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História Paper Hearts - Taekook/Vkook (Temp. 1° e 2°) - 2- Em seus braços.


Escrita por: SophMendes

Notas do Autor


Me desculpe pela demora e espero que gostem. Estamos no fim e só tenho a agradecer. Muito obrigado a todos que fizeram parte disso, eu não teria chegado até aqui se não fosse por vocês. Muito obrigada!

Capítulo 52 - 2- Em seus braços.


Fanfic / Fanfiction Paper Hearts - Taekook/Vkook (Temp. 1° e 2°) - 2- Em seus braços.

-Você não vai embora - Deu um passo a frente. 

-Sim eu vou - Fui confiante ao afirmar aquilo. 

Hoseok tinha razão, ao ver ele depois de tempos, percebo que ele ainda não mudou, não evoluiu. Tudo estava indo bem a menos de vinte minutos, eu estava gostando do encontro apesar de estar com essa roupa ridícula, mas tudo bem, parece que vai sempre ser assim. 

-Ah - Passou as mãos nos cabelos de irritação - Por que você sempre tem que ser assim? Por que tudo tem que acabar assim? Não dá para viver mais em paz? - Seus olhos procuravam por respostas, mas em mim elas não iriam ser encontradas, não hoje, não desse jeito com este homem estupido. 

-Quer saber, eu encontro o caminho sozinho - Disse já dando o primeiro passo em direção a porta. 

-Espera! - Falou de repente quando eu já estava prestes a passar por ela - Me... me desculpa - Falou em um tom mais controlado. 

Parei no mesmo lugar. 

-Por favor Jungkook fica, eu estou falando sério, fica, você não sabe o que eu esto passando sem você. 

Tumtum, tumtum, tumtum - Meu coração, ele sempre me faz perder as batalhas contra esse homem. 

-E-Eu não consigo dormir sem tomar remédios e eles nem sempre parecem funcionar pois eu acordo a noite, eu sinto um vazio no peito e no coração, acho que é porque você o roubou daqui de dentro - Tenho a certeza de que ele colocou a mão sobre o peito, bem sobre o lado que fica o coração - , eu já disse que ficar longe de você foi difícil, eu aprendi muito, aprendi que não posso sobreviver sem você, eu sei que fui um idiota em algum ponto, sei que você fugiu de mim, mas eu pensei que estava fazendo o certo, pensei que se eu fosse bom para você, você seria feliz. Mas o problema é que eu percebi que só sou feliz com você, sem você eu não sinto vontade de comer, de dormir, de tomar banho, de trabalhar, de cozinhas. Eu senti sua falta cada dia muito mais naqueles tempos escuros em que um buraco abria-se em meu peito cada vez mais, então por favor Jungkook fica - Implorou e no segundo seguinte um pequeno barulho de coisa batendo contra o piso de madeira fez-se no local. Eu olhei para trás eu vi o Tae de joelhos - Por favor - Pediu com os olhos cheios d'água. 

-Hmmm - Confirmei com a cabeça lentamente enquanto uma lagrima filha da mãe escorria por meu rosto. 

É um fato, eu não consigo ficar longe deste homem, deste homem a quem eu supostamente roubei o coração, mas que a muito tempo já roubou o meu. 

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Tae não demorou muito para levantar-se do chão e me pegar pela mão, desta vez com carinho e delicadeza; sem dizer uma única palavra ele me puxou com cuidado pela escada até chegarmos no segundo andar, que eu nem mesmo havia percebido antes por causa da pouca iluminação, estava tão concentrado em segui-lo que nem mesmo notei as coisas a minha volta.  

Tae caminhou até uma porta e a abriu, já a empurrando para frente, depois me puxou para dentro aonde pude ter a visão do que eu achava ser um quarto. O local era grande demais, havia uma cama no centro do cômodo aonde a luz da lua, que vinha de uma grande janela em frente da mesma, pegava perfeitamente, em um canto havia uma escrivaninha de madeira cheia de papeis espalhados e ao seu lado um guarda roupa de duas portas. O local não tinha muitas coisas o que o tornava ainda mais espaçoso, mas parecia tão reconfortante ali que não tinha como eu me sentir solitário. 

-Jungkook - Tae quase sussurrou meu nome. 

-Hã? - O olhei pensando não ter escutado algo que ele poderia ter acabado de dizer. 

