História You make me feel so... - Aqueles olhos-Obanai Iguro.

Era um dia comum como todos os outros. O movimento na clínica estava pacifico, nenhum caso grave, apenas consultas rotineiras. Até aquele momento.

Um homem passou rapidamente pela porta, ele segurava um caixa de vidro na mão. Ele parou na minha frente colocando a caixa sobre o balcão.

- Bom dia, eu preciso de atendimento urgente para o Kaburamaru!- o rapaz despejou as palavras rapidamente que quase não deu para entender.

- Bom dia senhor, tenha calma. - falei suavemente - Primeiro preciso saber a espécie e o que está passando com o animal.

Olhei em seus olhos tentando acalma-lo e encontrei algo incomum,era heterocromático, uma de suas orbes era turquesa e outra ambar,e metade de seu rosto era coberto por uma máscara.

- Senhor... - Obanai - Senhor Obanai, vamos cuidar muito bem do Kaburamaru, mas quero que tenha calma. Me diga o que houve.

- Ele começou a fazer uns barulhos estranhos - o bicolor explicava com mais calma - E hoje ao acordar percebi que estava pior.

Assenti e me abaixei para ter uma visão melhor da caixa. Bati um pouco no vidro para chamar a atenção do animal e me surpreendi quando saiu uma cobra albina da pequena "toca". Voltei o olhar novamente para o dono e o chamei para a sala para examina-lo melhor.

- Então senhor Obanai, isso é uma infecção respiratória, provavelmente causado por ácaros ou excesso de umidade - coloquei o pequeno animal numa caixa diferente - Não se preocupe cuidaremos disso e ele logo poderá voltar para casa.

  •••           

Duas semanas depois Kaburamaru já estava melhorando e durante todo esse tempo Obanai  não deixou de visita-lo nem um dia. Fiquei encantada com o amor que ele demonstrava pelo animal,ainda mais sendo uma cobra, era algo incomum. Com o passar dos dias fiquei proxima de Obanai, ele é uma pessoa extremamente gentil, mas seus olhos as vezes perdia o brilho, como se estivesse sem vida. E conforme os dias se passavam mais eu pensava naqueles olhos bicolor.

•••          

Finalmente chegou o dia da alta de Kaburamaru. Ele parecia feliz, se pudesse ver todo o seu rosto diria que ele estava sorrindo.

- Muito obrigada por cuidar bem dele.- ele segurou minha mão com delicadeza - Você é a veterinária melhor do mundo.

Corei com o elogio, apenas sorri agradecendo. Suas orbes turquesa e âmbar me encaravam com intensidade. Seu olhar e seu toque esquentava meu corpo, as palmas de suas mãos irradiava um calor gentil. Tinha algo em seus seus olhos, não sabia o que era, que me fazia perder a fala toda vez que via. O tempo parecia ter parado, parecia que só existia eu e ele. Obanai percebeu que segurava minhas mãos a muito tempo e as soltou envergonhado.Ele fez uma breve reverência e se despediu. Quando saiu deixando a porta bater, deixou uma sensação de vazio.

- Você deveria ter chamado ele para sair - Shinobu apareceu do nada - Com certeza ele teria aceitado.

- E-é o que?- respondi envergonhada - Isso não é profissional, ele é meu cliente, e você está vendo coisa onde não tem.

- Se não tem nada por que está gaguejando? - ela ficou a poucos centímetros de distância do meu rosto, me analisando - Meu Deus você parece um tomate de tão vermelha.

POV Iguro

- Você acha que ela aceitaria sair comigo Kaburamaru? - deitei no pequeno sofá encarando a cobra, que mostrou a língua em resposta - Será que ela gostaria de ter alguém como eu na vida dela?

Não conseguia para de pensar no sorriso maravilhoso dela. Sua voz doce parece uma melodia que acalma . A forma que suas orbes (c/o) me encaram, parece que consegue ver até a alma. O jeito que seu fofo jaleco de animais colavam em seu corpo desenhando suas maravilhosas curvas. Céus ela é perfeita.

