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História Paparazzi - Ela é mais podre do que pensei


Escrita por: Dassa_C0

Notas do Autor


Oi amores, voltei!! ❤️❤️

Capítulo 24 - Ela é mais podre do que pensei


Fanfic / Fanfiction Paparazzi - Ela é mais podre do que pensei

“Você virou as costas para o amanhã, porque esqueceu do ontem. Eu te emprestei todo o meu amor, mas você o jogou fora. Você não pode esperar que eu fique bem, eu não espero que você se importe.”

P.O.V. Justin Bieber.

Mansão Bieber – 7h00 P.M.

Checo rapidamente o meu celular, já sabia qual era o assunto da vez e não estava mesmo a fim em tocar no assunto. Todos os meus amigos estavam me mandando mensagens perguntando se eu estava mesmo com a Emily. No Instagram e no Twitter era só sobre isso que as pessoas estavam falando, inclusive a hashtag Justinnewgirlfriend tinha ido pro Trending Topics mundial (assuntos mais comentados) do twitter. Não sei porque estavam criando tantas coisas em cima de algo tão pequeno, eu só fui visto com uma mulher em um lugar público, eu e Emily só estamos saindo, não tem nada de mais nisso.

Travo o celular e o guardo no meu bolso, acho melhor parar de mexer na internet por algumas horas. Termino de descer as escadas, vou até a sala e encontro o Chaz jogado no meu sofá.

- Não avisou que vinha. – cruzo os meus braços e o olho sério.

- Você não respondeu nenhuma das minhas mensagens, se eu tivesse avisado que estava vindo você com toda a certeza me impediria.

- Sim, eu teria te impedido. Quero ficar sozinho.

Giro meus calcanhares e me direciono para a cozinha, ouço os passos do Chaz atrás de mim, sabia que ele queria informações.

- Sozinho? Tem uma pessoa aí que você tá fazendo questão. – ele comenta e solta uma risada.

Nego com a cabeça e pego um copo, o enchendo de água.

- Não sei do que você está falando. – me faço de desentendido.

- Ah, não sabe? Há quanto tempo você está com ela?

- Eu não estou com ela! – digo e dou um gole generoso na minha água.

- Justin, qual é! Somos amigos. O que tá rolando?

- A gente só ficou, Chaz. Não é nada de mais.

- E a Lucy, cara? Você ainda gosta dela, não gosta?

- A Lucy é passado! Gostar dela é errado e vai me destruir se eu continuar alimentando.

- Você pelo menos ouviu o que ela tinha pra te dizer?

- Não tenho o que ouvir! E não comece com esse papo, você tá parecendo o Alfredo. – bufo.

- Talvez eu esteja parecendo ele, porque você está errado!

- Errado? Você sabe o que ela fez!

- Não, eu não sei. Eu sei apenas o que você disse. A história tem sempre mais de um lado.

Solto uma risada seca.

- Sem essa, Chaz. Não tem explicação pra isso, ela tirou as fotos e pronto.

- Fotos essas que saíram na People, não é? Justamente na revista onde a sua nova paquera trabalha. Não acha estranho?

- Isso não tem nada a ver com a Emily. Ela já me disse que essa matéria não passou por ela.

- E você acreditou? – ele cruza os braços e me olha sério.

- A onde você quer chegar? – arqueio minha sobrancelha.

- Em lugar nenhum. Mas se você acha que Lucy é tão ruim assim, deve tomar cuidado com essa Emily! Porque você pode ter saído de um precipício e estar se jogando em outro.

Rio pelo nariz.

- Emily me conhece há anos, ela não faria algo desse tipo.

- Tudo bem, não falo mais nada. – ele ergue as mãos em sinal de rendição.

- E a Melanie? Você realmente gosta daquela garota ou só está se distraindo com ela pra esquecer da Jeniffer?

- Você já sabe a resposta. – ele bufa e desvia os olhos de mim. – Saber que a Jeniffer está por aqui é uma merda, tenho evitado até sair para não trombar com ela por aí.

- Foi tão ruim assim encontrar com ela no bar aquele dia?

- Foi péssimo! Eu achei que estava ficando bem sobre isso, até ver ela. – ele passou as mãos sobre o rosto. – Nada está bem! E eu me odiei muito por ter sentido vontade de beijar ela ali mesmo.

- Eu sei como é isso. – dei mais um gole na água.