-Eu vou tomar um banho, estou me sentindo arrumado demais... se quiser pegar uma roupa lá dentro para vestir e usar como pijama tudo bem para mim. Eu já volto, ok? - Me olhou nos olhos e eu confirmei com a cabeça enquanto mordiscava os lábios. Ele soltou minha mão lentamente e logo seguiu caminho a uma porta que estava em frente ao guarda roupa a uns dez passos do mesmo. 

Eu o acompanhei com o olhar, vendo seus movimentos até ele desaparecer por aquela porta. Eu olhei em volta, olhei para a cama; pensei em tirar os sapatos e me jogar na mesma. Eu queria entender e processar tudo o que ele falou e tudo o que acontecer, recapitular tudo desde o início para chegar as minhas próprias conclusão.  

O que ele quer? Por que mudou? Será que ele realmente me ama desse jeito? - Eu sei que tudo o que fizemos até agora foi no impulso, eu fugindo dele e indo passar uma semana na casa de Hoseok, eu fugindo dele e indo morar com o Jimin, ele vindo atrás de mim naquele beco enquanto estava em um estado pior do que o de agora, a gente se beijando no hospital e sendo pegos por aquele médico, ele e a namorada dele - O que fazer com a namorada dele? Aonde ela está? Será que ela sabe dele? Será que ela sabe o que aconteceu naquele quarto? - Balancei a cabeça em negação, me recusava a acreditar que Tae contaria, mas depois de ver ele indo transar com ela, logo depois que o beijei me faz acreditar que ele seria capaz de qualquer coisa - O que eu faço? Eu deixo ele me tocar de um jeito especial? Ou simplesmente deixo que ele me toque o essencial? Mas o que é o essencial? O meu essencial é feito vicio, não posso me deixar levar, mas e se eu me deixar levar? E se eu não conseguir resistir a ele? E se a gente transar? - Travei por uma fração de segundo - Transar? Quem falou em transar? Pensei que essa "conversa" já tinha sido resolvida. A gente nem mesmo está tendo algo especifico, e quando é que já tivemos algo especifico? Nem mesmo conseguimos dizer as pessoas que tipo de relacionamento temos – Pai e filho, era o que as pessoas sempre concluíam -  ele é e sempre acaba dizendo um "eu sou apenas o seu responsável" - Nem mesmo ele consegue distinguir o que somos – , mas hoje foi diferente, ele disse a palavra "pai", ele nunca disse isso, não depois que eu sai do ensino fundamental, depois da puberdade passou a ser "responsável", será que alguma coisa mudou? Ele está estranho, eu estou me sentindo estranho - Todas essas perguntas remoendo em minha cabeça fizeram com que eu, sem perceber, me jogasse na cama feito um zumbi - O que está acontecendo comigo?  

-Ah! - Bufei contra as cobertas - Eu sou um cara realmente estranho. - disse a mim mesmo enquanto tentava encontrar alguma reposta para minhas milhões de perguntas. 

-Jungkook - A voz grossa de Tae fez com que eu me arrepiasse dos pés à cabeça. 

-Sim? - Levantei a cabeça rapidamente para olha-lo, enquanto sentia uma sensação estranho, era como se eu tivesse sido pego, mesmo somente estando pensando naquele momento. 

-Não vai trocar de roupa? - Veio caminhando na minha direção enquanto secava o cabelo com uma toalha que estava sobre seus ombros. Meus olhos logo pararam fixamente nele e meus pensamentos se esvaíram de mim, eu não pensava em mais nada, apenas olhava Tae desfilar nu por seu quarto como se não fosse nada demais me mostrar seu... membro. Engoli em seco e continuei a observa-lo - Então? - Seu tom de voz levemente elevado fez com que eu prestasse atenção na sua voz. 

-O que? - Perguntei no modo automático. 

-Você não vai trocar de roupa? - Perguntou próximo da cama. 

-Hã? - Tentei disfarçar olhando para o lado - Acho que vou sim - Levantei da cama após segundos e caminhei até o guarda roupa. Com as mãos suadas eu abri as duas portas do roupeiro e vi as roupas dele dobras de qualquer jeito, era sempre assim, uma bagunça que só, mas eu não me importava, qualquer coisa que me fizesse desviar o fio de pensamento que me restava sobre transar com Tae era bem-vinda. Com esforço comecei a procurar por roupas confortáveis de dormir, mas era difícil de encontrar algo em meio àquela bagunça "organizada". Com muito esforço eu consegui encontrar uma calça moletom e uma blusa larga - Posso usar o seu banheiro? - Perguntei virando-me para olha-lo. Ele estava sentado na cama secando seus cabelos ainda nu. 