Passei a manhã toda pensando em mil maneiras de convida-la para sair, mas toda vez que a ideia vinha a coragem se esvaia. Olhava para o espelho, encarando o meu próprio reflexo. Via as marcas do meu passado horrível. Poderia eu fazer alguém como ela feliz? Eu sou um lixo, uma mulher como ela nunca se interessaria por um cara como eu. Ela estava sendo gentil apenas por profissionalismo.

Se passaram três dias desde de que Kaburamaru saiu da clínica veterinária, e nesses dias minha mente não parava. (S/N) invadia meus pensamentos e até meus sonhos.Tentei várias vezes ligar para ela, mas nunca conseguia completar a chamada. O que eu iria dizer?Como poderia chamar sua atenção. Isso era extremamente irritante. Ela não havia demonstrado que tinha interesse em mim.

Horas depois...

*Celular toca*

- Alô?

- Oi Obanai é a (S/N)...- sua era voz doce como sempre.

- Ah, oi (S/N) tudo bem?- perguntei nervoso.

- Oh, sim... Eu... Só queria saber como está Kaburamaru.

- Ele está bem, respirando muito melhor, obrigada por perguntar.

- Ok, então tchau...

- Tchau.

Me joguei na cama com o celular ainda perto da orelha, me arrependendo amargamente por não ter aproveitado o momento.

- Você é ótima com animais, mas é péssima para fletar - uma voz feminina soava longe, provavelmente ela esqueceu de desligar

- Vá a merda Kocho, o que eu poderia dizer, Oi Obanai, tudo bem? Vamos jantar e depois fazer um sexo selvagem? - a voz de (S/N) soava abafada.

- Idiota, o celular ainda está ligado. - Kocho riu do outro lado.

- Merda será que ele ouviu? - a garota parecia preocupada -Obanai??

Não respondi, apenas fiquei parado alguns segundos tentando processar o que acabei de ouvir. (S/N) me chamou algumas vezes e depois desligou. Minha mente estava um caos, ela tinha interesse em mim. Isso muda tudo.

Seu POV

Diferente dos outros dias hoje foi bem complicado. Me recostei na cadeira, fechando os olhos para relaxar. Era entendiante, em plena sexta-feira a única coisa que eu posso fazer é ir para casa e olhar para o teto até dormir, talvez minha vida estivesse precisando de agitação.

- (S/N)... - Shinobu sussurrou soprando  a parte de trás meu pescoço.

- Porra, que susto. - me joguei para frente quase batendo a testa na mesa - Você tem que parar com isso, ou eu vou acabar tendo um infarto.

- Deixa de drama - ela revirou os olhos - Tenho algo aqui para você.

- Espero que não seja mais trabalho - olhei para o relógio no pulso - Menos de 10 minutos para o fim do expediente, seja rápida.

A garota sorriu maliciosa me dando calafrios, sabia que ela estava aprontando algo. Mas Shinobu de repente puxou um pequeno buquê de rosas de suas costas,quase esfregando na minha cara.

- Oh, quanto amor - peguei as flores sentindo seu aroma - O que quer de mim?

-Nada - ela sorriu mais uma vez.

-Então por que me deu flores se nem é meu aniversário? - tinha algo de muito suspeito naquilo.

- Mas não foi eu. - ela se virou para sair da sala - Apenas leia o cartão.

Shinobu saiu da sala me deixando curiosa. Quem poderia ter deixado aquelas flores? Poderia ser mais uma das brincadeiras sem graça dela? Hesitante vasculhei o buquê com cuidado e achei um cartão. O abri e comecei a ler.

" (S/N), não sei como te agradecer por tudo que fez pelo Kaburamaru.

Você é uma garota linda e gentil. Seu sorriso é capaz de iluminar o universo inteiro. Mas eu sou egoísta e quero que ele ilumine a minha noite. Gostaria de jantar comigo?

Hoje as 20:00 na minha casa. Com carinho Obanai Iguro."

Com um sorriso largo no rosto, abracei o cartão e me joguei na cadeira. Me sentia como aqueles adolescentes bobos e apaixonados. Peguei o celular e mandei uma mensagem confirmando presença.

