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História Part of me - I've put my trust in you! (But in the end...)



Notas do Autor


Boa noite galerinhaaaaa! Desce a água que hoje tá pegando fogo, meu, oloco bicho! ❤️

Capítulo 34 - I've put my trust in you! (But in the end...)


Fanfic / Fanfiction Part of me - I've put my trust in you! (But in the end...)

Pov Rob:


Voltamos pra casa da Nat e quando entramos ela estava sendo confortada pelas meninas, fiquei feliz em ver que a Gillie fazia parte desse abraço, isso significa que as duas fizeram as pazes e isso vai fazer bem pra elas. Quando nos aproximamos as 3 me olham com a mesma cara de espanto.


– Rob, meu Deus o que é isso? – Lore pergunta.

– Virou açougueiro foi? Que nojeira... – Gillie resmunga.

– Foi um pequeno contratempo.

– Você tá machucado! – Nat diz enquanto me encara de um jeito que eu não decifrar.

– Foi só um soco, precisava ver o outro! 

– Não tem graça Rob! Você podia ter feito uma besteira!

– Nat, ele mexeu com você! Eu não ia deixar isso passar. Eu... Queria conversar com você...

– Lore, acho que tá bem tarde, melhor a gente ir né! Preciso voltar ao trabalho... – Gillie se levanta.

– Ah, é verdade... Bem tarde... – Lore diz se levantando também, acho que elas queriam nos deixar a sós.

– Vai ficar bem sem a gente? Amanhã bem cedo eu venho trazer café da manhã eu juro! 

– Eu tô bem Gillie, eu vou conversar com o Rob e descansar! E eu aceito o café! – Nat sorri, meio fraco, mas sorri. – Eu amo vocês, obrigada por terem vindo.

– Nós te amamos! – Lore e Gillie se despedem dela. 

– Vê se cuida dela! 

– Eu vou Gillie! 

– Bom mesmo! – Lore me dá um empurrãozinho. – Brad, mi amor, vamos!

– Claro amor! – Brad se aproxima. – Nat, se precisar, é só ligar, vamos todos vir correndo outra vez! 

– Vamos mesmo! – Chester concorda.

– Fica bem tá?

– Tá Mike, obrigada meninos! 

– Rob vai ficar? – Mike pergunta.

– Só vou conversar com a Nat uns minutos e já vou pra casa!

– Tudo bem! Nos vemos!


A "caravana" sai e Nat e eu ficamos sozinhos, Nat ainda está um pouco aérea mas tenta conversar aos poucos...


– Você tá todo sujo!

– Se não tivesse devolvido as coisas que eu deixei aqui eu podia tomar um banho! – Nat ri de mim. – É bom ver você rindo, eu senti falta disso...

– Ah Rob... Vou fazer um curativo em você! 

– Não precisa, eu tô bem e você tem que descansar, eu fiquei pra gente conversar...

– Eu tô bem, a gente pode conversar enquanto eu pelo menos limpo seu machucado.

– Sempre cuidando de mim!

– Até quando você não merece, não devia ter se metido em briga, eu sei que foi pra me defender, mas ainda assim...

– Como eu já disse, foi pior pro imbecil! – Digo enquanto pego a caixinha de remédios da Nat.

– Ainda lembra onde fica a caixinha! 

– Eu lembro desde aquele dia que você se cortou fazendo o jantar pra gente aqui e eu quase tive que te levar no hospital pra costurar.

– Exagerado! – Nat começa a limpar meu machucado com todo cuidado. 

– Eu tenho tanta coisa pra te falar, eu não sei exatamente as coisas que o Mark disse sobre mim, mas eu sei que eu te devo explicações. – Ela para e me encara um pouco séria.

– Pode começar por aquela história do apelido.

– Brad me deu esse apelido, a gente ainda era adolescente, ele me chamava daquele jeito porque ele dizia que eu era o mais quieto e tímido da banda e o que pegava mais garotas, e aí todos os caras começaram a brincar com isso, não me orgulho dessa fase Nat, eu era bem mais novo e não pensava direito! Mas foi a tanto tempo, eu nem se quer pensava mais nisso, nem mesmo os meninos.

