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História Paixão e Poder - Universos opostos (Camren - G!P) - Surpresas


Escrita por: ItsTalitaEstrab

Capítulo 12 - Surpresas


Fanfic / Fanfiction Paixão e Poder - Universos opostos (Camren - G!P) - Surpresas

Pov. Lauren

Já era um pouco tarde,23:30hrs pra ser exata.
Não é meu plantão mas estou aqui,intercalando entre minha sala e a UTI,enquanto vigio a Camila.
Quando conversei com a mãe dela hoje de manhã,pensei que a mesma fosse exigir que eu ficasse longe.
Mas não foi assim,depois de ouvir as minhas explicações a senhora Cabello me autorizou ficar responsável por Camila e disse que não vai mover nenhum processo contra mim até que a filha acorde e decida por si mesma qual é a sua vontade.
Confesso que fiquei surpresa,mas me senti aliviada pela decisão dela.
Só fui pra casa por insistência da Vero,ela ficou o tempo todo comigo,mas teve uma hora em que nem ela aguentou de tanto cansaço.
Antes de ir pro meu apartamento precisei ir até a delegacia dar o meu depoimento sobre o acidente,o delegado quis me manter lá mas é exatamente pra isso que pago a melhor advogada do pais. Enfim,depois de assinar alguns papéis fui liberada pra ir embora.
A primeira coisa que fiz quando cheguei foi tomar um banho,estava quebrada de cansaço,comi um sanduíche e dormi por algumas horas,mas antes do entardecer já estava de volta ao hospital.
Nem eu mesma sei o porque disso,desse cuidado extremo com ela,uma parte de mim diz que é pelo sentimento de culpa,porque se não fosse por minha imprudência,a essa hora Camila estaria em sua casa dormindo tranquilamente e não deitada em uma cama de hospital em estado de coma.
Porém outra parte de mim me diz que eu devo permanecer aqui com ela,não por culpa ou dever,mas porque ela precisa de mim. Não consigo evitar um riso fraco agora,por pensar que essa garota precisa da minha companhia,isso chega a ser ridículo.
Ela mal me conhece,e nem deve fazer noção da presença de alguém aqui.

- Dr.ª Jauregui? _ Uma enfermeira entra no quarto me fazendo soltar a mão de Camila e virar pra ela.

- Sim?

- A Dr.ª Thirlwall está com problemas na sala de cirurgia,perguntou se a senhorita pode ir até lá por um minuto. _ Ela fica me olhando esperando por uma resposta.

- Eu não estou aqui a trabalho,você sabe não é? Já acabou o meu horário.

- Eu sei doutora,mas ela disse que é realmente necessário. _ Jade é residente a muito mais tempo que eu,não sei porque precisa da minha ajuda.

- Tudo bem!
Diga a ela que já estou indo. _ Ela assente e sai,me deixando sozinha outra vez.
Volto a me aproximar de Camila segurando sua mão em seguida.
- Eu já volto tá bem? _ Sussurro em seguida me dando conta de que estava me contradizendo por estar conversando com ela. Encarando seu rosto sinto uma sensação desconhecida nascer dentro de mim,boa e ruim ao mesmo tempo.
Não sei definir o quão estranho isso é...

(...)

- Obrigada pela ajuda Lauren,sem você eu não teria conseguido. _ Jade se aproxima e toca meu ombro. Estávamos andando pelo corredor quase que silêncioso do hospital.

- Que isso,não foi nada demais,você só estava um pouco nervosa. _ Sorrio fraco,na verdade a cirurgia era uma das mais simples que já fiz. Se pra mim era simples,imagina pra ela que é dois anos mais experiente que eu.
Sei muito bem o que ela pretende.

- O que é o maior erro que podemos cometer quando entramos em um centro cirúrgico.
Ainda bem que você estava aqui,desculpe por aproveitar de você. _ Para quando chegamos na porta da sala dela.

- Tudo bem Jade. Sem problemas.

- Então... o meu plantão acabou,você me dá uma carona? _ Pergunta me fazendo a encarar confusa.
- É que eu não vim de carro,e suponho que você não vá amanhecer aqui. Aliás,porque ainda está aqui?

- Porque esse hospital é meu e eu posso ficar aqui até quando eu quiser? _ Respondo com outra pergunta,o sorriso dela morre instantaneamente.

- Desculpe,não quis ser inconveniente. _ Fala sem graça.

- Você não foi.
Mas respondendo a sua pergunta,eu vou ficar aqui mais alguns minutos. Infelizmente não posso te dar a carona. _ Finjo insatisfação e ela sorri sem vontade,assentindo.