-Claro - Confirmou com a cabeça e eu sem muito olhar ou pensar corri para o seu banheiro batendo a porta assim que eu passei por ela. 

Com o coração acelerado tentei me acalmar respirando fundo e após alguns minutos consegui. Olhando em volta vi que o banheiro era bem grande, havia uma banheira e um chuveiro, o vaso e a pia eram longe um do outro, a banheira tinha praticamente a mesma distância do vaso e da pia, o que mostrava que havia bastante espaço ali. O cômodo estava quente e uma fina camada de vapor ainda caia sobre ele, olhei em volta e decidi colocar as roupas sobre o balcão da pia; em poucos minutos tirei minha roupa e comecei a colocar a do Tae, a camiseta foi Ok, mas o problema começou quando tentei fazer a calça se encaixar em mim, depois de já ter enfiado as duas pernas nela, o negócio era folgado demais e não queria ficar na minha cintura, eu comecei a me perguntar como Tae cabia naquilo, mas ele sempre gostou de coisas folgadas no corpo. 

-Droga! - Esbravejei já cansado de tentar caber naquela calça e a tirando com raiva. Eu joguei a calça no chão e a chutei para longe antes de perceber que sem ela eu teria que usar somente a camiseta larga dele, eu pensei em usar a calça que vim, mas o problema era que a minha calça era social, ou seja, iria incomodar para dormir, amenos que o Tae tivesse outra coisa para mim eu teria que dormir sem nada na parte de baixo... pensando bem não seria tão ruim, a camiseta do Tae é tão grande e folgada que parece uma camisola.  

Por um segundo ri da minha própria desgraça enquanto pegava as coisas para voltar ao quarto.  

-O que aconteceu? - Tae me olhou com o cenho franzido, parecendo sério, logo que sai do banheiro, eu sabia ser pelas calças, então seria fácil explicar. 

-Sua calça não coube em mim, então vou ver se não tem outra... - Fui em direção ao guarda roupa. 

-Nem adiante você procurar, eu não tenho tanta roupa assim e pelo que me lembro essa é minha última calça moletom, as outras foram para lavar - Disse ele enquanto eu largava as minhas roupas sobre a cadeira dele que estava em frente a escrivaninha. 

-Não custa nada tentar. - Disse indo até o guarda roupa. 

Eu comecei a procurar por alguma calça ou até mesmo um calção e de um minuto para o outro aquilo deixou de ser uma busca para se tornar uma escavação, eu precisava de algo para vestir, eu não podia dormir semi nu com aquele cara. 

-Eu já disse, é melhor você desistir, eu levei para lavar as minhas calças e roupas de baixo, somente tenho esse cueca que estou usando aqui, o resto está sujo. - Disse da cama e eu naquele momento senti como se devesse ter morrido dentro daquele banheiro quando percebi que a calça não havia servido. 

-Droga! - Resmunguei. 

Tomando folego e coragem eu me virei para ele, mas quando o vi puxando as cobertas para cima e se deitando na cama minha coragem foi embora e eu senti minha garganta secar, minhas mãos suarem e meu corpo estremecer. Droga de nervosismo. 

-Jungkook se você ficar ai, vai pegar um resfriado... - Tae disse com a voz pouco autoritária me fazendo lembrar do tempo em que morávamos juntos por um segundo, de quando ele me mandava não correr pela casa. 

-Hmmm - Nervoso e ansioso eu fui até a cama em uma lentidão que jurei só chegar no dia seguinte lá, bem que não seria má ideia.  

-Ah - Tae largou um longo suspiro quando cheguei perto dele e me olhou nos olhos parecendo bravo. 

-Aconteceu alguma? - Perguntei já paralisado. 

-Sim, você está me torturando. Deita de uma vez nessa cama ou eu vou puxar você - Sua expressão e fala séria não me deixaram negar seu pedido. 

Com certa rapidez eu levantei as cobertas e me deitei na cama, me tampando logo depois, meus olhos se negavam a olhar para o lado, para ele, então fiquei encarando a lua, enquanto me sentia o ser mais desconfortável do mundo por estar ali desse jeito com ele. 

-Tae - Quebrei o silencio na tentativa de tentar uma conversa que me deixasse menos desconfortável.  

-Sim? - Sua voz grossa próxima ao meu ouvido me fez arrepiar. 

