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História Paper Souls - Calum Hood - Capitulo 56


Escrita por: theycallmeju

Capítulo 57 - Capitulo 56


Faith

Livre dos pesadelos que passei em casa do meu pai, já me encontro com os meus avós que o receberam com sorrisos agradáveis. O meu avô até me expulsou do sofá, onde eu estava sentada, para Calum se sentar no meu lugar a falar com ele. Sendo assim eu sentei-me ao lado da minha avó - no braço do sofá - ela que estava num dos canto desta. Calum ao lado dela e o meu avô no outro canto. A minha mãe sentava-se num cadeirão ao lado da televisão.

Jantamos, fizemos horas para a contagem regressiva para o novo ano, não dispensamos as gargalhadas. 
Calum estava agora, sem dúvida, confortável como estava. Contava algumas piadas e os meus avós riam. Eles gostavam de as ouvir.

A minha cadela, que não costuma gostar muito de homens, não sai um segundo do colo dele.

Enquanto eu e a minha mãe arrumávamos a cozinha eu pedi-lhe para eu e Calum, depois da meia-noite, irmos para casa. De inicio ela disse logo "não" como sempre diz a tudo. Por vezes ela é compreensiva de mais, outras não. Esta é uma delas.

Porém convenci-a de que nada se ia passar entre mim e ele a não ser ver uns filmes e eu acabar por cair no sono a meio de um qualquer. Então foi aí que ela disse que "sim". Finalmente.

Calum não tinha ideia de nada por isso quando eu cheguei de novo à sala, e ele ainda estava sentado à mesa com os meus avós, eu sussurrei-lhe ao ouvido: "Vamos para minha casa depois da meia-noite". Ele beijou-me a bochecha e apertou-me a cintura como se pensasse que o facto de nós passarmos uma noite sozinhos, após a conversa que tivemos, lhe traria algo mais.

Finalmente a contagem aconteceu. A garrafa de champanhe foi aberta, brindamos e já estavamos no outro ano. Foi rápido. Os meus avós estavam irrequietos porque eles queriam ir dormir já à muito tempo. Para eles a celebração do ano novo não era nada senão motivo para fazer uma festa, coisa que eles não apreciam muito.

Era meia noite e dez quando saimos de casa dos meus avós. A minha mãe ficou lá e ainda antes de sairmos ela disse: "Vê se tens juízo".

Na rua estavam muitas pessoas prontas para festejar. Ao olhar para o céu poderíamos ver um imenso clarão derivado do fogo de artificio. Paramos no meio da rua a ver. Calum estava atrás de mim, a segurar-me pela cintura. Ainda bem que o fazia, era da maneira que me aquecia.

- É tão bonito. Eu gosto de fogo de artificio. - Aprecio, ainda olhando para o céu.

Quando a sessão de quinze minutos acabou e as pessoas que ali estavam a ver se dispersaram, também nós seguimos caminho para minha casa. Não era muito longe. Aliás nem a casa do meu pai, nem esta, nem a minha eram distantes umas das outras o que fazia com que os meus pais se cruzassem muitas vezes.

De inicio era difícil para eles cruzarem-se. Aliás o termino do casamento foi algo muito duro de ser ultrapassado, ainda para mais quando a minha mãe ainda amava o meu pai. Mas agora eles tem-se dado bem e eu admiro isso. É muito bom, tanto em casamentos quanto em simples relacionamentos de adolescentes ou adultos, quando as pessoas acabam continuarem amigos. É muito maturo. Eu acho.

- Finalmente. Estou muito ansiosa para me poder deitar. Estou cansada. - Digo num suspiro, levando à mão clavícula.

- Começar o ano a deitares-te cedo, com essa idade, vai fazer com que o teu ano corra mal meu amor. - Calum profere, como se me estivesse a tentar aliciar para algo.

- Não te preocupes, querido. Já estou habituada ao anos correrem-me mal.

Abro a porta. Subo as escadas até ao meu quarto. Atiro a bolsa para um canto qualquer e deixo-me cair sobre a cama. Calum que vinha atrás de mim soltou um sorriso.

Levanto a cabeça e apoio-me nos cotovelos. Sei bem o que quero que aconteça e o que vai ficar por acontecer. Não me vejo na obrigação de o fazer apenas para ele ficar comigo, mas quero fazê-lo porque sinto que com ele não me vou arrepender, mesmo que daqui a uns dias ou horas tudo dê para o torto. Não posso pensar que com ele vai ser para sempre e por isso ficar na ignorância de não dar este passo. Com ele eu não me iria arrepender e mais tarde dizer que cometi um erro grande ao entregar-me para ele porque, oh, sem eu saber já lhe fui entregue à muito.

Aprecio-o enquanto ele se movimenta pelo quarto. Inclino a cabeça para o lado direito. Foi ele quem escolhi e que me escolheu a mim também. É por ele que sinto algo, é por ele que o meu coração bate. Foi ele que me fez acreditar que o Tyler não era tudo, ou que o amor realmente pode ser feito com atos verdadeiros e não com palavras capazes de serem apagadas com o vento.

Calum tira as sapatilhas e sucessivamente o casaco. Ele preparava-se para vir para a minha beira quando eu me levantei da cama indo em sua direção.

Não tenho, de todo, ideia do que posso estar a fazer ou de que se estou a fazer da forma certa. A minha experiência sexual não passou daquilo que fiz a Tyler e que - em contraste do que penso em relação a Calum - me arrependo profundamente de o ter feito.

- Amor? - Chamo-o, abraçando-me a ele. As minhas mãos tremiam e os meus joelhos pareciam varas verdes. - Já te disse que te amo este ano?