– E a garota? Mark disse que viu você com uma menina. Um dia que foi falar com você depois que a gente voltou do México...

– O que? Quem?

– Eu não sei, foi o que ele disse! Disse que você e ela estavam juntos.

– Desde o momento em que eu e você começamos a ficar eu nunca mais estive com ninguém! Ele mentiu. Eu e você sempre tivemos aquela conexão desde o primeiro instante, antes eu não entendia, mas agora eu entendo...

– O que você entende?

– Que eu te amo Natalie – Encaro ela – Sabe, desde que a gente se beijou a primeira vez já tinha alguma coisa entre nós, mas por não saber expressar o que eu sentia eu deixei você escapar pelos meus dedos. Eu acho que nunca vou aprender a lidar com esse meu jeito, eu cresci assim, a vida me fez desse jeito, mas nunca mais vou deixar de te dizer como eu me sinto pra não correr o risco de te afastar. 

– Eu devia ter imaginado que as coisas que o Mark me disse eram mentira mas quando eu ouvi a história do apelido e o Mike confirmou... Eu não sabia o que pensar, eu acreditei em tudo! E hoje quando ele me disse sobre você e a Gillie...

– Nós dois nunca íamos fazer isso com você! Nos dois te amamos, passamos a noite toda lembrando de você e do Mike. Até a garçonete tinha seu nome! 

– Quando você disse como se sentia a primeira vez, eu queria ter dito o que eu sinto também, mas eu tava tão perdida, não sabia no que acreditar, ou em quem eu poderia confiar. Mas agora eu... Acho que posso dizer que eu também te amo! Mas não significa que eu tenha perdido o medo do que pode acontecer, tudo me machucou muito... Talvez eu precise de um tempinho.

– Eu vou estar aqui, eu não vou em lugar nenhum e vou te acompanhar e estar do seu lado, não vou mais deixar nenhum mal chegar perto de você, e vou fazer tudo que eu puder pra ser uma pessoa melhor por você.

– Ah Rob! – Nat me olha com os olhos marejados e beija minha cabeça e eu a dela. – Acho que eu preciso descansar...

– Vou pra casa então pra deixar você a vontade.

– Não, pode ficar aqui? Eu não quero ficar sozinha.

– Claro... Mas acho que eu preciso pegar uma roupa limpa.

– Acho que ainda tem alguma coisa sua por aqui vou procurar.


Nat vai até o quarto e eu fico esperando por ela, ela trás uma muda de roupa que por sorte ficou perdida entre as dela no dia em que ela me devolveu minhas coisas. Fui até o banheiro e tomei um longo banho pra me limpar, quando voltei pra sala ela tinha arrumado o sofá pra eu dormir lá, sorrio com isso.


– Quentinho e confortável! – Nat ri. – Boa noite, obrigada por ficar pra cuidar de mim!

– Eu sempre vou cuidar de você! – Damos um beijinho rápido e Nat vai pro quarto. Fico deitado pensando um pouco e logo o sono vem fui vencido pelo cansaço desse dia rapidamente...


**


Pov Giuliard:


Depois de tudo que aconteceu ontem, apesar de todo estrago que o Mark fez, Nat tínhamos voltado a ser amigas outra vez, isso me fazia muito feliz, Lore e eu aproveitamos de manhã pra levar uma cesta de café pra tentar animar ela, colocamos vários docinhos e coisas que a Nat gostava.


– Acho que ela vai amar! – Lore sorri.

– Também acho, e você, tá melhor do estômago?

– Acho que sim, eu devo ter comido alguma coisa que não me caiu bem. Ou foi o nervoso de ontem, mas tô bem melhor!

– Então para de beliscar esse monte de doce se não você vai piorar outra vez! 

– Vamos pra casa da Nat? No meu carro, por favor Gillie!

– Vamos! 


Lore e eu seguimos pra lá, tocamos a campainha mas demorou um pouco até a gente ser atendida, mas logo Rob abre a porta.


