O príncipe regente piscou os olhos algumas vezes, como se tentasse assimilar toda informação que lhe fora deferida.
– O-o quê? – Ele falou ainda afoito, seus olhos se arregalavam de choque.
– Faça-me sua. Quer que eu seja mais clara que isso? – Josefina questionou sem paciência – Me desvirtue.
Jin tossiu fortemente, desacreditado.
– Vossa pessoa encontra-se em um bom estado mental? – Ele falou recompondo-se.
– Me pergunto se esses títulos que vossa majestade carregas és mesmo legítimo, afinal, a sua reação, não me pareceu com alguém qual transforma os corpos das mulheres em teclas de piano, sabendo tocá-las com tamanha maestria. – A princesa manifestou-se, seu tom era desafiador.
– Eu sou um cavalheiro, tenho que agir como tal – Jin proferiu encarando os orbes castanhos da jovem.
– Então, mostre-me o lado em que vossa mercê não és. Mostre-me o porquê de vossa pessoa levar o título de libertino e devasso – Ela sorriu provocando-o.
Jin engoliu seco, passando as mãos pelos cabelos lisos.
– Saia desse quarto, antes que eu faça uma louca. – Ele falou, embora seu interior pedisse outra coisa. “Deite na minha cama”, Seu interior queria dizer.
– Por que estás hesitando? Meu caro rei, eu serei sua esposa, como vossa pessoa havia me dito, não estamos fazendo nada de errado. – A princesa não desistiria tão fácil, não quando havia feito uma escolha.
Logo, a princesa começou a desatar a corda atrás de suas costas, puxando-a, fazendo com que o corpete do vestido, escorregasse por entre o seu corpo, os olhos do príncipe seguiam o material de couro, até o mesmo tocar o chão, fazendo um pequeno baque do material entrando em contato com o piso de madeira do navio. Posteriormente, a princesa colocou uma de suas mãos até a manga do vestido, descendo-o vagarosamente, em seguida, repetindo o mesmo processo com o outro lado.
Agora, ela se encontrava quase totalmente despida em frente ao rei, se não fosse pelas luvas que tomavam suas mãos.
O pequeno ato fora o estopim para deixar o monarca louco de desejo.
– Santo Deus! Tudo bem.. Se vou ser rotulado como um notório, posso muito bem parar de resistir ao papel. – O mais velho falou caminhando em passos lentos até a princesa. – Vamos ver até onde consegue ser tão corajosa, só não reclame, minha cara milady, até porque, fora vossa mercê que acordastes quem estava a dormir. – As palavras ditas deliberadamente perto demais, fizeram Josefina dar um passo para trás. – Ainda tem a chance de desistir, caso continuar aqui, tomarei a liberdade, de fazer o que bem entendestes com o seu corpo. – Ele continuou.
A respiração do rei, tocava-lhe a nuca, o que causou pequenos arrepios.
– C-continuo tendo c-certeza de minha escolha, vossa a-alteza – A voz de Josefina saiu falha, entregando o efeito que o rei tinha sobre ela.
Jin tirou o cabelo da jovem de cima do pescoço da mesma, o colocando para trás, e sem alguma pressa, ele começou a depositar pequenos selares no mesmo, ele parou por uns instantes, observando a obra qual havia feito anteriormente.
– 1...2...3… Ímpar, acho que tenho que igualá-los para torná-los par, ímpar não traz sorte. – Ele falou balançando a cabeça, enquanto, um sorriso malicioso brotava em seus lábios. Ao observar os chupões, seus olhos faiscaram perigosamente.
Ele a pressionou contra a parece, a pegando de surpresa, as mãos da jovem pairavam no peitoral do príncipe, que apenas observava tudo, se divertindo com as reações da pequena.
– Creio que esquecestes de uma coisa, minha amada – Ele sorriu, pegando a mão da princesa e depositando um beijo no colo de sua mão, logo, retirando em um rápido movimento, as luvas que cobriam-lhe a pele.
E não houve tempo nem de respirar, Jin a puxou pela nuca, tomando-lhe os lábios, uma batalha intensa e sensual, qual não haveria um vencedor havia começado. A língua dele afagava a dela, ora ou outra dando uma mordiscada na pele macia e sensível do lábio inferior, roubando todo o fôlego que ali poderia existir. Era um beijo desesperado e necessitado, como se ambos esperassem por isso há tempos.
Josefina solta um gemido, fazendo com que o monarca sorrisse em satisfação. As mãos do mais velhos desceram pelo corpo da jovem, agarrando-a pela cintura. Ele gemeu em desgosto, tocando as marcações deixadas pelo corpete apertado.
– Não sabe o quanto me dói ver o jeito que cuida de si – Ele falou, suas mãos passeavam pelas costas, cintura e barriga da princesa.
