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História Para sair do tédio. - Cap 2- Conversando com estranhos?


Escrita por: M-jay

Notas do Autor


Fica aí mais um cap pra vcs meus queridos.
Estou com tédio e sono, alguém mais tá assim tbm? Kkkk

Capítulo 2 - Cap 2- Conversando com estranhos?


Fanfic / Fanfiction Para sair do tédio. - Cap 2- Conversando com estranhos?

O dia sempre muito corrido, me levanto as 7:00 horas para ajudar minha mãe com as coisas do trabalho.

-Bom dia Mãe! - Falo lhe dando um beijo de bom dia.

-Ah, bom dia Mary! - Ela me passa uma xícara de Capuccino cremoso. Meu favorito, cheiro de café quente no ar.

-Obrigada, você precisa de ajuda com alguma coisa hoje? - Ela me olha meio surpresa.

-Ah, sim. Na verdade, queria que fosse ao mercado pra comprar algumas coisas. - Ela me entrega uma lista feita no celular. - Traga essas coisas, será aniversário da sua prima Leyle no sábado lembra! - Fecho a cara com tédio.

-Ah, é mesmo. Tá bem, mas não sou obrigada a ir na festa dela né? - Pergunto sem vontade nenhuma de ficar com um vestido meigo e maquiagem cheia de purpurina.

-Ah, menina. Pare de ser tão bestinha. Você vai ficar linda, e afinal precisa comprar o presente dela querida! - Ela dá um sorriso convencido.

-Ah, tá bom... Que chato, você sabe que eu não gosto dessas coisas, o que eu compro pra ela?

-Bom, coisas que garotas gostam! - Ela ri da minha cara.

-Um skate? - Pergunto com deboche.

-Sim, se quiser quebrar o nariz. - Ela fala irônica.

-Eu quero quebrar o dela a um bom tempo. - dou uma risada alta.

-Você entendeu bem, agora vai logo pro mercado! - Ela aponta pra porta pra que eu saísse logo.

-Você sabe que vou visitar o hospice hoje! - Falo pegando meu fones de ouvido. (Hospice é um lugar onde as pessoas que não tem muito tempo de vida vão, para que ela sejam tratadas muito bem até o final de seus dias)

-Ah menina, você adora aquele lugar não é mesmo? - Ela me olha sorrindo.

-Sim, você sabe que eu amo conversar com os mais experientes. - Abro a porta já saindo. - Tchau mãe! - Grito saindo as pressas.

-Tchau. - Ouço sua voz fraca já sumindo pela distância.

"Ótimo, hoje eu quero ver como está a senhora Omar robitt"

Ando por alguns minutos até o hospice e entrando logo na recepção.

-Bom dia Lana! - Falo sorrindo e ela me aponta a direção do quarto de senhora Omar.

-Bom dia, espero que você continue a visitar aqui, dessa vez você demorou. - Ela fala sorrindo.

-Ah, desculpe. Fiquei um tanto ocupada esses dias. Muito trabalho, sabe como é né! - Falo correndo para o quarto da senhora Omar.

Chegando lá bato na porta devagar a abrindo antes mesmo de esperar alguém chamar. 

-Bom dia senhora Omar! - Falo lhe dando um susto vindo diretamente com um sorriso.

-Ah, Mary? Que bom que está aqui! - Ela fala se levantando da cama e vindo em minha direção. - Você demorou mocinha! - Ela me repreende.

-Eu sei, desculpe. Tive muito trabalho pra fazer essa semana. - Falo a ajudando a se sentar na cadeira de rodas, há que tinha as pernas fracas.

-Ah, bom. Achei que tinha se esquecido dessa velha senhora. - Ela ri me fazendo ficar feliz tambem.

-Ah, mas é claro que não. Vamos passear pelo jardim hoje? - Falo levando sua cadeira de rodas pelos corredores.

-Ah, sim. Vamos, eu adoro o jardim. - Eu empurro sua cadeira devagar já acostumada com o peso da velha senhora ali.

A senhora Omar não era nem de longe alguém da minha família, e isso era o que eu mais gostava nela. Minha relação com a senhora Omar era de alguns anos, eu tinha 15 anos quando a conheci, era uma excursão para o hospice onde ela estava, ela não era dessa cidade que eu moro, nossa excursão tratava se de conversar com os mais velhos que já estavam aqui a bom tempo, e por incrível que pareça eu peguei justo a senhora Omar. E apenas um dia conversando foi capaz de me fazer ter uma grande afeição por ela.

Ela me contou que não tinha familiares mais vivos, apenas uma filha que não a visitava mais. Desde que veio para o hospice ela nunca mais teve visitas a não ser alguns médicos. Eu fiquei muito emocionada com ela e senti que precisava ajuda lá de alguma maneira. Sra.Omar tem um câncer avançado  que já não pode mais ser tratado e por isso ela veio para o hospice viver seus últimos anos de vida.

Eu gostei tanto dela que não podia deixar ela ficar sozinha ali, entao eu fiz um pedido de transferência para outro hospice na minha cidade explicando o por que eu queria aquilo. Apesar de não ser da família dela ela me mostrou que gostava muito de mim e então o juiz conseguiu uma transferência para ela. 

Eu fiquei muito feliz e desde aqueles dias eu vinha visita lá todos os dias que conseguisse na semana. 