– Acho que viemos na casa errada!

– Não Lore, é a casa certa, Nat não queria ficar sozinha e pediu pra eu dormir aqui, passei a noite bem instalado no sofá.

– Bom, o sofá daqui é confortável pelo menos! – Sorrio. – Viemos trazer café da manhã!

– Vou acordar a Nat! – Lore vai até o quarto.

– E ai, vocês voltaram?

– Digamos que nós conversamos e ficou tudo bem...

– Pediu ela em namoro já?

– Calma Gillie, ela ainda tá assustada com o que aconteceu ontem, não dá pra ser tão apressado. Talvez amanhã! 

– Isso aí grandão, bom te ver de bom humor! E você não disse muito sobre ontem, sobre você ter espancado o Mark.

– Acho que não bati o suficiente nele.

– Será que alguém socorreu o moribundo?

– Não faço ideia e na verdade não me importo Gillie, e eu sei que você também não!

– Não mesmo, só sou curiosa! Espero que ele tenha aprendido a lição dele e nunca mais chegue perto da Nat...

– Ouvi meu nome? – Nat vem até nós se espreguiçando. Da um abraço em mim e um beijinho rápido no Rob.

– Vem comer anda! Cadê a Lore? – Pergunto enquanto arrumo a mesa pro café.

– No banheiro, disse que estava sentindo o estômago revirar outra vez.

– Acho que alguém está com uma virose, ou comeu muito bolo.

– Já voltei! Eu tô bem Gillie... – Lore se senta revirando os olhos.

– Parece que você está pior que eu! 

– Não tô Nat, é só um mal estar, hmmm esses biscoitinhos estão uma delíciaaa... – Lore aponta pra bandeja.


Continuamos o café conversando até que meu celular toca, saio da mesa pra atender e acabo me surpreendendo.


– Gillie, eu queria te ver, estou com saudades de conversar com você!

– Ah, Jason, oi, se quiser a gente pode tomar café naquele lugar aí perto...

– Nada disso, falei com a mamãe e ela disse pra você vir almoçar aqui amanhã! O que acha?

– Mas... Seu irmão.

– Mike não vai estar, nem a Anna, nós gostamos muito de você, eu não quero deixar de ser sei amigo por causa das coisas que aconteceram. 

– Ah Jay... Tá eu aceito, mas tem certeza que eu não corro o risco de...

– Esbarrar com os dois? Claro que não... Então tá marcado, até amanhã meio dia! 

– Até! 


Volto pra mesa e Lore já fica curiosa pra saber sobre a ligação.


– Uhh, ligação misteriosa, era o garçom?

– O que? Não, era o Jason!

– Garçom? E porque o irmão do Mike tá te ligando? – Nat pergunta com a boca cheia.

– Ah, tenho que te atualizar, sabia que o garçom, o nosso amigo George se declarou pra Giuliard?

– Não! Eu estou chocada! Espera e como foi?

– Eu disse que não podia retribuir os sentimentos dele, eu... Amo outra pessoa. Não acredito que eu fui tão clichê!

– No mesmo dia ela brigou com a grávida e no dia que ela e o altão ali foram presos, ela beijou o Miguelito! Faltou alguma coisa?

– Eu te odeio! – Resmungo.

– Eu sei que não! 

– Não sabia sobre a recaída! – Rob ri.

– Qual é o problema de vocês comigo hoje?

– Eles estão me atualizando, anda continuem...


Contamos pra Nat as coisas que aconteceram, digamos que foi um tempo muito bom pra passarmos juntos, nos distraimos muito falando sobre tudo...


– O que acha que o Jason quer te contar?

– Bom, eu não sei, ele disse que estava sentindo minha falta, a gente se dá tão bem!

– Mike me disse que ele desconfia que o filho não é dele da pra acreditar? 

– Rob, eu não sei no que acreditar, mas tô bem ansiosa pra saber o que ele vai dizer! Hmm, droga, tô atrasada, prometi pro meu tio que eu ia com ele comprar umas coisas pro bar. Inclusive acho que vocês poderiam ir lá né? 

