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História Palavras - Hanabi x Konohamaru - Indigno


Escrita por: AyalaOM e StupidCupcake

Notas do Autor


Oi, gente~ sumi de novo, eu sei, mas tô de volta. Espero que gostem do capítulo, ah e só para deixar informado aqui, quem tiver curiosidade em saber porque sumi e quais as fics que atualizarei primeiro, tem um jornal no meu perfil explicando e o link estará nas notas finais.

Agora fui, boa leitura!

Capítulo 9 - Indigno


Indigno

“Você é indigno da família que tem.”

Hanabi tentou mexer os dedos das mãos, mas era impossível. Nenhum espasmo, nenhuma resposta física de seu corpo. Nem conseguia gritar, seus pensamentos estavam embaralhados e sentia tanto medo, que nem se lembrava de quando foi a ultima vez que esteve aterrorizada.

“Ou se houve uma.” – Ela pensou, quase caindo para trás quando fora jogada no chão pelo noivo. Constatou que o homem detestável estava seminu e, como se houvesse acordado de um estado catatônico, levantou-se correndo para a porta.

Porém, tudo desapareceu.

Foi tragada para um ambiente diferente. Sentia a lama aos seus pés, puxando-a para baixo, mantendo-a presa no lugar. Não estava mais em seu quarto, não via as paredes ou a porta. Não haviam estrelas no céu também, tudo era um breu impossível de ser enxergado, mesmo com seu byakugan.

Hanabi piscou, desativando sua kekkei genkai e gritou, quando sentiu as mãos intrusas tentarem livrá-la da vestimenta.

[…]

— Hinata-chan, eu juro que estava aqui! – Naruto reclamou constrangido. – Aonde será que deixei minha gama-chan? – Ele questionou desolado.

— Você não muda mesmo, ein dobe? Nunca vai aprender? – Sasuke reclamou, pagando a conta.

— Ah! Eu já aprendi! Ela fugiu, foi isso! – Naruto reclamou aos gritos, mexendo nos bolsos, sem sucesso.

— Bom, a próxima você paga, baka. – Sakura disse mostrando-lhe a língua, Naruto suspirou enfadado.

— Se é o jeito…

— Ora seu… – Sakura se inclinou para a frente, querendo acertar o ex-colega e atual hokage, mas Sasuke a segurou longe.

— Esquece isso, já foi. – Ele pediu, mas a esposa não estava exatamente ouvindo.

— Eu vou acabar com você, Naruto!

— Vamos, Hina-chan. Vamos! – Naruto disse correndo da médica aos risos.

— Naruto-kun, aonde vamos agora?

— Bom, sem gama-chan, sem diversão. – Ele disse chateado e de repente sorriu: – Que tal um filme em casa? A gente pode fazer mais lamen!

— Tudo bem. – Hinata sorriu-lhe feliz e os dois caminharam a passos largos, quando a jovem se percebeu sem sua bolsa. – Naruto-kun!

— Hm?

— Minha bolsa. Vamos passar em casa primeiro, esqueci meus documentos. – Ela reclamou timidamente.

Eles não estavam longe do clã Hyuuga e fizeram uma pequena caminhada até os portões, donde se podia ouvir gritos femininos. Gritos que Hinata desconhecera por um momento até perceber de quem se tratava.

— Não… – Ela sussurrou aterrorizada e os dois correram para a casa da família principal.

— Me solta, seu idiota! – Hanabi urrou, tentando desferir golpes no palhaço de seu noivo. Ele a tinha parcialmente despida, mas ela, em sua recuperação, ainda estava fraca e não conseguia se livrar do traste.

A porta explodiu em minutos e Hanabi só sentiu seu ombro ser tocado gentilmente. Piscou, vendo os perolados de sua irmã olharem para ela, a analisando cuidadosamente. Sua respiração estava agitada, não sabia o que havia acontecido, apenas que parecia ter acordado.

— Isso…

— Genjutsu. – Hinata disse com desprezo na voz, algo que assustou Hanabi. – Como ousa…? – Questionou o homem que era segurado na parede por Naruto.

— Meta-se com seus problemas, sua irritante. – O homem disse e Naruto, perdendo a paciência, lhe desferiu um soco forte no rosto. Kazuhiko cuspiu sangue, sendo jogando no chão.

— Minha mulher te fez uma pergunta. Responda-a se não quiser levar meu rasengan. – Ele mandou, preparando-se para o golpe.

