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História Past Mistakes - Capítulo Vinte e Cinco


Escrita por: Peace_lixx

Notas do Autor


Opaa, disse que estava inspirada hj hehe
O capítulo sera revisado amanhã.💖💖

Capítulo 26 - Capítulo Vinte e Cinco


Festa parte II


  ...  


- Você literalmente entrou no ninho das cobras. - a mulher ao seu lado comentou. 


- Sim. Eu fui muito burra. - o seu tom saiu melancólico. Tudo aquilo havia a machucado fortemente.


Sentiu os seus olhos se encherem de lágrimas, mas não permitiu que nenhuma caísse pelo seu rosto. Ela já tinha chorado de mais.


- Você não foi burra, Sakura. Estava apenas apaixonada. - a loira bebeu um pouco do seu café. - É normal que esse sentimento nos deixe cegos.


- Mas tudo estava estampado no meu rosto. - coçou os seus olhos, tentando seca-los. - Era uma maldita armadilha.


- E arrisco a dizer que caiu como um patinho. - a mulher soltou um riso nasal, e isso a fez a olha-la curiosa. - Você é igual ao seu pai. Ambos são muito ingênuos.


Do que ela estava falando. 


- A senhora o conhecia? - perguntou, ansiosa pela  resposta.


- Sim, o conhecia muito bem. - Tsunade apoiou a xícara em sua coxa e soltou um longo suspiro. - Quando eu soube da morte de Kizashi, vim para Konoha às pressas. Achei aquele acidente muito estranho, e mandei alguns conhecidos investigarem o caso. 


Isso seria possível? Ela nunca tinha visto essa mulher na vida, como que a mesma poderia ser amiga do seu pai, isso não fazia sentido. 


- É por isso que está tentando me ajudar? - questionei séria.


- Bom, também. - a mulher falou com um sorriso no rosto. - Acho que já está na hora de falar a verdade. - Ela franziu as sobrancelhas diante daquilo. - Eu sou a sua madrinha, Sakura. Você faz parte da minha família. 


Impossível. 

Ela nunca havia conhecido os seus padrinhos ou madrinhas, a sua mãe sempre falava que eles já haviam morrido.


- Meus pais nunca me disseram isso. 


- Eles não te disseram muitas coisas. - a mulher falou risonha. Não estava achando nenhuma graça naquela conversa. - Eles me colocaram em uma enrascada. Ao invés de terem me chamado quando o seu irmão morreu, preferiram te deixar sozinha. Que irresponsáveis. 


- Eles sempre me disseram que meus padrinhos haviam morrido. Você está mentindo. - negou o que a mulher dizia com a voz alta. Isso estava confuso, a sua mente era uma confusão total.


- Não fale assim comigo, pirralha. - a loira mudou o seu semblante derrepente. - Eles não contaram sobre a minha existência para te proteger. 


- Me proteger do que? Dos Uchiha. - ela não podia mais controlar as suas lágrimas. Essas que caiam como cascatas em seu rosto.


- Também. Eles não são os únicos vilões. - A mulher tombou a sua cabeça para o lado, olhando para o noticiário da TV. - Muitas pessoas fazeriam de tudo para ganhar dinheiro facilmente, usando a minha única herdeira. No caso, você. - Tsunade tirou os olhos do aparelho grudado na parede, direcionando as suas orbes castanhas para ela. - Eu nunca poderei ter filhos, sou estéril. 


- Eu sou sua herdeira? - perguntou soltando um riso cínico. - Conta outra.


- O seu pai, antes de se mudar para Konoha trabalhava para a minha família. E isso causou uma grande amizade entre nós.  Depois de alguns anos soube que ele havia se casado, e sua esposa estava esperando uma filha. - a mulher começou a contar a história seriamente. - Fiquei feliz com a notícia, e vim fazer uma pequena visita. E foi aí que conhecir o Hiroki, mas essa é uma história para depois. - a loira bebeu mais um gole de café. Ela se encontrava imóvel na cama, prestando atenção no que a mesma contava. - Eu demorei mais do que planejava nessa cidadezinha, e esperei até o seu nascimento. Uma curiosidade é que eu mesma fiz o seu parto. - falou nostálgica. - Durante esses dias eu me apeguei muito fácil a você, e decidir ser sua madrinha quando o Kizashi e a Mebuki pediram. 


