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História Pai Urso (ABO) - Dono


Escrita por: IchygoChan

Notas do Autor


Hello, finalmente, hein?! Foi sei lá, bem estressante, e nem sei se ficou bom, mas saiu mesmo assim rsrsrs

Capítulo 2 - Dono


Contido pelas amarras em seus braços e pernas, o alfa grunhiu arrastado enquanto lutava contra os instintos que faziam sua consciência vagar, esgueirando-se pelas bordas da inconsciência. 

A sua frente o ômega caminhava de maneira provocativa, de um lado a outro do quarto, batendo o chicote contra a palma da outra mão, sem quebrar o contato visual nenhum segundo sequer, mantendo o olhar provocativo enquanto testava a capacidade de alto controle de Eijiro que rosnou necessitado, tencionando se erguer para dominá-lo, antes de tornar a sentar em cima das próprias pernas. Cada músculo estava tenso, implorando pelo contato e ele se via muito consciente da própria ereção, pulsando dolorosamente banhada pelo pré-gozo. 

Precisava se conter, manter-se são sem deixar os instintos aflorarem ou ia acabar machucando ao assumir o controle da ação, e ele não queria seu ômega chateado, certo? Sem contar que, intimamente, amava ser controlado por ele, pois a simples ideia de seu esposo o dominar era sensual demais. 

Queria que Katsuki o chicoteasse, pisasse em si e o olhasse de cima, marcando território. Lamberia feliz cada centímetro de pele que ele expusesse a si. A simples ideia fez seu pênis se erguer sozinho, movimentando-se tal qual um pêndulo, ansioso para entrar no ômega,  

O olhar de Katsuki focou no pênis rijo por alguns instantes, e Eijiro sentiu brilhando ali o desejo. 

— Gosta do que vê? — implicou, a voz saindo arrastada e mais grave que o usual para atraí-lo. 

Levou cerca de meio segundo para ele entender e se aproximar, se abaixando e segurando o pênis do alfa com força, sorrindo ao vê-lo se contorcer com leves espasmos. 

— O que eu disse sobre falar?

Eijiro resfolegou, urrando de prazer enquanto tentava levantar a pélvis ansioso por mais, cada célula se movendo freneticamente por um contato mais potente, desejando que seu ômega deixasse de provocá-lo e o masturbasse ou quicasse em seu falo que doía de tão rijo. Daquela pouca distância, tendo o rosto de Katsuki tão perto do próprio ele mal conseguia conter sua natureza de se manifestar, obrigando-se a fechar os olhos e balançar a cabeça na intenção de afastar os pensamentos do alfa interior que urrava ansioso. 

Ele poderia facilmente se livrar das amarras, segurar o ômega sob si e meter nele loucamente por horas até o prender em um nó gordo e satisfatório do qual ele não conseguiria escapar, mas ele não faria, ainda que o aroma de Katsuki estivesse atiçando sua líbido, quase o embriagado de um modo perigoso. 

— N-Não... Devo falar sem permissão... — se forçou a responder, respirando rapidamente antes de fechar os olhos de novo. 

Concentração. Não se deixar levar pelo aroma de Katsuki...

Mais fácil falar que fazer.

Principalmente porque o ômega segurou seu queixo, dando um breve beijo em seus lábios, uma leve impressão, testando seus limites.

— Ótimo, seja um bom garoto e me ajude e, quem sabe, eu te recompense. — Sussurrou de um jeito safado e rouco, antes de morder o lábio inferior dele, puxando a pele com os dentes antes de o soltar. 

O alfa lambeu os lábios secos com a respiração descompassada ao sentir o aroma inconfundivelmente pecaminoso da lubrificação natural de seu ômega. Seu corpo reagia naturalmente, exigindo que ele assumisse. 

— E-Eu serei... o melhor — respondeu obediente e Katsuki sorriu. 

Uma nova onda atingiu Eijiro ao sentir o aperto em seu pênis diminuir de intensidade, e a palma da mão quente de Bakugou o masturbando lentamente, para cima e para baixo, em uma cadência suave o suficiente para afogar sua consciência em brumas desalentas. 

A imagem libidinosa de seu ômega gemendo abaixo de si, implorando por seu nó estava varrendo sua consciência para longe. Podia farejar a excitação dele no ar, implorando para que o reivindicasse, o marcasse e criasse até que ambos perdessem a consciência. 

Suas presas se alongaram novamente, descendo para que ele reafirmasse a marca, o contrato que os unia, e ele teve que engolir a  quantidade indecente de saliva que suas glândulas produziram, lutando contra os rosnados de seu alfa interior. 

