— Oh! Isso foi incrível, Reki!
A sala de estar de Langa era tomada pelo som da TV em um canal de esportes onde um campeonato de skate passava. Reki e Langa estavam juntos no sofá, um pouco próximos um do outro enquanto Nanako lavava a louça do jantar. Eram 22:20 da noite, uma chuva rasa de verão caía, deixando o clima de domingo ameno e confortável.
Hasegawa tinha um dos braços envolto ao pescoço de Reki, que estava sentado com os pés no sofá. Era o único contato que Langa se permitia ter com o namorado, mesmo depois de quase 2 meses de namoro. Abraços, beijos e carinhos ficavam longe quando estavam perto de Nanako, por pura insistência de Kyan.
— O ollie desse cara é o mais alto e mais perfeito que eu já vi. — Reki falou, com os olhos fixos na televisão.
— Ahh essa chuva, filho coloca esse pano na porta pra não entrar água. — Nanako apareceu no arco entre a sala e a cozinha, entregando um pano seco na mão de Langa.
— Tá, já vou- NOSSA, VOCÊ VIU ISSO? — o garoto puxou o corpo de Reki, que soltou um muxuxo de vergonha por Nanako estar olhando.
A mulher deu uma risadinha. Ainda não estava acostumada com o fato de Langa namorar. E namorar um garoto, ainda. Estava feliz, mas preocupada; agradecia Reki por colocar limites nas interações dos dois, Langa não tinha muitos filtros e não tinha noção do preconceito no Japão.
Após alguns minutos sentado, Hasegawa se levantou, indo até a porta e cobrindo a brecha molgada com o pano. Espiou o lado de fora pela janela, e assim que o fez, um raio enorme caiu na rua, as luzes piscaram e a chuva engrossou ainda mais.
O garoto soltou um gritinho, Reki se encolheu no sofá e Nanako berrou da cozinha, correndo até a sala.
— M-Meu Deus, o que foi isso?! — ela perguntou com os olhos arregalados.
— Um raio, mãe, um raio enooorme. — Langa sorriu nervoso, indo até o sofá.
— Pelo menos a luz não acab- — a voz de Reki foi abafada por outro raio muito mais barulhento que o último. Os três gritaram e as luzes se apagaram, a chuva continuava a socar as janelas.
— AI! L-LANGA?! — Reki gritou com a voz chorosa. Nanako se segurou no sofá para não cair ao tentar andar no escuro e Langa tropeçou em cima de Reki.
— Calma, meninos! Peguei o celular. — a mulher falou, ligando a lanterna e iluminando os dois garotos que estavam abraçados como dois gatos medrosos.
— C-Como eu vou embora? Minha mãe vai me matar. — Reki falou, fazendo uma careta.
— Dorme aqui hoje, querido, eu ligo pra ela. Foi ideia minha vocês assistirem o campeonato essa hora da noite. — Nanako sorriu.
— É, você pode dormir aqui, Reki. Eu tenho um colchão caso você prefira-
— TÁ! Tudo bem, eu... bem, pode ser, eu prefiro. — Reki sorriu envergonhado, se soltando de Langa.
O garoto de cabelos azulados tentou esconder a frustração. Queria tanto ter um contato a mais com Reki, mas ele se mantinha convicto de que não era legal terem tanta proximidade em público. Porém, estavam só eles e sua mãe agora, ele poderia ficar pelo menos na mesma cama que si.
— Uhum... Eu vou arrumar pra você. Se quiser pode tomar banho, nosso chuveiro não é elétrico. — Langa sorriu, e Reki se lembrou de que ficaram o dia todo andando de Skate e correndo, estava grudando de suor.
— É, pode ser. — Kyan coçou a nuca — Mas eu não tenho roupa.
— O Langa tem algumas roupas menores aqui, não se preocupe. — Nanako falou calma — Eu deixo em cima da cama, tá?
— Beleza, valeu tia Nana. — Reki disse sorridente, mas seu interior queimava de nervosismo.
Quando o garoto ruivo foi até o banheiro, Langa se apressou em ir para o quarto de tralhas procurar o colchão com a ajuda da mãe e seu celular luminoso.