— Vá pro inferno, sua rapozinha de merda.

Foi demais para Naruto.

[…]

— Que diabos aconteceu aqui? – Hiashi questionou irritadiço, olhando a abertura na parede do quarto de Hanabi.

— Naruto livrou-se do traste por mim. – Ela respondeu o pai numa expressão fria enquanto era abraçada pela irmã. Sentia tanto nojo, ódio e raiva misturados dentro de si que não sabia como podia estar com uma voz tão calma. – Ele me salvou do destino que o senhor me impôs. O que é? Agora vou virar a puta do clã Hyuuga, é? Me entregar para um estuprador sem se importar comigo? Eu sou sua filha!

— Sua chantagenzinha não muda nada, Hanabi. Sim, você é minha filha. E é por isso mesmo que se casará, quer queira, quer não. – O homem disse friamente. Hanabi saiu dos braços de Hinata sem conseguir se conter.

— Minha chantagenzinha? Eu ia ser estuprada, o senhor ouviu? Sequer liga se eu tivesse… – Não conseguia proferir as palavras, sua voz havia se tornado instável demais.

— Chega. Ele é seu noivo, isso não é estupro. É… um contato intimo.

— Chega você. – Ela mandou arfando pesado. Sentia o machucado arder, mas não se importava com isso no momento. – Eu ‘tô fora. Não quero e não vou aceitar isso.

— Não vou tirá-la do clã.

— Eu exijo.

— Não.

— Sim. – Hinata respondeu cortando as palavras do pai. – Eu sou a líder e eu decido que sim.

— Você é a líder interina até que complete 25 anos. É não.

— Não pode fazer isso, pai! – Hinata pediu, mas Hiashi não se dignou a olhar a filha mais velha.

— É uma decisão tomada.

— Eu o odeio! – Ela gritou, correndo para fora do quarto, pela abertura.

A porta se abriu com três Hyuugas da souke carregando o corpo desacordado de Kazuhiko. Hiashi virou-se para os jovens e proferiu sem hesitar:

— Sigam-na. – Hiashi mandou aos três Hyuugas que, ao soar da ordem, sumiram em uma nuvem de fumaça.

— Pai… – Hinata chamou, mas o homem não lhe dignou piedade.

— Não se meta nos meus assuntos, sequer tente Hinata. Eu juro que esqueço que é minha primogênita e possível sucessora do clã e a deserdo, entendeu?

— Vai perder a nós duas se o fizer. – A jovem avisou-o suavemente. – Isso, se já não a perdeu.

— Marido…

— Não. Ela irá se casar e aprenderá a respeitar a vontade dos homens. Se não for por mim, será pelo Kazuhiko. Nem que para isso tenhamos que destruir o espírito dela.

Hiashi não viu quando, mas em um momento ínfimo, Naruto desferiu-lhe um forte golpe no rosto.

— Você é indigno da família que tem. Vamos Hinata. – O hokage disse com nojo. – Vamos antes que eu acabe matando alguém.

A garota correu e acompanhou o marido, desejando ardentemente que as coisas pudessem ser diferentes.

— Hanabi…

— É da ANBU. Sabe se cuidar muito bem, não precisa ficar com medo.

— Eu só quero ter certeza.

[…]

Chovia quando Konohamaru começou a se aprontar para dormir. Ouviu batidas em sua porta e sem saber quem poderia ser àquela hora, dirigiu-se para a mesma, abrindo-a. Foi com espanto que convidou a jovem Hyuuga a entrar.

— Hanabi, o que faz aqui a essa hora?

— Eu… – Ela fora interrompida por batidas na porta. O jovem abriu novamente a porta, recebendo Naruto e Hinata.

— Eu sabia! – Comemorou o louro.

— Como adivinhou? – Perguntou Hanabi desconcertada, abraçando o corpo molhado e com frio.

— Aonde mais você iria? – Hinata disse sorrindo aliviada.

— Então… alguém vai me explicar o que tá acontecendo? – Konohamaru perguntou sem entender nada. – O que estão fazendo aqui?

Continua!


Notas Finais


É isso! Espero que tenham gostado :D
Link do jornal que falei: https://www.spiritfanfiction.com/jornais/quem-e-vivo-sempre-aparece-11925421
Em breve (essa semana ainda), venho com mais um capítulo dessa fanfic.
Beijos~


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