Ele toma nas mãos o meu rosto e beija-me. Pelo meio sussurra contra os meus lábios um "Amo-te."

- Eu não quero mais ninguém enquanto estiver contigo. Nunca penses o contrário, Faith Miller.

Cheguei ao ponto de que a t-shirt dele me fazia confusão só de a ver vestida. As minhas mãos percorreram o caminho até à cintura dele, indo estas para baixo da camisola dele.

Vejo-o trincar o lábio. Olho nos olhos. Esperava o momento em que ele iria dizer algo.

- Tu... tens a certeza do que queres, Faith? - Pergunta-me.

- Estou totalmente certa do que quero, Calum.

- Então não te importarias que, gentilmente, te retirasse esse vestido? - Diz num tom engraçado com um pestanejar de olhos condizente.

Trinco o lábio. Recuo deixando-me ficar numa posse aliciante, esperando que ele me venha tirar realmente o vestido. Comecei por subi-lo até que Calum pegou na bainha deste e o fez por si.

Devagar, Calum cobria-me de beijos. Retira-me por fim o vestido. Não nego ter ficado com vergonha. Estou a exporto o meu corpo totalmente a alguém e é esquisito, ainda para mais quando sei que este alguém é um fã de sexo e eu posso não ser a ideial para o acompanhar naquilo que ele quer.

O vestido já constava num canto qualquer do quarto. Retiro as sapatilhas e agora estava só de langerie. 
Cerco o pescoço dele com os braços. Calum ia-me beijando o pescoço bem devagar. Os pequenos arrepios eram do meu agrado. Involuntariamente trinco o lábio. Tal ato causado o pelas sensações despertadas apenas com os beijos dele.

- Promete-me que não estás a fazer isto apenas para me satisfazer. - Murmura.

- Não, Calum. Eu estou a fazer isto para nos satisfazer. Ou tu achas que eu sou imune a tal coisa?

- Eu estava a dizer... - Começa por tentar falar, mas eu interrompi-o.

Coloquei o indicador sob os seus labios grossos e rosados. Beijei-o de volta. As nossas línguas ao entrelaçarem-se uma na outra voltavam a despertar sensações incríveis. Parecia sentir uma volta de inexplicável para avançar, e um formigueiro lá. Lá. Era esquisito e mórbido. Mas era verdade.

- Eu sei o que tu estavas a dizer, meu amor. - Puxo-o para a cama, deitando-me sobre e ela, e Calum ficando a observar-me. - Mas, anda cá. - Ele arqueia-se sobre mim e eu beijo o lóbulo da sua orelha, dizendo perto dela o seguinte: - Fode-me com amor.

- Eu quero que seja especial para ti.

- Já está a ser. Porque está a ser contigo.

Quando lá consigo chegar, até à sua t-shirt, retiro-a. O peito dele, com algumas tatuagens, estava um pouco suado. Cobri-o de beijos. Por cada tatuagem. 
Era algo marcante, especial. Como se eu estivesse nelas. Como se elas me pertencessem. Como se eu estivesse no peito dele. 
Isto dos preliminares tanto tinha tudo de bom, como tudo de mau. Sou ansiosa demais para esperar tanto para chegar lá. 
Calum deitavasse sobre mim e, oh Merda. Aquilo. A ereção estava lá.

- Tens preservativos? - Pergunto-lhe.

- Merda. - Murmura. - Esqueci-me completamente dos preservativos. Eu acho que não tenho nenhum. Merda.

Ele levanta-se apressado de cima de mim. Virei-me de barriga para baixo na cama, ficando a rir daquele momento. Calum vai à sua bolsa, pesquisando em todos os seus bolsos.

- Troxeste tanta roupa! - Digo-lhe ao ver a quantidade de coisas que conseguiram caber numa pequena bolsa de ginástica.

- Não te esqueças que eu vou para Londres dia dois.

- Oh, pois é! Quase que me esqueci. - E ainda hoje falei disto. 
- Faith! - Ouço-o gritar. Olho para ele e vejo-o numa posse gloriosa. - Encontrei alguns. Lembraste quando fui contigo à ecografia e a senhora me deu uns preservativos? Pois...

- Merda, tu ainda tens isso? Julguei que já os tivesses usado com alguém.

Voltando para a minha beira e deitando-se sobre mim, Calum diz: - Prometi a mim mesmo que só os usaria contigo.

- Oh, tu sabias desde aquele momento que eu iria estar nestas condições contigo? - Questiono indignada.

- Eu sabia, desde aquele momento, aquilo que queria meu amor. E isso és tu.

Ao dizer isto Calum agarrou-me pelas nádegas e abriu as minhas pernas, encaixando-se na abertura que fizera. Eu sentia-o por cima das cuecas. Então, ele elevou as minhas ancas e puxou os elásticos das minhas cuecas na tentativa de as retirar. Estou com tanto receio. Irá doer?

- Quero que conheças o meu amigo. - Como é óbvio ele teve de se afastar para conseguir acabar a ação de me tirar as cuecas, aproveitando tambem para tirar as suas calças. Agora eu só usava o sutian e ele os boxers.

- Calumzinho? - Indago. Os homens tem sempre essa mania de dar o diminutivo do seu nome, as suas partes baixas.

Este solta uma gargalhada e responde: - Calumzão.

- Não deverias ser tão convencido.

Frustrado com a acusação ele dá uma pequena mordida no meu pescoço. Prossegue, claro, com uma resposta.

- Veremos, meu anjo. Estás a pouco de o ver.

- Oh, Calum. - Gargalho. - Eu amo que sejas inapropriado, nas alturas inapropriadas.

- Acho que é mais porque estou nervoso e não te quero magoar. Tu és preciosa para mim.



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