- I-Isso é verdade? - gaguejei com os olhos arregalados.


- Sim. Você era tão pequenina e frágil. Amava apertar as suas bochechinhas rosadas. Não foi muito difícil escolher quem seria a minha herdeira. Mas tive que manter isso em segredo, a minha família é bastante conhecida e se isso fosse parar na mídia, você e nem seus pais ficariam seguros. - A mulher finalizou, suspirando cansada. - Eu sei que é muita coisa para se dirigir, mas espero que entenda. Você não está sozinha, Sakura. você agora faz parte do clã Senju, e não deixarei aqueles Uchihas encostarem um dedo em ti.


Ela ficou sem palavras. 

Ainda tinha uma parente, mesmo que não fosse de sangue. Tudo isso era tão esclarecedor.

E lembra que ja viu muitas vezes o sobrenome Senju nos noticiários. Eles eram uma familia extremamente milionária, donos de uma boa parte dos melhores hospitais particulares pelo mundo todo, incluindo farmácias, drogarias e outros estabelecimentos importantes.


- Agora me conte o final dessa trágica história. - a mulher segurou a sua mão. 


Fungou o seu nariz, se preparando para contar tudo.

O final. 

O final daquela festa.



Mansão Uchiha 

19:46 da Noite.


Entrei no salão novamente, notando que muitas pessoas estavam dançado, e outras conversando educadamente. 

Todos presentes na festa eram tão importantes, donos de impérios e de riquezas extraordinárias. Ela se deslocava naquele lugar. Parecia uma lagarta no meio de varias borboletas. 


- Vou para perto dos meus pais. Nos vemos depois. - a loira falou, se afastando de si, caminhando até o lugar onde os seus pais estavam.


Agora ela se encontrava sozinha no meio de tantas pessoas que nem sequer conhecia, ao lado da mesa gigantesca cheia de bebidas e petiscos que o restaurante onde trabalhava preparou. 

Sasuke estava demorando muito. Varreu os seus olhos pelo salão inteiro, tentando achar alguém que conhecesse ou um membro da família Uchiha. Mas a sua procura foi um fracasso. Nem a Dona Mikoto ela achou. 

Suspirou baixo, seus pés doíam como nunca. Aqueles malditos sapatos estava a matando. Ela so queria encontrar o seu namorado e tirar esses saltos que começou a odiar.


- Sakura! - escutou alguém chama-la, e se virou em direção da voz. - Finalmente a encontrei. Me siga. - Shisui falou baixo, se aproximando de si, e pegando a sua mão. Guiando-a pela multidão. 


- O que houve? - perguntou quando começaram a subir as escadas.


Descobriu naquela noite que o rapaz chamado Shisui era primo de Sasuke. Filho do homem que tanto odiava, Madara. 

Por incrível que pareça, Shisui era mais velho do que o Itachi, algo que duvidou de primeira. Ele era tão jovem e bem cuidado, poderia chutar que o homem tinha simplesmente dezoito anos.


- Depois você vai saber. 


Sasuke Uchiha 

                                           "Momentos antes"



- Como assim roubaram o cofre de joias? - perguntei com as sobrancelhas curvadas.


 Isso seria impossível de acontecer. O cofre da sua mãe tinha um sistema de segurança, onde quem errasse a senha, o mesmo iria começar a disparar um barulho irritante que todos na casa ouviram .


- Eu também estou sem acreditar. - a sua mãe falou sentada na cadeira confortável de seu quarto, tomando água para se acalmar. - Quem fez isso sabe a senha. 


- Ou seja, alguém que conhecemos. E que talvez esteja entre nós nesse exato momento. - Madara, o mais experiente no assunto caminhou para perto de sua mãe.


Todos que estavam presentes no quarto começaram a se olhar em dúvida. 

Shisui, Itachi, Konan e Fugaku se encontravam juntos em uma parte do cômodo, e na outra parte os amigos próximos da família, como Kushina, Minato, Naruto e Karin.