Desviei meus olhos do Chaz e comecei a me lembrar de como eu queria ter beijado a Lucy naquele dia do bar, ela estava tão linda! Automaticamente me lembrei do momento em que ela me viu saindo do restaurante com a Emily, eu não queria que ela visse aquilo, mas não sabia que ela estava por aquela área. Só eu sei o quanto eu quis sair daquele lugar, atravessar a rua e ir até ela. Só eu sei o quanto eu queria que ela estivesse comigo, não a Emily. Ela pareceu ficar chateada com o que viu, mas acho que é mais por ser a Emily, acho que as duas não se deram muito bem no dia do baile. De certa forma, nunca foi a minha intenção deixá-la chateada, mesmo que ela tenha me destruído. Eu jamais faria algo propositalmente para magoá-la.

- Você também quis beijar a Lucy naquele dia? – sai dos meus pensamentos quando ouvi a pergunta do Chaz.

- Sim. Mas isso não importa mais!

Coloquei o copo na pia e passei água nele, o colocando em um canto.

- Em nenhum momento você pensou em ouvir o que ela tinha pra dizer?

Odiava esse assunto! Por que as pessoas insistiam tanto nisso?

Me virei para ele e entortei a boca.

- Quando eu voltei do Canadá pensei em ouvi-la sim, minha mãe conversou muito sobre isso comigo e achei que ela estava sendo sensata em seu posicionamento.

- O que mudou?

- Ver ela mudou. – bufei. – Quando eu bati meus olhos nela todo o ódio que eu senti quando descobri de toda essa merda, voltou com tudo! Não sei se consigo olhar para a Lucy sem me lembrar de todo o mal que ela me causou, Chaz. Ela foi muito baixa!

Ele suspirou e soltou uma risada seca.

- Sim, ela foi. Mas ela gosta de você, cara. Gosta de verdade!

- Não gosta não. – nego algumas vezes com a cabeça. – Ela só precisava de mim!

Chaz abriu a boca para rebater o que eu digo, mas ele não tem chance já que o toque de um celular o interrompe. Seus olhos se desviam rapidamente para o meu bolso, onde o meu celular estava fazendo um barulho irritante. Pego o aparelho e solto um longo suspiro, as pessoas estavam me enchendo muito o saco nas últimas horas. Olho o visor vendo o nome da Emily piscar ali, atendo prontamente colocando o aparelho em meu ouvido.

- Alô?

- Oi, como você está? – sua voz soa baixa.

- Estou bem, e você? Sua voz está estranha, aconteceu algo? – pergunto tudo de uma vez.

- Você viu as coisas que estão falando sobre a gente na internet? – ela muda completamente o rumo da conversa.

- Não, e se você for sensata também não vai ver.

- Tarde demais.. – ela solta uma risada seca.

- Não perca tempo com isso Emily, não vale a pena.

- Tudo bem. – ela suspira. – Lembra daquele jantar que eu iria fazer pra gente?

- Lembro sim, o que tem?

- Pode ser hoje? – pausa. – No dia que eu havia marcado terei uma viagem a negócios. A única noite que tenho livre essa semana, é hoje.

- Que horas?

- Umas dez.

- Tudo bem, te vejo mais tarde!

- Ok, nos vemos mais tarde.

Fim da ligação.

- Hmm, o novo amorzinho ligando. – Chaz disse fazendo uma voz irritante.

Revirei meus olhos e mostrei o dedo do meio pra ele, o que causou uma risada no mesmo.

- Cala a boca, Chaz! – digo irritado e saio dali.

- Vão sair hoje? – ouço ele perguntando de longe.

- Vamos. E você tem que ir pra casa! – começo a subir as escadas.

- Está me expulsando?

Me viro para ele, vendo que ele está parado no início da escada.

- Estou! Se manda.

- Mais tarde eu, o Sean e as meninas vamos sair, se quiser ir com a Emily, depois do compromisso de vocês.

- Vou ver o que faço.

Ele assente e acena rapidamente, saindo da minha visão. Alguns segundos depois ouço a porta de entrada se fechando, ele tinha ido.

Termino de subir as escadas e vou até o meu quarto, preciso de um banho. Jogo o celular em cima da minha cama e vou até o banheiro, tiro a minha roupa e entro no box, ligando o registro, deixando a água morna bater contra o meu corpo.

