História Paixão Sem Limites - Sentimentos

Paixão Sem Limites

S A K U R A

Sasuke me levou para uma casa. Era uma mansão muito bonito e sofisticada com um belo jardim na frente. Não entendi o que estávamos fazendo aqui, principalmente quando Sasuke tirou as chaves do bolso e abriu a porta mostrando que no lugar não havia ninguém.

Observei o grande salão e Sasuke esperou que eu olha-se tudo antes de me guiar para o andar de cima. O acompanhei em silêncio apenas curiosa, sem interesse de comentar algo porque ainda estava irritada.

No corredor haviam alguns quadros com fotografias e eu vi a foto da mãe de Sasuke abraçada com um pequeno garotinho que deveria ser ele.

A admirei por um momento vendo o quanto Sasuke parecia feliz, ele tinha um sorriso lindo enquanto abraçava um pequeno dinossauro de pelúcia e olhava para sua mãe que sorria o encarando.

Ela parecia ser uma mulher adorável, eu gostaria de conhece-la. Sasuke teve sorte de ter uma mãe como ela, mas infelizmente a vida a tirou dele de uma maneira cruel.

— Sakura. — Sasuke me chamou parado na porta de um cômodo.

Me afastei do quadro e segui até onde ele me esperava, dando espaço para que eu entrasse no local.

Entrei no quarto seguindo o Uchiha o vendo colocar meus saltos que levava em um canto. Sasuke observou minhas expressões enquanto eu analisava todo o ambiente de cor escura, encontrando apenas um saco de pancadas e alguns colchonetes espalhados pelo chão.

— Onde estamos? — resolvi perguntar.

— Essa é minha antiga casa, e esse era meu quarto.

— Não mora ninguém aqui?

— Apenas meu primo Obito, mas ele está viajando com a sua noiva.

— Vocês se mudaram por causa da morte da sua mãe? — perguntei já imaginando a resposta e Sasuke assentiu não parecendo querer falar sobre o assunto.

— Sim. — respondeu apenas.

— E o que estamos fazendo aqui? — cruzei os braços não facilitando nenhum pouco para ele.

O Uchiha sabia que eu estava com raiva. Mas parecia não se importar com isso ou fingia não perceber.

— Você não quer descontar sua raiva em alguma coisa? — Sasuke apontou para o saco de pancadas.

— Acha que batendo em um saco de pancadas ela vai passar? — retruquei querendo dizer que preferia socar a sua cara.

— Funciona comigo, é melhor do que sair quebrando coisas por aí. Experimenta.

Tirei a jaqueta que usava a deixando sobre meus sapatos, pensando se aquela ideia seria realmente boa. Sasuke de certa forma tinha razão em dizer que eu precisava colocar algo para fora, eu estava sufocando de raiva e dor.

Eu queria dizer tantas coisas, queria acabar com tudo aquilo se não teria nada dele, mas estava cansada psicologicamente no momento.

— Eu posso sair se você quiser. — ele sugeriu quando percebeu que eu estava apenas olhando para o saco de pancadas.

— Eu acho que quero ficar sozinha. — olhei em seus olhos o vendo assentir e se afastar.

— Eu vou pedir uma pizza. Tem luvas ali se precisar.

Sasuke saiu do quarto e me deixou sozinha com minhas dores e frustrações. Eu queria chorar e gritar mas não me permiti fazer isso, a raiva era a forma mais fácil de liberar tudo que me sufocava.

Eu não peguei luvas, queria sentir o contato da minha pele contra o saco de pancadas sem me importar se isso me machucaria. Queria que doesse, colocar tudo para fora até me sentir inteira de novo.

Dei o primeiro soco e gostei daquilo, o segundo já foi mais forte e os outros que vieram também. Não me contentando o chutei o vendo balançar com o impacto.

Gritei dando vários socos naquele saco duro, eu não vou deixar ninguém me derrubar, eu vou ser forte e enfrentar o que vier. Porque a Sakura de hoje, não será mais fraca e não deixará ninguém passar por cima dela.

Eu não preciso da aceitação de todos para ser feliz. Não preciso das migalhas da minha família, não preciso ouvir desaforo de uma garota louca, não preciso de nada que venha de Sasuke.

