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História Paradise - She can't die


Escrita por: tidesftdallas

Notas do Autor


OI AMORES DA MINHA VIDA
VCS VIRAM QUE EU TO DE VOLTA E SÓ TEM UMA SEMANINHA NE? É UM NOVO RECORD PARA MIM GENTE
ISSO SE CHAMA F É R I A S
ENFIM
cada vez que eu vejo os comentários de voces me dá vontade de chorar de tão linda que voces todas são!!!!!!! ces sabem que eu tiro print dos comentários para ler quantas vezes eu quiser né? não me canso nunca
amo voces

Capítulo 34 - She can't die


 Eu estava bêbada, eu sabia reconhecer como era quando as minhas pernas bambeavam e eu mal conseguia me manter de pé. Aquela, era uma dessas horas. Eu tinha certeza que estava prestes a vomitar.

—Não consegue ouvir uma musiquinha sem ficar vomitar as tripas? —Gilinsky olhou para mim, eu estava agachada no chão do banheiro.

Lá fora, a festa continuava e eu tinha quase certeza que o barulho ia estourar meu ouvido. Se tudo não estivesse girando, eu ia achar legal.

—Jade, Jade... Não faz isso comigo.

—Fazer o quê? – consegui levantar a cabeça para o encarar – Foi você quem decidiu cantar uma música horrível para mim, eu só estou vomitando.

Meu estômago fez um barulho estranho de novo e o vômito veio sem que eu percebesse. Os motivos pelos quais eu decidi beber tanto assim de repente desapareceram.

- A música não é horrível, ela é boa. Sabia que já tem uma hora que você tá aqui dentro? Eu vou ter que te levar pro hospital, Armstrong.

- Eu não quero.

- Eu não disse que você tem que querer.

Jack veio até mim e me pegou no colo. Eu tentei me debater, mas tirando o fato de que ele era indiscutivelmente mais forte, eu não tinha mais forças para bater nele.

Passamos pelos fundos da casa e apesar de ainda conseguir escutar o barulho da música, eu não via os meninos. Tentei gritar o Johnson para que ele pudesse me tirar dali logo, mas a música era alta demais e de onde quer que ele estivesse, tinha certeza que ele não me escutara.

Gilinsky me pôs dentro dum carro, sem dizer uma única palavra. Eu mal senti.Tudo o que eu queria fazer era dormir. E então, eu apaguei.

[…]

Acordei com a água fria caindo sobre mim. Eu estava de roupa, as roupas da festa, minha maquiagem escorria na água, o box do banheiro era pequeno demais. Jack me encarava do lado de fora do box, como se esperasse que eu fosse cair a qualquer minuto.

- O que aconteceu?

Jack arqueou as sobrancelhas.

- Jade, você tinha desmaiado.

- Eu só tava dormindo, Gilinsky. Não viaja.

Ele se aproximou do box, escorando um dos braços nele.

- Nunca mais faz isso comigo.

- Ficar bêbada?

- Me fazer achar que você entrou em coma alcoólico e eu estou te perdendo.

- Você já me perdeu.

- Eu vou deixar você sozinha agora. Tem uma roupa em cima da pia. Tente não morrer afogada.

Eu estava sentada no chão do box há o que parecia ser uma eternidade depois que ele saiu, mas não conseguia me mexer. Minha cabeça doía e ainda estava girando. Eu não consegui tirar minha roupa para tomar um banho direito. Maldito zíper.

Eu não queria, mas gritei o Gilinsky para me ajudar mesmo assim.

- O que você fez agora? - Jack me encarou, como se não acreditasse que eu estava na mesma posição desde que me deixara.

- Nada. Eu só ia pedir ajuda, mas pode deixar. Eu consigo sozinha.

Juntei todas as forças que eu consegui para me levantar e fechei os olhos com a tontura que me envolveu. Apoiei as mãos na parede, com a esperança que passasse logo.

- Você sabe que se fosse qualquer outra pessoa, eu não faria isso. - ele entrou para debaixo do chuveiro comigo, a camisa branca começando a ser molhada. - O que é que você quer que eu faça? - ele perguntou, as mãos na minha cintura para que eu conseguisse ficar de pé sem me apoiar na parede, agora eu me apoiava nele.

Eu apontei para minha roupa.

- Não consigo tirar.

Jack me encarou e eu pude jurar que aquilo era um sorriso.

