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História Para salvar o mundo - Cap. XXII


Escrita por: Kalikk

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 23 - Cap. XXII


POV Hermione

- Sim, Dumbledore, ele lançou o fidelius – saber e ouvir Sirius falar são coisas bem diferentes...as reações das pessoas eram épicas...todos pasmos sobre a informação.

- Sirius, você é ou já foi um comensal da morte? – Madame Marchbanks perguntou.

- Não.

- Você acredita ou já acreditou que os nascidos trouxas ou os trouxas são inferiores a você ou aos puro-sangue em geral.

- Não.

- Isso é tudo, auror administre o antidoto ao réu e aproveite para arregaçar a manga esquerda dele, só por via das duvidas – o auror, dessa vez foi mais delicado com o trato do Sirius...administrando o antidoto com rapidez e eficácia...depois ele levantou a manga rota de seu uniforme de prisão mostrando um braço sujo, mas sem marca negra nenhuma – A todos aqui presentes, a partir das provas mostradas e do depoimento do acusado, peço uma votação, aqueles que o consideram inocente, levantem as varinhas e a acendam.

A maioria das pessoas na sala levantou a varinha...olhei para aqueles que se negaram  eram provavelmente rivais de alguma forma...o grupo da luz levantou as varinhas em favor de Sirius, o que pode significar que estão começando a pensar por conta própria...Augusta sorriu para mim quando meus olhos encontraram os dela, eu tinha uma aliada ali...na ala escura todos concordaram com a inocência do Sirius, provavelmente para ferrar Dumbledore.

- Que fique registrado, a partir de hoje que Sirius Orion Black foi considerado inocente de todas as acusações e devido ao injusto tempo em que serviu em Azkaban, o ministério irá pagar ao senhor 50 000 galeões – as correntes que o prendia caiu e Violeta foi até ele – faremos uma pausa de 20 minutos até o próximo julgamento.

 

POV Violeta

- Que fique registrado, a partir de hoje que Sirius Orion Black foi considerado inocente de todas as acusações e devido ao injusto tempo em que serviu em Azkaban, o ministério irá pagar ao senhor 50 000 galeões – as correntes que o prendia caiu e levantei para ir até ele – faremos uma pausa de 20 minutos até o próximo julgamento.

- Violeta querida? – Nott sênior me chamou.

- Depois querido, tenho que ver meu primo – acariciei de leve seu rosto o deixando deslumbrado...acenei para Lucius como um sinal para que ele distraísse Nott e junto com Hermione fui em direção a Sirius - Sirius?

- Você me parece familiar...- sua voz rouca me causou arrepios...era estranho “ver” essas lembranças em que ele está presente.

- Sou Violeta Belinni, sua prima, eu morava na França e voltei junto com uma amiga para cá e assumia a regência da família Black.

- Violeta, a única flor que não consegui encantar – ele deu um sorriso de lado que deixou minas pernas bambas...mesmo sujo, magro e cansado ele emana um sexy appeal devastador...quando estiver limpo e barbeado será um perigo.

- Que bom que se lembra de mim, essa é minha amiga Hermione Potter – quando disse o sobrenome ele começou a chorar.

- Mione eu sinto muito...eu tentei...eu não sabia...- Hermione se aproximou e o abraçou.

- Eu sei Sirius, eu te perdoo – ela riu – mas você tem que lembrar de uma coisa...

- O que?

- Você também não conseguiu me encantar...agora vem, temos que te levar para um lugar seguro, Madame Marchbanks, conseguiu que a lareira mais próxima fosse ligada ao flu – Hermione disse com um sorriso.

Fomos até um escritório sem identificação, onde um homem muito velho abriu a porta e nos deixou entrar, ele não nos cumprimentou nem falou nada, só apontou o pote de flu e a lareira...Hermione foi na frente e quando ouviu o endereço Sirius sorriu feliz.

- Vocês estão lá? Harry está lá? – acenei e o empurrei em direção ao flu, seguindo assim que ele sumiu.

Depois de deixar Sirius sob os cuidados de elfos ansiosos, Remus e Harry voltamos ao ministério, tínhamos mais dois julgamentos para assistir. Sentei-me em meu lugar e Hermione no dela, quando Nott ia me falar algo, Madame Marchbanks entrou e a sessão começou.

 

POV Narrador

Madame Marchbaks respirou fundo antes de dar inicio ao segundo julgamento, depois que o ultimo fosse feito ela apressaria a eleição para o cargo de chefe bruxo, ela se sentia muito velha para o cargo, ela preferia estar só na comissão educacional como avaliadora para os NOM’s e NIEM’s.

- Continuemos com os julgamentos – ela olhou para a sala e viu que todos estavam em seus lugares – auror traga o réu.

Um auror entrou trazendo um Peter Petigrew, muito vivo e contido magicamente para não poder se transformar em sua forma animagus...ele foi colocado na cadeira no centro da sala e correntes o contiveram firmemente no lugar.

- Auror, administre o veritasserum – o auror administrou o soro da verdade...em todo o momento Petigrew esteve sem nenhuma emoção aparente e com o soro nada poderia ser visto – Diga o seu nome completo réu.

- Peter Alexander Petigrew.

- Você era o fiel do segredo dos Potter?

- Sim.

- Alguém mais sabia sobre isso?

- Albus Dumbledore.

- Como ele sabia?

- Ele lançou o feitiço fidelius para os proteger.

- Peter, você é ou já foi um comensal da morte?

- Sim.

- Você acredita na supremacia dos puro sangue?

- Sim.

- Auror administre o antidoto – o auror se aproximou do réu e administrou o antidoto para o soro da verdade...foi como se algo tivesse quebrado e a mascara caído...Peter começou a rir como um louco.

- Todos vocês irão morrer o Lorde das trevas vai voltar e eu serei recompensado – Madame Marchbanks o silenciou com um aceno de varinha...mas Peter parecia continuar gritando e se contorcendo como um louco desvairado.

- Muito bem, todos a favor de condenar Peter Petigrew a uma vida em Azkaban levantem a sua varinha acesa – mais da metade das pessoas na sala levantaram as varinhas acesas – Muito bem, Peter Alexander Petigrew você está condenado a uma sentença de prisão perpetua em Azkaban, auror o leve daqui e traga o próximo.

Petigrew foi levado, ainda com o feitiço de silenciamento em vigor, mesmo assim dava para ver que ele se contorcia e gritava, provavelmente obscenidades e loucuras.

Alguns minutos depois, um auror, escoltou Albus Dumbledore...ao contrario dos dois outros réus, ele era tratado com deferência e respeito...as correntes não foram ativadas e pelo brilho do seu olhar ele provavelmente não tinha sido magicamente contido. Dumbledore se sentou e esperou que seu julgamento começasse...pensando provavelmente que nada iria acontecer com ele, o grande lutador pela “luz”



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