 Todos estavam assustados, havia um ladrão na festa e so saíriam daquele lugar quando descobrissem quem era. Que saco. 


- Ja pensaram em acionar a polícia? - Minato perguntou ao meu pai.


- Uma péssima ideia. Há muitas pessoas aqui, e sem contar naqueles bisbilhoteiros dos jornalistas do lado de fora.  Iríamos chamar muita atenção. - Fugaku respondeu de uma forma sensata. - Madara, você já trabalhou em muitos casos parecidos com esse. Alguma ideia em específico?


O seu tio balançou a cabeça em concordância. Sentando-se ao lado de minha mãe. 


- Qual foi a última pessoa que ficou no quarto quando você saiu, Mikoto? - o homem questionou a mulher. 


- Bom, a última pessoa que ficou aqui foi a Sakura. Mas isso seria impossível. 


O seu pai olhou imediatamente para Madara. Droga, so era o que faltava, não acreditava que iriam culpar a sua namorada.


- Por que impossível? - Madara perguntou outra vez.


- Ela não seria capaz de fazer algo como isso. - a sua mãe defendeu a garota. 


- O que a mamãe disse é verdade. Sakura nunca faria isso. - protegeu a garota que amava. 


Sabia que algo de ruim aconteceria. Essa festa não estava com um clima nada bom, sentia isso.


- Pelo histórico dos Harunos, duvidaria disto. - A voz irritante da ruiva foi ouvida por todos no quarto. 


- Calada, Karin. Não se intrometa. - Kushina reclamou, olhando ferozmente para a sobrinha que considerava como filha.


Aquela situação estava o irritando. Eles não podiam julgar a Sakura por causa dos erros dos seus familiares. 

Ele se escorou na parede, fechando a mão em punho, soltando um suspiro nasal. 


- E onde está a garota? - Fugaku perguntou com a voz um pouco alta. 


- A última vez que a vi, ela estava no jardim. - o seu tio respondeu simples e calmo. 


- Irei busca-la então. - Shisui se pronunciou, caminhando para a entrada do quarto. 


Como a sua mãe havia dito, isso seria impossível de acontecer. Sakura não seria capaz, ela nunca iria fazer isso. Conhecia a garota muito bem. Ela não fazeria mal nem a uma mosca. 


- Ei, Teme. Calma. - Naruto se aproximou dele. - Vai dar tudo certo, dattebayou. 


- Se ela realmente fez isto, quer dizer que ela planejou tudo. - a voz risonha da ruiva tomou conta de todo o cômodo novamente. - A aproximação, o namoro.  Tudo foi planejado. Que garota má.  


- Eu ja mandei ficar calada, Karin. 



Sakura Haruno


Eu e Shisui passamos pelo corredor, chegando até o quarto da Dona Mikoto. 

O que sera que estava acontecendo. 

Quando adentrou no cômodo, notou rapidamente todos os Uchihas reunidos do lugar, junto com os Uzumakis. 

Madara e Mikoto se encontravam sentados lado a lado. E todos a olhavam de uma forma indecifrável. Ela virou a cabeça para o lado, vendo Sasuke escorado na parede com Naruto. Ele estava sério, muito sério. Se preocupou com isso.

Quando percebeu que ninguém iria proferir nenhuma palavra, ela se preparou para perguntar o que estava acontecendo. 


- O-O que aconteceu? - gaguejou por conta de todos os olhares que estava recebendo.


- Está nervosa? - escutou a voz do senhor Fugaku. E negou com a cabeça. 


Ela tentou caminhar para perto de Sasuke, mas foi impedida pela mão do rapaz ao seu lado, segurando-a fortemente. 


- Está me machucando, Shisui. - falou olhando para o mesmo.


- Solte-a seu idiota .- Sasuke se pronunciou irritado.


- Cale a boca, Sasuke. - Madara falou com o seu timbre mais rouco do que antes. - Vamos acabar com isso logo. 


O homem se levantou, andando em sua direção. 

Sem controle nenhum do seu corpo, sentiu seus pés recuando para trás, mas como antes foi impedida por Shisui. 

Por que eles estavam agindo assim? 