Então a mão subitamente o abandonou e ele xingou a falta do calor e movimentos, olhando de maneira suplicante para o ômega, cada traço de seu rosto implorando para que o libertasse daquele sofrimento e o deixasse entrar.  

— Suki, não faz isso comigo, eu não sei quanto tempo mais serei capaz de me conter. — tentou o dissuadir.

Katsuki subiu a mão, suja com seu pré gozo e lambeu os dedos de maneira indecente, estalando cada chupada enquanto gemia e revirava os olhos de prazer apenas pela satisfação de ver alfa rosnar e ganir impaciente. 

A visão era tão pecaminosamente tentadora que fez os olhos de Eijiro se estreitarem, as íris tornando-se buracos negros enquanto ele perdia cada vez mais a razão. O alfa grunhiu ao vê-lo abaixar, apresentando-se de quatro e deixando à vista a calça agora ensopada por causa da lubrificação que fazia seus instintos trepidar em e protestou ao vê-lo se levantar.

— Um alfa traidor como você, que deixa outros ômegas imprimirem o aroma deles em sua pele, não merece me ter. A menos que esteja disposto a pagar o preço.

— Eu não tive culpa, eles que vem e... Caralho! — rosnou trincando os dentes. Katsuki se aproximou e estava puxando os fios longos de seu cabelo para trás, expondo o pescoço que arranhou com os dentes. Podia sentir as presas dele, menores que as suas, porém afiadas cortando lentamente sua pele, a rasgando.

Ele precisava tomar alguma atitude ou ia literalmente morrer de tesão.

Katsuki sentou em seu colo, em cima de seu pênis, esfregando em seu colo de modo lento e sensual. O maldito pano entre eles... Amava aquela calça de couro, vestia seu ômega tão bem, mas naquele momento ele só queria fazê-la em tiras.

— Você tem sim, senhor Red Riot, por deixar que outros ômegas se aproximem — lambeu o pescoço dele, forçando os dentes e rindo ao sentir os rosnados impacientes contra sua língua — É a sua punição por ser gentil demais.

Foi a vez do alfa sorrir de modo safado.

— Eu posso não ser, basta você pedir. — propôs abaixando a cabeça e mordendo o ombro do esposo que chiou de prazer com a ferocidade. Aquele jogo podia ser jogado pelos dois, afinal. — Posso te foder de quatro até fazer você gritar enlouquecido, ansioso por meu nó. 

Observou satisfeito o momento em que os olhos de Katsuki brilharam animados, seu ômega interior desejoso por ser tomado. Instantes depois ele estava lutando para reassumir o controle, sorrindo provocativamente. 

— Se quiser me comer, então vai ter que se virar do jeito que está. 

— Sabe que eu posso quebrar essas amarras, certo? 

— Faça isso e não terá seu prêmio, campeão. 

Ok, ele teria que se virar então. 

— Poderia me dar uma mãozinha? — pediu mansamente, o olhar descendo por cada centímetro da pele do ômega — Que tal se livrar dessa calça? 

— E o que eu ganho em troca? 

— Um orgasmo inesquecível, prometo. 

Katsuki parou por um momento, as sobrancelhas juntas enquanto analisava a proposta, então levantou-se e buscou uma coleira, prendendo-a gentilmente ao pescoço do alfa que não fez nenhum movimento, apenas aceitando com um sorriso faceiro. 

— Será meu cachorrinho, senhor Alfa, e está proibido de me dar um nó até eu ordenar. 

Aquilo seria difícil, quase impossível para dizer a verdade, mas não é como se ele tivesse muitas opções, certo? Seu pau estava doendo de tanta expectativa e em breve ele sucumbiria. O que tinha a perder?

— Então me comande. — Instigou com a voz sensual. 

O sorriso libidinoso e cheio de maldade de Katsuki instigou ainda mais o alfa que segurou-se para não avançar sobre ele, controlando o máximo que podia os músculos que formigavam ansiosos. 

— Fique paradinho até eu mandar. — ordenou, enrolando a coleira em sua mão e a apertando antes de deixá-la de lado. 

Ajoelhou-se, abrindo delicadamente o zíper da calça de couro que usava, despindo-se de modo lento e provocante, descendo o tecido e descobrindo a pele aos poucos. Eijiro rosnou e foi severamente punido com um puxão em sua coleira. 

— Sem rosnar, cão mal —repreendeu-o. 

