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História Paixão nas Veias - Conhecendo todo mundo


Escrita por: SoftQueen

Notas do Autor


Oi denovo, como podem perceber, eu voltei só pra desejar uma boa leitura, então é isso, fiquem com o capítulo de hoje :')

Capítulo 2 - Conhecendo todo mundo


Fanfic / Fanfiction Paixão nas Veias - Conhecendo todo mundo

18 de fevereiro de 2015

- Nevra...?!

Alguém havia entrado exatamente naquele momento em que eu me encontrava muito próxima do moreno, era um homem que eu nunca havia visto: grande, forte, musculoso, alto e tinha um cabelo branco platinado.

Nesse mesmo momento Nevra me colocou por trás dele como se quisesse me proteger de um animal selvagem.

- A humana!

- Fique longe dela! - Rosnou para o invasor.

O mesmo ficou apreensivo mas adotou um semblante sério num tom de voz surpreso.

- Mas, você enlouqueceu?!

- Ela é inocente Valkyon, não vou permitir que façam mal a ela!

Nevra começou a avançar para cima dele e como resposta ele foi recuando aos poucos.

- Ei, calma! Não farei mal a ela, só me assustei com a cena.

A partir daí o clima de tensão passou. Valkyon se apresentou a mim e começamos a nos conhecer melhor, o único problema surgiu a partir do momento em que ele comentou com o amigo sobre a necessidade de falar com a Miiko a respeito de mim, na hora eu congelei só de pensar na ideia, no entanto ambos conseguiram me convencer de fazer isso. Saímos finalmente do dormitório e no caminho alguém nos encontrou:

- Mas o que vocês acham que estão fazendo... com ela?!

O tal olhou diretamente para mim com um sorriso e um olhar que pareciam dizer "você está ferrada", Nev me defendeu:

- Ela não merece ser presa por um crime que não cometeu!

Valkyon por incrível que pareça permaneceu quieto com um olhar sério fitando os dois naquela discussão.

- E vocês realmente acham que a Miiko vai ouvi-los?

O de cabelos escuros parou de responder pensativo com a pergunta. Logo depois uma ideia me veio à cabeça:

- Nevra, e se nós pedíssemos apoio de outras pessoas para levar em consideração nesse "tribunal"? No meu mundo chamamos isso de abaixo assinado.

Ele abriu um sorriso orgulhoso em seu rosto:

- Que ótima ideia!

Ao dizer isso, desviou o olhar para Ezarel franzindo as sobrancelhas como se estivesse falando "topa?". Após isso, o de cabelos azuis perdeu seu sorriso.

- E porque eu deveria fazer isso?

A resposta não pareceu ter deixado Nevra feliz.

- Eu não sei, talvez... Pelo bem de nossa amizade?

Sua pergunta retórica pareceu ter chocado o elfo por um instante, que respondeu com um longo suspiro de desaprovação.

- Ta bom! Vou com vocês até ela...

Todos ficamos felizes com sua atitude. Logo após toda essa confusão fomos pedir mais opiniões e por causa disso acabei conhecendo várias pessoas diferentes: Ewelein, a enfermeira, Alajéa, a sereia, Karen, a vampira que anda quase sempre junto de Alajéa e Ykhar, a informante. Todos confirmaram que me dariam apoio nessa situação.

Estava terminando de conversar com a última na biblioteca quando surgiu um homem de óculos e um... chifre de unicórnio?! Ele ficou espantado com a minha presença fora da cela mas logo explicamos a situação e esse decidiu me apoiar também.

- Então... qual o seu nome?

O unicórnio se repreendeu ao ouvir minha simples pergunta.

- Oh, onde estão meus modos?! Eu me chamo Keroshane mas pode me chamar só de Kero, e qual seria o seu?

- Beh.

Um sorriso gentil se abriu em seu rosto.

- Que nome fofinho!

Também respondi com um sorriso amigável, mas então Nevra me puxou para perto de si:

- Precisamos ir falar com a Miiko...

- Ah, claro, claro! - Eu respondi desconfortável. A ideia de ir falar com ela não me agradava nem um pouco e acabou me deixando com um nó no estômago.

Nos dirigimos à sala do grande Cristal onde se encontravam Miiko, o javali que havia me posto na cela e um rapaz de cabelo loiro e mechas pretas que eu nunca havia visto.

- Mas o que ela está fazendo fora da cela?!

A raposa estava séria e logo que me viu ficou ainda mais agressiva. Ezarel, para a surpresa do grupo, se posicionou a favor de mim e começou a falar.

- Conversamos a respeito e vimos que ela não é uma ameaça.

- Vocês conversaram sem mim?! - A chefe perguntou colocando ainda mais tensão no clima pesado, ninguém falava exceto os dois, até que foi Nev que a respondeu.

- Estávamos pedindo opiniões.

- Como assim? - Seu gélido olhar veio de encontro com o meu, a kitsune me fuzilou e não pude evitar um arrepio de medo subir pela minha espinha.

- Todos nós viemos aqui para te convencer que esta garota é inocente de todos os "crimes" cometidos.

- Não vou acreditar nisso! - Miiko finalizou com um tom afiado e cortante, e após isso, ficou ainda mais nervosa. Nesse momento, o homem de cabelo loiro que eu não conhecia tomou a palavra.

- Miiko, talvez eles estejam dizendo a verdade, veja quantas pessoas foram convencidas, se o que ela dissesse fosse mentira, nem teria vindo conversar com você.

(Mas eu nem quis vir conversar com ela...) - Eu pensei mas obviamente não criei coragem para deixar que saísse de minha boca, só iria piorar tudo e naquele momento, falar era a última coisa que desejava.

