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História Paranóia - Revelação tormenta e Medo


Escrita por: OkarineX

Notas do Autor


Gabi busca um fim para tudo será que ela achou?

Este capítulo pode sofrer alterações futuras.

Capítulo 9 - Revelação tormenta e Medo


~ Emily 

Sempre me perguntei por que fui sempre excluída de tudo, sempre me perguntei por que os outros não gostavam de mim, sempre me perguntei quando eu teria uma amiga, sempre me perguntei quando acharia você.

Emily se assustava com os trovões e relâmpagos pelo céu negro, uma tempestade rompeu o mundo dela logo após descobrir que Gabi não estava no hospital, ela sentiu sua força se esvair e tinha a sensação que falhou. O desespero de Emily com Gabi era tanto que ela saiu da faculdade e foi até o apartamento de Emily, não era tão longe quanto achava mas em meio aquela tempestade ela cansaria muito mais fácil.

Em meio a passos não tão largos na chuva ela não desviava das pessoas procurando abrigo da chuva, os trovões realmente a deixavam apavorada, não tanto quanto os vultos que a seguiam em.meio o caminho. As vozes retorcidas falavam com ela em alto e bom som.

- Você não vai chegar a tempo !

- Cale a boca seu lixo, não vou deixar vocês levarem minha única amiga.

- Você não conseguiu salvar ela Emily, do mesmo jeito que não conseguiu salvar seus outros amigos.

- Eu nunca tive amigos... Pelo menos não como ela.

- É tarde Emily por que tenta.

 Emily parou em uma marquise  várias pessoas ao redor, ela tirou seu celular do bolso, não sabia se teria tempo, tinha que avisar Thomas, uma mensagem alertando ele do perigo, e ela voltou a correr.

A chuva era muito forte e só piorava,  a força que tinha estava se esvaindo ela não estava a mesma velocidade, tudo ficava cada vez mais escuro, a cada passava ela sentia a escuridão chegando perto dela, aquilo estava seguindo ela, ou melhor perseguindo.

- Emily ela já aceitou !

- NÃO! ELA SO ESTA ASSIM POR CAUSA DE VOCÊS! - A visão dela ficou turva e ela tropeçou.

- Você não consegue nem mais andar criança, quem dirá salvar ela.

Em meio aquela água sem fim Emily tentava se levantar, mas sem sucesso, a frustração bate em seu peito  e um grito ensurdecedor sai de sua boca.

Quando Emily abre os olhos era como se o mundo tivesse parado, ela mal se movia, sua força de vontade era tudo que tinha.

- Escuta aqui Deus, sei que nunca fomos bons amigos e sei que não sou merecedora de tal ajuda, mas peço não por mim, mas por ela! - Emily tinha se levantado com as últimas fagulhas de força que tinha, ela podia jurar que sentiu uma mão as duas costas, uma mão quente em meio a todo aquele frio, uma luz em meio a toda aquela escuridão, um impulso que a fez recuperar as forças, as gotas caiam mais devagar o vulto daquilo ainda a seguia, mas em sua visão  ela só via a boca se mechendo, não escutava mais nada o mundo estava em silêncio para ela, um barulho veio aos seus ouvidos, faltava 2 quadras, eram batidas de um coração, um coração acelerado, uma quadra, que por fim de acelerou por completo, ela havia chegado na frente do prédio e olhou para cima somente para ver a silhueta de Gabi.

~ Gabi

Ela se inclinou para frente, a gravidade começou a puxar ela para baixo lemtamente, mas algo agarrou a toca de sua blusa ensopada e a puxou com força para trás. Gabi caiu no chão bruscamente com o movimento, somente para sua negação, ela não se incomodou em olhar para trás para tenta novamente ir para a beirada.

- NÃO!

Ela sentiu o abraço  forte e desesperado segurando ela, ela não queria mais, estava farta de tudo.

- Me SOLTA! Eu não aguento mais isso, me deixa eu ter paz! - Gabi se debatia e se esperniava nos braços de Thomas.

Ele a virou bruscamente para  olhar seu rosto, Gabi viu os óculos embaçados em meio a tempestade.

- Calma! Eu não vou deixar você acabar com sua vida assim!

- ME SOLTA CARALHO, VOCE NÃO SABE PELO OQUE ESTOU PASSANDO. - Ela sentiu as mãos fortes dele apertando seus ombros e a chaqualhando para que ficasse quieta e prestace atenção nele.

- ENTÃO ME FALA GABRIELLA, CARALHO EU SOU SEU AMIGO EU ESTOU AQUI.

- Eu... Eu não quero ser um estorvo, não mais, eu quero paz, ela não me deixam em paz.

- Elas quem ?