- Tudo bem,eu peço um táxi. _ Ponha a mão na maçaneta da porta e me olha esperando uma atitude minha.

- Ok!_ Sorrio. - Boa Noite. _ Sem esperar uma resposta começo a caminhar e ela me chama assim que dou o segundo passo me fazendo voltar a olhar pra ela.

- Você parece estranha.

- Pareço? Por que? _ Pergunto sorrindo,ela se afasta da porta e vem pra perto de mim.

- Tá agindo como se nada tivesse acontecido entre a gente. _ Segura a minha mão,colando seu corpo no meu.
- Já se esqueceu do que fizemos na minha sala,semana passada?

- O que aconteceu? _ Seguro seus pulsos e a afasto de mim.

- Quê? _ Me olha inconformada.

- Eu não faço idéia do que aconteceu aqui,não me lembro de nada. _ Me faço de desentendida.

- Para de brincadeira,Lauren. _ Fala séria.

- Olha só,eu não sei o que você espera de mim.

- Nós transamos!

- E daí? Isso não significa que eu tenho que continuar saindo com você. _ Falo indiferente.

- Você é uma cretina.

- Eu sei. _ Dou um sorriso presunçoso.
- Mas eu não te obriguei a nada,pelo contrário,foi você quem se ofereceu pra mim. _ Ela levanta a mão pra me dar um tapa e seguro seu pulso.
- Não se atreva. _ Ela tenta puxar o braço mais não deixo.
- Não quero parecer rude com você,mas não abuse da minha paciência. Eu já apaguei aquela noite da minha memória e você deveria fazer o mesmo.

- Me solta! _ Esbraveja.
Vejo um enfermeiro vindo em nossa direção e volto a encará-la.

- Com todo prazer. _ Solto seu braço e trato de sair da frente dela o mais rápido possível.
Que mulher louca,só porque fizemos sexo uma única vez acha que podemos ir além disso.
Até parece que eu vou ficar repetindo o mesmo prato quando posso variar. As únicas com quem eu fazia isso era com a Keana e Florência,mas isso também acabou,mas pra falar a verdade não to nem um pouco preocupada,porque a última coisa que consigo pensar no momento é em fazer sexo com alguém.
Caminho novamente na direção da UTI,em pouco tempo já estou na porta do quarto onde Camila está. Abro a mesma e entro indo até a ponta da cama pegando a prancheta com as informações atuais do estado de saúde dela.
Tudo estava normal,Camila está reagindo bem ao tratamento e isso de alguma forma me confortava.
Volto a deixar o objeto no lugar e caminho pra perto da garota que permanecia em um sono embalado,tranqüilo...
Toco sua mão direita,sentindo uma leve fisgada na ponta dos meus dedos,o que me fez recuar instantaneamente.
Mas em frações de segundos volto a repetir o ato,seguro sua mão entre meus dedos e com o polegar faço um lento vai em vem em sua palma.
Eu não faço a mínima idéia do porque agir assim,mas sei que me sinto bem quando a toco. Quando de alguma forma,por mais mínima que seja,posso sentí-la.
Encaro seu rosto novamente,observando cada traço,que mesmo com alguns machucados e um roxo abaixo do seu olho esquerdo não tirava a beleza que naturalmente pertencem a ela.
Camila me parece tão frágil,seu rosto me lembra o de um anjo,ao menos é parecido com a idéia que tinha de um anjo quando era criança.
Desço o meu olhar pras nossas mãos pela última vez antes de respirar fundo aliviando toda a tensão que sentia em meu corpo.
Não sei o que está acontecendo comigo,mas sinto que estou deixando de ser a mesma Lauren Jauregui de antes.

(...)

Manhã seguinte...
10:40 Am.     

Pov. Vero

Estou preocupada com a Lucy,já fazem quase duas semanas que ela vem sentindo tonturas,enjoos e dores de cabeça constantes.
Eu não queria pensar na possibilidade dela estar outra vez doente,só de pensar já fico angustiada. A um ano atrás ela teve um problema sério de saúde quando ficou com pneumonia,Lucy também tem asma o que dificultou mais ainda o tratamento.
Ela ficou dias internada e eu não aguentava vê-la daquele jeito,completamente vulnerável. Ainda mais quando por causa da asma,ela tinha crises de falta de ar,eu sempre me desesperava.
E quando aquilo finalmente chegou ao fim,quando ela se curou e pôde voltar pra casa,prometi a mim mesma que nunca mais deixaria que algo de ruim acontecesse com ela.
Passei todo o período em que ela esteve internada me martirizando por ter deixado ela tomar toda aquela chuva durante uma de nossas viagens,mas Lucy é teimosa e não me ouviu.
Já era noite e ventava muito,nós estávamos saindo de uma cafeteria e teríamos que ir caminhando de volta até o hotel,era perto demais,achei que não havia necessidade de irmos de carro e nem fazíamos idéia que choveria naquela noite. Foi no meio do caminho que Lucy teve aquela idéia...