– Hoje acho que não! Mas amanhã quem sabe, tô com saudade de ir lá! 

– Eu também passo, tô me sentindo muito mal! 

– Lore, não acha melhor ir no médico?

– Rob é só indigestão, vai passar!

– Bom, de qualquer forma, eu dirijo, vou te deixar em casa e pego um táxi pra casa! 

– Tá mãe! 


Lore e eu fomos pra casa, primeiro deixei ela em segurança depois eu fui, eu e meu tio cumprimos todas as nossas obrigações do dia, parece que as horas se arrastaram pra passar, de certa forma, eu queria muito saber o que o Jason estava tramando, não sabia se tinha a ver com o Mike, mas eu estava louca pra descobrir até que finalmente a manhã seguinte chegou. Avisei minha mãe sobre o almoço, ela não gostou muito da ideia, não queria que eu corresse o risco de encontrar a Anna outra vez, eu também não queria, mas ainda assim não consegui deixar de ir, me arrumei e segui pra casa dos pais do Mike. 

 Quando cheguei fui recebida pelo pai dele que ficou surpreso em me ver ali.

 

– Ah, Gillie, filha o que faz aqui?

– Oi senhor Shinoda, Jason me convidou pra almoçar aqui! 

– Ah, isso explica o almoço especial que a Donna está fazendo... 

– Já me deu fome só de pensar! – Sorrio pra ele.

– Então vamos, eles estão na cozinha! – Seguimos pra lá e quando entramos Jay estava colocando a mesa, os dois ficaram felizes em me ver, me senti tão bem e leve com a recepção que eu tive! 


Conversamos muito, como se eu nunca tivesse "saído" da família, foi um almoço descontraído e delicioso, eu me senti muito bem estando com eles, não tocamos no nome do Mike ou da Anna, quando acabamos de almoçar Jason me chamou pra conversar em particular...


– Eu estou feliz que você veio!

– Estou feliz de estar aqui, foi bem diferente de como eu achei que seria! – Sentamos na escada da casa. 

– Gillie, eu queria um conselho, mas sabe, eu não sei se alguém me entenderia. As pessoas iam achar ou que eu estava maluco, ou que eu estava mentindo, mas eu sei que você não iria pensar isso!

– Tá, pode me contar...

– Se você soubesse de algo muito sério envolvendo seu irmão, você contaria pra ele?

–Mike... – Começo a ficar preocupada. – Se fosse algo tão sério.

– Eu não sei se você sabe, mas eu não confio na Anna Giu, acho que ela mente! 

– Mente sobre o que? 

– Eu... Acho que esse filho não é do meu irmão! 

– Jason, porque você pensa assim?

– Porque eu vi ela, a algumas semanas atrás, ela estava com aquele cara que era o vocalista da banda!

– Mark?

– Sim, ele estavam conversando, e eles pareciam muito próximos, e depois que eu fiquei sabendo dele e da Natalie, eu fiquei ainda mais desconfiado

– Então a Anna e o Mark são próximos?

– Aparentemente sim, olha parece que é coisa da minha cabeça, mas eu sei que ela nunca teve muita relação com as pessoas da banda, nenhum dos caras, e quem dirá o cara que virou as costas pra eles. Ela nunca ligou pra banda.

– Arg, claro que os dois lixos se atraem! Eu acho que se o Mike soubesse disso ela com certeza inventaria alguma coisa! Ela sempre consegue tudo do seu irmão, ela manipula ele!

– Mas ele te ama!

– Eu não sei... Sei que eu o amo, mas ele... Eu não tenho idéia.

– Ele não é feliz com ela, ele se sente feliz pelo bebê, ele já ama ele tanto, comprou berço, roupas. E acha que é um menino!

– Vai ser lindo assim como ele! – Sorrio boba e fico irritadiça com isso. 

– Isso se for dele né! 

– Eu não acho que seja do Mark... Quer dizer, eu não faço ideia, é muita informação menininho...


