Na hora que li, não quis acreditar. De verdade. Acho que não acredito e quando tento acreditar um pouquinho, ainda me parece um pouco impossível que isso não seja um tipo de sonho, uma brincadeira que minha cabeça está fazendo comigo ou algo assim; mas se for um sonho, é um sonho do qual nunca quero acordar; um sonho que gostaria de nunca esquecer. Um sonho do qual quero me lembrar eternamente, repetidamente, infinitamente, incessantemente, onde eu possa encontrar na minha estante bagunçada a qualquer dia, a qualquer hora, a qualquer segundo, a qualquer instante. Quero que essas palavras repitam e se reverberem por mim para sempre, porque... Não sei o porquê. São por tantas infinitas razões; por ser você, por ser para mim, por sentir que cada palavra é como se fosse minha, mas tem tantas mais porque sei que a cada dia lendo e relendo poderia descobrir mais e mais razões nas entrelinhas de teu coração e acho que o infinito parece ser pouco com o que senti, sinto e sentirei de cada parágrafo, cada frase, cada palavra, cada letra, de ti. Eu poderia repetir todo aquele texto que foi para ti infinitas vezes, palavra por palavra, e ele diria muitas coisas, mas ainda não estaria te expressando o suficiente para te dizer o quão... você me fez ser neste momento. Então, deixe-me te dizer só mais um pouquinho, te amar mais, porque a cada segundo sem te dizer, sem te ler de novo, sentindo tanto e tanto sem materializar em palavras, sinto como se estivesse a me afogar em amores e emoções que preciso lhe contar; e vou lhe contar.
Você, da outra vez, contou-me que às vezes desejamos escrever como a pessoa escreveu ao a lermos e eu te disse que normalmente desejava escrever como a pessoa escreveu. Desta vez, quis um pouco mais que escrever como tu escrevestes; quis ter escrito isso. Senti tanto como se cada sentimento dito e não dito fosse meu. Senti com saudosismo aquela nostalgia daqueles dias nublados, cada palavra me relembrando como já amei, não o suficiente para muitas coisas, mas o suficiente para escrever aqueles textos agora engavetados para pessoas que já estiveram e ainda permanecem em meu coração. Minha eu que já dedicou os textos de saudosismo a uma pessoa gostaria de ter escrito isso, porque, meu deus, foi tão, tão exatamente como um dia já me senti e agora me pego sentindo tudo de novo relembrando com clareza desses velhos sentimentos. Lembro-me das lembranças doces inundando, imaginando como poderia ter sido, pensando no que deveria fazer, sonhando com o que um dia já tive, escrevendo para poder amar um pouco mais o que passou, desejando que me amasse como já me amou. Penso que passou, mas hoje mesmo, através deste texto, percebo que ainda amo um pouco mais só de me lembrar dessas doces saudades e acho que pela primeira vez devo pensar que o passado não fica para trás porque, na realidade, continua em nossos corações, sobrevivendo a pequenas fagulhas de desejos e saudades. Antes eu era tremendamente amargurada com a nostalgia, mas, com tuas palavras, permito me lembrar tudo de novo, só mais uma vez, e me dou conta como cada frase se encaixa em mim, em meu coração. Revivo tudo de novo e parece que estou me apaixonando de novo ao me lembrar de uma das pessoas e amigas que um dia eu mais já amei, lembro-me do dia que falei para ela para não desistir de escrever quando apenas a admirava como escritora na época. Lembro como ela me chamou no privado em fevereiro após isso, lembro como eu escrevi tudo sobre esse dia, lembro de suas palavras calorosas, lembro dos aconchegos, das brincadeiras, dos amores, das dedicatórias. Lembro que ela não desistiu da escrita. Apesar de tudo, com tantos erros no meio, sei que fez parte da época e não poderia ter sido diferente; e eu amei ter escrito cada verborragia de saudosismo para ela depois de tudo.
Você, da outra vez, contou-me que às vezes desejamos escrever como a pessoa escreveu ao a lermos e eu te disse que normalmente desejava escrever como a pessoa escreveu. Desta vez, quis um pouco mais que escrever como tu escrevestes; quis ter escrito isso. Senti tanto como se cada sentimento dito e não dito fosse meu. Senti com saudosismo aquela nostalgia daqueles dias nublados, cada palavra me relembrando como já amei, não o suficiente para muitas coisas, mas o suficiente para escrever aqueles textos agora engavetados para pessoas que já estiveram e ainda permanecem em meu coração. Minha eu que já dedicou os textos de saudosismo a uma pessoa gostaria de ter escrito isso, porque, meu deus, foi tão, tão exatamente como um dia já me senti e agora me pego sentindo tudo de novo relembrando com clareza desses velhos sentimentos. Lembro-me das lembranças doces inundando, imaginando como poderia ter sido, pensando no que deveria fazer, sonhando com o que um dia já tive, escrevendo para poder amar um pouco mais o que passou, desejando que me amasse como já me amou. Penso que passou, mas hoje mesmo, através deste texto, percebo que ainda amo um pouco mais só de me lembrar dessas doces saudades e acho que pela primeira vez devo pensar que o passado não fica para trás porque, na realidade, continua em nossos corações, sobrevivendo a pequenas fagulhas de desejos e saudades. Antes eu era tremendamente amargurada com a nostalgia, mas, com tuas palavras, permito me lembrar tudo de novo, só mais uma vez, e me dou conta como cada frase se encaixa em mim, em meu coração. Revivo tudo de novo e parece que estou me apaixonando de novo ao me lembrar de uma das pessoas e amigas que um dia eu mais já amei, lembro-me do dia que falei para ela para não desistir de escrever quando apenas a admirava como escritora na época. Lembro como ela me chamou no privado em fevereiro após isso, lembro como eu escrevi tudo sobre esse dia, lembro de suas palavras calorosas, lembro dos aconchegos, das brincadeiras, dos amores, das dedicatórias. Lembro que ela não desistiu da escrita. Apesar de tudo, com tantos erros no meio, sei que fez parte da época e não poderia ter sido diferente; e eu amei ter escrito cada verborragia de saudosismo para ela depois de tudo.