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História Para o meu querido anjo mortal... - Capítulo 2


Escrita por: emy_midgar

Capítulo 2 - Capítulo 2


12 anos atrás...


A vida de Harry com seus parentes nunca foi as mil maravilhas. Eles o odiavam e ele os adiava. Era mútuo o sentimento. Ele tinha uma amiga. A única amiga, para falar a verdade. Ela era uma serpente negra que estava escondida no meio dos arbustos que tinha no jardim. Ele a encontrou enquanto fazia a jardinagem, sua tarefa diária além de mil e outras coisas. A serpente, que mais tarde ele a nomeou de Tenebris, contou que ele era especial por poder falar a língua de cobra. Tenebris contou tudo o que ela podia sobre poder falar persel, a língua das cobras, e sobre o mundo mágico. Ele não sabia que um mundo mágico podia existir e ele ficava animado toda vez que ela contava uma história sobre. Com sua amiga, Harry descobriu que ele não era o único, mas havia apenas um outro bruxo que poderia. Ele soube que o mundo bruxo estava em guerra, quem era o líder de cada lado e os ideais pelos quais cada um lutava. 


Harry estava ansioso pelo seu aniversário de onze anos. Seus parentes nunca se lembravam e ele também não fazia questão de tal coisa. Ele queria receber logo sua carta de Hogwarts e poder ir ao beco diagonal em busca de mais conhecimentos para se preparar. 


Quando o trinta e um de julho chegou, ele recebeu sua carta e a escondeu de seus parentes. Vernon foi trabalhar, Petúnia foi fofocar com suas amigas e Dudley foi visitar um amigo. Assim que ficou sozinho, ele catou o dinheiro que achou e seguiu os passos que Tenebris dava à ele.


Ao chegar no Beco Diagonal, ele seguiu a dica da serpente e foi até Gringotts. Harry chegou à um dos Goblins e pediu para falar com o gerente de contas dos Potter. Seu pedido foi atendido e ele foi encaminhado à um escritório onde o gerente de suas contas o esperava. 


— Pois bem, senhor Potter. Finalmente resolveu aparecer depois de não ter respondido a nenhuma das cartas? — Perguntou o Goblin enquanto apoiava a cabeça em suas mãos e o cotovelo na mesa. 


— Desculpe, mas não recebi carta alguma. — Respondeu um Harry confuso.


— Como assim? Explique-se. Seu guardião mágico não lhe entregou as cartas? — Perguntou o Goblin exasperado.


— Senhor, eu descobri a existência do mundo mágico a algumas semanas através da minha serpente. Moro com meus parentes trouxas e nunca me contaram algo sequer sobre o que eu sou. 


— Sente-se. — O Goblin apontou para uma das cadeiras em frente à sua mesa e abriu um dos armários que havia em seu escritório para pegar um frasco cheio, uma adaga e um pergaminho. — Senhor Potter, faça um furo no seu dedo indicador com a adaga, pingue três gotas de sangue na poção que há no frasco e ao mudar de cor, derrame-a no pergaminho. Vamos começar por suas heranças e seguir daí.


Harry seguiu todos os passos cuidadosamente e quando terminados, entregou o pergaminho ao Goblin. 


• Nome: Harrison Arcturus Potter

Nascimento: 31 de julho de 1980


Pai: James Charlus Potter

Pai portador: Régulus Arcturus Potter neé Black


Padrinhos: Remus John Black neé Lupin; Sírius Órion Black.


Tutela (seguir a seguinte ordem): Sírius Órion Black, Remus John Black, Severus Tobias Snape, Narcisa Lynx Malfoy neé Black, Lucius Abraxas Malfoy. 

Observação: Caso nenhum esteja apto a recebê-lo, dar a tutela a uma família mágica neutra. De nenhuma maneira ele deve ir a uma família trouxa ou alguma família da luz. 


Famílias: Potter, Black, Lupin, Peverell, Gryffindor. 


Heranças: Metamorfomago (Herança black), Ofidioglossia (Horcrux de Tom Riddle).