Enquanto Jason e eu conversávamos a porta principal se abriu, e o demônio adentrou a casa...


– O que essa mulherzinha tá fazendo aqui? Some garota!

– Anna, eu convidei a Giuliard, a casa é dos meus pais, você não tem direito nenhum aqui! 

– Jason, querido, eu estou tentando... proteger vocês dessa garota falsa...

– Anna quer mesmo falar de falsidade? 

– Jay! – Chamo ele. – Acho melhor eu ir...

– Nem pensar você fica! Anna quer o que?

– Vim falar com a sua mãe, seu irmão quer umas coisas dele, umas fotos de quando ele era bebê pra colocar no quarto do nosso filho! 

– Sei... Vou chamar ela pra você! E Giu não vai em lugar nenhum! – Jason sobe correndo e eu fico com a Anna. Tento ir até a cozinha pra não ficar perto dela, mas ela me segura pelo braço.

– Onde você vai em? O que você tá fazendo aqui em? Veio ver o Mike, perdeu seu tempo, ele estava comigo, na nossa casa!

– Você tá viajando! Eu vim porque o Jason me chamou e me prometeu que nenhum de vocês dois estariam aqui! 

– Claro, tá usando esse pirralho insuportável como desculpa!

– A única insuportável que tem aqui é você! Sai da minha frente Anna!

– Você se acha não é? Acha que um dia o Mike vai voltar com você mas eu nunca vou permitir!

– Não vou discutir com você outra vez, você tá grávida, e eu não vou prejudicar esse bebê...

– Você é patética garçonete. Patética e covarde, nunca vai ter coragem de me peitar porque sabe que você não é ninguém!

– O que está acontecendo? – A mãe do Mike desce um pouco as escadas acompanhada de Jason.

– Aí Donna! – Anna começa a chorar e eu não entendo nada. – Essa garota não cansa de me provocar, ela faz tudo pra me deixar mal, ela não aceita que perdeu o Mike! – Sobe até a metade da escada onde Donna está.

– Como é que é? Eu não fiz nada... Eu tentei me afastar de você e você me segurou.

– Você é um monstro, quer que eu perca meu bebê Giuliard?

– Você é uma louca Anna! Quer saber? Eu vou pra casa!

– Não me dê as costas! Aí! – Anna coloca as mãos na cabeça e faz uma expressão como se estivesse com dor e depois coloca as mãos na barriga.

– Anna? – Fico preocupada.

– Anna, fique calma o que foi? – Donna pergunta mas antes que Anna dissesse qualquer coisa ela cai escada a baixo desmaiada, corri em direção a ela pra ajudar a socorrer ela, senti muito medo, não queria que ela perdesse o bebê, se isso acontecesse seria minha culpa.

– Anna! – Chamo desesperada. – Acorda Anna... Não tem sangramento... Eu juro que eu não fiz nada...

– Vou chamar a ambulância! Jason chame seu irmão, rápido! – Donna sai correndo pra chamar os médicos e eu fico parada onde eu estava segurando a cabeça dela, apenas torcendo pra ela e o bebê estarem bem.


Jason liga pro Mike e explica rapidamente o que aconteceu sem muitos detalhes. Depois disso volta pra onde eu e a Anna estávamos, ela continuava desmaiada.


– Jay... Eu juro que eu...

– Eu acredito em você Gillie! Espero que o bebê esteja bem!

– Eu juro... Mas... Eu nunca vou me perdoar se ela perder esse filho!

– Não é sua culpa!

– Ela se exaltou porque eu estava aqui! – Donna volta pra onde estávamos. 

– A ambulância já está vindo! E o Mike?

– Já deve estar por perto!

– Donna...

– Gillie... Espero que não aconteça o pior!

– Eu também espero! 


Passam alguns minutos e Mike chega e logo atrás a ambulância, os médicos socorrem a Anna e levam ela pra lá.


– Giuliard porque você está aqui? – Mike me pergunta sério.

– Eu...

– Eu convidei ela Mike!