- As vozes, os vultos, a escuridão, o frio, o vazio, o silêncio, a solidão. - Thomas ficou sem palavras para aquilo, ele olhou diretamente em nos olhos de Gabi.

-Eu estou aqui por você Gabriella, eu só estou aqui por causa de você.

- Thomas eu não quero mais viver, não assim.

A cara triste dela acompanhada por lágrimas que se misturavam com a água da chuva de desespero, era de alguém pedindo desesperadamente ajuda.

- Thomas... - O choro veio no rosto de Gabi juntamente com toda a tristeza, a depressão finalmente mostrou a cara para Thomas, ela fechou os olhos imaginando que por um instante teria paz, e teve ao sentir os lábios de Thomas se encontrando com os dela.

Parecia com o primeiro beijo de sua vida, em meio a uma tempestade, em meio a ventos fortes, a relâmpagos e trovões, ela só ouvia e sentia ele, as batidas de seu peito se acalmaram devagar e  lentamente voltando ao ritmo normal, ela se sentia quente e sentia seu estômago se embrulhando. Quando ele por fim  se distanciou um pouco ela ficou lá esperando mais daquilo, mas sentiu um abraço calorosoloho em seguida, ao abrir os olhos ela viu Emily toda ensopada chorando muito e vindo correndo em sua direção, o abraço dos dois a reconfortou, ela se sentia segura finalmente até abrir os olhos e ver eles perfeitamente pela primeira vez.

Eram três, eles estavam a uma distância de quatro metros deles, flutuavam não tão alto com suas capaz pretas, nas extremidades a capa virava fumaça negra e o capuz em suas cabeças não deixavam ela ter qualquer vislumbre de como seria a aparência de suas faces. Eles pareciam  a morte em pessoa vindo busca-lá, ela conseguia sentir a raiva deles por terem atrapalhado ela, afinal ela finalmente havia se rendido a eles, ela havia se entregado.

Gabi não sabia oque pensar, oque sentir, ela ainda não sabia se teria sido de fato melhor terem salvado ela ou não, "Você ainda será nossa." o sussurro veio aos seus ouvidos enquanto sua visão ia sumindo em meio a escuridão.

Gabi acordou em meio ao hospital, ela reconhecia o quarto, ainda mais quando Ana entrou nele.

- Bom dia Gabi.

- Oque estou fazendo aqui Ana? Por que estou nessa cama?

- Bom seu amigo trouxe você em meio aquela tempestade falando que você estava muito mal.

- Cade ele? Eu quero sair daqui.

- Infelizmente não podemos fazer isso Gabi, nos exames que fizemos constatamos algumas coisas.

- Tipo? Eu não estou doente Ana.

- Gabi... Você tem um Tumor na cabeça, ele e benigno e está na parte do seu cérebro responsável pela visão. Os sintomas variam em muitas coisas mas principalmente paranoia, fora  alucinações. Você está doente Gabi precisa de remédios, por isso não podemos deixar você  sair.

Gabi parou para relembrar tudo,  a rua, as silhuetas, as vozes, ela estava confusa demais, tudo que havia visto finalmente tinha uma resposta, ela tinha a certeza agora, as vozes eram claramente explicadas pela esquizofrenia, então Emily entra no quarto logo após Ana sair.

- Está melhor Gabi?

- Acho que sim, mas minha cabeça dói muito, é como...

- Como  se não fizesse sentindo isso?

- É, eu sempre soube que era coisa da minha cabeça, mas escutando ela falar, não parece real.

- Por que não é Gabi.

- Como você sabe?

- Por que eu também os vejo.

- Eles? Você vê eles?

- Sim! Eles acabaram com minha vida também.

- Oque eles são?

- Espectros! São  espíritos malignos que buscam simplesmente acabar com a felicidade de uma pessoa.

- Essas coisas não existem Emily!

- Bom você os viu aquele dia pela primeira vez não viu...

- Aquele dia?  Que dia é hoje?

- Faz 3 dias que você está aqui já.

- Como assim? Não... - Gabi levou as mãos a cabeça se recusando a acreditar.

- Bom Gabi você querendo acreditar ou não você consegue ver pelo vel agora, experiencias de quase morte nos trazem para dentro, você me diga depois de algumas semanas se eles não existem mesmo.

Emily parecia um tanto quanto frustada, ela se levantou e saiu  batendo os pés.

Não demorou muito para Thomas aparecer no quarto, o seu primeiro olhar para Gabi foi de alegria ao ver que ela estava bem, e foi seguido de  uma cara de vergonha ao se lembrar do beijo, Gabi identificou o motivo daquela expressão e ficou embaraçada junto.

- Então fico feliz em ver que está bem.

- Obrigada, você realmente salvou minha vida dessa vez.