Fecho os meus olhos aproveitando a sensação, Emily me vem em mente. Ela era uma garota legal, e eu estava gostando de estar com ela. Não tínhamos nada definido, só estávamos indo de acordo com o fluxo, deixando as coisas rolarem naturalmente. Mas ela não era Lucy, e isso me estressava. Odiava admitir isso para mim mesmo, mas eu vivia comparando as duas. As vezes a Emily fazia algo que Lucy jamais faria, e isso me irritava. Porque ela nunca seria a Lucy, ela jamais chegaria aos pés da Lucy. Mas eu preciso seguir, e se continuar fazendo esses tipos de comparações eu só vou me prejudicar.

O dia do restaurante me vem em mente mais uma vez, da forma como a Lucy me olhou, senti meu coração apertar quando recebi aquele olhar vindo dela. Revivo todo o momento em minha mente, me lembrando de algo que eu não tinha dado atenção antes, um carro que parou perto dela e dela saindo com ele. Quem será que estava dirigindo? Será que era a Jen? Ou era alguém que ela está saindo? A Lucy saindo com alguém? Não é possível! Deve ter sido a Jen.

Afasto esses pensamentos de mim, não quero me lembrar desse dia e desse momento. Nada disso é importante, e se ela estiver mesmo saindo com alguém, espero que seja feliz!

Desligo o registro e saio dali com uma toalha enrolada na cintura, vou até o closet e visto apenas uma calça de moletom, eu ainda tinha um tempo antes do jantar, não precisava me arrumar agora.

Saio do meu quarto e começo a descer as escadas, avisto alguém entrando pela porta de entrada, enquanto Meredith segura a porta, a fechando no segundo seguinte.

Paro no meio da escada, observando a pessoa se mover até parar em frente a ela, era o Alfredo. Termino de descer os degraus, vendo ele caminhar até mim, nos cumprimentamos com um toque.

- O que te traz aqui? – o olho sério.

Ele sorri.

- Vim ver como você estava.

- Alfredo, eu te conheço. Você não viria aqui atoa, ainda mais sem avisar. Isso tem mais a ver com o Chaz. – ele solta uma risada.

- Isso é verdade, essa coisa de aparecer do nada é a cara do Chaz. – pausa. – Só não quero que as coisas fiquem estranhas entre nós.

- Não tem nada estranho.

Na verdade, tinha sim! Nós estávamos nos estranhando depois de tudo o que rolou entre eu e a Lucy, Alfredo já tinha um lado declarado e ele não era o meu. O que eu particularmente, acho errado! Ele é meu amigo há anos, e de certa forma, me senti traído. Talvez seja uma tremenda besteira da minha parte, mas eu fiquei chateado. Com tudo.

- Você sabe que tem. Eu só queria que você tentasse entender, Justin.

- Entender o quê?

- Toda essa situação.

- Não acho que tenha o que entender nisso, Alfredo. Eu sei que você gosta muito da Lucy, assim como gosta de mim, mas por favor, se você veio até aqui para continuar insistindo nesse assunto, eu prefiro que você vá embora!

Ele olha para mim compreensivo.

- Eu entendo, cara.

Assinto e vamos em direção a sala, ele se senta em um sofá e eu sento em outro.

- A Ariana ainda está em turnê? – questiono.

Sabia que ele estava na correria, trabalhando para a Ariana.

- Sim, graças a Deus está acabando.

- É, muita correria. Sei bem. – bufo.

Ele solta uma risada. Um silêncio ensurdecedor toma conta da sala por alguns segundos.

- Fiquei sabendo do seu novo romance. – ele comenta.

- Todos estão sabendo disso e nem é nada de mais.

- Você gosta dela, bro?

Olho para ele e solto uma risada.

- Você sabe que não.

Ele assente e cruza os braços.

- Você estava certo sobre algo. – o fito curioso. – Eu realmente não vim aqui atoa – suspiro, sei bem pra onde isso vai nos levar. – Eu preciso te dizer algo, mas sei que você não vai gostar de ouvir.

- Eu sei que isso envolve a Lucy, e eu já te disse o que acho sobre isso.

- Sim, você deixou claro. Mas como seu amigo eu preciso te alertar, cabe a você me ouvir, ou não.

Ajeito a minha coluna e cruzo os meus braços, esse assunto mal começou e já está me incomodando.

- Do que você está falando?

- A Emily, cara. Ela é encrenca! – ele solta tudo de uma vez.