– Vocês tem noção do que pode acontecer com a Anna e o meu filho? Por uma inconsequência? Aposto que ela deve ter se irritado igual no bar e ter passado mal!

– Acha que a culpa é minha?

– Não era pra você estar aqui Giuliard, se meu filho morrer a culpa vai ser sua! – Mike segue pra ambulância e vai embora acompanhando a Anna. 


Fico destruída com as palavras dele e tudo o que aconteceu, se acontecer alguma coisa ele nunca vai me perdoar! Saio da casa do Mike vou direto pra casa da Nat, peço pro Jason me dar notícias sobre a Anna, não posso ficar ali, ou ir pro hospital! 


– Gillie o que foi? 

– Nat, a Anna...

– O que aconteceu? Fica calma, não chora, senta aqui, me conta!


Conto tudo pra Nat, as coisas que o Jason me disse, sobre a Anna, e o jeito que tudo aconteceu antes dela passar mal e sobre o Mike.


– Giuliard, a culpa não foi sua! Não fica assim!

– Nat, só você e o Jason vão acreditar em mim! O Mike, a Donna, todos vão me odiar, e... Eu sou a culpada sim! Nat o que vai acontecer?

– Não vai acontecer nada! Fica calma! – Nat me abraça forte. – Olha, eu vou ligar pro Mike tá bem? Pra saber como ela está!

– Não, ele vai saber que eu te disse, ele... Ele... – Me engasgo com o choro. – Eu não faço nada certo!

– Não diz isso! A Anna que fez tudo, e agora tem essa nova, ela e o Mark! Vou fazer um chá pra você se acalmar e vou tentar falar com a Lore pra ela vir pra cá!


Nat vai até a cozinha e eu fico lá parada e estática sem saber o que fazer...


**


Pov Mike:


A ambulância seguiu rápido pro hospital, por sorte não ficava longe dali, minha cabeça martelava de preocupação, só queria que a Anna acordasse e só queria saber como ela e o meu filho estavam. Quando chegamos os médicos levaram ela pra emergência pra fazer exames e não me deixaram entrar. Fiquei esperando aquele tempo todo como se fosse uma eternidade, logo uma enfermeira me chamou dizendo que eu poderia entrar no quarto onde ela estava em observação. O médico entra no quarto e chama minha atenção.


– Olá, você é o acompanhante da paciente Anna Lovejoy?

– Sim Doutor, me chamo Michael Shinoda, sou namorado dela!

– Olá senhor Michael, sou o Dr. Stokes, estou acompanhando o quadro clínico da Anna.

– E então doutor, ela vai ficar bem?

– Sim, fizemos uma bateria de exames , fizemos raio-x e ela não sofreu nenhuma fratura e nem trauma, apenas uma leve luxação no pé esquerdo que já foi imobilizado, aparentemente ela teve apenas uma crise de visão turva por conta da pressão ou talvez de não ter se alimentado!

– E o bebê doutor, me diz aconteceu alguma coisa com ele?

– Ah, perdão... De que bebê o senhor está falando?

– Meu filho doutor, ela está grávida cerca de 4 meses.


O Médico olha confuso e da uma nova olhada no prontuário de Anna, onde havia resultado dos exames que tivera feito.


– Eu olhei o prontuário da paciente de cima a baixo, e não tem laudo de gravidez prescrito.

– Não... Não... tem alguma coisa errada doutor, a minha namorada está grávida, não é possível! Então será que ela perdeu durante a queda? – Pergunto um pouco nervoso

– Senhor Michael – Ele tira os óculos e guarda no bolso do jaleco – Fizemos uma bateria de exames na paciente, inclusive de Beta HCG, e os níveis estão abaixo dá média.

– E o que isso significa Doutor? 

– Significa que paciente nunca esteve grávida. Bom agora preciso ir avaliar os outros, quando a medicação dela acabar eu volto para dar alta, com licença... 