Olhei para o relógio e já estava na hora de sair, tinha trabalho a fazer, afinal a noite não seria entediante.

Cheguei em casa e pus as rosas em um jarro, peguei 3 delas e tirei as pétalas para jogar na banheira com alguns sais. Mergulhei meu corpo na água morna deixando minha mente me levar para um lugar bem longe, e ela paravam no lugar de sempre um par de olhos heterocromáticos.

Alguns minutos depois sai do banho e sentei em frente ao guarda-roupas tentando imaginar qual roupa seria melhor para a ocasião. Após muito trabalho optei por um vestido bordô de alças com um decote em V e uma fenda nada discreta na coxa. Prendi as madeixas (c/c) para ter uma melhor visão do colar dourado que ganhei de presente do meu pai, e após algumas leves pinceladas no rosto estava pronta.

Iguro POV

O relógio marcava 20:10, e (S/N) ainda não havia chegado. Será que ela tinha desistido? Ah claro que sim, por que motivo ela iria perder seu precioso tempo comigo? Mas se ela não quisesse vir rejeitaria o convite logo, certo? Droga, as perguntas continuaram martelando em minha cabeça. Por que estaria tão inseguro?

Fui até a "casa" de Kaburamaru checar se estava bem, e ele dormia tranquilamente num galho. Sorri fazendo um carinho em sua pele escamosa. Andei até o interruptor diminuindo a intensidade da luz, quem sabe isso ajudaria a criar um clima romântico. Nesse momento a campainha tocou, meu coração acelerou em antecipação. Respirei fundo tentando manter a calma e falhei miseravelmente.

Caminhei até a porta o mais rápireencar

Ao abrir a porto meu queixo caiu no chão. Era a melhor visão que eu poderia ter. (S/N) era a própria personificação de Afrodite. Tão linda, tão perfeita. Ela me olhava com um sorriso gentil no rosto. Seu vestido vermelho desenhava suas belas curvas e me fazia queimar por dentro. Sua boca vermelha se abriu em um sorriso gentil e caloroso, me deixando sem palavras.

- Boa noite...Obanai- ela desviou o olhar, com as bochechas rosadas, provavelmente por eu ter encarado tão descaradamente.

Seu POV

Ao abrir a porta vi Iguro me encarando como um predador. A forma como ele me olhava fazia sentir que eu era a refeição. Encarei o chão nervosa, só eu para fazer esses tipos de comentários, agradeci mentalmente por não ter dito em voz alta.

- Boa noite (S/N) - ele abriu mais a porta - Entre.

Passei pela porta sentindo seu olhar em mim. Por um instante me repreendi por não ter escolhido algo mais discreto, o que ele pensará de mim?

- Você está muito bonita hoje. - ele sussurou fechando a porta atrás de mim - Digo, você está todo dia..mas hoje...Ah merda.

- Eu entendi o que quis dizer - ri da maneira nervosa que ele se mexia os braços tentando se explicar - Muito obrigada, você também está.

Ele arregalou os olhos surpreso e desviou o olhar com um leve rubor nas bochechas. Em seguida Obanai me acompanhou até o sofá. Entreguei a ele uma garrafa do meu vinho favorito, que a abriu rapidamente colocando em duas taças.

Ficamos ali sentados por alguns minutos conversando e rindo sobre coisas aleatórias. Durante esse momento o observei, toda vez que ele bebia levantava levemente a máscara, não mostrando quase nada do seu rosto, pensei que talvez ele fosse TOC, mas ia além disso e queria saber o porquê.

- Desculpa se parecer grosseiro da minha parte, e claro se você não se sentir a vontade eu vou entender - o garoto me olhou com uma expressão confusa - Por que você usa essa máscara?

O bicolor parecia ter sido pego de supresa, ele parecia estar em choque, mas logo sua expressão mudou para uma grande tristeza. Me senti culpada, pois aquilo parecia ser um assunto delicado, segurei suas mãos e acariciei.

- Sinto muito, não queria estragar sua noite - sussurrei envergonhada.