Eijiro observou atento, engolindo ansioso enquanto seus instintos novamente nublavam sua mente. O pênis trepidava ansioso por alguma atenção, pulsando lentamente enquanto vazava, ansioso para atar o ômega, mas se mantendo quito como havia sido comandado. 

Após se despir por completo, o ômega o puxou, caminhando pelo quarto. De maneira provocativa ele se deitou na cama, convidando-o a se sentar ao seu lado. 

— Então, o que disse que ia fazer mesmo? 

A pergunta travessa foi a permissão que ele estava esperando para avançar e sem esperar por mais alguma ordem ele o fez, abaixando o rosto até a pélvis do ômega e farejando a pele, esquentando-a com bufos impacientes que fizeram Katsuki tremer e arquear as costas. Sem aviso ele lambeu a extensão do pênis do esposo, com a língua em riste, passeando por toda a extensão sem nenhum pudor antes de mergulhar completamente. 

As mãos de Katsuki desceram para seus cabelos, puxando os fios de modo impaciente e sem nenhuma coordenação enquanto o sugava, fazendo barulhos indecentes de propósito, a boca entreaberta e os olhos girando de prazer enquanto gemia e ronronava impaciente. 

Não demoraria muito, Katsuki não era uma pessoa muito paciente no final das contas. 

— P-Porra... Ei...JI... — Sufocou com um gemido longo quando o alfa desceu sugando suas bolas, ansioso para que ele fosse mais para baixo —... mer-merda! Se solta logo e ...ah.. me  coma...

O alfa olhou para ele de maneira divertida. 

— Achei que era para eu me virar. 

— Foda-se, a-apenas... ah...hmm... inferno, só faça!

Seria divertido provocá-lo um pouco mais se o próprio alfa não estivesse sentindo a inquietação crescer em si. Afastou-se se levantando para forçar as cordas que romperam como se fossem feitas de lã, fazendo o ômega chiar de prazer ao ver os músculos dele aumentarem com a força. 

Eijiro estava tão fodidamente grande e ele sabia que isso instigava o ômega que adorava apertar seu peito cabeludo e descer os dedos pelos abdominais. Dedilhava cada cicatriz com verdadeiro apego. 

— ... hmmm... vai, continua logo — intimou descontente, puxando a coleira. 

Com um breve mergulho, Eijiro segurou suas pernas, fechando as palmas enormes sobre cada coxa, obrigando-o desse jeito a permanecer aberto. Levantou-o até poder lamber a extensão de suas bochechas, sugando a lubrificação de modo indecente. 

Katsuki gemia abandonado, trêmulo e ansioso enquanto o alfa o devorava, fazendo com que se perdesse no prazer. A língua subia, descia e o penetrava, estalando indecentemente. Não demorou para começar a choramingar, implorando por mais, pelo fim de sua agonia. 

— Alfa... al...A-ALFA! — Gritou ao sentir as mordidas nas partes internas de suas coxas, a lubrificação escorrendo sem controle. Era tal qual um boneco mole nas mãos do outro — ... seu nó... me dê!

Já não havia uma gota de pensamento racional na mente do alfa, onde tudo o que comandava era a obrigação primitiva de satisfazer seu ômega. Grunhiu antes de se levantar, colocando-o em seu colo e o ajeitando sobre seu pênis. 

Em comparação ele era muito alto e forte e isso deixava Katsuki mole e sem reação, apenas esperando. Se ele esperava manter o controle havia falhado miseravelmente, e nem se importava enquanto se apegava aos ombros fortes, mordendo e gemendo ansioso, tentando iniciar por si só. 

O alfa o desceu lentamente, rosnando de prazer com o quão deliciosamente bem ele o acomodava, aceitando-o em seu interior quente enquanto o apertava. Ansioso, terminou de enterrar-se nele com um impulso que fez Katsuki fincar as garras em seu ombro com os olhos revirando de prazer e a boca aberta em um grito mudo. 

— Porra, delicioso — elogiou, mordendo cada centímetro de pele do pescoço de seu ômega enquanto o fazia quicar sobre seu pau, tenso, forte e ríspido. 

Tão viciante e quente. Os sons de seu pênis entrando e saindo de Katsuki, tão escorregadio só o fazia perder ainda mais o controle e meter com mais força. Os feromônios dele o deixavam ainda mais desesperado, instigando seu alfa interior, e ele rosnou e grunhiu de prazer a cada arranhão em suas costas, sem se importar com o sangue que escorria. 