-Por que você... eu sei que você já disse algumas coisas, mas eu sinto que... isso... nós dois... a algo que eu não entendo... - Eu estava tentando organizar meus pensamentos em forma de palavras. 

-O que você não intende? - Virou seu corpo para me olhar, talvez, melhor. 

-B-Bem... eu... eu não intendo quando... ou melhor... como você começou a me amar deste jeito diferente. - Eu estava envergonhado meu tom de voz era baixo, eu quase sussurrava. 

-Hum... eu pensei que tudo estivesse claro - Meu coração palpitou por um segundo como se dissesse "nós deveríamos saber disso?" - Eu vou ser sincero que tudo começou depois que vi você beijar o Jimin, eu simplesmente perdi o chão naquele dia; o jeito que passou por mim sem nem mesmo me dizer um oi, meu coração começou a bater descontroladamente e ele nunca havia batido daquele jeito até aquele dia. Então você veio e disse "Eu te amo" e eu pensei "eu sei que você me ama", mas no final eu era o único que estava entendendo tudo errado. Então você desapareceu e por uma semana eu simplesmente fiquei preocupado, se não fosse Yoongi eu tinha ido atrás de você e tinha te trazido a força, pensando em como eu estava incomodado eu comecei a me preocupar, o que me deu insônia, mas depois de uma semana eu pensei "agora já chega, preciso ir atrás dele", mas então você voltou e coisas aconteceram, sentimentos começaram a se desmanchar dentro de mim e eu os rejeitava, nem mesmo tentava entende-los, mas depois que você despareceu, depois daquele beijo, eu pensei que tudo iria dar certo, que você estava confuso, quando na verdade eu estava, e que você iria voltar para casa logo como fez da última vez, mas você não voltou, eu esperei, mas quando percebi que não iria voltar eu contratei alguém para te procurar, no entanto essa pessoa não te encontrou, pois não havia mais ninguém com o nome de Kim Jungkook naquela faculdade; tudo é muito sigiloso e quando ele estava prestes a conseguir algo eu fui obrigado a parar de pega-lo, eu estava mal e fui parar no hospital pala primeira vez, eu estava muito pior do que você viu naquele dia, mas quando comecei a ter resultados meus pais decidiram que era melhor eu voltar para casa e tentar o tratamento com a supervisão deles; foi exatamente três dias depois de você voltar que eu decidi procurar por você mais uma vez, mas com minha mãe de vigia foi algo realmente difícil, eu nem cheguei perto do telefone e de repente você estava bem na minha frente com aquele olhar de surpresa e meu coração desistiu de tentar negar o que estava sentindo, eu decidi tentar parar de ficar longe de você, pois aquilo foi realmente difícil, eu passei um bom tempo me enganando, mas eu sinceramente nunca pensei em ficar um segundo sem você, eu sempre te amei, mas cada vez esse amor foi se transformando mais e mais com o passar do tempo até se transformar no que é hoje, algo bom, puro e diferente, algo que eu nunca senti por ninguém, pelo menos não nessas proporções. No final correr atrás de você por impulso naquela noite foi a melhor coisa que eu fiz na vida, provar de seus lábios com vontade foi como provar o doce mais maravilhoso do mundo, tocar em você com a intensão de querer sentir sua pele e seu calor foi como... ah... foi melhor do que qualquer outra coisa que eu já pude sequer sonhar - Quanto mais ele ia esclarecendo as coisas mais eu me sentia preso por suas palavras, quanto mais ele dizia que sentia algo por mim mais meu coração o desejava e quanto mais eu percebia sua face avermelhar-se mais eu queria tocar nele. 

-Eu te amo - Era tudo o que eu podia dizer. Sua voz sessou e seu olhar encontrou o meu. Meu coração palpitou e eu senti um calor me invadir. 

-Ah, eu realmente... - Sua mão foi indo até meu rosto, mas parou no ar. 

Eu a olhei como se fosse um desafio. Como se ele quisesse que eu implorasse para me tocar. Como se me instigasse a quere-lo. - Por que parou? Por que não encosta em mim? 

-Tae a algo de errado? - Me obriguei a perguntar depois de um tempo. 

-Não é nada. - Baixou sua mão. 

Droga! Por que ele está me torturando? 

-Eu... ah... eu realmente... realmente odeio isso... - Esbravejei - Por que você está fazendo isso?!  

-Isso o que? - Ele parecia surpreso. 

-Por que não encosta em mim de uma vez?! Eu realmente não aguento isso! - O lancei o melhor olhar de ódio que pude. 