Suas mãos deslizaram pelas minhas costas.

- Tem certeza que quer que eu...

Coloquei os braços ao redor do pescoço dele, inclinando o corpo.

- Eu não te chamaria se não quisesse.

Jack me prensou na parede enquanto me encarava. Seus dedos deslizaram das minhas pernas para parte inferior da minha coxa, então ele subiu a mão devagar e lentamente até o botão do meu short. Ele olhou para baixo, fitando a minha calcinha de renda enquanto abaixava o short e o jogava no chão.

- A calcinha também? - ele mordia os lábios agora. Eu sabia o que ia acontecer.

Segurei na ponta da camisa dele e puxei para cima. Ela estava colada demais ao corpo para que eu conseguisse tirá-la sozinha, mas ele terminou o serviço por mim. Percorri a mão pelo abdômen definido, traçando os gomos com a unha. Alguém andou malhando nesses seis meses.

- Jade, eu juro que estou me segurando. Mas se você continuar provocando, isso não vai acabar bem.

- Defina não acabar bem.

- Nós dois. - ele colocou as mãos debaixo da minha blusa – Uma cama – puxou-a para cima – Nenhuma blusa – suas mãos dedilhavam meu sutiã de renda agora – Nenhuma roupa.

- Não me parece uma ideia horrível - eu não conseguia mais pensar, não via a hora daquelas mãos passearem pelo meu corpo todo.

Jack sorriu.

Eu desci os dedos do abdômen até parar no botão da calça e a desabotoei. Desci o zíper com as mãos dele sobre as minhas, já que eu não tinha tanta força assim para fazer sozinha. Jack se livrou das calças e eu encarei a cueca box.

- Eu te disse que era sempre preta - ele riu, lembrando da nossa última conversa.

Jack me puxou para mais perto, colando nossos corpos. A água caia sobre as nossas cabeças. Ele beijou um lado do meu rosto, depois o outro.

- Você é provavelmente a única garota que eu conheço que ainda fica gata com a maquiagem borrada. - ele desceu os beijos pelo meu pescoço devagar, fazendo o mesmo caminho de volta até parar a milímetros da minha boca.

Seis meses.

Era o tempo sem aquele toque, sem aquelas mãos. Sem aquele beijo. Não parecia uma eternidade, mas ali, com ele tão perto, parecia tempo demais para ficar sem aquele beijo.

Jack olhou para mim, como se soubesse exatamente o que eu estava pensando. Ele voltou a fitar a minha boca e eu pensei se esse era mais um daqueles jogos para ver quem ia dar o primeiro passo.

Mas ele deu.

Jack segurou o meu rosto com as mãos e me beijou devagar. Ele demorou, explorando cada centímetro da minha boca.

- Eu não lembrava mais que tinha tanto gosto de tequila assim. - ele riu com a boca ainda colocada na minha, eu revirei os olhos e agarrei a nuca nele, para puxá-lo de volta.

Começamos um beijo rápido dessa vez e as coisas aconteceram mais rápido do que eu poderia imaginar. Eu abri as pernas, para que as dele se encaixassem ali e ele subiu uma mão pela minha coxa, depois pela minha bunda. Suas mãos me levantaram e eu entrelacei as pernas na cintura dele.

- Tem certeza que quer fazer isso no banheiro?

- Você tem um lugar melhor?

Jack colocou uma das mãos na minhas costas e a outra permanecia na minha bunda, ele a tirou de lá por meio segundo para desligar o chuveiro e então me carregou para o quarto.

O quarto era enorme e a cama, maior ainda.

Ainda não tinha perguntado aonde estávamos, mas a julgar pelas fotos na parede aquela era a casa deles. Dele e do Johnson.

Jack me jogou na cama e se atirou por cima de mim. Ele passou o dedo por cima da minha calcinha, como se para verificar. Ele me encarou e então começou a distribuir chupões no meu pescoço, descendo beijos até o umbigo. Eu arqueei as costas quando ele desceu mais um pouco, parando na renda da calcinha.

Uma de suas mãos se enviou por dentro dela e a outra terminou de tirá-la. Jack enfiou um dedo, depois outro. Minhas mãos se afundaram no travesseiro e eu o apertei com força enquanto Jack brincava de entrar e sair de mim com os dedos.

