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História Park Jimin's journey - Vhopemin - " Mr. Pauzão "


Escrita por: YourAngelHobi

Notas do Autor


HELLLLOOOO

Capítulo 2 - " Mr. Pauzão "


Frase do dia: Se a vida te der um limão, apenas o enfie no cu, você já está fodido de qualquer forma.

Um pequeno resumo da viagem de avião: Não podia ter sido mais merda, deveria ter escutado a minha mãe e ficado em Busan.

Uma senhora de idade avançada estava sentada atrás de mim, ela tinha uma doença, conhecida como “ rabugice “, em outras palavras, com o nome de “ falta de trepa-trepa”. Sinceramente, um capeta parecia ter se apossado dela, que velha mais chata. Eu não pude ao menos abrir a embalagem de biscoito que trouxe, que a senhora reclamava do som emitido quando tentei rasgar o plástico entre meus dentes.

Ando em passos lentos, abrindo e fechando os meus lábios vagarosamente, assobiando uma música desconhecida por mim. Homens de terno preto e sapatos sociais conversavam entre si sobre o contrato que assinariam com uma famosa empresa, crianças corriam de feitio animado ao redor dos pais, rindo de excitação e ansiedade. As minhas mãos escondem-se dentro do bolso de minhas calças jeans, eu pacientemente espero para que a minha mala apareça na esteira preta e longa, balanço a cabeça, bagunçando os fios negros.

A temperatura no aeroporto encontra-se baixa, suponho que o ar-condicionado esteja por volta dos dezessete graus, ou seriam dezoito? Bom, isso não tem importância alguma sequer, assim como a minha existência.

Emo mod on, brincadeira. A última coisa que sou é emo, aquela franja é sem graça, para que ser tão longa? Se não gosta da sua aparência facial, vá de uma vez a clínica cirúrgica, mas não cubra uma parte de seu rosto com o pedaço de cabelo. A Samara não é sensual, confiem em mim.

- Não acredito, realmente? – murmuro fracamente, avistando a minha mala, que parecesse ter caído em um rio de tão molhada. As minhas roupas não devem estar em um estado diferente, eu gastei quase todo o meu dinheiro em jaquetas de couro, que agora provavelmente estão estragadas por conta da água. – Preciso nem tomar banho, as roupas estão molhadas mesmo! – digo, tentando encontrar um lado positivo, descendo o zíper de metal da mala, um leve suspiro escapa-me a boca, demonstrando o quão chateado estou. – Tão molhadas mesmo. – revirei os olhos, analisando o conjunto de cuecas, calças e blusas úmidas. Pessoas passavam por mim no pátio extenso onde pegamos as bagagens, algumas riam e outras me lançavam o típico olhar de pena.

{ No hotel }

- Seja bem-vindo ao seu quarto, Senhor. – um moço alto de cabelos laranja e gravata apertada diz, um sorriso convidativo e amigável tomando-lhe os lábios finos, diminutamente secos, as rugas a cobrir a sua face, denunciam-me a sua faixa etária, uns quarentas anos aproximadamente? Acho que sim. A mão direita do funcionário leva um cartão plastificado em direção da porta, encostando delicadamente a parte da frente do mesmo contra a fechadura da porta, que prontamente reproduziu o som de “ click “. O senhor empurrou a porta do aposento, carregando a minha mala com a outra. – Oh meu...- a sua expressão muda de divertida para uma séria e espantada, a palidez esparramou-se sobre a sua pele amorenada e lisa.

Arqueio ambas sobrancelhas, curiosamente colocando unicamente a cabeça para dentro do quarto, imediatamente me arrependendo de tal ação. Fecho as minhas mãos em punhos, apertando os olhos firmemente, desejando com que a cena que acabei de presenciar sumisse de minhas memórias.

- O que vocês estão fazendo aqui? Isso é falta de privacidade-e! – o rapaz desnudo sobre a cama exclamou em plenos pulmões, ofegando, os seus braços agarravam a mulher de porte pequeno para perto de seu corpo ao esforçar-se para guardar as partes nuas da namorada só para si. Ela choramingava no pescoço dele, as pernas brilhantes devido ao suor e lábios trêmulos, de vergonha talvez?

- Desculpe-e, pensei que já haviam feito o check-out-t! – o funcionário ditou rapidamente, gaguejando.

- Saiam daqui! – Mr. Pauzão proferiu, sei que é um momento ruim para notar essas coisas, mas não posso negar uma coisa: deu até vontade de dar umas lambidas. Que pênis bonito e grande, parece aqueles de filme pornô brasileiro! Acho que essa imagem dos deuses compensa a minha mala molhada e o quarto que ainda está ocupado. – O que você está olhando, cara? Para de encarar o meu joystick!

Sério isso? Ele chama o pau dele de “ joystick “. O meu tesão desapareceu na hora, que nem aquele dez que eu jurava que ia conseguir em matemática e no final das contas ganho um zero bem redondo. Não contem aos meus pais que eu coloquei o um de caneta na frente do zero, eles me deserdariam.

- Mianhae. – sussurrei envergonhado, tomando a minha mala das mãos do funcionário e correndo para a recepção. Uma moça olhou-me lentamente, desde a minha cabeça até chegar aos meus pés, o desejo era visível em suas orbes. – Jogamos no mesmo time. –  falei de maneira apressada, indo para o balcão, onde atendentes desinteressadamente liam alguns papéis.

Talvez eu consiga um quarto, talvez não. Tudo isso depende se a vida decidir parar de ser uma vadia comigo.

 

 

 

 

 

 



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