- Por que não me falou  que estava tão mal Gabi? Por que? - Thomas avançou contra Gabi, ela somente se retraiu não querendo falar sobre aquilo.

- Olha... - Ela desviou de um olhar direto. - Obrigado mesmo por não falar para Ana que eu ia me matar, as coisas estariam bem mais complicadas para mim agora, eu só não aguentava mais isso,eles estão na minha cabeça... literalmente.

- Como Assim? - Thomas deu alguns para trás puxando a poltrona na qual Emily estava sentada.

- A Ana me falou que tenho um tumor na cabeça, ele e benigno então está tudo bem por hora, mas e isso que está fazendo eu ficar assim.

- Entendi, fico feliz que isso não vá fazer mal a você.

- Não sei, tenho que ver os exames antes, pode ser que  vire algo.

- Creio que  não precise, afinal e benigno não é?

- Não é assim Thomas, enfim sobre aquilo... - As bochechas de Gabi se coraram não hora, Thomas percebendo sobre o assunto desvia do olhar de Gabi envergonhada.

- É... me desculpe, eu não sei por que fiz aquilo, sei que você não sente isso por mim.

- E você sente? - A pergunta de Gabi  veio com uma curiosidade infinita.

Thomas se atrapalhou na hora, ficou totalmente desesperado sem saber oque falar, não sabia se falava de seu sentimentos ou não, se Gabi simplesmente iria pedir para ele se afastar devido aquilo, mas ele decidiu abrir seu coração.

- Não, sim, não sei, é complicado, eu só olhei para você naquele momento, e me te beijei  sem pensar.

-Hum, entendi.

- Entendeu? entendeu oque? Foi ruim? Você não gostou? Claro que não né, somos apenas amigos, não teria por que gostar de algo como aquilo.

- Foi o melhor beijo da minha vida.

O mundo de Thomas parou por um segundo, aquelas palavras entraram em seus ouvidos de forma tão suave que uma serenidade sem fim tomou conta de seu corpo, era como se Thomas tivesse finalmente achado algo que não procurou, algo que ele podia ajudar Gabi, algo para realmente fazer ela feliz.

-Eu acho que, por toda minha vida eu iludi você e eu mesma com esse amor, eu sempre levei como uma amizade, um amor entre irmão, mas aquilo, aquele beijo foi diferente, foi como se você trouxe-se eu de volta pra lu, é difícil de explicar.

-Gabi fica quieta. - Gabi olhou com uma cara de espanto com as palavras de Thomas. - Eu sabia a verdade, la no fundo eu sempre soube na verdade, só que eu não queria estragar nossa amizade com isso.

- Não vai estregar Thomas.- O sorriso de alegria de Gabi surgiu em seu rosto, as lágrimas quase escaparam de Thomas, por um breve momento eles tinham paz, por um breve momento ela se permitiu acreditar que tudo iria melhorar, por um breve momento eles se permitiram sonhar com o futuro.

- Então vamos indo nisso?

- Acho que sim...

Um mês se passou desde então, a vida de Gabi ia seguindo normalmente, ela e Thomas estavam juntos, as vozes e vultos haviam sumido de sua cabeça, até aquele dia.

O barulho da porta abrindo trouxe a alegria aos olhos de Gabi que em meio a escuridão de seu apartamento observava a tempestade tomando conta da cidade, o seu se iluminava a cada relâmpago trazendo a ela memórias que ela queria esquecer.

- Meu deus você está ensopado. - Thomas tinha acabado de chegar  com os lanches que ela tanto queria. - Aonde está o guarda chuva que você levou ?

- Estou me fazendo essa pergunta ainda. Simplesmente ele decidiu ser livre e saiu voando. - Os olhos de Gabi brilharam ao olhar para a sacolas.

Thomas coloca as sacolas sobre a mesa, Gabi levanta rapidamente para atacar oque quer que estivesse dentro das sacolas, o calafrio percorreu seu corpo, uma sensação a muito tempo não sentinda, ela começa a negar  em voz alta, o desespero nasce em seu coração novamente e o medo  toma conta completamente dela ao ver o espectro no seu quarto simplesmente olhando ela com aquele sorriso invisível.

Ela entra em choque, seu corpo não se mexe, Thomas começa a sacudir seu corpo dizendo palavras que não chegavam ao seu ouvido, havia somente silêncio, ela estava presa naquele mundo negro novamente, sua respiração acelera e ela fica ofegante, os batimentos de seu coração disparam, ela não conseguia mexer um dedo sequer.

"Nós não vamos embora, nós estamos aqui para sempre, nós estamos com você!"

Pela primeira vez Gabriella viu os olhos do espectro, pela primeira vez ela viu o sorriso sádico em meio a escuridão, um sorriso que anseava sua alma e causava a ela o desespero sem fim.