— Filho... Você, ah... você e o Reki-kun... — Nanako falou após alguns minutos de silêncio e muito incentivo mental.
— Sim? — Langa tirou a atenção das caixas, olhando para a mãe que estava ao lado.
— Vocês já... Fizeram- digo, ai, como eu digo isso... ahh
— A senhora quer saber se nós já fizemos sexo? — ele perguntou naturalmente. Nanako sentiu como se fosse uma flecha em seu peito.
Seu menininho não era mais um menininho.
— Sim! Isso. — ela riu nervosa — isso mesmo.
— Não... Ele não fica muito perto. Acho que tem vergonha.
— Oh, poxa. Bem, dê um tempo pra ele se acostumar com a ideia. — Nanako sorriu, e ao perceber a coloração nas bochechas pálidas do filho, mudou de assunto — A-Ah, nossa, eu não me lembro onde pus o colchão de ar, filho. Sinto muito.
Langa suspirou e se levantou — Tudo bem, talvez ele durma comigo, ou eu posso ficar no sofá.
Hasegawa saiu do cômodo sem esperar a mãe, iria arrumar as roupas para Reki e a cama. Torcia para ele aceitar ficar na cama consigo; sentia falta dele.
☆
Quando Reki saiu do banho, foi rapidinho até o quarto e antes que Langa pudesse falar algo, pegou as roupas e se trocou no banheiro. O garoto de fios azulados fez um bico, e então foi até o segundo chuveiro da casa.
Quando estavam devidamente limpos, ficaram um tempo na sala com Nanako enquanto tomavam chá, vendo qualquer coisa no celular. Reki dava risadas curtas e aflitas, não ficava pouco mais de 5 centímetros longe de Langa, que tentava ao máximo esconder a tristeza e os pensamentos ruins em sua cabeça.
Não gostava quando ele ficava afastado. Se lembrava de como foi ruim quando eles brigaram, de como foi difícil e dolorido ficar longe dele.
— Reki, não achamos o colchão. — Langa falou quando foram até o quarto — Eu posso dormir na sala se você quiser.
— Não! E-Eu durmo lá, se você quiser. — Kyan falou, já sentindo o suor brotar na palma das mãos.
— Eu quero que você durma comigo... — Hasegawa encarou o rosto bonito do ruivo, o vendo corar e desviar o olhar.
— Tá... Tudo bem. — Reki forçou um sorriso, seu corpo tremia um pouco e se sentia quente de aflição.
Quando Reki se arrumou na cama de solteiro, Langa apagou a luz, indo até embaixo da coberta de pelinhos azuis.
Kyan estava virado para o outro lado, estava com o corpo todo coberto, apesar do calor sufocante do quarto. Langa suspirou baixinho, inspirando o perfume gostoso do cabelo ruivo alguns centímetros longe. Suas bochechas queimaram e ele tentou afastar a vontade de enterrar o rosto naqueles fios macios.
— Reki. — chamou, ouviu um murmúrio baixo indicando que ele estava ouvindo.
Sem dizer nada, ele se aproximou, passando o braço pela cintura de Reki, que estremeceu. Langa uniu o peito nas costas dele, levando o rosto até o pescoço eriçado.
— Langa...
— Eu sinto sua falta, Reki. — ele disse baixinho. Kyan sentiu um arrepio na espinha com o contato do hálito quente contra sua pele. — Eu queria sentir o seu calor.
Reki mordeu os lábios, levando os dedos até a mão grande em sua barriga. Gostava de sentir o corpo de Hasegawa tão perto, se sentia seguro, mas ao mesmo tempo nervoso.
— Por que você foge de mim? — Langa perguntou, passando o nariz pela curvatura do pescoço de Reki, e ele suspirou, apertando os dedos longos.
— Eu só... Fiquei com medo. — ele falou — Não sei como reagir ainda. Isso é novo pra mim.
— É, pra mim também. — Langa apertou os braços ao redor de Reki, colando ainda mais os corpos — Mas eu gosto, eu gosto de você ser o meu primeiro amor.