Cai sentada no chão exausta olhando para minhas mãos vermelhas e ardidas pela forças das pancadas.

Quem eu quero enganar? Queria estar com um cara que não desejava o mesmo que eu.

Quando Sasuke voltou para o quarto eu estava com o rosto enfiando entre as pernas, normalizando minha respiração.

— Como se sente?  — senti sua presença perto de mim e o ignorei.

Minha raiva por ele ainda não havia passado.

— Está com raiva de mim? — Sasuke perguntou me fazendo encara-lo. — Fala comigo Sakura.

Sua estranha calma com aquela situação me irritava. Ele não parecia nenhum pouco interessado em brigar hoje e eu só queria descontar tudo nele.

— Muita. Você realmente é um babaca quando se trata de mulheres.

— Tudo bem eu posso lidar com isso, contanto que você não me bata. — debochou em uma tentativa falha de tentar melhor o clima, me fazendo revirar os olhos.

— Por que você é tão assim? — apontei para ele todo não conseguindo explicar com palavras a forma que ele conseguia enlouquecer minha mente.

— Eu não sei, provavelmente é minha genética podre. — Sasuke se sentou a minha frente não se abalando com a minha falta de humor.

Franzi o cenho me perguntando o que ele queria dizer com isso. O Uchiha parece detestar sua família tanto quanto eu detesto a minha.

— Por que está tão calmo? — respirei fundo passando a mão pelos meus cabelos curtos agora suados por todo esforço que fiz.

— Por que eu deveria me estressar?

— Talvez porque a sua querida amiga que está apaixonada por você fez um Show ridiculo, e você não fez nada para impedir.

— Queria que eu fizesse o que? A Karin não tem limites, ela adora uma provocação e idiota é quem escuta o que ela fala. — retrucou impaciente e eu sentia uma discussão se aproximando.

Entreabri os lábios chocada com aquilo, conseguindo me irritar ainda mais.

— Está me chamando de idiota porque eu não fiquei calada deixando ela me humilhar?

— Quando se trata de alguém igual a Karin você apenas deve ignorar Sakura, ela não vai parar até infernizar sua cabeça e a única forma de para-la é partindo pra violência. E você fez um belo trabalho, ela não vai provoca-la outra vez tão cedo.

— Não vai porque eu não volto para aquele lugar e a culpa é toda sua. — resmunguei virando o rosto para qualquer lugar que não fosse ele.

— Não pode me culpar por algo assim Sakura. — sua voz estava frustrada.

É claro que eu poderia culpa-lo. Se Sasuke coloca-se limites em Karin ela não agiria daquela forma.

— Se você tentasse conversar com aquela garota e resolver isso de uma vez por todas, talvez ela entendesse que não tem chances e parasse de me atazanar.

— Você sabe o que aconteceu entre a Karin e eu? — ele perguntou ficando irritado com o assunto e eu balancei a cabeça em negação. — Sexo, apenas isso e sempre deixei claro para ela que não passaria disso, ela concordou mas agora acha que é minha dona e eu não tenho paciência para isso.

Aquilo me causou náuseas, eu não queria saber o que ele fez com outras garotas e muito menos com Karin.

— Eu não quero saber o que aconteceu com vocês, não quero ter que vê-la outra vez, eu não quero ouvir seus insultos e muito menos no meio dessa relação louca que vocês tem.

— Não tem nenhuma relação Sakura. Ela não vai mais chegar perto de você, tudo bem? — Sasuke ousou segurar minha mão passando o polegar pelos meus dedos vermelhos.

Balancei a cabeça puxando minha mão de volta.

— Não está nada bem, eu acabei de perceber que não quero me tornar uma Karin da vida. Cada vez mais que você se aproxima de mim e eu me sinto mais apegada, acho que você tinha razão quando disse que era melhor pararmos com isso. — abaixei a cabeça me sentindo um idiota.

Menti para mim mesma achando que daria conta de fazer isso, que poderia fazer ser apenas uma diversão, mas estava enganada. Eu queria Sasuke ao meu lado oficialmente, queria poder contar com ele em todos os momentos, queria que nos divertissimos juntos e apóiassemos um ao outro. Queria que quando alguém perguntasse se éramos um casal eu pudesse concordar.

— A ideia de ficar longe de você me apavora Sakura. — Sasuke respirou fundo me olhando com seriedade.