FLASHBACK ON
- Vem amor,vamos tomar banho de chuva. _ Ela tenta me puxar mas não cedo,aquilo era loucura demais.

- Não! Amor essa chuva está muito forte,vamos acabar pegando uma gripe e você não pode se arriscar.

- Por que? _ Ela pergunta manhosa juntando nossos corpos,seus olhos me encaram como uma súplica pra que eu faça a sua vontade.
Lucy morde meu lábio inferior,o puxando pra ela me fazendo voltar a realidade.

- Porque é arriscado demais,amor. Você tem asma,sabe que precisa se cuidar.

- Mas amor... Faz tempo que não tenho nenhuma crise.

- Não Lucia! _ Tento usar o tom de voz mais firme que posso,ela me encara desapontada e se separa de mim.

- Tudo bem então Veronica. _ Solta irritada me fazendo respirar um pouco aliviada por ela ter desistido,mas esse alívio não durou muito tempo.
- Se você não quer ir então fica aí,eu não vou perder essa chuva por nada nesse mundo. _ Falava como se aquele fato fosse o evento do ano.

- Mas o que... _ Antes que eu possa dizer ou fazer algo ela vai correndo pro meio da rua estreita,agradeci mentalmente por não ser permitido a passagem de carros por ali.

- VEM AMOR! _ O barulho da chuva já era mais forte,Lucy parecia imensamente feliz por estar aproveitando aquele momento,as pessoas passavam apressadas pela calçada,algumas a encaravam como se ela fosse louca e outras apenas sorriam como se ela fosse corajosa o bastante pra fazer aquilo.
E de fato ela era,corajosa e imprudente também.
Corri até ela e por causa da intensidade que a água caía,em questão de segundos já estava toda encharcada.

- Você ficou louca? Eu disse pra não fazer isso.

- Deixa de ser chata amor. _ Lucy envolve seus braços em meu pescoço,ela tinha um sorriso tão lindo estampado no rosto que me fez esquecer por instantes o quanto estava irritada com ela.
- Sabe quanto tempo faz que não faço isso? Que não sinto a chuva no meu corpo?

- Não,mas acredito ter sido tempo suficiente pra se manter segura. _ Falo e ela revira os olhos.

- Por que eu fui me apaixonar por uma médica tão chata assim? _ Pergunta irônica e pela primeira vez um relâmpago se faz presente.

- Porque esse era o seu destino. Agora vem,vamos sair daqui,não quero que fique doente. _ Apoio minha mão em sua cintura tentando tirá-la logo dalí.

- Eu não vou! _ Diz calmamente me apertando mais a ela.

- Como é? _ Já estava começando a perder a paciência.

- Eu não vou sair daqui antes de fazer tudo o que eu quero,eu sempre sonhei em beijar você debaixo de um cenário como esse e é o que vou fazer. E você não vai negar isso pra mim.

- Isso é loucura,Lucy! Você... _ Ela não me deixa completar a frase pra juntar nossos lábios,iniciando um beijo sedento. Sua língua pede passagem e eu cedo,minhas mãos apertam com força a sua cintura e ela geme em minha boca.
Eu nunca tinha feito aquilo,beijar alguém debaixo de chuva e pra falar a verdade,era uma sensação maravilhosa. Me perguntei o porque de não ter feito antes. Mas não seria o mesmo se não fosse com ela,eu sabia disso.
- Você é louca. _ Sorrio pra ela assim que finalizamos o beijo,ela me da um selinho demorado enquanto também sorria.

- Eu amo você! _ Ela diz me encarando fixamente.

- Eu amo mais. _ Digo da mesma forma antes de iniciar outro beijo,aperto sua cintura e a seguro com firmeza dando impulso pra que Lucy suba no meu colo,e assim ela faz,envolve suas pernas em minha cintura sem parar em nenhum momento nosso beijo.
Exploro cada canto de sua boca provando do seu gosto delicioso,que estava ainda mais com a água escorrendo em nossos rostos e se misturando ao beijo...