– O que posso fazer, meu rei, és o que manda a etiqueta – Ela falou respirando fundo.
– Então, deixe-me que a partir de agora, quem cuidará de vossa pessoa, serei eu – E novamente, tomou os lábios da jovem. Sua boca era pressionada contra a dela com tamanho afinco, ele a puxava contra si, fazendo-a sentir, a visível alteração no meio de suas pernas.
A jovem arregalou os olhos assustada.
– Calma, querida, não precisa se assustar, se vossa mercê ainda nem o tocou – A voz de Jin era perigosamente sedutora e envolvente, o que causou uma onda de calor na pequena princesa.
– D-devo tocá-lo? – Josefina questionou nervosa.
Ele sorriu com tamanha inocência de sua futura esposa, observando o rubor tomar as bochechas da mesma.
– Deixamos esse momento para outro dia, diríamos que eu preciso ter autocontrole de minhas ações, pelo menos hoje, afinal, a farei minha, preciso registrar cada segundo do que acontecerá aqui em minha mente – Ele falou mordendo o lóbulo da orelha da jovem, que estremeceu-se com o toque.
– J-jin.. – Ela arfou com a sensação.
Ele a puxou para perto, sua boca pairava sobre a dela, e destacando cada palavra ele disse:
– Eu.
Ele a beijou vagarosamente.
– Quero.
Outro beijo.
– Vê-la.
Ele sugava a parte inferior da boca dela.
– Gemer.
A mão dele agarrou um dos seios dela.
– Por.
Ele apertava o seio da mesma, fazendo movimentos circulares.
– Mim.
– Estou à sua disposição – Josefina respondeu, sua face queimando em vergonha.
E ele parou com a provocação, a guiando até a cama, deitando-a cuidadosamente, em seguida, a beijando, esse beijo fora diferente dos outros, e a consumiu por inteira. A sensação saborosa dos lábios deles pressionados contra os dela, enviando ondas de prazer por todo o corpo, deixou Josefina entregue. O rei aproveitou-se da situação, dando-lhe beijos entorpecentes, que a deixavam maleável a suas carícias.
Arfadas e gemidos escapavam da boca da jovem, causando uma imensa sensação de domínio, prazer e satisfação no príncipe regente, que apenas, intensificava ainda mais suas carícias. A boca do monarca foi descendo até alcançar os seios medianos da jovem, que cambaleou a cabeça para trás, quando o rei começou a chupá-los avidamente.
Os bicos rosados já encontravam-se enrijecidos.
– P-por favor.. Não pare, meu l-lorde – Ela suplicou.
“Ao mesmo tempo tão tímida e tão convidativa, essa mulher ainda me arruinará” Pensou o jovem, abocanhando o seio da pequena, enquanto outra mão apertava o outro.
– O que foi imperatriz? Não consigo lhe ouvir – Provocou Jin.
– Dê-me..m-mais.. Eu o quero – Ela pedia entre gemidos, ansiando por seu toque nas áreas mais desesperada por ela.
O rei sorriu, vendo-a tentando entender as sensações que lhe eram proporcionadas. A calça de Jin apertava sua ereção, que implorava-lhe por atenção. Rapidamente, ele retirou o colete, logo, retirando a blusa e por último a calça, seu membro saltou para fora.
Josefina observava tudo atenciosamente.
– Termine logo com isso, e-eu estou necessitando de vossa alteza – Ela falou ansiosa.
Jin negou com a cabeça.
– Não ainda, Milady.
Ele a puxou, abrindo-a as pernas de sua futura esposa, sua respiração tocava-lhe a intimidade da jovem, que contorceu-se fechando as pernas.
– Não foi vossa alteza que havia pedido, para eu acabar com isso? – Ele questionou, sorrindo pela atitude dela.
– Não me digas que vossa pessoa vai.. – Ela indagou confusa.
– Não farei nada que a machucará – Ele falou, abrindo novamente as pernas dela.
Em seguida, ele deferiu um selar na intimidade da jovem, o que fez com que ela deixasse escapar um gemido diante da grande explosão de sensações que o leve toque a despertou. Ele roçou a língua levemente pelo âmago dela, fazendo-a arfar com o contato.
– Aqui?…. – Jin continuou provocando-a.
– Sim.. – A palavra veio em um arquejo, a princesa disse ansiando por algo que nem ela mesmo sabia o que era.
Ela sentia necessidade dele, disso não haveria dúvidas.
E quando Jin, aprofundou a língua no clitóris da jovem, sugando-o, a princesa ergueu o quadril para cima, contorcendo-se com as novas sensações.
Ele a encarou, seu olhar predador, desejando-a, ele a queria como nunca quis alguém, um brilho intensificou-se em seu olhar, quando ela mordeu o lábio inferior instintivamente.