Ele percebeu que eu não ia mais aguentar tanto tempo daquele jeito e subiu de novo, lembrando que eu ainda estava de sutiã e ele de cueca.

Nós somos dois furacões, um o katrina e o outro, o tsunami que destruiu o japão, nós éramos a destruição, rápida, lenta, fácil e complexa. Éramos a contradição e estávamos ali, perdidos demais nos corpos um do outro.

Jack se livrou do meu sutiã e eu me virei para ficar por cima dele, cuidando de tirar sua cueca sem cuidado nenhum. Minha mão passou pelo seu membro, que pulsava.

- Jad, foram seis meses. Seis meses sem... - ele apontou para mim – Sem isso tudo. A gente tem a vida inteira para brincar, vamos... Eu preciso disso agora.

Ele pegou a camisinha no criado, sem sair debaixo de mim. Eu a coloquei para ele e montei em cima dele.

Ele não gostava dessa posição, eu sabia. E para ser sincera, também não era a minha preferida. Ele inverteu nossas posições em meio segundo e entrou com força. Nossos movimentos eram rápidos e eu enterrava as mãos nas suas costas a cada estocada.

Nossas pernas se entrelaçaram e eu não sabia mais em que parte eu terminava e ele começava. Éramos um só.

Seus movimentos ficaram mais lentos, mas mais fortes. Seu membro pulsou com mais força dentro de mim e eu sabia que estávamos chegando ao ápice. Meus dedos do pé tremeram de prazer e eu fiquei bamba por meio segundo, inundada por aquela sensação.

Jack caiu ao meu lado na cama.

- Jade?

Ele me chamou e eu virei meu rosto para encará-lo.

- Eu não quero mais jogar.

- Eu não estou mais jogando.

Ele me encarou.

- Você não entendeu.

Eu esperei que ele continuasse mas ele só me fitou por um tempo.

- Eu quero dizer que não quero mais participar dos joguinhos. Eu errei para caramba mas se esses seis meses serviram para alguma coisa foi para me mostrar que eu não quero mais brincar. Eu quero você. - ele se apoiou nos cotovelos, o rosto virado para mim – Eu quero você e ponto. Sem jogos, sem tramas, sem farsas. Eu quero você brigando comigo e me batendo porque eu esqueci alguma coisa importante, eu quero nós dois colocando fogo em LA juntos, eu quero acordar e ver essa cara. Todo dia. Mas eu não quero joguinhos de ciúme estúpidos, eu quero brincar com você, sem ninguém no meio.

- E a Madison?

- Ela sabe que eu nunca fui apaixonado por ela.

- E você já foi apaixonado por alguém?

- Você sabe que eu sempre fui apaixonado por você.

Aquela era a primeira vez que ele admitia em voz alta. Eu o beijei com força.

- Eu também.

- Você também sempre foi apaixonada por você? Seu amor próprio não é novidade, Jade.

Eu gargalhei e ele sorriu para mim.

- Babaca, eu não vou repetir só para você poder escutar de novo.

- E o que nós vamos fazer com essa bagunça que fizemos?

- Você tá falando das roupas molhadas no chão? É só catar. - ele revirou os olhos – Eu também não faço a mínima ideia do que vamos fazer. Eu vou quebrar o coração do seu amiguinho.

- Pelo menos ele vai ser o último da sua lista.

Nós não fomos dormir cedo. Antes, conversamos sobre todas as coisas que aconteceram nos últimos seis meses. Ele me contou dos lugares que visitou e eu contei das coisas que eu vi, como eu passei a gostar dos meninos naquele últimos meses e como minha vida tinha virado de cabeça para baixo desde que eu decidi começar a cantar.

Ele me contou que a Madison era virgem e que ele nunca tinha encostado um dedo nela, só que ela estava apaixonada. Ou dizia estar. Pensamos em arrastar o Johnson para essa história, para ele definir o que a gente devia fazer agora, mas antes de decidir o que íamos fazer, eu dormi e ele também.

Eu acordei com o meu telefone tocando. O único problema era que eu não fazia a mínima ideia de onde ele estava. Eu procurei em todos os lugares e não achei. Ele finalmente parou de tocar, mas então, o do Jack começou a fazer um barulho infernal.

O dele estava perto e ele conseguiu atender logo. Sua expressão mudou de com sono para acordado em segundos e ele me passou o telefone. Eu não conseguia identificar o semblante no seu rosto mas ele estava preocupado.