- Vou ser direto. Devolva as joias e saía daqui e nunca mais volte. - O homem falou bravamente.


- Que joias? - ela ja se encontrava nervosa. 


O mesmo colocou um sorriso nos lábios, e segurou o seu rosto de uma forma forte, as lágrimas ja brotavam em seus olhos.  

O que está acontecendo? Por que Sasuke não faz nada. 

Ela está com medo. 


- Não se faça de sonsa. Devolva agora! - o homem gritou em sua face.


- Não seja rude, Madara. - escutou a voz de Mikoto, mas ela foi totalmente ignorada. 


- Eu não sei do que está falando. - falou a verdade.  


Olhou para Sasuke, vendo que Naruto segurava os seus braços, o impedindo de ir até ela.

Todos a olhavam de uma mesma forma. 

Pena. 

Era isso que sentiam. 


- Vamos ver. - o homem tomou a bolsa de suas mãos, a empurrando para trás, e foi nesse momento que Shisui a soltou, fazendo-a cair no chão frio.


Madara começou a abrir o zíper da bolsa pequena. E quando a peça estava toda aberta, o mesmo sorriu maldoso.


- Achamos a ladra.


O homem virou a bolsa em sua mão, fazendo varias pedras e brincos caírem sobre a mesma. 

Ela ficou sem reação. Como que aquelas joias pararam ali? 

Não foi ela.


- S-Sakura. - escutou Sasuke proferir o seu nome. 


Ela o olhou, vendo o seu semblante nada bom. Era uma mistura de decepeção e raiva. Céus. Isso não podia estar acontecendo. 


- C-Como pôde? Eu confiei em você. Eu te tratei como uma filha. - a voz sôfrega da Senhora Uchiha foi ouvida por ela. 


Não. Se negava a isso. 

Começou a balançar a cabeça freneticamente, negando aquilo. As lagrimas caíam de seus olhos, indo diretamente para o chão, machando-o.

Itachi estava com os olhos arregalados, e sua chefe não se encontrava diferente. 


- Eu realmente pensei que você fosse diferente dos outros. - era notável a decepeção na voz da ruiva mais velha. - Eu me enganei.


- todos se enganaram. - Shisui a olhou de cima. - O que um rostinho bonito não faz, não é. 


- Por que todos estão surpresos? Eu avisei incontáveis vezes para todos. Mas me trataram como louca. - a ruiva soltou uma gargalhada. - Ela nunca me enganou. Mas me conte, Sakura. O que sentiu pelo Sasuke foi uma mentira apenas na intenção de rouba-lo? 


Karin. Tinha que ser ela. Maldita. 

Ela olhou novamente para o Sasuke. Tendo a visão perfeita da fúria que habitava nos olhos negros. Ele estava com raiva dela, isso era evidente.


- S-Sasuke...- ela so queria se explicar. Falar que aquilo não foi ela.


Uma armação. 

Droga. 


- Saia. Vá embora. - o garoto olhou para os próprios pés.  - Você me humilhou. Me fez como um palhaço. - Não, ele tinha que ouvi-la. - Nunca mais quero vê-la. - o seu choro se tornou mais forte. A angústia invadia o seu peito. - Sua ladra.


Ladra 

Essa palavra rondava a sua mente.



   ...   


- Depois disso sair sem rumo pelas ruas. E acabei tentando tirar a minha vida. Não tinha mais motivos de continuar vivendo. Tudo era uma mentira. - finalizou a sua história com lágrimas descendo em seu rosto, não tinha mais fôlego para continuar.


- Você foi enganada. - a mulher afagou os seus fios róseos em um gesto carinhoso. - Mas eles irão pagar por tudo isso. 


Ela fungou, enxugando o seu rosto molhado.


- por que fizeram isso? Eu não consigo entender.


- Nós vamos descobrir isso. Agora se acalme e descanse. Amanhã será um novo dia de revelações.  - A loira  ajudou ela a se deitar na cama. E continuou com as carícias em seu cabelo .


Ela ainda tinha alguém. Mesmo que não conhecesse muito bem.

Ela iria superar isso, e buscar por justiça. 

Estava cansada. Muito cansada. 







Notas Finais


🤧💖


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