- Não é culpa sua, é minha...- Sua voz estava embargada.

- Se não se sentir a vontade para falar ou se quiser eu posso ir para casa.

- Não. Fique, uma hora ou outra eu teria que contar.- o moreno respirou fundo e começou a falar.

Levei a mão a boca quando Iguro terminou de contar o que aconteceu. Segundo ele sua mãe achou que tinha um filho "defeituoso", por isso não gostava dele,o tratava como lixo,e fazia questão de dizer isso ao mesmo. Um dia num ataque de raiva a mãe, se é que se pode chamar esse monstro de mãe, o machucou por ter se defendido ao dizer que não era um lixo, a "mãe" cortou sua boca, e isso deixou duas cicatrizes enormes no rosto, mas a pior cicatriz foi na alma, algo que não se cura facilmente.

- Eu não queria te fazer relembrar isso.

- Tudo bem, não é algo que eu possa esquecer- seus belos olhos ficaram sem vida mais uma vez.

- Posso...hum...ver ?- pedi hesitante.

Ele assentiu de olhos fechados e tirou a máscara para que pudesse ver. Apesar da baixa iluminação conseguia ver claramente duas linhas finas e irregulares, uma em cada canto da boca,seguindo na diagonal quase chegando na orelha. Meus olhos se encheram de lágrimas, meu coração doía só de imaginar todo o sofrimento que ele passou.

Obanai permaneceu de olhos fechados, sua expressão era serena. Sem aquela máscara pude ver melhor quão lindo ele era, e aquelas marcas só fazia eu gostar mais dele. Levantei a mão e toquei seu rosto, acariciando suas bochecas chegando até sua cicatriz, correndo os dedos por toda extensão chegando a boca. Seu corpo tremia a cada toque meu. Por impulso encostei minha testa na dele.

- Eu sou um lixo,não deveria ter nascido - sua voz era suave e triste.

- Não, você é perfeito - aproximei nossos lábios e beijei apaixonadamente.

Minhas mãos deslizaram mais uma vez pelo rosto do outro, acariciando cada centímetro de sua cicatriz. No inicio Iguro pareceu assustado, talvez ele não estivesse acostumado com tal demonstração de afeto, mas ele não demorou a retribuir. Suas mãos seguraram gentilmente minha cintura me puxando para mais perto,me fazendo ofegar, ele aproveitou esse momento para esgueirar sua língua para dentro de minha boca, explorando cada centímetro dela. O sabor do vinho deixava o beijo ainda mais saboroso, seu ritmo era lento e sensual, fazendo meu corpo ficar em chamas. Logo nos separamos por falta de ar.

Seu rosto estava poucos centímetros do meu podia ver claramente suas orbes turquesa e âmbar, uns dias atrás tinha a sensação que me perdia neles, mas agora eu tinha a certeza que tinha me achado. Observei na luz fraca seu peito subindo e descendo, tentando normalizar a respiração, assim como eu.

 Obanai parecia não se sentir confortável mostrando seu rosto, percebi isso quando ele desviou o o olhar cobrindo o rosto com a mão .

- Obanai, olhe para mim - ele não o fez - Por favor... Você é perfeito, tem os olhos mais lindos que eu já vi. Suas marcas, não são sinais de vergonha, só mostra o quão forte você foi, porque apesar de todo mal que te fizeram, isso não te tornou uma pessoa ruim.

Obanai virou o rosto lentamente, lágrimas brotaram de seus olhos. O homem que via a minha frente havia desfeito todas as barreiras e decidiu confiar em uma estranha, e eu não iria decepciona-lo, naquele momento senti que deveria fazer de tudo para vê-lo feliz. Puxei o homem novamente para outro beijo, menos gentil do que o anterior, nossos lábios bateram com força um no outro. O empurrei bruscamente no sofá, fazendo com que batesse suas costas e soltasse um gemido de dor, me beneficiando disso saboreei mais uma vez o gosto doce de sua boca. Com uma movimento rápido e meio estabanado sentei em seu colo arrancado alguns suspiros.

- (S/N)...O que ...- ele perguntou entre oa beijos - você está fazendo?