 Naquele momento meu mundo caiu, aquelas palavras me torturavam. A ideia de ser enganado e ter sido feito de idiota fervia meu sangue. Eram os meus sonhos, os meus planos simplesmente descendo ralo abaixo, sem ao menos ter controle da situação. Eu continuava estático ainda digerindo a notícia, eu não consiguia nem olhar para Anna, que por sua vez estava sonolenta por conta da medicação. A minha vontade era fugir, correr para bem longe. Eu guardei tudo dentro e embora eu tenha tentado tudo se desfez. O que isso significou pra mim será eventualmente uma memória de um tempo quando eu tentei tanto e cheguei tão longe mas no final não importa mesmo. Eu tive que cair para perder tudo mas no final não importa mesmo.

Andei um pouco pelo hospital pra tentar me acalmar e esbarrei com as pessoas que eu menos esperava, Brad e Lore...


– Mike o que faz aqui cara? – Brad pergunta.

– A Anna, está aqui, teve um problema e trouxemos ela pra cá.

– Meu Deus, e como ela está, e o bebê? – Encaro a Lore sério.

– Anna está bem... O bebê... 

– O bebê morreu Mike? – Brad me olha chocado.

– Depois eu conto o que houve! Porque estão aqui?

– Lore veio fazer uns exames pra saber o que ela tem...

– Espero que ela esteja bem! Com licença, mando mensagem depois! 

– Mike? – Lore me chama mas eu não dou atenção e volto pra perto do quarto onde Anna estava.


 Quando ela acordou os médicos assinaram o papel da alta, enquanto isso fiquei esperando do lado de fora do quarto, quando ela saiu, veio correndo até mim me abraçando, senti vontade de jogar ela pra longe mas deixei pra ver até onde ela iria.


–Falou com o médico? – Ela pergunta nervosa.

– O que ele te disse?

– O médico disse que eu estou bem, não foi dessa vez que a Giuliard conseguiu... 

– Vamos pra casa! – Saímos do hospital sem trocar uma palavra se quer, nem ao menos liguei pra minha mãe pra dizer como a Anna estava. Chamei um táxi e ele nos levou. Agora finalmente seria nosso acerto de contas!


– Mike! – Anna me chama. – Porque você está tão quieto?

– Porque não disse nada sobre o bebê no hospital Anna?

– Porque... Ah... – Anna gagueja nervosa. – Porque ele...

– Eu sei porque Anna! – Jogo os papéis com os exames sobre a mesa da cozinha. – Por que esse bebê nunca existiu! Você mentiu esse tempo todo! De quem eram aqueles exames? FALA! – Grito alterado.

– Mike fica calmo, eu, eu... Vou te explicar tudo!

– Como você pode! – Seguro o braço dela. – Brincar com algo tão sério? O que você ia fazer? Roubar o filho de alguém? Colocar uma barriga falsa? Foi por isso que não me deixou ir em nenhum exame?

– Eu juro que eu nunca quis te enganar Mike! Mas eu precisei!

– Precisou? Há! – Solto o braço dela e pego um copo que tinha na mesa e jogo na parede e ele se quebra em mil pedaços, o que me faz lembrar da briga com a Giuliard no bar. – Você fez isso pra me afastar da mulher que eu amo, que eu amo de verdade, você queria que eu achasse que se acontecesse alguma coisa a culpa seria dela!

– Eu queria sim! – Anna grita chorando. – Queria que você se afastasse dela! Essa vadia desgraçada não te merece! Eu sou o único amor da sua vida! 

– Não fala assim dela! Não ouse falar assim da mulher que é um milhão de vezes melhor que você! Você me dá nojo Anna!

– Não diz isso você me ama!

– A única coisa que eu sinto por você é pena! Vou pegar umas coisas e sair daqui dessa casa, te dou dois dias pra tirar tudo que é seu daqui e sair também! 

– Onde você vai? Mike, não me deixa!

– Vou pra onde eu nunca devia ter saído! 

– Não Mike, por favor! – Anna se ajoelha e abraça as minhas pernas. – Não me deixa, as coisas podem ter solução, por favor!

– Levanta! Me solta, nada que você fizer ou disser vai fazer com que eu mude de opinião! Tenho certeza que você não armou esse circo sozinha? Quem te ajudou em?