Kyan riu baixinho, se virando para Hasegawa e levando uma das mãos até os fios azulados, mergulhando no mar dos olhos dele enquanto seus dedos acariciavam o cabelo sedoso e úmido.
— Me beija, Reki.
Sem responder, Kyan levou os lábios até os de Langa, mordendo a carne macia antes de levar a língua à dele em um beijo calmo e lento. Langa apertou a cintura dele, o trazendo para mais perto. A mão adentrou a camisa larga, explorando a pele febril. Reki puxou com carinho os fios azuis, explorando a língua habilidosa, a respiração quente batendo na bochecha de Hasegawa enquanto ele tentava fundir o corpo de Reki ao seu.
Com pausas para respirar, Kyan mordeu o queixo fino de Langa, descendo até o pescoço pálido com cheiro de sabonete, deixando mordiscadas e beijos molhados que causaram afagos sonoros e pesados. Voltou até o rosto quente de Langa, observando cada detalhe da beleza sufocante dele, desde os olhos azuis até os lábios rosados com marcas de dentes.
— Eu acho que amo você, Langa. — Reki sussurrou, o polegar deslizou pela maçã rosada da face angelical.
— Eu também... eu também amo você. — o garoto roçou os lábios nos dele — Reki...
O ruivo o puxou novamente, iniciando um beijo afoito e que arrancava suspiros pesados de ambos, a saliva quente molhando os lábios já inchados, os dentes raspando pela carne macia e as línguas se chocando com rapidez, como se necessitassem um do outro para respirar.
As mãos de Langa subiram até a lateral do corpo de Reki, exibindo o abdômen dele, arrepiando o local. As mãos bobas dançaram até os mamilos pequenos, e ali, ele apertou com dois dedos. Reki gemeu baixinho, com a boca colada na de Hasegawa e os olhos fechados. Langa sentiu o corpo todo ferver com aquele som simples.
— Reki... Eu... — ele falou baixo, porém Reki já sabia do que se tratava.
Sentia a intimidade dura em sua barriga, e não conseguia disfarçar o constrangimento ao sentir fisgadas em sua própria.
— O que? — Kyan perguntou num murmúrio, a perna esquerda se ergueu sobre a coxa coberta de Langa.
— Eu quero fazer com você. — Hasegawa respondeu tímido. A pele de Reki queimava sob seus dedos, os mamilos erijecidos despontava na blusa fina, tomando sua atenção.
— M-Mas a sua mãe-
— Ela não vai ouvir. Eu vou com calma. — Langa afundou o rosto no pescoço dele. Reki estava corado ao extremo, e nervoso. Era tudo o que temia caso dormisse com Langa.
E o pior, ele queria. Queria muito. Mas tinha medo.
Reki se arrepiou quando a mão quente de Langa se fechou em seu pênis sobre o calção fino. O fogo subiu pelas pernas e se alastrou pelo corpo dele, e Langa passou a mover a mão, arrancando suspiros e gemidos contidos de Reki.
Hasegawa puxou o tecido para baixo, expondo o quadril de Kyan, que estava livre de roupas íntimas. Langa acolheu o pênis duro na mão, iniciando movimentos lentos e agonizantes para Reki.
— L-Langa... — o ruivo gemeu, segurando a camiseta de Hasegawa entre os dedos quando as primeiras ondas de prazer subiram pela pélvis.
Langa passou o braço por Reki, alcançando a pequena cômoda ao lado da cama, pegou um frasco de formato duvidoso e um pacote pequeno.
— Por que você tem isso? — Reki perguntou entre suspiros.
— Eu me preparei há algumas semanas atrás. — Langa respondeu, abandonando o pênis de Reki e abrindo o frasco, derramando um pouco do líquido visgoso e com cheiro doce na palma, escondendo a embalagem em seguida. Reki observou nervoso o que ele iria fazer, o vendo erguer sua camiseta até expor seu tórax e voltar a masturbá-lo.
Não pôde conter um gemido quando sentiu a língua quente rodear seu mamilo, a mão trabalhando em sua intimidade e a outra subindo descaradamente até sua entrada.
