História Patch Cipriano - A Força De Uma Mãe

Não conseguia dormir, sentia falta de patch do meu lado na cama, já faz quase uma semana que estou aqui, nós nos falamos todos os dias pelo celular, e já sei que os néphilins querem a minha cabeça, meu erro foi ter contado a Dabria que foi eu quem matei Hank, com certeza ela espalhou isso, Dante voltou e me quer, está tudo dando errado e eu fico imaginando quando eu vou ter paz. Já se passa das duas da manhã e meu sono não vem, olho pela janela e vejo a linda lua cheia, calço meus sapatos e  desço até a sala, quando abro a porta sinto o vento gelado em meu corpo, me sento na varanda observando a quieta floresta a minha frente , a lua cheia deixa tudo claro, mentalmente eu peço que se uma força maior existir que ela nos ajude a enfrentar isso pois sei que uma guerra ira ser travada novamente.

Ouço um barulho na floresta então rapidamente fico alerta, fico em um silêncio mortal esperando ouvir alguma coisa novamente mais não ouço nada, sinto um arrepio gelado e sei que não tem algo de bom aqui decido entrar e me deitar pois agora o sono começou a vir.

Me deito na cama e desejo muito que patch esteja em meus sonhos como ontem, ele disse que estaria hoje. Os fragmentos de sonhos já começam a se formar em meu ente então vejo alguém entrar no quarto, patch.

—Patch voce veio. —Digo o abraçando.

—é claro anjo, eu disse que viria—patch diz beijando minha testa.

—Voce não sabe como eu estou com saudades—digo o apertando contra mim.

—Também estou anjo—patch diz me beijando.

Nos sentamos na cama e patch me abraça.

—Tem novidades? —pergunto. quero saber o que está acontecendo.

—Nada anjo, nem sinal de Hank e ninguém parece saber que ele voltou. —Patch diz confuso.

—O que será que ele deve estar tramando. —Digo pensativa.

Patch parece ficar tenso ao meu lado, ele então me olha aflito.

—O que foi? —pergunto.

—Anjo voce tem que acordar agora, está acontecendo alguma coisa.

—Mais o que? não estou sentindo nada.

—Agora anjo ACORDE! —patch grita.

Me levanto em um pulo ouvindo gritos vindos da sala, quando paro no pé da escada tenho de me segurar no corrimão para não cair, Gad está pendurado no teto de cabeça para baixo todo sangrando, e vee desacordada. Dabria está no pé da escada me observando junto de um outro cara que não conheço.

—Olá nora, a sua hora chegou. —Dabria diz subindo as escadas.

Recuo imediatamente, eu não posso entrar em conflito com Dabria nem com ninguém, meus bebes correm risco.

—Pegue ela Braukiel—Dabria diz ao cara.

Corro para o quarto trancando a porta, sabendo que não vai segurar por muito tempo, corro até a sacada cogitando pular mãos sei que não posso fazer isso a porta do quarto cai no chão com brutalidade e a única coisa que posso fazer para manter meus filhos seguros é me render. Braukiel vem até mim pronto para lutar, mas ergo as mãos para cima em sinal de rendição.

—Tudo bem me leve com voce, só não machuque meus filhos. —Digo

Ele me dá um sorrisinho e me pega pelo braço.

—Dabria ela veio por livre e espontânea vontade. — Braukiel diz sorridente.

—Eu sabia. —Dabria diz convencida.

Um carro preto está estacionado na porta da casa, eles amarram minhas mãos e colocam um saco em minha cabeça então me jogam no banco de trás, tudo que eu peço mentalmente é que patch venha para cá e salve vee e Gad.

Vee Sky

Recobro a consciência e quase desmaio de novo quando vejo Gad pendurado no teto pelos pés me levanto com dificuldade.

—Gad! —eu o chamo mais ele não responde.

Corro até a cozinha e pego uma faca, não sei como vou cortar a corda, saio novamente até a garagem e dou graças a Deus quando encontro uma escada, eu a carrego até a sala e a posiciono ao lado de Gad, ele está desacordado e um pânico toma conta de mim pois não sei se ele está vivo, assim que corto a corda ele cai no chão, pulo da escada me ajoelhando ao seu lado.

—Gadreel—eu o chamo o chacoalhando de leve.

seguro sua mão chorando, Dabria e aquele cara fez isso.

—Gadreel acorde por favor—digo suplicante.