Um enorme relâmpago toma os céus, e o rugido mais alto de todos os trovões já vistos por ela trás o som devolta ao seu mundo, o clarão do relâmpago e tão imenso e vasto que sua visão fica clara por um segundo, esse que foi o suficiente para o espectro sair de sua visão e ela escutar Thomas novamente.

- Gabi? Gabi? - A cara de Gabi estava com uma expressão paralisada, sem sentimentos, somente a falta deles, o som fraco e baixo de sua voz veio  então aos ouvidos de Thomas em meio a tempestade.

- Eles voltaram Thomas, eles me querem novamente. - O rápido e forte abraço de Thomas a envolveu.

O barulho da porta destrancando chama atenção dos dois, somente para ver os cachos dourados ensopados entrarem, Emily ao olhar para os dois percebe que não tem algo certo, o calafrio a percorre, os olhos se retraem um pouco, ela olha para Gabi mais atentamente percebendo sua amiga em choque.

- Não me diga que...

- Sim, eles voltaram.

"Sim nós voltamos."

Gabi não desgruda de Thomas o restante da noite, olhando para todas as sombras possíveis, o desespero não havia deixado seu coração ainda, o medo a fazia ficar paranoica, Thomas  e Emily sentiam a insegurança de Gabi somente de estar perto dela.

- Bom já é tarde, eu tenho que ir.

- É cedo ainda Lily.

- Calma Gabi, Thomas vai cuidar de você não se preocupe. - Gabi se retraiu por um momento vendo que Emily havia ignorado sua suplica para ficar.

-Tudo bem Gabi, eu não vou sair daqui.

A noite se estendeu mais um pouco, os dois já estavam cansados e se preparavam para dormir, no momento em que deitou na cama Thomas foi apagar a luz mas parou antes disso vendo que Gabi já estavam em desespero o suficiente do escuro, optou então por deixar a luz do abajur acesa, logo deitou na cama de Gabi há envolvendo nos braços, Gabi amava aquele abraço, a fazia se sentir segura, e com aquela  segurança ela conseguiu descansar.

Um barulho enorme faz Gabi abrir os olhos, a tempestade estava pior ainda, ela tentou levantar da cama mas não conseguia se mexer, somente os olhos estavam sob seu controle, a luz  do abajur começou a piscar ao seu lado, e a escuridão vinha ficando mais e mais negra a suas  vista, nem os relâmpagos imensos clareavam mais seu quarto, até quando ela se viu em um completo breu, não enxergava um dedo a sua frente, não sentia nada, somente o desespero habitava seus olhos que tentavam achar algo para focar, as pupilas iam dilatando somente para ela continuar fracassando em tentar achar algo em meio aquela escuridão.

"Você tentou escapar Gabriella"

"Você achou que nós tinhamos partido."

"Você se enganou criança."

" Nós sempre estivemos aqui!"

Finalmente  uma luz  vinda da janela revela o espectro a um palmo de distância dela, o manto negro envolvia a cabeça do ser ocultando qualquer visão do interior da capa, ela percebe mais duas silhuetas idênticas próximas há ela, o desespero se torna maior, sua cabeça começa a doer e o frio penetra sua pele, a mão asquerosa daquilo passa um de seus dedos com unhas que pareciam garras  em seu rosto, a respiração dela se torna caótica e  ela sente a falta de ar, ela tentava a todo custo se mover mas não conseguia de forma alguma então ela fecha os olhos fortemente na esperança de que quando abrisse aquilo não estaria mais lá, porém ele estava mais perto, da escuridão sem fim do gorro sobre a cabeça daquilo nasce dois olhos demoníacos, as pupilas felinas envoltas  por pupilas carmesins fazem ela soltar um grito tão alto a ponto de acordar os vizinhos. Ela acorda desesperada  na cama, se debatendo tentando tirar aquilo dela, a sensação ainda estava ali, ela não queria abrir os olhos por nada no mundo, e somente voltou a confiar no mundo ao ouvir a voz de Thomas pedindo calma, e a envolvendo com seus braços. Ele sentia o desespero dela, a aflição o medo, a tempestade estava em seu auge, fazendo clima ali ficar mais e mais pesado. Gabi demorou para voltar a dormir, mas ele não ousou dormir antes dela, ele não se permitiu deixar ela a merce da escuridão que tanto temia.

Gabi acorda pela manhã, a tempestade havia passado e um sol  brilhava no céu, seria amanhecer lindo se ela não se lembrasse da noite passada, ela então levanta sem deixar Thomas acordar e vai para o computador. Ela passa pela cozinha faz um café rapidamente pegando uma xícara e levando com ela para sala. Ao abrir o notebook a primeira coisa que ela procura no Google " Espectros".

 



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