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História Park Jimin, o papai noel. - Capítulo Único


Escrita por: Nam_katy

Notas do Autor


Olá, meus amores. Bom só queria deixar esse Jikook para vocês como presente de Natal, espero que vocês gostem. Eu realmente amei escrever.
Quero desejar um Feliz Natal a todos vocês. E agradecer por lerem essa estória.

E quem leu o primeiro capítulo de "O paciente 302" , amanha saíra o Bônus.

Capítulo 1 - Capítulo Único


A primeira vez que o vi, eu tinha seis anos de idade e lembro-me muito bem, foi o primeiro Natal que eu o esperei com cookies de chocolate e dois copos de leite, os acontecimentos do dia 24 de dezembro se seguiram pelos próximos quinze anos. Todas as vésperas eu lhe esperava, minha família dizia quando pequeno que eu havia dormido e sonhado com o Papai Noel, mas eu sabia que isso era real. Com meus 15 anos meu pai me olhou com uma cara sonolenta era a quarta vez que ele vinha até a sala e pedia para que eu fosse para a cama, minha família não acreditava que ele existia, mas eu o via e conversa com ele e me encantava.

Papai Noel ou melhor dizendo Park Jimin, não era um velho de barbas compridas brancas, na verdade ele era lindo. Sempre vestindo um terno vermelho com botões pretos, seus olhos formavam pequenas linhas pretas quando o mesmo ria e sua risada era maravilhosa, suas bochechas eram cheias, dando-lhe o ar fofo e também sexy, esse último detalhe em específico eu comecei a notar a partir dos 16 anos. E hoje eu tenho 21 anos, um adulto que cursa Arquitetura e Urbanismo e que ainda acredita em Papai Noel, o que eu podia fazer se ele ainda vinha me visitar, eu não podia deixar de lhe esperar com os cookies de chocolate, não depois de tantos anos. E ali estava eu no meio de farinhas e gotas de chocolate misturando as massas era sexta de manhã, véspera de Natal. Alguns cookies já estavam no forno e eu costumo fazer bastante para minha família e para Jimin, depois dos 18 anos eu deixei de comentar sobre as minhas noites conversando com o Papai Noel, talvez tivesse vergonha por os mesmos não acreditarem. Não, não era isso. Eu sabia que era um momento nosso, Jimin me disse quando conversamos pela terceira vez que ele nunca havia conversado com uma criança ou quem quer que seja, era fora das regras.

Eu não sabia se podia, mas pretendia dar um presente para o Park, então quando terminei os cookies ali pelas dez da manhã me despedi de minha mãe era sagrado dia 24 de dezembro eu ir visitar meus pais para fazermos os Cookies e voltar para meu apartamento, e aparecer novamente na hora da ceia e ficar até o outro dia conversando com Jiminie. Não fazia a mínima ideia do que se dava para um Papai Noel ele já deve ter visto de tudo, passando em frente a uma vitrine de joias vi uma pulseira com pedras lilás, com meus dez anos Park comentou que sua cor preferida era roxa, ainda lembro que no Natal do ano seguinte eu mandei uma carta com um desenho dele vestido um terno roxo. Ali era o presente ideal. Entrei na loja e pedi para embrulhar, voltei para casa e tomei um banho. Tentei ‘matar o tempo de várias formas possíveis, mexendo no celular conferindo se estava todos os presentes ali por fim resolvi assistir a um filme com tema natalino ‘Amor com data marcada’ era um filme novo da Netflix, comédia romântica perfeito para passar o tempo.

Quando estava próximo da hora desci as escadas e fui de carro até o outro lado da cidade e entrei pela porta branca enfeitada com uma guirlanda azulada e folhas douradas. A noite fora divertida, ajudei minha mãe a lavar a louça, fomos adentrando a noite rindo era uma da manhã quando meus pais resolveram se deitar, meus tios e primos ali presente também foram para os quartos de hóspedes, já eu me direcionei para a cozinha esquentando duas xícaras de leite e arrumando os cookies em um prato branco com detalhes pretos, coloquei todos em cima da mesinha de centro juntamente com a caixinha dourada que continha a pulseira. Acomodei-me na poltrona de couro branca e esperei pelo momento que eu mais gostava, pelo momento que eu mais ansiava o ano inteiro. Era Park Jimin que fazia eu ficar ansioso por uma data, era Park Jimin que fazia eu amar um feriado, era Park Jimin que fez eu melhorar minhas habilidades fazendo Cookie e descobrindo um hobby que era cozinhar doces. Fechei os olhos esperando pelo seu toque em meu ombro me despertar.