Katsuki segurou em seu pescoço, trêmulo e entregue ao prazer de uma maneira tão intensa que provavelmente não lembraria do próprio nome, apenas xingando e pedindo por mais. Seus dedos se enrolaram na corrente da coleira, obrigando o alfa a se aproximar e o beijar de modo desleixado pelos movimentos, gemendo em meio ao beijo e arfando contra a boca dele. 

— Você quer o meu nó, ômega? — sussurrou em seu ouvido, apenas para ouvir um chiado em resposta. 

— Sim...me dê...

— Então implore.

A ordem fez o ômega envergar mole nos braços de Eijiro. 

— E-Eu preciso... — resmungou de maneira desconexa, gritando ao sentir o alfa ir ainda mais fundo, atingindo-o em cheio. 

— Não estou ouvindo... mais alto, Suki — implicou, deitando-o na cama e avançando sobre ele até que suas pernas estivessem em seus ombros, bem aberto para poder atingir ainda mais fundo. 

— Me dê... porra, eu quero o seu nó!

Eijiro se abaixou capturando os lábios dele uma vez mais, viciado no sabor pelo qual era apaixonado. Adorava colher cada gemido e grunhido satisfeito de Katsuki, principalmente porque isso o fazia ficar ainda mais duro. Podia sentir o nó inchar na base, pronto para atar o ômega e o tornar seu mais uma vez. 

Trincou os dentes ao sentir o pênis aumentar, rosnando sem nenhum controle enquanto se prendia e crescia dentro do interior quente de Katsuki, as paredes o esmagando em convulsões quando o ômega atingiu o ápice. Estocou mais três vezes, liberando-se em grandes e compridos jatos de esperma que saíam em grossas cordas, em intervalos curtos. O pênis contraindo enquanto expelia mais e mais, até que seu nó esvaziasse, o que levou alguns minutos. 

Abaixo de si tinha um ômega exausto, arfante e languido que não conseguia se mover por causa do orgasmo recente, apenas respirando de modo rápido sem olhar para nada em especial. Beijou suas bochechas coradas, lambendo as lágrimas de prazer enquanto o ouvia ronronar grato pelos cuidados, se deitando ao seu lado e o trazendo para perto, ambos ainda atados ao nó. 

Permaneceram longos minutos entregues ao cansaço e madorra do pós sexo, aproveitando o aroma e presença um do outro. O ômega se aconchegou ao seu corpo, buscando mais do calor e toque, como se aninhasse.  

O contato pele a pele os acalmava e mantinha o ômega satisfeito e o alfa orgulhoso de poder proporcionar segurança e tranquilidade ao seu companheiro. Ele o abraçou, quase que o cobrindo totalmente com seu enorme braço e Kastuki, finalmente livre do nó se virou, se aconchegando, apertando as bochechas contra seu dorso cabeludo, dedilhando os fios despreocupadamente, criando pequenos círculos sem padrão.

Ternamente Eijiro afastou os fios de cabelo suado de sua testa, beijando a pele quente e o fazendo ronronar quando passou a mão pelas costas nuas, com os dedos leves para não o machucar.

— Achei que você ia me dominar hoje.

— Cala a boca, só ignore e finja que nunca aconteceu. — resmungou ainda letárgico.

Eijiro riu, liberando um leve bufo na testa de Katsuki que fechou os olhos bocejando e se aninhando ainda mais contra ele. Era divertido ver quão constrangido o ômega ficava por nunca conseguir manter o teatro até o final por ser impaciente e, por todos os demônios, iria para o inferno por instigá-lo só para ver ele estressado, tentando o golpear para ser contido com alguns beijos.

Todavia não iria perturbá-lo daquela vez, ao menos não por enquanto.

Muito menos enquanto ele o farejava daquele jeito, passeando o nariz de modo impaciente pelo seu peitoral, roçando a cintura contra a sua enquanto despertava uma vez mais.

Katsuki podia ser impaciente e não suportar as brincadeiras sexuais, no entanto uma vez que começava ele era praticamente insaciável.

— O que está procurando aí?! — perguntou despretensiosamente enquanto sentia a mão dele descer, os dedos fechando em torno de seu pênis que já voltava a enrijecer com as carícias nada castas de seu parceiro.

— Ainda temos tempo antes de você ter que ir buscar a Yumi e eu trabalhar, então vamos usá-lo para algo útil, afinal você está me devendo.

O alfa riu, deitando de costas e trazendo Katsuki para cima com um movimento ágil que o pegou de surpresa, o beijando enquanto descia a mão por suas costas para segurar e apertar sua bunda com vontade.

— Então é melhor não perdermos nenhum minuto.



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