A mulher se aproximou ainda mais de mim me encarando como se estivesse me dissecando de dentro para fora.

- Certo, diga como chegou aqui e tudo o que fez. - Ordenou com um tom frio e seco, pelos seus pequenos sinais de impaciência, notei que deveria começar a falar logo, por mais que não quisesse.

Eu expliquei sobre o parque, o portal, a grande sala, o Cristal, Nev até me ajudou e disse que explicou para mim sobre o portal da bruxa e o resto até eu parar na cela.

- Só há uma coisa que eu ainda não entendi. Como você escapou da prisão?

Ela perguntou e pelas expressões de todos os presentes ali, parecia também ser uma questão que acabara de lhes passar na cabeça.

- É verdade, eu não cheguei a perguntar isso... - O moreno complementou.

- Um homem de vestimentas pretas e uma máscara de olhos vermelhos abriu para mim.

Minha resposta foi um tapa na cara de cada um deles. Todos ficaram estéricos, sem entender nada, perguntei:

- Algum problema?

- Ele é um grande inimigo nosso!

Miiko me respondeu com um tom agressivo e se aproximou ainda mais como se fosse dar na minha cara, me encolhi de medo com sua reação:

- Desculpem, eu não fazia ideia...

- Chega! - A mesma me cortou na hora, estava cansada daquela conversa infeliz. Então se virou para os três perto de mim. - Nevra, Ezarel e Valkyon vocês irão procurá-lo por todos os cantos do QG e até na floresta!

- Eu cuido dela enquanto estiverem ocupados.

Disse Kero, se oferecendo voluntariamente aos meus cuidados, Miiko aceitou numa boa mas Nevra pareceu ter ficado com um pouco de ciúme.

- Ahhh... então, vamos Beh? - O unicórnio perguntou me dando um leve toque de dedo e me trazendo de volta à realidade.

- ... hã? - Estava perdida em meus pensamentos.

Ele pegou minha mão de forma delicada e me levou até a biblioteca.

- Tudo bem? - Sua voz era doce, calma e muito amigável.

- Sim, só estava pensando.

- Me desculpe ter que te puxar, eu não queria que a Miiko se estressasse mais.

- Tudo bem. - Eu esbocei um sorriso para confirmar que não havia nenhum problema, a final, ele só não queria que a situação piorasse.

Passando um tempo conversando e nos conhecendo melhor acabamos falando um pouco sobre a Guarda de Eel, ele me disse que nela haviam 4 guardas: a Sombra, que basicamente era a guarda dos espiões, a Absinto, que se tratava das poções químicas e alquimia, a Obsidiana, a qual se tratava dos guerreiros e lutadores, ou seja, os mais fortes, e por fim, a Reluzente, essa era a mais importante pois era formada pelas pessoas que comandavam o QG, era a guarda que o Keroshane fazia parte.

- Sabe, você pode ficar mais tempo aqui e quem sabe não faz parte de uma guarda?

- Seria legal, enquanto não volto para casa... - A última menção me fez me lembrar dos meus pais, com o meu sumiço eles deveriam estar preocupados agora. Arregalei os olhos, meu coração começou a bater acelerado com aquela ideia.

Kero percebeu o medo através do meu olhar e tentou amenizar o clima desviando o foco do assunto:

- Podemos conversar com a Miiko sobre isso!

No entanto, o nome que eu menos queria ouvir era ironicamente o mais falado nesse dia. Eu o encarei com um olhar meio desesperado:

-...

- O que foi? - O bibliotecário perguntou parecendo confuso.

- É que... eu... não vou muito com a cara dela... - Respondi com hesitação e o mesmo achou graça.

- Tudo bem, a Miiko a primeira vista não parece ser amigável mesmo, mas quanto mais vai conhecendo, mais legal ela fica.

- Ainda assim estou com um certo receio de fazer isso...

- Tudo bem, eu converso com ela então, você pode ficar aqui enquanto isso, sinta-se a vontade para ler alguma coisa.

Ele disse isso já deixando o lugar.

- Ok...

Enquanto Kero estava conversando com a Miiko e os rapazes ainda não tinham voltado da "caçada", me deparei com uma biblioteca cheia de livros esperando para serem lidos, obviamente, não hesitei em procurar por um de meu interesse. Passado um tempo alguém veio conversar comigo.

- Oi!

Levei um leve susto com sua voz doce e meiga, no entanto fiquei feliz com sua presença.

- Oi! Ééé... Ykhar né?

- Isso mesmo!

- Ainda não nos conhecemos direito, me chamo Beh.

- É um nome bonito.

- Obrigada.

Sorri para ela como forma de resposta mesmo após ter agradecido.

- É um livro muito legal. - Ela disse olhando para a capa, desviei meu olhar dela para de volta ao livro.

- A Bela e a Fera. Eu amo essa história! - Comentei.

- Sim, ela é muito fofa! - A coelha continuou querendo puxar conversa e caímos juntas no riso.

- Sabe, se quiser eu posso te indicar alguns livros. - A ruiva disse após nossas risadas cessarem e meus olhos se iluminaram com sua sugestão.

- Eu adoraria!

Depois disso os três entraram na biblioteca para entregar seus relatórios para ela.

Ykhar os observou e depois voltou a olhar para mim antes de se levantar da cadeira na qual estava sentada.

- Eu preciso ir, a gente conversa mais tarde...

- Ok.

Kero finalmente chegou ao local e com boas notícias:

- A Miiko deixou! Tive que falar muito para ela permitir...

- Que bom! - Comemorei. Ele pediu um momento para achar o livro das perguntas e assim que o fez, abriu-o e perguntou:

- Pronta?

- Sim! - Respondi com empolgação.



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