- Te fazendo feliz - parei um minuto para encara-lo.

- Mas não precisa disso, eu não quero me fazer de vítima para conseguir algo de você.

- Você não fez nada,estou fazendo isso porque eu quero. - acariciei seu rosto confuso - Não sou do tipo de mulher que é enganada facilmente. Eu estou fazendo isso porque também me faz feliz.

O bicolor tentou dizer algo mas o silenciei colocando o indicador em seus lábios, ele obedeceu. Tirei sua jaqueta e camisa, deixando seu peitoral exposto, seu abdômen era incrivelmente definido. Corri os dedos por toda a extensão sentindo seu corpo arquear com o meu toque,me deliciei ouvindo seus profundos suspiros e sentindo seu membro duro roçar em minha coxa. Me aproximei de seu pescoço e distribui pequenos beijos ali, mirdiscando algumas vezes deixando marcas em sua pele pálida. Desci com os beijos pelo peito, lambendo o abdômen chegando até a barra de sua cueca, abri os botões da calça com a boca enquanto Obanai me encarava pedindo para prosseguir com os olhos, momentos depois as tirei por completo.

Retirei seu membro rijo da calça e o estimulei com as mãos, o bicolor mordia os lábios de prazer. Sentia seu corpo estremecer quando beijei o topo de seu pau. Lambi toda a extensão,me surpreendendo com o tamanho, não querendo mais perder tempo , coloquei na boca tirando grunidos do rapaz. Mexi minha cabeça para cima e para baixo, num movimento lento tentando provar cada vez mais dele. Obanai jogou a cabeça para trás em êxtase.

- (S/N)... aaa ... Eu...- ele sussurava com a voz rouca.

Seu gemido ficou mais alto quando acelerei os movimentos fazendo com que seu pau entrasse todo em minha boca batendo na minha garganta. No inicio foi dolorido, mas se dissipou quando Iguro finalmente chegou ao seu ápice, deixando todo o seu doce na minha boca.

Iguro POV

Minha respiração estava irregular, batimentos cardíacos acelerados, com os olhos neblina dos de tanto prazer. E o melhor de tudo tinha a visão perfeita, a mulher com quem sonhei nas ultimas semanas sendo o motivo desse prazer todo. (S/N) estava ajoelhada diante de mim, não submissa aos meus caprichos, porque na verdade eu estava submisso ao dela.

- Isso foi ... Maravilhoso - disse finalmente.

- Eu fico feliz por isso - ela sorriu descaradamente.

A (C/C) se sentou mais uma vez em mim beijando meu pescoço. Agarrei suas coxas com força. Corri minhas mãos pelo vestido alcançando o zíper, a garota me ajudou a tirar o vestido vermelho, a deixando somente com sua lingerie da mesma cor.

- Eu quero te fazer feliz agora (S/N) - falei meio envergonhado.

(S/N) me beijou mais uma vez relaxando o corpo, o que eu entendi como sinal que ela seria toda minha. Levantei col ela no colo,fazendo-a cruzar as pernas ao redor se minha cintura e a levei para o quarto. Chegando lá a deitei na cama tirando o resto de suas vestimentas a deixando completamente nua. Selei nossos lábios num beijo sensual e cheio de desejo, percorrendo seu colo, dando atenção ao belo par de seios que ela tem e chegando em sua feminilidade, que já estava úmida.

A garota ofegava enquanto mordiscava suavemente a parte interna de suas coxas,revezando entre beijos molhados. Entre as pernas da mulher, estimulei seu clitóris, fazendo movimentos circulares com a ponta da língua, e a (c/c) arqueava as costas.

Seus gemidos era como música, meu corpo arrepiava de antecipação só de imaginar o quão feliz ela estava. Não queria deixa-la esperando, a penetrei com a língua. (S/N) chamou por mim, sua voz doce me incentivou a continuar, chupei com prazer, sentindo seu gosto maravilhoso em minha boca. A mulher puxava levemente meu cabelo,enquanto eu investia minha língua cada vez mais fundo. Os gemidos dela passaram a ser pequenos gritos,e senti a que ela estava perto do ápice. Poucos minutos depois senti sua felicidade ser despejada em minha boca.