O contato gélido e estranhamente gostoso fez o corpo de Reki se contrair, causando mais daquele calor e da sensação prazerosa. O movimento no pênis já molhado era rápido, junto à língua serpenteando e friccionando na pontinha do mamilo, o dedo indicador ameaçando entrar em Reki, tudo o levava a um mar de prazer que nunca havia experimentado antes. Seus dedos subiram até os fios azulados, descontando o tesão ao puxá-los para consumir os gemidos presos na garganta.
Langa subiu os lábios até a boca de Reki, que era maltratada pelos dentes bonitos. Ele o beijou, com vontade e desejo, quando afundou o primeiro dedo dentro dele. Reki gemeu sobre os lábios de Langa, o desconforto sendo rapidamente consumido pela sensação de ante orgasmo que lhe atingia. Langa deslizava a palma com facilidade pelo falo pulsante, seu dedo sendo constantemente preensado pelas paredes quentes enquanto tentava o preparar o melhor que podia.
Quando acolheu a pele de Reki com beijos molhados e mordidas fracas, o sentiu tremer e apertar os dedos em seus fios com força, lhe arrancando um gemido de dor que foi abafado pelo de êxtase de Reki.
Sentia o gozo dele escorrer por entre seus dedos, e foi nesse momento que adentrou o segundo dígito no interior dele.
— Langa, i-isso não... hmm- isso é tão... — Kyan falou num tom choroso rente aos lábios de Hasegawa, que salivava em querer apressar logo as coisas.
— Você gosta, Reki? — sussurrou, fazendo movimentos de vaivém com os dois dedos. Sua mão jazia cobrindo o pênis que ainda soltava jantos finos de sêmen..
— Eu- E-Eu não- ahm... sim...
Langa mordeu o lábio inferior, tentando esculpir na mente as expressões de Reki e o quanto ele estava lindo daquele jeito. Não sabia como manter auto controle naquela situação, simplesmente não queria parar, como também queria senti-lo por inteiro.
— Reki, e-eu posso? — perguntou apreensivo. Reki o encarou com os olhos semi abertos e assentiu.
Langa tirou os dedos melados de dentro dele, ficou de joelhos na cama e tirou a calça de moletom que estava usando, junto à boxer preta e a blusa folgada. Sentia os olhos âmbar sobre si, flamejantes e tensos.
Sentiu timidez quando Reki decaiu o olhar até seu membro. Duro e vergonhosamente molhado mesmo sem ter tido contato nenhum, apenas tocando e observando Reki com tudo que tinha.
Reki se levantou, ficando de frente a Langa com um sorriso bonito no rosto. Ele tirou a camiseta e o calção folgado, ficando totalmente nu para si.
— Nessa altura do campeonato você fica com vergonha? — o sorriso do ruivo diminuiu, e ele enlaçou o pescoço de Langa com os braços — Você é lindo.
Langa sorriu minimamente, alisando desde as coxas até a cintura de Reki, o puxando para um beijo.
— Você é muito lindo, Reki... e muito gostoso. — ele grudou a testa suada nos fios da franja ruiva, esfregando a ponta do nariz na de Reki — É minha primeira vez.
— É a minha também.
— Juntos, então? — Langa sorriu antes de deitar o corpo de Kyan na cama.
— Juntos.
Langa alcançou o pacote de camisinha no travesseiro, o rasgando e colocando a proteção com facilidade, o que deixou Reki em dúvida se ele havia treinado. Hasegawa tirou o tubo de lubrificante debaixo da almofada, e espalhou o líquido por toda a extensão.
Reki levou os braços em volta do pescoço de Langa quando ele se posicionou, e tentou relaxar o máximo possível quando o sentiu entrar. Precisou mordeu o lábio inferior com força para não gemer com a dor. Lágrimas finas brotaram no canto de seus olhos. Langa, por outro lado, precisou esconder o rosto no pescoço do namorado para abafar o gemido arrastado a medida que entrava mais e mais dentro dele.
