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História Paixão Atrás das Câmeras - Ensanguentada e...apalpada?


Escrita por: MichelleWeinsz

Capítulo 1 - Ensanguentada e...apalpada?


Estou andando apressada. Hoje serei entrevistada para conseguir trabalho como assitente de produção na Lionel Brass Produções, uma grande produtora e distribuidora de filmes de Las Vegas. Estou duas horas atrasada, então estou prevendo minha demissão. Meus pais iriam me matar. Fugi do terceiro ano do ensino médio para seguir meu sonho, mas agora meu sonho está arruinado também. O suor escorre por minha regata branca, colando-se em meu corpo. Minha calça jeans está suja de mostarda, do cachorro quente que comi. Minhas pernas tremem de nervosismo. Correndo apressada, atravesso o meio da rua e quando finalmente meu salto alto dá o primeiro passo na grande e larga calçada do enorme e luxuoso prédio que preciso adentrar, tropeço. Meu queixo bate na ponta da calçada, que está suja de sangue. Me sinto tonta e dolorida, mas ainda assim, levanto-me, pego minha bolsa e com a mesma elegância de sempre, passo pela porta rotativa. Que tranca no meio do caminho. Sirenes começam a tocar e a porta emite cores vermelhas piscantes. Um guarda vem correndo com um cassetete interditar. Minha visão ainda está meio embaçada, fazendo com que eu não enxergue o rosto do homem.

- Deixa que eu cuido da pirralha, Lawrence. - disse uma voz grossa e aveludada.

Em seguida, sinto uma grande mão apalpando minha bunda.

- Não toque em mim, seu tarado! - falo, batendo na mão do homem.

- Se seu plano era parecer uma garota inocente para que não fosse revistada na porta giratória, você está ferrada, linda. - ele diz - Desculpe-me, mas vou ter que fazer isso. - ele completou, apalpando os meus seios. - Algumas espertinhas colocam facas no sutiã.

Minha visão voltava e aos poucos revelava-se um homem - e que homem! - de não mais que trinta anos, com cabelos negros (podemos dizer que era natural pois sua barba, bem aparada, tinha a mesma cor), olhos azuis e musculatura forte.

- E pelo visto você ama este fato. Bela desculpa para apertar os seios das siliconadas que vêm aqui. - falei com humor ácido. - Aliás, não estou vendo uniforme. O que você faz aqui? Ou você não trabalha aqui e é um pedófilo que se aproveita das adolescentes daqui? Ah, já sei! Você deve ser algum canalha que transa com a vadia da Nathalia Brass Hermingston!

Ele deu um riso irônico enquanto alargava as mãos atrás do corpo e bolhavam para trás.
Então, eu vi. Lionel Brass em sua cadeira de rodas.

- Agora você está ferrada! - cantarolou o homem apalpador, com gosto.

- Concordo que minha filha não se veste adequadamente, mas a vadia da família é o Arthur. - Lionel disse, rindo e mostrando a dentadura pálida.

O homem apalpador, que provavelmente era o tal Arthur, deu um chute em minha canela.

- E pelo visto você já o conheceu! Mas desta vez, não foi galinhagem, suponho. Digamos que ele a salvou de levar uma surra de Lawrence! - o velho Lionel riu de novo - Mas me diga minha jovem, o que faz aqui? É para o novo filme, "Bon Voyage, Labelle!" ?

- Ah, não! Estava aqui para uma entrevista com o senhor, para assistente de produção...mas estou - parei para olhar meu relógio de pulso - duas horas e dezesseis minutos atrasada.

- Querida, tente de novo amanhã. Espero por...- fez um gesto com a mão para que eu me apresentasse.

- Alexandria Farchland. - falei.

- Então, espero por você Srta. Farchland amanhã as duas da tarde! - o velho disse sorrindo.

- Conte comigo! - falei esperançosa - E, Arthur, menina! Que horas você faz ponto hoje? - falei, saindo pela porta.



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