Não consigo evitar que meus olhos arregalem um pouco, umedeço os meus lábios, sinto todo o meu corpo ficar tenso. Começo a perceber que esse assunto não vai acabar bem.

- Olha, Alfredo. Eu conheço a Emily há um bom tempo, se ela fosse encrenca eu saberia. – tento soar o mais calmo possível.

- Eu ouvi toda a história da Lucy, tudo o que ela fez e todas as fotos que tirou, foi a mando da Emily. – nego com a cabeça e passo a mão pela minha testa, soltando uma risada um tanto nervosa.

- E você acreditou no que ela disse? Cara, é a Lucy! A garota que tirou todas aquelas fotos que acabaram com a minha imagem.

- Não é difícil de acreditar, principalmente quando todas as fotos que ela tirou saíram na People.

Acabo me lembrando do que o Chaz tinha dito mais cedo, sobre eu não achar estranho as fotos terem saído justamente na revista onde a Emily é editora chefe.

- Isso não é possível, Alfredo.

- Eu não vou te convencer de nada, só vim aqui pra te alertar. Toma cuidado com ela! – ele se levanta. – Eu gostaria de ficar mais, mas tenho alguns compromissos agora. – ele olha a hora no seu relógio de pulso.

Me levanto também, a gente faz o nosso toque novamente.

- Pensa nisso, tudo bem? – Alfredo diz sério. – Junta os pontos e vai ver que tem sentido.

Me contento a apenas assentir, vejo o Alfredo passar por mim e ir embora dali, me deixando sozinho com as minhas confusões.

O que mais me irrita nisso tudo é que a história faz todo o sentido, e se a Emily realmente tiver tido envolvimento nisso? Não quero nem pensar nessa hipótese.

Teve uma vez que eu fui até a People, precisava tirar algumas satisfações com a Emily depois de ter descoberto que eles abririam uma ala na revista só para fofocas, me lembro de ter ficado irritado, principalmente quando soube que eu seria o foco deles. Naquele dia eu estava fora de mim e cheguei entrando, ignorando totalmente a secretária que insistia em dizer que Emily estava ocupada em uma reunião. Lembro que quando entrei na sala, que não era da Emily a mesma ficou assustada, e parecia querer tampar alguém que estava sentada bem atrás dela. Na hora não me importei muito com o seu comportamento estranho, meio que tentei ver quem estava ali, mas ela não me permitiu e ainda me arrastou para fora dali. E se aquela pessoa que estava sentada ali fosse a Lucy? Existe essa chance? Porque se houver tudo faz sentido.

(...)

Já estava dentro do meu carro, me direcionando até o apartamento da Emily, que não era muito longe dali. A minha conversa com o Alfredo estava fresca na minha cabeça, e meus pensamentos estavam a mil com isso. Estava disposto a fazer perguntas a Emily sobre isso.

Paro o meu carro em frente ao prédio luxuoso, saio dele o travando e caminho em direção a entrada. Aceno levemente para o porteiro e entro no elevador, estava segurando uma garrafa de vinho, uma das melhores que eu tinha na minha casa. Sabia que ela gostava de um bom vinho.

O apartamento da Emily ocupava um andar inteiro, assim que as portas de aço se abriram me deparei com apenas uma porta bem em minha frente, sai dali e apertei a campainha.

Logo a morena abriu a porta e se mostrou bem elegante em um vestido preto, que destacava bem sua silhueta. Emily sem sombra de dúvidas é uma mulher deslumbrante.

- Chegou bem na hora. – ela diz sorridente, abrindo espaço para que eu possa passar.

Passo por ela, sentindo seu perfume doce passar por minhas narinas, me causando um sentimento bom.

Ela fecha a porta e para bem em minha frente, dou um beijo leve em seu rosto e estico a garrafa de vinho para que ela possa pegar.

- Obrigada, esse vinho é incrível. – ela soa animada ao dizer isso. – Vou colocá-lo na mesa, fique à vontade por favor. – ela diz gentil.

Ela não demora a desaparecer, encaro o local bem amplo a minha frente, caminho até a sala, que se encontrava bem em minha frente, ela era bem espaçosa. Me sento no sofá e observo a enorme janela que tem bem ao meu lado, dando uma visão privilegiada da cidade. Era lindo!

Ouço o som de saltos se chocando contra o piso, percebendo que Emily se aproxima. Ela a senta ao meu lado.

- O jantar já está quase pronto. – observo ela melhor, ela segura suas taças nas mãos. – Achei que seria interessante se a gente já tomasse um pouco.