Familiares: Serpente negra (atual), qualquer outro animal neutro ou negro. 


Cofres: 2 (Gryffindor), 27 (Peverell), 223 (Potter), 347 (Black), 791 (cofre de confiança).


Propriedades: Mansão Potter (Inglaterra), Castelo Potter (Inglaterra), Cidadela Potter (Irlanda do Norte), Mansão Black (Inglaterra), Grimmauld Place (Inglaterra), Aldeia Lupin (País de Gales), Cidadela Peverell (Romênia), Aldeia Peverell (Mônaco), Castelo Peverell (França), Cabana Peverell (País de Gales), Mansão Peverell (Itália), Castelo Gryffindor (França), Mansão Gryffindor (Inglaterra), Aldeia Gryffindor (Itália), Cidadela Gryffindor (Malta).


Poções:

Compulsão (por Albus P. W. B. Dumbledore), Submissão escrava - para os Dursley - (por Albus P. W. B. Dumbledore), Ódio - para todos do lado negro, todos neutros, todos os sonserinos - (por Albus P. W. B. Dumbledore), Amortentia - para Ginevra Molly Weasley - (por Albus P. W. B. Dumbledore), Confiança - para todos do lado da luz, todos os grifinórios - (por Albus P. W. B. Dumbledore), Impedimento metamorfomago (por Albus P. W. B. Dumbledore), Aprisionar magia (por Albus P. W. B. Dumbledore).


Observação: Mago submisso, altamente fértil. •


— Senhor Potter, eu indico uma expurga antes de continuarmos com os negócios. O custo sairá de seu cofre de confiança. — Disse o Goblin já indicando para um dos guardas chamar um curandeiro e preparar a sala de expurga. 


Harry seguiu outro guarda Goblin sem contestar. Ele entrou na sala e seguiu as instruções do curandeiro. Após algumas horas, ele acordou numa maca e um Goblin estava ao seu lado anotando alguma coisa numa prancheta. 


— Vejo que finalmente acordou, senhor Potter. O senhor precisa tomar essa poção para dor. Sua magia ficou tanto tempo contida que ouve uma explosão enquanto realizávamos a expurga. Vista-se e seguia o guarda que está no corredor para continuar sua reunião. — O Goblin estragou uma poção e se retirou da sala dando-lhe privacidade.


Harry seguiu o guarda assim que terminou de se vestir. Mesmo com a poção, ele ainda estava dolorido. Poderiam ter avisado que uma expurga doeria. Uma dor nunca foi tão excruciante quanto essa. Bem, algumas das surras que recebi nos Dursley chegam perto, pensou.


— Bom, senhor Potter. Logo a dor passa. Não era para ser tão doloroso, mas havia muitas poções no seu sistema. Vamos continuar, mas antes de resolvermos qualquer coisa, você primeiramente precisa receber seus anéis. — Disse o Goblin colocando uma caixa em sua frente.


— E lá vamos nós... — Resmungou Harry.


Depois de horas colocando tudo em seu devido lugar, consertando suas contas e propriedades, se emancipando e descobrindo sobre tudo o que o diretor de Hogwarts fez, Harry escolheu uma de suas propriedades para ficar até suas aulas começarem. 


Ao longo do mês de agosto, Harry buscou todas as informações que podia com os Goblins (bônus de estar contra Dumbledore e se unir aos Goblins para pará-lo) e em livros guardados em seus cofres ou aqueles que ele conseguiu comprar tanto no Beco Diagonal quanto na Travessa do Tranco. Ele se sentia preparado para seu primeiro dia de aula.


Quando o primeiro de setembro chegou, ele aparatou na estação de Londres e entrou na plataforma 9 ¾. Escolheu um dos últimos vagões, guardou seu baú e alimentou Tenebris. 


