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História Papai tem autismo (Imagine Taehyung-BTS) - Anjo


Escrita por: Twxnin

Notas do Autor


Oi meu amores, saudade, eu sei, tenho demorado muito para desenvolver a fic, eu estou dispostas a seguir com a fic não se preocupem.
Eu fiz esse capitulo escultando 2 lindas musicas do BTS, faz tempo que não faço isso, o importante foi que vieram muito sentimentos ao escrever, apensar de não ser um cap grande.
Eu quis colocar a capa antiga por gostar muito dela beijos.

O link das musicas estará nas notas finais para quem quiser ler e escutar ao mesmo tempo.

Capítulo 9 - Anjo


Fanfic / Fanfiction Papai tem autismo (Imagine Taehyung-BTS) - Anjo

 

"Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos."

-Sócrates

 

Lee lamuriou sentindo os dedos escondidos na bota marrom doloridos, andou por mais de 3Kl e já dispensava o ar quente pelas narinas que sufocavam o pulmão em anseio por ar.

Socou a porta outra vez.

– Eu estou com pressa. – Limpou o suor que escoregou das temporas. Esperava que alguém aparece logo. Ele já havia identificado murmurinhos e cochichos.

– Deixe o dinheiro por debaixo da porta.

 

°○

 

Todos dentro do estabelecimento acompanharam quando Lee empurrou o dinheiro por debaixo da porta. Não piscaram por longos minutos, até mesmo as respirações eram sufocadas para que Lee não ouvia-se.

O frade de prontidão juntou as cédulas.

– Muito obrigada, vá com Deus nosso senhor. – O homem do outro lado respodeu um “amém” e sua sombra se afastou.

Taehyung apertou os ombrinhos de Kwon – desde  o barulho na porta ele havia pego o filho no colo. – E como uma mãe ninou o menino, solavancando a criança carinhosamente de cima para baixo.

– Ufa! – João jogou-se sobre o antigo caixa. – Quase que vocês foram pegos. – Em uma resposta muda Taehyung beijou a bochecha do filho.

– Oh muito obrigada! – ______ disse, tão agradecida quanto um mendigo que ganha um pão. Em menos de dez minutos ela havia explicado para os três frades o que estava acontecendo, não esquecendo de enfatizar que Taehyung era inocente – Apesar de não ter certeza. 

– Deus sabe o que vimos nesta caminha, vocês não seram nem os primeiros nem os últimos. – Diógenes disse enquanto abaixava para pegar as trouxas e colocar o restante da comida dentro dela. – Peguem. – Estendeu o dinheiro para ela. – Vocês vão precisar disto.

Já fora da estabelecimento, com barrigas estufadas e o galão de gasolina cheio se despediram com alguns acenos contidos e outros abraços exagerados. _____ mencionou uma carona, mas nenhum dos frades aceito “a peregrinação é mais válida  quando feita de chinelos gastos” -    Diógenes disse para apaziguar a euforia da jovem.

Taehyung tirou de dentro da sua maleta um pequeno anjinho de plastico, que usava túnicas brancas e as asas cobriam a extensão do corpinho. Kwon aproximou-se dando alguns pulinhos, estendeu a mão para o pai.

– Eu entrego, eu ´entego! – Taekwon ficou na pontinha dos pés. Taehyung analisou o rosto infantil, logo o anjo, penso que séria bem mais interessante se o filho entregasse, por isso abaixou-se ficando de cócoras; colocou a maleta sobre o chão e com as duas mãos depositou cuidadosamente o anjinho sobre as pequeninas mãos estendidas do seu filho.

– Kwon pode entregar para papai. – O menino com um grande sorriso apertou o anjinho contra o peito. Correu até João e entregou o pequeno objeto com tanto cuidado quanto quando lhe entregaram.

– Papai deu um ‘pesente pala’ vocês. – Diógenes que estava ao lado de João ergueu a cabeça fitando Taehyung, esse que tinha as bochechas rubras e um sorriso inocente. Despediram-se mais uma vezes e voltaram a estrada.

Não demorou muito para que chegassem a outra cidade, em meio ao pequeno tumulto que se acumulava no primeiro balão que fizeram. Uma enorme árvore de natal dava o ar da graça.

Taekwon destravou com agilidade o cinto de segurança ficando de joelhos no banco, apoiou as mãozinhas na janela do carro, os lábios no menino estavam entreabertos, estupefado.

– Nossa que pequenininho! – Disse ao cutucar o vidro, virou o tronco em direção ao pai que estava na frente. – Tem um homem bem pequeninho. – Mostrou proximo ao peito em um gesto auto-explicativo – Do meu tamanhinho, um ‘camalada' – Gargalhou.

Taehyung franziu o cenho prestando atenção no filho, logo sua atenção dobrou quando viu um enorme papai noel que estava na via oposta a árvore.