O toque em meu ombro não fora por delicadas mãos pequenas como a de Park Jimin na verdade eram mãos conhecidas, eram as mãos de meu pai. Olhei para cima vendo o mais velho me encarar.

- Filho já são quatro horas da manhã, vamos deitar. – O olhar terno de meu pai fez com que eu esquecesse por alguns breves segundo que ele não veio.

- Mas pai... é natal e ele não veio.

- Filho já conversamos sobre isso faz tempo, Papai Noel não existe. Agora vamos deitar? – Vi sua mão pálida se estender para mim. Eu queria aceitar, mas não podia, não iria conseguir dormir.

- Eu vou para casa, de um beijo para a mamãe. – Lhe abracei e peguei a caixinha dourada no qual continha o presente de Jimin e sai com as chaves do carro já na mão.

Não podia ser verdade, logo hoje, logo esse natal no qual eu queria lhe entregar isso? Logo hoje que eu queria lhe perguntar como as coisas funcionam e se nunca poderiam ficar juntos. Abri a caixinha para olhar a pulseira e ela ainda estava intocada, mas havia um pequeno papel no qual não devia estar ali, olhei para o papel e abri tremulo temendo o que poderia estar escrito ali, temendo que nunca mais o visse.

“Sinto muito Kookie por não ter lhe acordado, mas eu não podia fazer isso se eu lhe acordasse temia nunca mais sair de seu lado e ficar com você para sempre. Achei linda a pulseira que comprastes para mim, mas não posso aceitar. Parte meu coração ter que te deixar, mas tem que ser feito antes que eu me apaixone mais ainda por você. Sinto muito, eu lhe amo Kookie e espero que você seja feliz. ”

Park Jimin, o seu eterno papai Noel.

- Eu também te amo Jiminie.

 

Aqui estou eu com meus 24 anos andando com algumas sacolas pelo shopping enfeitado para esta data que uma vez eu amava. Há três anos que eu não vejo, há três anos que eu vi o natal perder a sua energia magica é difícil passar pelo mês de dezembro. Lembro-me que no ano seguinte eu não passei o feriado com minha família, não queria entrar e sentar na poltrona de couro branca e lembrar das conversas minhas com Jiminie, mas no ano passado eu encarei a dor e fiquei com meus pais e esse ano não seria diferente. Seria difícil conter as minhas lagrimas se eu continuasse a pensar nele, a festa foi na casa da minha vó esse ano, mas eu não fique para dormir lá. Peguei como péssimo hábito ir para casa e tomar uma garrafa inteira de vinho antes de dormir, o banho gelado me ajudou a deixar-me sóbrio o suficiente para achar o caminho da cama e desabar sobre ela com as lagrimas escorrendo por minha bochecha.

Eram quatro horas da manhã quando ouvi um barulho vindo da cozinha, a porta estava trancada não podia ser ladrão. Sim eu estava com medo, era normal pois adorava assistir filmes de terror quando criança. A luz sobre a copa da cozinha estava ligada e o barulho de pratos era audível no silencio da madrugada quando me aproximei da ilha o grito subiu pela minha garganta e saiu alto o suficiente para amanha eu ganhar várias perguntas do meu vizinho.

- Park Jimin? ­– minha pergunta saiu junto com o ultimo ar de minha boca. Jiminie se virou para mim, ele continuava com a mesma aparência jovem e delicada como da ultima vez que o vi. – Eu só posso estar dormindo, isso não é real.

- É sim Kookie, eu realmente estou aqui. – Vi o loiro se aproximar de mim e o recebi de braços abertos. Senti-lo que ele realmente estava ali era tão bom como se toneladas de medo e preocupações havia saído de minhas costas.

- Como isso é possível? Porque me deixou nesses últimos três anos? Eu tenho tantas perguntas.

- Eu sei Kook e irei responder todas, mas agora se acalme.

Jimin e eu sentamos no sofá com dois copos de leite e um prato cheio de cookie, era como antigamente.

- Onde você estava? Eu senti tantas saudades.