A viagem foi tranquila. Afinal, ele não estava nada parecido do que esperavam. Após a expurga, ele ganhou alguns centímetros, seu cabelo cresceu e não era mais uma bagunça, sua visão melhorou e jogou fora seus óculos e sua cicatriz não era mais tão aparente. Podendo entrar em seus cofres e fazer suas retiradas por conta da emancipação, ele mudou seu guarda roupa. Harry não era uma criança ingênua. Seus anos com os Dursley lhe ensinaram muito. Ele observou todos que estavam no trem e todos aqueles que ele viu no beco em suas compras para Hogwarts.


Quando o trem parou na plataforma em Hogsmeade, ele colocou seu uniforme, diminuiu seu baú o colocando em seu bolso e seguiu os primeiros anos para os barcos preparados pelo meio-gigante Rubeus Hagrid, guarda-caça de Hogwarts.


Harry apenas ficou estudando todos ao seu redor. Ele viu um ruivo se gabando e todos o olhando torto. Harry decidiu prestar mais atenção assim que entrasse em Hogwarts. Todos os primeiros anos foram deixados aos cuidados de Minerva McGonagall, professora de transfiguração. Após a breve apresentação e avisos de McGonagall, Harry pôs-se a observas os estudantes, em particular um certo ruivo.


— Harry Potter é meu melhor amigo! Vocês verão que dividiremos o mesmo dormitório na Grifinória. — Dizia o ruivo. 


— Nem em seus sonhos Weasley. Apenas cale essa sua boca imunda. 


— Seu comensal da morte, aposto que você só quer nos separar. 


Harry automaticamente desligou o diálogo em sua mente. Não valeria a pena continuar ouvindo tais asneiras. Já sabia que devia ficar longe do ruivo. Ao entrar no salão principal, ele esperou seu nome ser chamado enquanto observava outros primeiranistas serem classificados. 


— Harry Potter. — Todo o salão ficou silencioso o observando. Ele apenas bufou com aquilo. Enquanto caminhava em direção ao banco, ele olhou para a mesa dos professores quando seus olhos pararam no diretor. Seu olhar era de puro choque. O velho provavelmente não esperava vê-lo tão bem. Ele sorriu em pensamento com aquilo. 


Hm... Vejamos... Mais um Potter a ser classificado. O famoso Harry Potter. Vejo que você tem astúcia. Veio buscar vingança? O que houve? Você é tão jovem... — Dizia o chapéu, Alastair. — Oh, agora eu compreendo, jovem Lorde. Se precisar de minha ajuda, eu permaneço no escritório do diretor. Ele mandou-me lhe colocar na Grifinória. Mas não é lá onde você pertence. — Harry apenas esperou o monólogo do chapéu terminar para poder se pronunciar.


Coloque-me onde verdadeiramente pertenço. 


Muito bem jovem. SONSERINA! — O chapéu gritou. 


O barulho ficou ensurdecedor por sua classificação. Ele andou calmamente na mesa das serpentes e observou o diretor olhá-lo incrédulo. Harry se divertiu com as diversas reações. Ele esperaria até ser levado aos dormitórios para falar com seu chefe de casa. Mas enquanto isso, ele precisava de alimentar. 


— Olá, me chamo Draco Malfoy. Espero que sejamos bons amigos. — Disse um loiro pomposo. 


— Harry Potter. — Cumprimentou com um sorriso de canto. 


Ei, seu filhote desnaturado. Eu cuido de você e você me mata de fome? Cadê a minha janta? Posso sair daqui? Não aguento mais ficar num espaço tão pequeno. Tem como me alimentar logo ou eu posso comer um desses pirralhos? — Tenebris colocou a cabeça para fora do bolso das vestes de Harry e olhou o espaço ao seu redor? — Posso explorar, mestre? Por favor? Seja bondoso. Deve haver tantos ratos suculentos para caçar... — A serpente olhou para seu mestre na esperança de ser permitida a exploração. Parecia mais uma criança com toda a empolgação. 


Relaxa, Tenebris, logo você conhecerá o espaço. Pode pegar o que quiser do meu prato. — Harry riu de sua cobra. Ao olhar pra cima, todos o observavam com certos níveis de choque. O que o fez rir ainda mais.



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