FLASHBACK OFF
Foi divertido,romântico,teria sido um dos melhores momentos da minha vida se na manhã seguinte ela não tivesse acordado ardendo em febre.

- Amor? _ Volto a realidade com Lucy apertando minha mão. Ela está deitada em uma cama e eu estou sentada na lateral da mesma,assim que chegamos no hospital ela foi fazer uma tomografia e depois de colherem uma amostra do sangue dela estamos aqui,esperando os resultados. Lucy achou um exagero da minha parte obrigá-la a vir pra esse quarto mas eu não cedi,não quero que ela fique de pé correndo o risco de ter outra tontura e desmaiar com fez hoje,ainda bem que eu estava perto pra segurá-la e evitar a queda.

- O que foi?
Desculpe,estava destraída. _ Sorrio.

- E no que estava pensando?

- Nada demais,só me lembrando daquela nossa viagem pra Itália. _ Ela logo abre um sorriso espontâneo.

- Qual delas? Veneza? _ Pergunta com empolgação e eu apenas assinto.
- Foi maravilhosa,devíamos voltar mais vezes.

- Acho que não. _ Ela me encara sem entender. - Não foi uma boa experiência pra mim.

- Por que não?

- Porque foi por causa daquela viagem que você pegou aquela pneumonia que por sinal quase me fez te perder. _ Respondo séria e ela aperta minha mão.

- Vero,eu já disse que o que aconteceu foi só um incidente,você não pode se esquecer das coisas boas que vivemos lá só por uma única coisa de ruim.

- Só que as coisas Boas que vivemos lá não me deixariam menos destruída se algo de pior tivesse te acontecido.

- Mas não aconteceu,Veronica. _ Puxa sem muita sutileza sua mão da minha.
- Esse é o seu problema,você fica se martirizando com algo que nem sequer aconteceu. _ Fala irritada.
- Eu estou aqui não estou? Você não me perdeu então para de agir como se ainda estivessemos naquele hospital ou como se aquela chuva tivesse culpa de eu ser uma idiota que não pode fazer coisas que pessoas normais fazem,ela não teve culpa de eu ter nascido com essa doença idiota que não me permite sequer aproveitar uma simples chuva porque corro o risco de ficar ainda mais doente.
Mas olha só que ironia,dessa vez você não teve nada nem ninguém pra culpar por eu estar aqui.
Eu não sei o que eu tenho mas com certeza deve ser algo bem sério né? Ao julgar pela sua preocupação... _ Sorri irônica.

- Lucy... _ Tento falar mas ela me corta.

- O que é? Você é médica,já deve saber o que eu tenho porque só assim explica o fato de ter me feito ficar aqui nessa cama a mais de trinta minutos sem poder me levantar como se eu fosse uma inválida só porque sinto tonturas. Claro,isso é normal pra todo mundo,mas como é comigo é motivo desse exagero todo.
Que saco! _ Por fim respira frustrada. Fiquei sem reação,abri a boca pra responder mas não consegui elaborar nenhuma palavra. Na verdade estava surpresa com a reação dela,Lucy nunca tinha falado dessa forma comigo antes,tão rude.
Abaixo a cabeça e fico assim por um tempo,até conseguir digerir as palavras dela.

- Então é isso que pensa?  _ Volto a encará-la.
- Meus cuidados com você são exagerados? O fato de eu me preocupar com a saúde da minha mulher é um exagero? _ Minha voz não estava alterada nem ríspida como a dela,eu só sentia mágoa por ela pensar essas coisas ao meu respeito. Ela pareceu ter caído a ficha do que acabou de dizer e me olhou uma mistura de susto e arrependimento.
- Desde quando amar e cuidar de você significa exagero? _ Os olhos dela começam a lacrimejar.

- Me desculpa amor... _ Tenta pegar novamente a minha mão mas recuso permitir,me levanto de imediato.
- E-eu... eu nem sei porque disse isso.

- Disse porque é o que você pensa.

- Não,amor eu só estou nervosa e... entediada de ficar aqui sem fazer nada. Eu não quis te... _ Não deixo que ela continue.

- Você acha que eu gosto disso? De te ver assim? Eu só quero ajudar você porque eu te amo Lucia. Você fala como se eu achasse que você tem alguma doença terminal,mas não é isso!
Agora eu não tenho culpa se você considera exagerado da minha parte o fato de eu querer cumprir o que prometi quando me casei com você. _ Eu estava fazendo um esforço tremendo pra me controlar até porque eu não sou um pessoa de muita paciência e quando sabem fazer a coisa,conseguem acabar com ela em segundos.