-Jungkook... eu... eu pensei que... acho que não é o melhor para você... - Falou com um pesar. 

-Não é o melhor para mim?! - A não, ele não disse essa merda! - Acha mesmo que você sabe o que é melhor para mim?! Acha mesmo que sabe o que é melhor para você mesmo? - O encarei sério por segundos enquanto fitava sua expressão de surpresa - Não você não sabe, se soubesse você não tinha fugido por tanto tempo e além do mais se você não vai me tocar - Comecei a me aproximar dele - Te toco eu - Coloquei a mão sobre a sua cintura e o beijei - Pare de tentar fugir - Sussurrei quando nossos lábios se separaram - Nós já fizemos isso antes, lembra do hospital? - Usei um leve tom de ironia - Não precisa ficar tão vermelho - Me aproximei ainda mais e o beijei mais uma vez tomando ele em meus braços. 

Nossos corpos se colaram e ele que parecia um pouco rígido no início agora já havia cedido enquanto eu levava a minha mão a caminho de seu peitoral; depois de um tempo, após encontrar seu mamilo, eu comecei a brincar com ele, a brincar tanto que ele ficou rígido, duro de excitação - A meu deus o que eu estou fazendo? - Eu parei de beija-lo para me dirigir ao seu pescoço enquanto minha mão descia em direção ao cos de sua cueca que era a única coisa que ele usava - Eu não acredito que eu vou... - Com rapidez e gentileza eu agarrei seu membro ao mesmo instante em que comecei a enche-lo de beijos no pescoço. 

-Ah! - Gemeu sem pudor e eu me senti feliz ao ouvir seu gemido. 

-Você...  - Me ergui para ter uma visão melhor de seu rosto e poder fazer meus movimentos lá embaixo melhor - É realmente uma gracinha quando está vermelho - Eu sorri com malicia. Nunca pensei que eu seria assim, muito menos que eu começaria uma cosa dessas, muito menos que seria tão cedo. Pensando bem para quem estava renegando fazer algo assim tão cedo eu estou com muita vontade. 

-Calado. - Sussurrou enquanto contia seus gemidos. 

-Vamos ver por quanto tempo você aguentará se conter desse jeito. - Sorri ironicamente. 

Meus movimentos de sobe e desce foram algo delicado, precisos e firmes. Ele logo começou a sentir os espasmos de prazer e eu sabia que a qualquer momento ele iria gozar, eu queria tanto ver aquilo que acabou se tornando uma brincadeira prazerosa não só para ele, mas para mim também.  

-Ah! - Jogou a cabeça para trás quando se desmanchou em minha mão. 

-Bom garoto. - Sorri satisfeito enquanto me inclinava para beija-lo. 

-Cala- - Ele foi interrompido por meus lábios tocando nos seus com vontade. Ele estava resistindo no início, mas logo se agarrou a camiseta que eu usava, me envolvendo em seus braços - Eu também te amo - Sussurrou enquanto eu me aninhava a ele. Minha surpreso foi grandiosa ao ouvir aquilo, que tudo que veio depois disso foi um belo... 

-Eu também te amo. 

Eu sempre iria amar ele, mas ele não precisa saber disso, não agora. 

(...)  

Na manhã do dia seguinte. 

-Ah, acho que eu preciso ir a um médico! - Meus quadris doíam. 

-Você está bem? - Tae colocou as mãos sobre meus ombros. 

-Não encoste em mim! Foi você quem fez isso comigo! - Mexi os ombros para que ele tirasse suas garras de mim -Você é um monstro! - Choraminguei, meu... ah! Eu só sei que dói muito! 

-Sim, sim... - Eu senti que ele estava sorrindo. 

-Não de risada da desgraça dos outros! - Eu estava bravo, mas a dor fazia eu me sentir sentimental de um jeito que eu achei que iria chorar. 

-Ok, mas... - Puxou meu rosto para que eu pudesse olha-lo nos olhos - Foi você quem pediu por isso... Depois de me agarrar daquele jeito ontem à noite. - Sorriu e se aproximou para me beijar. 

-Eu... sei... - Sussurrei virando o rosto envergonhando quando nos separamos. 

Eu realmente não sei o que vai ser desse amor, não sei o que esperar do futuro, mas eu sei que sempre vou amar o Tae não importa o que, porque eu realmente confio nesse sentimento.  

  

Fim  


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Obrigada mesma. Eu adoro vocês e vou sentir falta. Até um dia desses.
Com carinho... Eu.


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