Em questão de segundos, sua boca já tomava a dela, explorando cada centímetro da mesma.
– Diga-me o que quer, Milady – Jin proferiu sem fôlego.
– E-eu quero vossa mercê.. Q-quero que me toque.. – “Tão receptiva...Tão minha…”
Ele se colocou em cima dela, encaixando-se entre as pernas.
– Irá doer um pouco. – Ele alertou-a.
– Eu não me importo, eu só o quero, agora – Ela falou beijando-o. – Está doendo tanto não tê-lo.
– Vossa alteza me quer aqui? – Ele pressionou o seu membro na entrada da jovem, roçando-o levemente, porém, sem penetrá-la.
Ela fechou os olhos envergonhada.
– Sim…
Vagarosamente ele começou a penetrá-la, beijando-a no pescoço, e subindo para a boca. “Tão apertada, maravilhosa” Os pensamentos dominavam a cabeça do príncipe.
Incerta sobre as emoções que a invadiam, Josefina agarrou-se ao rei, que diminuía-a cada vez mais seus movimentos para não machucá-la.
– Oh lorde..C-continue – As palavra envoltas com paixão, fora a ruína do príncipe, que por mais que tentasse se conter, as circunstâncias não estavam a seu favor.
Os dedos dele apertaram-se envoltos ao dela, dando-a suporte, e então ele começou a estocá-la lentamente.
– O-oh, Cristo! – Ela falou em meio ao desejo. – Fascinante!.
– V-vossa mercê ainda não viu nada – Jin falou quando a penetrou por inteiro. A resposta veio entre uma respiração entre cortada, assim Josefina pode perceber que o rei estava tão afetado quanto ela.
Jin parou por um momento e a observou, ruborizada de paixão e vergonha em igual medida, ela era altamente desejável, seu corpo perfeito e estritamente proporcional, valorizando suas medidas, fazia o rei ir a loucura. Havia algo nela que o fulgurava a desejá-la, algo que ele nunca vira em mulher alguma, e aquilo de verdade o matava de diversas maneiras, proporcionando um prazer sem igualável.
E sem ao menos perceber, ele estava imóvel, mirando os orbes castanhos da jovem, que grunhiu em desgosto, erguendo a sua pélvis contra a dele, o movimento inexperiente, o atingiu em cheio, causando uma série de arrepios no rei, que fora como se atiça-se todos os seus sentidos.
– Jin! – Ela suplicou querendo mais.
O rei riu contra o pescoço dela, voltando a estocá-la, lentamente pressionando a cabeça inchada contra a intimidade da princesa, que arfou em resposta.
– V-vossa mercê me quer assim? – O príncipe falou com dificuldade. O prazer que lhe era proporcionado era surreal.
– P-por favor – Ela implorou.
Ele não queria perder os sentidos e fazê-la sentir dor, porém a forma que a sua futura esposa erguia o quadril em sua direção, quase lhe fazia perder a cabeça. Desistindo de ser o cavalheiro branco, ele começou a aumentar as estocadas, aumentando cada vez mais o ritmo.
– Oh, l-lorde! Continue.. – A princesa sussurrava em meio ao turbilhão de emoções.
– V-vamos, milady, vossa mercê consegue – Incentivou o rei. Ele queria vê-la chegar ao êxtase, e mais, ele queria ser a causa daquilo.
E com mais algumas estocadas intensas, Jin pôde vê-la se desfazer debaixo de seus braços. "Oh, visão magnífica”, O que não fora diferente de si, era como se ambos tivessem conectados um ao outro, e assim, pudessem chegar ao tão esperado ápice.
Uma coisa ele havia aprendido, essa fora certamente uma das melhores noites que ele havia tido, senão a melhor.
– Talvez se casar não fosse tão ruim – Ele deixou escapar, o sorriso estampado no rosto, deixava a mostra sua admiração pela moça que estava por entre seus braços.
– Se eu soubesse que era assim, acho que teria casado mais cedo – Josefina falou tentando recuperar o fogo, o peito descendo e subindo, mostrando o estado extasiado qual se encontrava.
Jin sorriu, dando-lhe um beijo carinhoso.
– Devemos fazer isso mais vezes – Ele falou aninhando ela em seu peitoral.
– Eu preciso voltar para o meu quarto, vossa alteza – Proferiu Josefina.
– Xiu! Apenas descanse – Ele pediu.
Ele não a queria longe, não quando ele percebera que o prazer poderia ser maior do que ele pensava. E agora ele perceber que nem todas as concubinas do mundo poderia dar aquela sensação que a sua futura esposa lhe proporcionava, talvez fosse a sua audácia? Ou sua timidez? Ele não sabia dizer, porém ele sabia que precisava dela.
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