Potter na Sonserina? - Perguntou Simas estranhado tudo aquilo. 

Era o que todos se perguntavam. 

— Sim, um Potter na Sonserina – Disse Teddy sério – Isso não tem nada de mais, Sonserina na época de vocês pode tem uma fama nada boa. Mas na minha é uma casa diferente, uma que faz parte de Hogwarts e ajuda a todos que precisam, mantem ainda suas qualidades, mais mudou muito. 

Remus tinha um sorriso orgulhoso para seu filho, Dumbledore vendo que aquilo ira se prolongar interviu. 

— Creio que estamos muito cansados para discutir por hoje – Falou calmo – Então acho melhor todos irmos para nossos dormitórios.  

Assim todos os alunos se levantaram e foram cada um para seu dormitório, mais aquilo estava longe de terminar. 


Notas Finais


Desculpa pelos erros ou algo de gênero.

Amanhã tem mais.

Bjss


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