- Eu vou explicar, mas você te que se acalmar. Bom a três anos atrás eu me descobri apaixonado por você Kookie e eu não podia mais te ver, meu supervisor já havia me aconselhado de parar de te ver quando você ainda era crianças pois ele tinha medo de que você contasse a outras crianças, mas eu sabia que você não faria isso então eu me arrisquei e continuei a vir te ver em todas as vésperas de natal. Menos quando você tinha 21 anos foi quando eu decidi que o melhor era realmente eu sumir, foi difícil. Extremamente difícil te deixar o bilhete e não lhe acordar. Mas eu não consegui ficar longe de você, então em todos esses natais eu vim lhe visitar, você não me via, mas eu lhe via e queria muito te dizer para parar de beber uma garrafa inteira de vinho. – Jimin contava enquanto segura minha mão e fazia um carinho singelo nela com seu polegar.

- E agora, você está aqui e o seu supervisor?

- Eu conversei com ele e expliquei toda a situação e ele me deu uma opção que era de eu poder virar um humano, sem papai Noel, sem entregar presentes apenas um humano que pudesse viver com seu amado. Mas se eu escolhesse essa opção eu viraria um mortal e não poderia voltar atrás da decisão. – Deitei-me no sofá e fiz de sua coxa meu travesseiro, eu estava com sono, mas não queria dormir tinha medo de que Jiminie desaparecesse. – Dorme Kookie, amanha lhe conto qual foi a minha resposta.

- Você irá desaparecer?

- Não Kookie, eu não vou a lugar nenhum.

Mesmo com medo eu confiei em Jimin, confiei na pessoa que eu amava e esperava que ele estivesse aqui amanhã. Fechei meus olhos e dormi com seu carinho sobre meu cabelo e sua voz angelical cantando uma música a qual eu não conhecia. Jimin tinha que estar ali quando eu acordasse precisava dele tanto quanto ar pra respirar afinal ele fora o meu papai Noel e também o meu primeiro amor. Quando o sol começou a nascer e sua claridade invadir a sala pelas altas janelas de vidro senti que havia uma almofada em baixo da cabeça, não podia ter sido um sonho, tinha que ser real. Demorei para abrir os olhos o mesmo medo de dormir que havia me tomado ontem a noite estava de volta, mas dessa vez eu tinha medo de abrir os meus olhos e encarar a realidade que podia ser nada feliz.

Mas no momento em que senti um cheiro de café passado vindo da cozinha eu levantei rápido demais, o suficiente para dar uma leve tontura, mas afinal isso não importava, o que de fato realmente importava é que Jimin não havia ido embora na verdade ele estava ali na cozinha vestindo uma camisa minha do time de basquete que ficava enorme para ele. Fui até si e o abracei por trás sentindo sua mão pousar de forma delicada por cima das minhas.

- Você ficou. – Foi mais uma afirmação do que uma pergunta de fato, porque eu estava lhe abraçando, sentindo que era real.

- Eu disse que ficaria Kookie. – Jiminie se virou para mim e selou seus lábios rosados sobre os meus. Foi um selinho delicado e sobrecarregado de amor e carinho. – Eu disse “Sim”, eu aceitei virar um mortal apenas para passar a minha vida com você. Porque não havia momento algum em que eu não pensava em você Kookie, eu te amo tanto Jeon Jungkook.

- Também te amo Park Jimin, meu eterno papai Noel e meu futuro namorado. – Selei seus doces lábios novamente antes de pedir licença e ir tomar um banho rápido. Ainda era difícil de acreditar que quando eu saísse do banho Jimin estaria ali me esperando para o café da manhã.

Antes de sair do quarto peguei a caixinha na qual continha a pulseira com pedras lilás.

_ Jiminie eu queria ter te dado esse presente a três anos atrás, mas não pude. Então, por favor aceita ele. – Mostrei para o loiro, mesmo sabendo que ele já havia visto.

- É lindo Kookie. – Ajudei a Jimin colocar a pulseira em seu pulso direito.

- Feliz Natal, Jiminie.

- Feliz Natal, Kookie. – E com um beijo selamos o nosso amor, quase impossível. Mas é natal e a magia talvez realmente exista.


Notas Finais


Bom quero agradecer a @Erasure por ter feito essa capa incrível ao qual eu amei muito. Espero que ano que vem podemos estar junto com mais parcerias.
Só quero agradecer de coração você que tenha lido está estória, muito obrigado. Desejo a todos um Feliz Natal e Ano novo e que 2021 possa vir melhor.

Com amor, katy.


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