– Não importa! – Anna diz a levantando. – Quer saber o que eu fiz? Peguei os exames de uma amiga minha! Ela está grávida de 4 meses de um menino, eu fiz isso por você Michael! Fiz isso pra que as coisas entre nós tivessem solução!

– Você só fez por você! Sua egoísta! – Anna bate na minha cara.

– Tá vendo o que você me fez fazer? Olha... Eu te bati...

– Vou pegar minhas coisas! Não ousa vir atrás de mim! 


Subo correndo e pro quarto e pego umas roupas minhas, enfio tudo na minha bolsa pra ir pra casa dos meus pais até a Anna sair daqui. Saio do quarto mas paro em frente do quarto que eu comecei a decorar pro bebê, com o berço já montado, e com os presentinhos que ele tinha ganhado. Peguei o ursinho meu e do Jason, enquanto eu olhava os detalhes do quarto vi um filme passar pela minha cabeça, tudo o que aconteceu, tudo o que eu perdi por conta dessa mentira, a forma que eu terminei com a Gillie e o jeito que eu tratei ela agora! Me sentia um lixo... A Anna me controlou da pior forma possível, mas agora era o fim. Peguei minhas coisas e ia sair pra ir embora, mas Anna parou em frente a porta e tentou me impedir.


– Sai daqui! 

– Mike, pensa bem, por favor!

– Eu não tenho o que pensar! Quero você fora daqui! Em dois dias ou então eu chamo a polícia pra te tirar! – Empurro ela e saio, sem olhar pra trás! Apenas deixo uma mensagem pro Brad contando o que aconteceu pra ele e a Lore não se preocuparem com o jeito que eu agi no hospital. E eles precisavam contar pra Gillie o que aconteceu, que ela não teve culpa de absolutamente nada... Nunca teve...


**


Pov Brad:


Lore fez muitos exames no hospital, mas ficamos de buscar os resultados no dia seguinte, ficamos preocupados com o Mike e o que poderia ter acontecido com o filho dele com o jeito dele de agir. Paramos pra comer e enquanto estávamos na lanchonete recebemos uma mensagem que nos deixou boquiabertos fora as mensagens da caixa postal que a Nat deixou...


– Brad, anda rápido, temos que ir falar com a Gillie 

– Claro amor! – Pagamos a conta e saímos correndo pra casa da Nat. 


Quando chegamos lá Giuliard estava deitada no colo da Nat ainda se debulhando em lágrimas. 


– Brad, Lore, recebi a mensagem de vocês, o que houve? – Nat pergunta preocupada.

– Trouxemos notícias, sobre a Anna! 

– O que aconteceu Lore? – Gillie levanta. – Me diz que ela tá bem por favor! 

– Ela tá bem! Não se preocupa! 

– Graças a Deus! – Gillie respira aliviada, o que me faz ter pena dela... – E o bebê?? Me diz que não aconteceu nada com ele!

– Não aconteceu, porque... O bebê não existe!

– Que? – Nat fica confusa.

– Ela fez de propósito, a Anna mentiu! Ela nunca esteve grávida! 


Gillie olha pra nossa cara com os olhos arregalados e cai sentada no sofá ao lado de Nat que também nos olhava com a mesma expressão...


– A gente não sabe bem como foi, Mike não falou muito, só disse isso pra gente poder tirar essa preocupação de você! Você nunca teve culpa Gillie!

– Como uma pessoa pode ser tão suja a ponto de usar um bebê pra prender a outra?

– Nat, eu não duvido de nada vindo de alguém como a Anna...

– Gillie, tá tudo bem?

– Eu... Não sei...


Giuliard estava em estado de choque, não era muito diferente de nós, ainda tinhamos muito pra entender. Mas uma coisa era certa, de fim, aquilo não tinha nada...






Notas Finais


A casa caiu Annaaaaaa, o que será que a Gillie vai fazer agora emm???? Até a próxima pessoal, estamos chegando perto do fimmmm 🤧


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