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História Para Siempre Tú (Zurena) - Capitulo XXIV


Escrita por: una_civantos

Notas do Autor


hey galerinha do mal tudo bem com vocês?
gente eu não abandonei viu? kkkkk
eu sei que as vezes pode até parecer
mas não, eu não abandonei a fic e nem vocês, oque acontece é que a autora aqui é adulta e trabalha para um caramba e nas horas vagas fica enaltecendo a Juliette no twitter kk
enfim espero que vocês curtam o capitulo
até as notas finais ^^

Capítulo 24 - Capitulo XXIV


Beatriz Caleruega desligou seu celular e respirou fundo, deu um longo gole em seu Martini sabor cereja e olhou para o marido que estava sério sentado na poltrona confortavelmente digitando rapidamente em seu tablete, ele parecia  concentrado demais, concentrado o suficiente para deixar o gelo dentro de seu copo de whisky importado derreter e acabar virando agua junto ao liquido de cor marrom escuro.

copo esse que estava apoiado no braço da poltrona, o escritório estava silencioso e com todas as luzes acesas, deixando o tom rustico mais misterioso, Teodoro tinha as pernas cruzados e Beatriz ficou alguns minutos admirando o belo marido que ela tinha escolhido para casar, caminhou calmamente até a janela e encarou seu jardim observando que o tempo frio,  chuvoso e nublado estragava a bela vista do lugar

as rosas brancas pareciam murchas e melancólicas, Beatriz se deu conta de que odiava aquela virada de tempo, gostava de olhar para o jardim quando o dia estava ensolarado e céu azulado sem nuvem alguma, aquilo confortava seu humor, mas naquele momento o dia estava feio e quase triste, ela odiou olhar para o jardim e ver todas as rosas molhadas e não ''vivas''  como ela costumava ver

 

-Papai? Mamãe? posso entrar? -A voz angelical e adocicada de Carla chamou a atenção do casal que olhou para a porta vendo apenas que a filha tinha colocado somente a cabeça para dentro do cômodo enquanto segurava maçaneta com o resto do corpo pra fora

-Claro que pode mi hija -Teodoro largou o tablete rapidamente bloqueando a tela e caminhou até a filha abrindo a porta por completo dando passagem para a jovem

-Como esta se sentindo? -Beatriz caminhou deixando sua taça sob a mesa e se pondo de frente para  a filha que estava lindamente vestida com um sobre tudo branco aveludado, os cabelos loiros muito bem hidratados soltos e a leve maquiagem que dava um ar de princesa para Carla

-Me sinto um pouco cansada...noticias de Macarena? -Carla perguntou chorosa fazendo com que o coração de Beatriz acelerasse e inchasse em seu peito, ela odiava ver a filha favorita daquele jeito mas não sentia culpa no que tinha feito, na verdade ela odiava a ideia de que Carla era tão apaixonada assim por Macarena Ferreiro, ela nunca entendeu bem o sentimento da filha pela mulher.

-Estamos fazendo tudo oque podemos -Teodoro disse com sinceridade, pois nem ele sabia oque sua esposa havia ''armado'' ele não fazia ideia de que a sua companheira havia contratado pessoas altamente capacitadas para matar Ferreiro, Teodoro nem sequer tinha noção do que realmente estava acontecendo.

-E... Zahir? -Carla disse com desdém mudando completamente o tom e endurecendo sua postura, o vestígio de raiva em sua pergunta confortou Beatriz e fez com que a mulher não se sentisse tão ''culpada'' pelo que havia feito com Macarena, como se a mesma não tivesse culpa alguma, era irônico para Beatriz aquele misto de sentimentos.

-Também não temos noticia -Beatriz concluiu vendo a filha abaixar a cabeça e apertar os pulsos com força -Mas vamos acha -la ela vai pagar por tudo isso

-Ela precisa...ela precisa pagar -Carla fechou os olhos com força tentando controlar as lagrimas teimosas que queriam cair sob sua face

-E ela vai pagar -Beatriz abraçou a filha e afagou pelas costas -Ela vai pagar por tudo.

Carla deixou ser abraçada pela mãe e ficou alguns minutos apreciando suas caricias, oque Carla não sabia era que a pessoa que estava lhe consolando era a mesma que tinha culpa no sumiço de sua amada, na cabeça de Rosón tudo que poderia ter acontecido com Macarena era culpa de Zulema, ela sabia que Zulema se vingaria assim que acordasse e percebesse que Ferreiro havia lhe ajudado em sua fuga, ela sabia que Zulema se vingaria e o desaparecimento de Macarena só comprovava oque Carla deduzia, pelo menos era isso que ela pensava, e era exatamente isso que sua mãe queria que ela continuasse pensando.

 

 

Saray Vargas entrou no apartamento com duas sacolas sob as mãos, Fabio olhou rapidamente para a ''colega'' e em seguida voltou a vigiar a rua por trás da janela, ele estava em alerta e hora o outra subia no terraço com binóculos para se certificar de que estavam seguros, passava horas lá em cima fumando cigarros e caminhando de uma ponta até a outra.

-Ele não se move dali? -Saray perguntou a Castilho que dobrou o jornal e deu de ombros -jodas! parece um robô 

-É o jeito dele de trabalhar -O homem se levantou do sofá e se apoiou na bengala -Trouxe oque eu te pedi?

-Claro que eu trouxe, remédio para dores musculares, remédio para dores de cabeça, remédio para enjoo e todo o resto -Saray disse jogando a sacolas no sofá e revirando os olhos

-Me fale sobre Zulema -Castilho indagou chamando a atenção de Fabio que resolveu não olhar para janela e sim para Vargas como quem quisesse fazer parte da conversa, ele também queria saber sobre Zahir ja que para ele a Árabe era um grande problema

-Bom, ela tem um plano e...-Saray foi interrompida quando um estrondo foi ouvido, a porta havia sido aberta com brutalidade como se alguém houvesse chutado e de fato alguém realmente fez o ato.