- Obanai...- (S/N) me chamava ofegante - Eu preciso de você, eu quero você.

Meu coração bateu cada vez mais forte. Seria só mais um sonho? Estaria eu tendo uma ilusão mais uma vez? Tive total certeza que era real quando ela me chamou mais uma vez.

Seu POV

Não conseguia mais me conter,a única coisa que precisava naquele momento era as carícias e beijos do bicolor. Ele corou com o meu pedido e não disse nada por um minuto. Obanai estava de joelhos na cama, provavelmente perdido em seus pensamentos. Engatinhei até ele e subi em seu colo mais uma vez, beijando seus lábios quente, provando um pouco do meu próprio gosto. Cruzei meus braços em torno de seu pescoço e sussurrei em seu ouvido o quanto o queria, se ele tinha alguma dúvida, foram todas dissipadas. O homem beijou minha testa e sorriu, aquela foi a primeira vez que vi seu sorriso, com a luz da lua ele parecia brilhar.

Obanai posicionou seu membro rijo em minha entrada,fazendo cada pelo do meu corpo se arrepiar. E com delicadeza ele empurrou em mim. Mordi os lábios ao sentir seu pau grande entrar completamente, ficamos parados ali por um minuto apenas nos olhando. Suas mãos deslizaram pelo meu corpo pousando em minha cintura, nossos lábios se encontraram mais uma vez num beijo caloroso e apaixonado. Após me ajustar ao tamanho, me movi lentamente, para cima e para baixo, Iguro gemeu quebrando o beijo. Suas mãos que até então estavam paradas ajudaram a me mover. Seu pau batia cada vez mais fundo dentro de mim, acertando algumas vezes meu ponto sensível. Nossos corpos brilhavam e irradiavam calor, mas era um calor diferente, algo que não conseguia explicar, meu corpo vibrava a cada toque seu. Iguro abocanhou um dos meus seios, chupando o mamilo, logo depois sua atenção voltou para o outro, estimulando com a ponta da língua.

- Aaaa Obanai ooo isso - gemia o nome dele.

O bicolor fazia algo com meu corpo que não conseguia explicar, seu toque e investida não eram ferozes. Era gentil,suave e gostoso, algo que eu nunca tinha provado. Minhas unhas se cravaram com forca sem seu ombro pálido quando o homem investiu cada vez mais fundo acertando todas as vezes meu ponto sensível.

- Obanai... Perto.

- Eu também - sua voz saiu abafada - Eu quero te ver.

Iguro parou meus movimentos,e me deitou na cama ficando por cima. Entrelacei minhas pernas em sua cintura enquanto ele acelerava suas estocadas, batendo em meu ponto G. Após mais algumas investidas viemos juntos, chamando pelo outro. Antes de desabar sobre mim pude ver mais uma vez em suas orbes turquesa e âmbar o quanto era desejada.

Ficamos ali abraçados por longos minutos, não sabia quanto tempo havia passado, mas se tia a respiração profunda do Iguro fazer cócegas em meu pescoço. O bicolor se deixou cair na cama, ficando lado a lado, nos viramos para ficar frente a frente. Durante esse tempo não dissemos nada. Levei minhas mais até suas bochechas e acariciei sua cicatriz, ele fechou os olhos, recebe o de bom grado o carinho.

- Eu só queria desfazer tudo o que te fez infeliz -senti uma lagrima sair os olhos.

- Infelizmente não dá para mudar o passado. - ele abriu os olhos e sorriu genuíno - Mas as escolhas do presente pode construir um futuro feliz. E meu futuro só será feliz se tiver você nele.

Meu coração ficou confuso, não sabia se acelerava ou parava. Estava em choque, nunca ninguém havia dito algo assim, ou melhor nunca tinha causado esse efeito. Não tenho bola de cristal e não sou vidente, mas desde que vi aqueles olhos tive certeza que mudaria totalmente minha vida.

- Vamos ser felizes juntos - o abracei com as forças que me restavam.