Passei a língua nos lábios dizendo a mim mesma que não deveria ter pena dele e muito menos de mim. Por que eu precisava gostar de alguém tão complicado como Sasuke?

— Talvez não tanto assim. Talvez você só sinta atração por mim, talvez seja como Karin falou e é só sexo que você quer, depois isso passa.

— Pensa isso de mim? — Sasuke franziu o cenho em desagrado não gostando do que eu havia dito.

— Não sei, vamos descobrir agora. — me levantei aproximando do seu corpo e me  sentei no seu colo, passando os braços em volta do seu pescoço.

Suas mãos percorreram pelas minhas coxas as apertando com certa força, e seus olhos continuavam a me fitar com seriedade. Sasuke estava impaciente e estressado. Eu desejava acabar com aquela tensão de uma vez por todas.

— Não vamos transar só porque quer provar algo a si mesma. — ele grunhiu perto da minha boca retamente irritado.

— Estou lhe dando uma última chance para descobrirmos o que sentimos um pelo outro. Se eu sair por aquela porta Sasuke, acabou o que for que seja que estamos tentando fazer.

Vi um brilho de raiva e desejo passar pelos seus olhos, antes de eu ser praticamente prensada contra os colchonetes. Sasuke me prendeu abaixo do seu corpo, com o rosto próximo ao meu.

— Eu estou fodidamente apaixonado por você sua patricinha irritante. — jogou as palavras na minha cara apoiando as mãos em cada lado da minha cabeça.

Ofeguei surpresa entrando em estado de choque. Sasuke já havia confessado que não parava de pensar em mim antes e que não conseguia se afastar, mas agora dizendo com todas as letras o que verdadeiramente sentia fazia meu coração bater forte no peito.

— O que você disse? — pisquei os olhos incrédula o vendo engolir em seco, com o olhar fixo na minha boca.

— Você ouviu.

— Como tem certeza disso?

— Se eu não estiver sentindo essa merda devo estar com alguma doença grave, porque eu não paro de pensar em você um maldito minuto sequer, eu quero sempre estar ao seu lado, eu quero que seja feliz e me irrito quando alguém faz mal a você. — seus dedos percorreram pelos meus lábios antes de Sasuke me beijar.

Afundei os dedos em seus cabelos correspondendo seu beijo eufórica. Minhas mãos tremiam em nervosismo e emoção porque ninguém nunca havia falando palavras tão belas para mim antes.

A raiva que eu sentia foi evaporando aos poucos, a medida que seus lábios moviam contra os meus.

— Disse algo errado? — Sasuke se afastou um pouco quando percebeu que eu estava tremendo e preste a morrer de emoção.

Acho que um dia ele ainda consegue me matar.

— Eu não estava preparada para isso. Você quer me matar? — sorri passando a mão pelo seu rosto. — Se você se sente dessa forma,  por que foge desse sentimento? Isso não faz bem a nós dois.

— Eu não quero mais fugir, não tenho escolha. — a certeza em seu olhar fez algo dentro de mim vibrar.

Voltamos a nos beijar me fazendo esquecer de todo sentimento ruim que estava sentindo naquela noite.

As mãos de Sasuke percorreram pelos meus seios os apertando sobre o top, puxando minha minúscula peça de roupa para baixo, apalpando meus mamilos, beliscando o bico rígido.

— Eu nunca desejei tanto alguém na vida. — ele confessou.

Mordi os lábios suspirando pelos seus toques quentes em minha pele, sentindo-me cada vez mais excitada.

Sua boca foi para meu pescoço. Arfei ao sentir seus dedos adentrarem por baixo da minha saia tocando em meu ponto sensível apenas para ter certeza de que eu estava molhada para ele.

Puxei seus cabelos entortando a cabeça para o lado sentindo sua boca descer para meus seios, beijando, chupando e mordiscando minha pele sensível. Era uma loucura que não podia ser controlada, eu sentia que iria morrera a qualquer momento

— Eles realmente são incríveis. — Sasuke chupou meus seios com força, algo entre minhas pernas enlouqueceu com a sensação deliciosa.

Senti uma vontade imensa de senti-lo contra mim, e movi os quadris em direção aos seus pressionando nossas intimidades. Sasuke apertou minha bunda alimentando o meu desejo ao empurrar em meu ponto quente.