- Gostei da ideia. – digo e pego uma das taças de sua mão.

Não sou muito fã de vinhos, mas tomava de vez em quando. Dou um gole na bebida, apreciando o gosto. Essa safra realmente é muito boa!

Vejo a Emily degustar o vinho com satisfação.

- Preciso conversar com você sobre algo. – digo do nada. Precisava esclarecer as coisas logo.

Ela me olha atenta, e encosta sua cabeça no sofá, virando seu copo de frente para o meu.

- Pode falar.

- Você conhece a Lucy?

Emily não esboça sentimento algum com a pergunta, ela parece bem centrada.

- Conheço, é a garota que você levou no baile. – ela responde calma. Não parece se incomodar com o que sai de sua boca. Talvez só a Lucy não goste dela, o sentimento não é recíproco.

- Você a conhecia antes disso?

Vejo que Emily se incomoda um pouco com a pergunta, sua postura muda. E ela se mexe um pouco, parece desconfortável.

- Seja direto, Justin. A onde você quer chegar com isso? – vejo que ela se esforça bastante para não soar grossa.

- A Lucy trabalhou para você?

Emily engole seco e desvia os olhos de mim. Vejo que ela morde um pouco o lábio inferior.

- Da onde você tirou isso? – ela não parece mais tão calma.

- Isso não importa. Apenas responda a minha pergunta.

- Você está me acusando de algo? – ela volta a me olhar, seus olhos estão mais escuros.

- Não.

- Justin, eu já te disse que não tenho nada a ver com o que acontece na ala de fofocas na revista, nada do que sai de lá passa pela minha supervisão.

- Não foi isso que te perguntei.

- Eu sei que não, mas já estou esclarecendo alguns pontos. Caso não tenha sido clara da última vez, Lucy era uma contratada da People mas eu não tinha nada a ver com o serviço dela.

Olho surpreso para a morena.

- Está querendo me dizer que ela trabalhava na sua revista e você permitiu que ela tirasse aquelas fotos?

- Você ouviu o que acabei de dizer? Nada que acontece ali tem a ver com o meu departamento. Não sou dona da revista.

- Você sabia o tempo todo? Que ela trabalhava lá?

- Não, Justin. Eu não fazia ideia. – ela suspirou e fez uma feição de derrota. – Quando eu soube tomei todas as providências cabíveis.

- Que seriam?

- A mandei embora.

- Você fez mesmo isso?

- Sim. Eu realmente não sabia, me desculpe por não ter impedido. – ela colocou a taça na mesa de centro e pegou na minha mão. – Me desculpa.

- Você não teve culpa.

- Antes de demitir ela descobri algumas coisas que talvez você vai gostar de saber.

- O quê? – a fitei curioso.

Emily me soltou e se levantou, ela pegou alguns papéis que estavam em cima de uma prateleira e os trouxe junto com ela.

- Eu já pretendia te mostrar isso, e contar tudo. – ela se sentou ao meu lado no sofá e me entregou os papéis.

Passo os meus olhos pelos papéis vendo que o primeiro deles se tratava do contrato de contratação da Lucy, ela não tinha sido contratada pela Emily, outra pessoa havia assinado aquilo. O salário que ela ganharia era enorme, incluindo alguns benefícios. No final da folha estava a assinatura da Lucy.

Ler esse contrato me dói, ela havia feito tudo isso por dinheiro, pelo menos foi esperta o bastante para pedir uma quantia grande.

Os outros papéis se tratavam de todo o trabalho que ela havia feito, e surpreendente havia uma folha específica para mim, me surpreendo com o que leio ali.

Lucy não tinha apenas tirado as fotos, ela também tinha escrito toda a matéria que me detonava.

Estava perplexo, então quer dizer que tudo aquilo foi obra dela? Todas aquelas mentiras foram criações de sua cabeça?

- Existe alguma possibilidade disso ser mentira? – pergunto para a Emily, ainda com os olhos fixos nos papéis.

- Não, Justin. Tudo o que está aí é verdade. Sinto muito! – ela coloca uma de suas mãos em meu ombro.

Engulo seco e sinto uma angústia fora do normal. Parece que isso é bem pior do que eu imaginava e a Lucy, é mais podre do que eu pensei.



Notas Finais


No próximo capítulo Lucy e Justin terão uma conversinha. Comentem!!!


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