O aperto gostoso e a pele febril em contato com a sua o levava ao céu, inebriado com aquela sensação maravilhosa de prazer se espalhando por todo seu corpo, o fazendo suar e aumentar.
— Langa... L-Langa, dói. — Reki falou baixinho, a voz tremida e manhosa chamando a atenção de Langa.
O garoto observou o rosto do ruivo, acariciou-o com o polegar e limpou a lágrima solitária que desceu queimando o rosto corado. Ele deixou beijinhos leves por todo o rosto de Reki, acariciando os fios ruivos até ele ficar à vontade e apto.
— Você quer parar? — Langa sussurrou, deixando um beijo casto na ponta do nariz vermelhinho.
— Não... Você pode... — Kyan falou, passando as pernas pena cintura de Langa, gemendo arrastado quando ele foi mais fundo.
Langa assentiu, movendo o quadril em um vaivém lento e torturante, que foi se intensificando a medida que os suspiros de Reki pareciam mais satisfeitos do que doloridos.
A cama rangia baixo e conforme Langa aumentava a potência de suas estocadas, ela se arrastava no chão. Reki puxou a ponta do travesseiro, se dando a liberdade de gemer baixo enquanto sua sensibilidade se fazia presente, seu pênis endurecido novamente era segurando por Langa que o masturbava em sincronia com as investidas de seu quadril.
— A-Ah, Langa- hmm... — Reki puxou Langa, colando os lábios molhados. Hasegawa segurava as pernas de Kyan, a mão desocupada presa nos cabelos avermelhados.
— Reki... E-Eu não vou... eu não vou aguentar. — Langa sussurrou no ouvido de Reki, indo fundo no interior do garoto que tentava conter os gemidos em vão.
— N-Não tem problema. Pode ir... — Reki acariciou os fios suados, quase gritando quando foi surpreendido por um prazer irracional quando Langa acertou-o em algum lugar dentro de si.
Tinha certeza de que Nanako havia acordado agora.
— Re...ki... — Langa pôs a testa contra a de Reki, o estocando rápido. Ele fechou os olhos e foi fundo; Reki observou quando ele chegou ao limite, os olhos fechados e a boca semi aberta em um gemido mudo, depois mordendo os lábios para segurar o som melodioso que queria escapar.
Reki o puxou para um beijo, tirando todo o ar que restava de Langa, que tentava se manter apoiado nos braços e nos joelhos sem cair sobre Reki.
— Desculpa... — Hasegawa falou após alguns instantes de recomposição.
— Tudo bem, é normal você gozar rápido na primeira vez. — Reki sorriu, beijando a ponta do nariz de Langa, que desviou o olhar, envergonhado.
— Eu sei... — Langa se afastou. Precisava pensar em um jeito de ir até o banheiro sem sua mãe lhe ver pelado.
— Foi muito bom... de verdade. A gente deveria ter feito antes. — Reki se sentou na cama, sentindo uma pontada na bunda, porém não disse nada.
— Talvez se a gente tivesse feito antes, não teria sido bom. — Langa apontou — Tudo tem um tempo, né?
— É, você tem razão. Você é um namorado de sorte. — Reki riu.
— Eu? É, eu sou mesmo. — Langa beijou os lábios de Reki, acariciando o rosto bonito.
— E eu também, muito sortudo.
Após a conversa rápida, Langa correu até o banheiro, e quando voltou, ficaram a noite toda em carinhos e algumas coisas.
No dia seguinte, Nanako custou a acordar o casal, em visto que estavam preguiçosos demais, e ela sabia o por quê, tanto que não escondia o sorriso de orgulho no rosto.
— E então, meninos, como foi a primeira vez? — ela perguntou propositalmente. Langa e Reki se afogaram com o chá.
— M-Mãe! — gritou Langa. Reki queria enfiar a cara na tigela de missoshiro.
— O quê? Só queria saber como foi a primeira noite em que vocês dormiram juntos. — ela sorriu.
A mesa foi tomada por murmúrios e risadas da mulher. Por pelo menos uma semana ela não deixou Langa em paz para contar os detalhes.
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