Ele era tão gostoso.

Posicionei as mãos no seu peito o empurrando para o lado fazendo o Uchiha deitar no colchonete, observando suas sobrancelhas arquearem quando passei as pernas em volta da sua cintura me sentando no se colo.

Fiz questão de sentar sobre sua ereção querendo senti-la esmagando sobre o desejo ardente entre minhas pernas. Eu o queria tanto que chegava a doer.

Ouvi seu gemido baixo quando comecei a rebolar sobre ele.

— É a minha vez de brincar com você não atrapalhe minha diversão. — tirei suas mãos que agarraram minha cintura com força, querendo controlar o ritmo dos meus movimentos.

Queria mostrar que não era sempre ele que estaria no controle. Que eu também poderia fazer isso.

— Sou todo seu, mas não me provoque assim. — Sasuke suspirou apertando os punhos ao redor do corpo.

Ouvir aquilo fez algo engrandecer dentro de mim.

— Ainda bem que sabe disso.

Puxei sua camisa para cima e Sasuke me ajudou a tira-la a jogando para o alto. Deslizei a mão por todo seu peito tatuado sentindo como ele estava ofegante e ansioso para aquilo tanto quanto eu.

Sem vergonha desci minhas mãos para a ereção em suas calças a apertando. Olhei em seus olhos intensos quando ousei abrir o botão de suas calças e Sasuke parecia estar se segurando para não xingar algo. Eu queria lhe dar prazer tanto quanto ele conseguia me dar.

Abaixei o tecido grosso do seu jeans com sua ajuda o livrando do seu corpo, deixado Sasuke a minha mercê apenas com uma cueca preta. Era uma ótima visão e eu estava me sentindo muito bem.

Mordi os lábios ousando ir mais além que minha vergonha permitia. Sasuke soltou um suspiro quando o toquei abaixando sua cueca, ele estava duro na minha mão.

— Porra Sakura. — meu nome na sua boca era minha religião.

Ele era tão sexy gemendo para mim, olhando-me como se fosse me devorar a qualquer momento.

O acariciei fazendo movimentos leves com as mãos ouvindo seus suspiros baixos. Eu queria muito coloca-lo na boca agora e sentir o quão excitante isso poderia ser.

Sasuke percebendo minhas intenções e acabou com a minha brincadeira, girando nossos corpos prensando-me contra o chão outra vez.

— De jeito nenhum, você ainda não está pronta para eu foder essa boquinha safada. — enfiou a língua na minha boca movendo os lábios sobre os meus.

Sua mão escorregou para minha bunda levantando minha saia. Sasuke segurou meus quadris puxando o elástico da calcinha e logo ela estava escorregando pelas minhas pernas, onde a tirei com facilidade chutando-a para algum lugar.

O Uchiha colocou dois dedos na minha boca ordenando para que eu os chupasse, os fiz sem tirar o olhar dos seus, o observando descer os dedos por entre minhas pernas tocando-me onde eu queria.

Ele os pressionou em minha entrada empurrando um pouco para dentro. Senti incomodo e surpresa no início, e logo ele fez movimentos lentos me acariciando em meio a sussurros de como eu era gostosa e molhadinha.

— Porra que delicia Sakura, eu vou foder tanto você.

Me senti mais excitada com suas palavras sujas, arqueando meu corpo em sua direção querendo mais dos seus dedos em mim.

— Não para. — sussurrei sentindo seus dedos mais fundo.

Meu corpo implorava por algo a mais, era tão bom e eu estava tão molhada.

— Eu preciso entrar em você agora. — ele beijou meus lábios se afastando para pegar um preservativo na calça.

Sasuke abriu o preservativo com a boca o colocando com facilidade. Eu observava tudo ofegante e ansiosa, principalmente quando suas mãos apertarem minha cintura trazendo-me para perto do seu corpo.

Ele apertou minhas pernas em volta de sua cintura e eu segurei seu rosto o puxando para um beijo duro, fazendo-me distrair com seus lábios, enquanto o sentia empurrar todo seu tamanho para dentro de mim.

Cravei as unhas com força em volta dos seus ombros ao ponto de machucar. Sasuke gemeu em minha boca movendo os quadris com lentidão.