Era a minha mãe.

- Aconteceu alguma coisa? - eu perguntei para minha mãe, já esperando a notícia ruim – Annie, você é péssima para dar notícias ruins, só fala logo.

- É a Maria, Jade... - minha mãe suspirou – Will disse que ela não passa de hoje.

- Mãe, é impossível... Ontem ela tava comigo. Na minha casa, ela dormiu lá. Se ela estivesse morrendo, se o câncer tivesse chegado a esse nível... Ela tinha me contado.

- Jad, ninguém sabe a hora que vai morrer e ninguém, nem uma garotinha de sete anos quer ver a irmã triste. Eu não sei direito o que aconteceu, mas ela está em coma agora. Acho melhor você ir vê-la logo, filha.

- Mãe? - escutei a sua respiração entrecortada do outro lado – O que eu faço se ela morrer?

- Nós não podemos escolher quem vai, Jad, e a única coisa que podemos fazer é amá-las mesmo quando forem embora.

“Cinco dias atrás...

- Qual apelido você acha que combina mais comigo? Mari ou Mar? - Maria disse enquanto eu ajeitava a peruca ruiva na cabeça dela. - Eu prefiro Mar, mas acho que não vai pegar.

- Realmente, não é você que faz os apelidos, são os apelidos que fazem você.

- O que isso quer dizer? - ela disse enquanto me passava o pente e o prendedor.

Eu ia fazer uma traça na peruca gigante.

- Quer dizer que as pessoas vão escolher te chamar pelo que você representa para elas... Se bem que seu olho é da cor do mar, o apelido pode pegar. Mas eu prefiro Maria.

- Por quê?

- Porque é seu. E apesar de comum, não existe nenhuma outra pirralha fedorenta com esse nome.

Ela virou para mim e mostrou a língua.

- Você pode cantar para mim?

Eu coloquei a mão na cabeça, fingindo que estava pensando. É claro que naquela altura da vida, eu fazia praticamente tudo o que ela me pedisse.

- Qual música?

- Life of the party.

- Você tá passando tempo demais com o Shawn, pirralha. Eu vou cantar outra, porque Life of the party o Mendes pode cantar para você.

- Se não for boa eu te mato.

Eu ri da cara que ela fez, ela pegou o celular e começou a me gravar, fazendo o gesto esquisito com as mãos para que eu começasse.

- “I got all I need when I got you and I, I look around me, I see a sweet life, I'm stuck in the dark but you're my flashlight, you're getting me, getting me through the night... - me virei para câmera e sorri para ela - Kick start my heart when you shine it in my eyes, can't lie, it's a sweet life.Stuck in the dark but you're my flashlight, you're getting me, getting me through the night”

- Eu sou a sua lanterna? - ela olhou para mim com os olhos cheio d'água.

- Você é.”

Eu nunca pedi para ter uma irmã. Eu sequer pedi pro meu pai me abandonar e ter outra família, só para depois jogar a menina na minha casa dizendo que era hora de conhecê-la porque ela tem câncer. Eu nunca pedi para me aproximar das pessoas, mas nem ela.

Will foi tão ruim para mim como para ela e para piorar, a mãe dela consegue ser mais vagabunda do que todas as vagabundas juntas no mundo. Eu não pedi para me apegar a ela, mas ela era uma Armstrong.

Ela não pode deixar que eu seja a última Armstrong do mundo descente sozinha.


Notas Finais


eu escrevi correndo e não conferi pq nao sei
me avisem se tiver mt coisa errada
outra coisa, acho que a fic ta acabando gente, a história toda q eu criei na cabeça finalmente ta chegando ao fim, por mais que eu nao queira
entao estamos chegando aos últimos capitulos, oq é extremamente dificil para mim
mas ainda não é o fim
eu to com uma historia nova mas é meio sobrenatural e inspirada em a 5ª onda, é bem diferente do que eu escrevo aqui mass https://spiritfanfics.com/historia/lucky-charm-7233824
outra coisa, eu fui bloqueada no twitter (NAO SEI COMO NEM PQ E TO MORRENDO) ai to usando o tt pessoal que é maribarcelosss
BEIJO
TO INDO RESPONDER OS COMENTÁRIOS DO CAP ANTERIOR AMO VCS
AMO VCS DE TODO O CORAÇÃO MESMO


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