Zulema entrou calmamente no ambiente enquanto mastigava chiclete, suas mãos estavam pousadas dentro de seu casaco de moletom preto enquanto a mesma tinha o queixo erguido e as duas sobrancelhas franzidas, o sorriso torto e debochado estava estampado como uma marca registrada em seu rosto 

-Ora ora se não é os três porquinhos huh?, o lobo mal chegou -Zulema disse zombeteira tirando as mãos do casaco e apontando as duas armas que estavam em cada uma de suas mãos para os três a sua frente 

-Zahir....-Fabio disse entre dentes com uma mão na cintura apertando fortemente sua pistola

-quantos furos você acha que eu posso fazer neles dois até você conseguir sacar a sua arminha e me acertar? huh?-Zulema perguntou respirando fundo começando a se aproximar de Castilho e Vargas

-dios mio! você sempre foi melodramática, abaixa essa mierda -Saray disse tão calmamente que Zulema admirou a audácia e coragem de Saray

-Zulema você poderia abaixar isso? -Castilho pediu 

-Mas que porra é isso afinal? o clube da luluzinha? porque vocês três estão aqui? e porque esse idiota esta aqui?  como se algo...como se alguém...

-Zulema...?-A voz de Macarena chamou a atenção dos quatro que olharam para o corredor que dava acesso aos quartos e viu a  loira em pé com a voz um tanto quanto cansada e confusa

-Ferreiro -Zulema disse caminhando as pressas até a loira - eu sabia que você estava viva 

-O que esta acontecendo? -Macarena perguntou calmamente sentindo leves pontadas em sua cabeça, fechou os olhos fortemente tentando ignorar aquela sensação 

-Você não deveria estar de pé -Fabio disse caminhando na direção da loira mas Saray foi rápida o suficiente para entrar na frente do homem

-Deixe elas -Vargas disse sério

-sai da minha frente -Fabio deu um passo para o lado na intenção de se desviar de Vargas mas a mesma o acompanhou e sacudiu a cabeça negativamente

-Fabio, Vargas tem razão elas precisam conversar e depois todos nós conversamos -Castilho disse voltando a sentar - dios mio isso aqui ta pior que novela mexicana 

-Mas porque? oque elas são afinal? -Fabio indagou alterando o tom de voz e olhando para as mulheres - mas oque...

Zulema tinha guardado suas armas e agora tinha as duas mãos sob as bochechas de Macarena, seu polegar acariciava a pele pálida da loira enquanto Ferreiro tinha as mãos sob as mãos da mais velha, os olhos da loira estavam levemente fechados e ela suspirou forte quando sentiu Zulema beijar-lhe os lábios com delicadeza e sutileza, era difícil acreditar naquele contato tão carinhoso e simples vindo da Árabe ainda mais para Fabio que tinham os olhos arregalados para oque via, ele simplesmente não conseguia acreditar na cena, era como se fosse algo fora da realidade que um dia todos eles viveram

Mas aquilo não durou, como um instalo  dentro da  cabeça de Zahir, ela soltou a loira bruscamente dando um passo para trás, sua postura ficou ereta e suas mãos voltaram para o bolso da blusa, Macarena sorriu fraco, ela já conhecia Zulema o suficiente pra entender que ser romântica não fazia o tipo dela, e não pode negar que se sentiu surpreendida com o carinho da mulher, mas que obviamente algo alertaria Zahir e ela se daria conta do que estava fazendo e pararia de imediato, como realmente aconteceu.

-Você esta um desastre rubia -Zulema disse mordendo os lábios  e em seguida passando a língua, olhou para os cabelos que estavam presos em um coque frouxo e bagunçados  a loira estava vestida em um pijama de cor cinza, obviamente ela não estava exatamente um desastre, mas Zulema não pode evitar de fazer aquele sádico comentário

-Você sempre me insultando -Macarena disse sorrindo e em seguida fazendo uma careta, outra pontada mais forte em sua cabeça e ela resmungou um palavrão

-Você precisa descansar -Fabio falou de longe chamando a atenção das mulheres, que não olharam para ele mas também não ignorou o que ele havia dito 

-Eu preciso descobrir que merda estava acontecendo -Macarena disse fazendo outra careta de dor

-Tudo vai ser explicado, mas antes você precisa pelo menos se medicar -Vargas disse caminhando para o lado de Castilho e pegando a sacola de remédios 

-Tudo bem, mas eu quero saber agora oque esta acontecendo -Macarena disse começando a caminhar em direção a sala e passando sob o olhar confuso de Fabio, ela não olhou para o homem pois no seu interior a presença dele não fazia a menor diferença

-Ela não é a Única -Zulema disse passando pelo mais alto e o encarando -Gostou do que viu? -Zulema provocou dando um sorrisinho para o homem e finalmente se juntando a Macarena, Saray e Castilho

Fabio engoliu seco a provocação e se segurou para não socar a Árabe, caminhou de volta para a janela e bufou olhando para a rua

-Eu já imaginava que esse momento uma hora iria acontecer, só não imaginava que seria nessas circunstâncias, vocês vão saber porque estamos aqui. -Castilho disse relaxando em seu assento e suspirando fundo, -droga isso vai dar um puta trabalho de explicar. 


Notas Finais


pois é meus amores, da uma segurada ai que tem tanta agua pra rolar ainda kkkkkkkk
pelo menos umas tres mortes é certeza. enfim beijos e até o próximo, bjs bjs


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