– Taehyung viu o Papai Noel kwon!! – Gritou eufórico apontando para na direção do grande boneco vermelho.

– Papai Noel! – Kwon ergueu o braços e gargalhou. ______ havia se assustado com toda aquela eufória. Ao olhar pelo retrovisor viu o meninho sem o cinto e rapidamente interveu.

– Taekwon sente direitinho e coloque o cinto. – Alarmou. O menino rapidamente sentou-se e sem dificuldade nenhuma encaixou o cinto. Aprendera com sua vovó como colocar corretamente, logo não se esqueceu de verificar se seu pai também estava de cinto. – Muito bem!.

Um aglomerado de pessoas entorpecidas pela euforia atravessavam a faixa de pedestres,  ______ teve de parar o carro de uma vez, apertando o freio até o fim; o carro derrapou indo de um lado para o outro já que, a neve havia se espantado pela pista, seu carro seguiu até quase bater na traseira prata de um Onix.

Os corpos bombearam para frente quando o carro parou. Como se um sopro de realidade enche-se os pulmões de ______ ela ergueu o rosto olhando para o lado onde Taehyung empalmava o quadrado painel, não movendo um músculos. Certificada destravou o cinto e girou por completo o tronco.

– Tudo bem? – Perguntou a criança com uma calmaria inexiste. Kwon havia escorregado um pouco, o cinto foi parar próximo ao peito; tremulo ele abalançou a cabeça devagar.

Estavam no mercado Seomun, de todos os lados era possível ver uma enorme quantidade de pessoas; os temperos, as lulas, polvos e peixes traziam aquele cheiro salino do mar, enquanto alguns mercadores preocupavam-se em mostrar suas seus belos tapetes e bijuterias. Taehyung viu um pouco a frente um senhor sacudir o tapete, enquanto ao seu lado uma mulher de luvas laranjas estendia um polvo.

– Nossa hoje está impossível. – _____ lamuriou. O tintilar do sinal trocando do vermelho para o azul, isso causou algumas breves buzinas e logo todos os carros voltaram ao tráfego lento.

– Eu ‘to com fome! – Kwon Choramingou. Taehyung apressou-se para pegar sua maleta entre as pernas; abriu um pequena brecha que coube a mão, de lá tirou o pãozinho de feijão lacrado. Estendeu ao filho que esticou-se. faminto abocanhou devorando o pão de uma vez só.

– Vamos fazer uma parada. – disse _____, estava apertada demais e tinha quase certeza que faria xixi nas calças se demorasse mais um pouco. Estacionando o carro em uma vaga próxima ao banheiro público que ficava entre uma banca de queijo e outra de peixe. – Me esperem aqui não vou demorar. – Desceu levando a chave do carro consigo.

Taehyung se sentia apavorado com a quantidade absurda de perambulantes. Seus ouvidos “desplugaram” quando ouviu Kwon cantarolar a musiquinha do trabalho, fazendo a cada profissão dita um barulhinho engraçado. Kwon por outro lado brincava despreocupado com os dedinhos, fez um avião, logo uma borboleta não se decidindo se os que fazer entre os dedinhos depois de um tempo.

Taehyung vibrou ao ver algo tão colorido pelo vidro traseiro do Fusca. Em meio a tantas barras via-se um pequeno ponto metade rosa metade azul, sentiu-se tão atraído pelas cores que institivamente destravou o cinto e apontando para o local disse:

– Olha! Colorido Taekwon. – O menino mais que depressa jogou o papel plástico das penas para o chão do carro ajoelhando-se sobre o banco do carro.

– Onde, onde papai? – O menino vagou o olhar por entre as barracas, no entanto, não viu nada. – Não consigo ver. - Esticou um bico de descontentemente. Taehyung avaliou a expressão do filho, distingui tristeza.

– Papai vai mostrar. –  Esticou os braços para o filho passando-o do bando de trás para frente, abriu a porta do carro e depositou a criança no chão pegando sua maleta com cuidado, fechou a porta e estendeu a mão para Kwon que a segurou instantaneamente. Andaram alguns metros adentrando no mar de bancas.

As pessoas esbarram com grande frequência em Taehyung, outras quase arrastavam Kwon, aquilo incomodava e estressava Taehyung, mas aprendera que deveria ignorar, da melhor forma que conseguir: olhando para o chão. Em um momento de toda essa exaustiva caminha Taehyung esbarrou com em um homem quase o fazendo dar de cara com o chão.

– Ei cara! – O homem inflou o peito para brigar, mas assim que viu que Taehyung tinha uma criança calou-se, deu-se apenas o trabalho de se afastar.

– Papai onde estamos? - Kwon puxou levemente a mão o pai.

____ Soltou um suspiro aliviada ao sair do banheiro.

– Desculpem a demorava estava uma algazarra... – Debruçou-se encontrando o carro vazio.


Notas Finais




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