- EU NÃO ACHO,DROGA! _ Grita em prantos,eu juro que estava me assustando com a mudança repentina de personalidade dela.
- Eu s-só est-ou com medo. _ Cobre seu rosto com as mãos se deixando levar pelo choro. Sinto uma dor no coração vendo isso e não consigo me controlar,quando percebo já estou ao lado dela a abraçando.

- Calma amor,não chora,por favor... _ A aperto em meus braços e ela faz o mesmo escondendo o rosto em meu peito.
- Vai dar tudo certo,você vai ver que não tem nada de mais. _ Falo tentando consolar ela mas ao mesmo tempo tentava fazer o mesmo comigo. No fundo eu sentia o mesmo medo.

- Então porque eles estão demorando tanto? _ Sua voz sai meio abafada pelo modo em que ela está com o rosto.
- Deve ser alguma coisa grave. Eu não quero estar doente.

- Você não está,princesa. _ Afago seus cabelos.
- Mas se estiver não será nada grave,nós vamos cuidar disso. Eles estão demorando por que eu pedi pra fazerem exames mais específicos,só por isso. _ Seguro seu rosto entre minhas mãos a fazendo olhar pra mim. - Vai ficar tudo bem tá?

- Você promete? _ Seus olhar está tão triste que senti vontade de chorar,mas eu não podia fazer isso,alguém precisa manter a pose de durona aqui. Então eu sorrio e beijo seus lábios em um selinho.

- É claro que prometo! _ Falo sorrindo e ela fica me observando por um tempo antes de sorrir fraco.

- Me desculpa pelo jeito que falei? Não deveria ter sido tão grossa e descontado os meus medos em você.

- Tudo bem,amor. Não precisa se desculpar,eu entendo você. _ Sorrio e beijo sua testa.

- De verdade? _ Pergunta atenta.

- Uhum... _ Entrelaço nossas mãos e beijo com carinho as costas da sua,deixando claro que estava tudo bem entre a gente.
- Eu amo você.

- Eu também amo você... _ Ela diz sorrindo sincera me deixando feliz por ter conseguido isso dela.
Não demorou dois segundos pra  porta ser aberta e Ashley passar por ela.

- E aí? Já tem os resultados? _ Pergunto sentindo Lucy apertar mais minha mão com o jeito cauteloso que a médica nos encara.

- Já sim,fiz todos os exames que me pediu. Acabei de pegar os resultados,estão aqui se quiser olhar depois. _ Ela se aproxima e entrega os envelopes,mas não tenho coragem de abrir,não queria me separar de Lucy nem por segundo.

- Já descobriu o que ela tem?

- Sim! _ Coloca as mãos no bolso do jaleco,eu juro que queria matá-la pela demora em dizer logo o que está acontecendo com a minha mulher.

- O que eu tenho Dr.ª Benson? É grave não é?

- Claro que não,amor. _ Falo sem deixar de encarar a médica. - Será que dá pra dizer de uma vez o que ela tem Ashley? Você está me irritando.

- Claro,desculpe. _ Dá um sorriso quase impercetível mas logo se recompõe.
- Bom,os resultados dos exames explicaram o motivo das tonturas,enjoos e provavelmente das dores de cabeça também.
Eu não posso dizer se o que você tem é grave Lucia,embora seja complicado,difícil de lidar talvez... _ Ela para de falar e respira fundo. Não pode ser,isso só deve ser alguma brincadeira,eu não quero acreditar que ela vai mesmo dizer o que estou pensando. Eu me recuso a acreditar nisso.

- Pode dizer doutora,não tem problema,eu acho que já sei o que é. _ Lucy diz em um fio de voz,aquilo me partiu ao meio.

- Sendo assim eu tenho que te parabenizar.

- Quê? _ Nós duas perguntamos ao mesmo tempo,eu não estava entendendo mais nada,Ashley nos encara e sorri.

- Parabéns pra vocês duas. Você está grávida,Lucia! _ Sabe quando você está desprevenido e de repente leva um baita soco no estômago? Pois é exatamente assim que estou me sentindo,não sei se ainda estou respirando pra falar a verdade.
Só sinto como se um balde de gelo tivesse caído sobre mim,minhas mãos tremem e minha vista começa a ficar embaçada,me forçando a fechar os olhos com força várias vezes.

- Eu o que? _ Lucy pergunta tão perplexa quanto eu.

- Vocês vão ter um lindo bebê daqui a alguns meses. _ Ashley sorri mais ainda.
- Você está grávida, Lúcia.

(...)


Notas Finais


°°°


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