Não sabia que precisava tanto disso até esse momento.

Arfei pela dor apertando os olhos com força, ao mesmo tempo em que em meu peito transbordava em um misto de sentimentos, felicidade era um deles.

Sasuke massageou meus seios fazendo-me soltar um suspiro. O prazer estava voltando e a dor diminuindo, arranhei suas costas pedindo para que ele continua-se. Sasuke recuou voltando a penetrar com mais intensidade, suspirei com força gostando da sensação de tê-lo todo dentro de mim.

Me sentia diferente, inteiramente completa e realizada.

Sasuke juntou nossos rosto me fazendo sentir sua respiração entrecortada e sussurros em meu ouvido.

— Você é perfeita.

Nossos corpos unidos moviam se juntos cobertos pelo suor, seus gemidos e suspiros de prazer me deixava extasiada. Soltei um gemido esganiçado enroscando as pernas em seu quadril com força o sentido cada vez mais fundo dentro de mim.

Entreabri os lábios sem fôlego revirando os olhos com tamanho prazer. Sasuke preenchia cada pedacinho dentro de mim de uma forma deliciosa roubando toda minha sanidade.

Uma de suas mãos deslizou por entre minhas pernas, pressionando os dedos no meu ponto certo estimulando-me cruelmente.

— Vai gozar gostoso pra mim rosada?

— Sasuke. — sussurrei seu nome, sendo capaz de ver estrelas em um orgasmos incrível.

Ele me puxou para sentar em seu colo, afundando o rosto em meu pescoço me pedindo para rebolar em seu pau e eu o fiz, tentando recuperar minhas forças.

O sentia tão fundo e gostoso, o calor do seu peito esfregando contra os meus seios era delicioso. Sasuke gemeu em meu ouvido apertando minha bunda com força ao alcançar seu clímax, metendo duro em mim.

Minha pele ficaria marcada no dia seguinte, mas como eu rasguei toda suas costas com as unhas, não poderia reclamar.

Ficamos abraçados por alguns segundos e eu conseguia ouvir o quanto seu coração estava acelerado. Deixei um beijo lento em seu peito e Sasuke tirou alguns fios de cabelos que estavam colados no meu rosto suado.

Encarei seus olhos ofegante sentido um vazio quando ele me deitou sobre os colchonetes saindo de dentro de mim. Sasuke tirou a camisinha dando um nó antes de joga-la em algum lugar e se deitar ao meu lado.

— E então? — ele quebrou o silêncio que havia se instalado.

— Então. — murmurei ainda tentando me recuperar sentindo seu corpo virar contra o meu.

Eu me encontrava uma bagunça, cabelos desgrenhados, saia embolada na cintura e meu top conseguiu alcançar a barriga. Estávamos tão famintos um pelo outro que nem ao menos conseguimos tirar toda minha roupa. E dolorida, eu estava muito dolorida, tanto minhas costas pelo colchonete fino, quando o meio entre minhas pernas e isso era um pouco constrangedor.

— O que achou? — ele perguntou beijando o vale entre meus seios, não escondendo que era fissurado por eles.

— Isso importa?

— Claro que importa, eu preciso saber se deixei uma boa impressão.

Revirei os olhos rindo daquele exibido.

— Não curti muito não, achei você péssimo.— fingi uma careta ouvindo seu riso baixo.

— Mentirosa, me lembro muito bem de ouvir seus gemidos manhosos no meu ouvido. — continuou a beijar minha pele, provocando-me.

— Eu amei, e quero fazer de novo, apesar de que você já deve ter ficado com garotas muito mais experientes e boas nisso. — passei a as mãos pelos seus cabelos bagunçados e Sasuke me encarou com os olhos semicerrados.

Ele era tão lindo que me deixava boba.

— Não se trata de experiência, mas sim do que você me faz sentir e isso faz as outras se tornaram um nada.

Suas palavras profundas elevaram o auto estima que eu não sabia que estava baixo.

— Então não se trata de como você é bom em me dar prazer, mas sim no quanto sou apaixonada por você.

— Apaixonada? — um pequeno sorriso surgiu no canto de seus lábios.

— Completamente.

E não havia mais como fugir disso, estávamos completamente e perdidamente no mesmo barco.