-Está tudo bem com você Mary? - Ela pergunta me retirando de meus pensamentos.

-Ah, sim... Só estava pensando em quando a gente se conheceu... - Ela me dá um sorriso alegre.

-Ah, sim... É mesmo! Você é uma garota incrível Mary, não deixe nada mudar você querida. - Suas palavras me deixam emocionada mesmo.

-Ah, não fale assim. Não quero chorar na sua frente haha! - Falo limpando os olhos.

-Ah,, haha. Não seja tão dramática Mary. - Nos conversamos por várias horas e quando já eram 11:00 da manhã eu tenho que ir embora.

-Senhora Omar! Eu tenho que ir, volto quando puder! - Falo a entregando em seu quarto novamente.

-Ah tudo bem querida, venha sempre que quiser. - Ela fala me dando um sorriso que faz a valer a pena vim até ali sempre.

-Claro que venho, até mais então! - Lhe dou um beijo no rosto e saio correndo indo pro mercado.

Chegando no mercado entro e estava cheio de gente hoje. 

"Que estranho, tão movimentado hoje"

Olho para a lista de compras no celular e vou pegando o que estava escrito. 

"Ótimo agora só falta uma maçã argentina pra mim"

Vou em direção a sessão de frutas e encontro uma garoto estranho lá que eu nunca tinha visto. Ele estava meio frustrado com alguma coisa, parecia meio confuso. 

"O que ele tem será? Acho que precisa de ajuda" vou até ele e fico mais atrás de seu corpo.

-Problemas com frutas? - Tento puxar conversa com ele.

-As fruta não são a causa dos problemas, mas estão me frustrando. - Ele fala sem nem olhar para quem estava conversando.

-Vejo que não mesmo, mas aconselharia a comprar maçãs, além de serem deliciosas pode se comer sem precisar descascar. - Lhe dou um conselho básico que eu adorava.

-É tem razão - Ele olha para mim dessa vez e parece surpreso. Surpreendentemente ele era tão alto. - Qual você prefere? - Ele pergunta me mostrando as marcas das maçãs.

-As argentinas! São minhas favoritas! - Falo olhando as lindas maçãs vermelhas.

-Ah, desculpe. Você se perdeu da sua mãe? - Lhe dou um olhar intrigado.

-O que quer dizer?

-Ah, não sei. Você se perdeu da sua mãe? Você é tão pequena pra andar sozinha. - Ele se explica me fazendo se sentir idiota.

-Ora, eu não sou pequena! - Falo brava.

-Ah, desculpe. Eu não estou acostumado com crianças. Desculpe se te tratei mal. - Fecho a cara de novo. Ele só estava piorando as coisas. 

-Esse mundo é mesmo péssimo, ajudo você a escolher a fruta perfeita e você ri da minha cara? - Piso forte e saio ignorando - o. 

-Ah, desculpe eu não queria... - Resolvo ir logo antes que perdesse a paciência. 

Termino minhas compras e vou para a fila que estava bem grande. Até ouvir alguém reclamar atrás de mim. 

-Saco. Isso não anda nunca. - Reconheço a voz e me viro. 

-Talvez seja por causa do acidente que aconteceu ali. - O olho com repugnância. 

-Acidente? - Ele parece confuso e olha  para mais longe vendo um carro batido em outro carro na rua. 

-Algum idiota deixou o carro bem ali na faixa amarela. - Falo rindo, pensando quem poderia ser tão besta pra fazer isso. 

-Ah! Meu Deus! É o meu carro! Merda! merda! - Ele corre até lá deixando as coisas para trás  e esquecendo da fila. 

-Hei esse carro é meu! - ouço seu grito para um guarda que estava lá examinando.

Vejo a confusão de longe e resolvo ajudar mesmo que ele não tivesse me tratado muito bem. Pego suas maçãs e pago por elas indo em direção e ele. 

-Ah fala sério, mas que merda! - Ele reclama então paro atrás dele até ele se virar. - Ah, que susto. Tá doida menina? 

-Desculpe, você derrubou isso. - entrego a  cesta de maçãs e uma  caixa de alcassus agora rompida por que eu havia aberto e comido uma. - Eu já paguei, pode ficar tranquilo. 

-o que? Por que você fez isso? - Ele Pergunta surpreso. 

-Seu dia já foi péssimo o suficiente não é mesmo? - Falo tentando ter empatia. 

-Ah, sim. Obrigado, então. - Ele diz meio sem jeito estranhando minha atitude. 

-Você gosta de alcassus? - ele me  oferece a caixa de doces. 

-Sim, quem você acha que rompeu a caixa. - Dou risada enquanto enfia uma na boca. 

-É, faz sentido. - Ele pega uma também mastigando o doce.

-Eu preciso consertar isso. Bem, até mais. Obrigado mesmo. - Ele corta assunto e vai saindo. 

-Hei, perai aí. - O faço parar para pelo menos saber seu nome. 

-O que? 

-Eu sou Mary Taylor. E você? - Me apresento a ele. 

-Ah, Jack. 

-Entendi Jack, a gente se vê por aí. - Falo isso e saio de seu campo de visão.








Notas Finais


Então, essa foi a nossa segunda parte, onde a visão agora é da Mary.


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