Sinto sua mão apertar a minha e lentamente ele abre os olhos, sorrio de alegria ao vê-lo vivo me abaixo e o abraço sentindo seus braços tocarem minhas costas sem forças, dou um beijinho em sua bochecha e olho em seus olhos.

—Vee onde ela está? —ele pergunta com voz falha.

Arregalo os olhos fiquei tão horrorizada vendo Gad dessa forma que não me dei conta de procurar por nora, sai correndo desesperada até seu quarto, mas ela não estava.

—Nora cadê voce? —gritei desesperada.

—Gadreel eles a levaram. —Digo chorando.

Ele está muito fraco mal está conseguindo ficar com os olhos abertos, patch e Sott entram correndo e param subitamente quando nos vê.

—O que foi que aconteceu aqui? —patch pergunta correndo até nos.

—Dabria esteve aqui com um cara eles penduraram Gad no teto eu tentei lutar, mas eles eram mais fortes do que eu. —Digo chorando.

—Onde está nora? —patch pergunta pegando Gad e o colocando no sofá.

—Levaram-na—digo aos soluços.

Scott me abraça forte.

—Vamos encontra-la vee. —Ele me diz.

—Gad vai ficar bem? —pergunto preocupada.

—Sim ele só precisa descansar, perdeu muito sangue—patch diz andando de um lado para o outro visivelmente preocupado com nora.

—Patch me desculpe. —Digo culpada.

—Tudo bem vee eu sei que morreria por nora. —Patch diz saindo para fora do da casa.

Fui ate Gad o vendo deitado no sofá machucado não seu porque isso acabava comigo, sentia uma angustia, Scott estava parado ao meu lado, olhei para ele chorando que me puxou e me abraçou, escondi o rosto em seu peito soluçando.

Patch Cipriano

Sentia a raiva dentro de mim, Dabria acabou com minha vida e eu vou mata-la ou eu não me chamo Patch Cipriano, sentia minha alma doer só de pensar em nora sofrendo eu sei que ela foi por livre e espontânea vontade com Dabria, ela não iria lutar e colocar nossos filhos em risco e isso me deixava mais irritado ainda eu devia ter ficado com ela , me sentei na varando sentindo meu olhos arderem, eu nunca choro, mas parece que nesses últimos tempos eu ando chorando demais, é quase que impossível não chorar sabendo que nora pode estar ferida.

—Vamos encontrá-la. —Amithyel diz se sentando ao meu lado.

Olho para ela desesperado pedindo por ajuda, ela me olhou com amor então me abraçou o que me fez chorar ainda mais, parece que tudo o que estava guardado dentro se mim veio a tona.

—Eu sinto muito meu filho eu sei que voce passou por muita coisa e sofreu muito, mas eu estou aqui com voce agora, pode chorar minha criança. —Ela disse com voz doce me abraçando forte.

Sentia em meu coração sua voz, eu sei que já ouvira ela quando era pequeno porque sua voz é incrivelmente reconfortante, um soluço teimoso saltou de meus lábios então as lagrimas se cessaram, me afastei dela limpando minhas lagrimas sentindo a frieza envolver meu coração.

—Dabria vai pagar por tudo. —Digo com voz fria e cortante me levantando.

—O que vai fazer? —ela pergunta se levantando também.

—O que eu faço de melhor. Matar. —Digo serrando os punhos e contraindo a mandíbula evocando em mim aquele que eu fui a muitos anos atrás sem alma sem coração ou sentimentos.

Narradora

Nora acordou deitada em uma maca, seus tornozelos e pulsos estavam presos, ela se contorceu freneticamente querendo sair dali. Olhou em volta, mas não via ninguém, ela não se importava de se machucar para sair dali, puxou com força sua mão sentindo a dor agua até que conseguiu se soltar, seu pulso sangrava, com a mão tremula ela soltou a sua outra mão e quando estava restes a soltar seus tornozelos o anjo caído Braukiel apareceu e a impediu.

—O que pensa que está fazendo? —ele perguntou nervoso.

—Eu vou acabar com voce. —Nora diz entredentes.

Dabria aparece sorrindo, ela parecia diferente seu corpo tinha um brilho azul, ela estava fazendo usos das artes do mal por isso estava tão forte e conseguiu combater Gadreel.

—eu vou acabar com tudo o que voce ama, nora, vou acabar com sua amiga, vou mata-la na sua frente, depois sua mãe e por último Jev, vou fazê-lo sofrer arrendando membro por membro até que não sobre nada e depois matarei voce lentamente e entregarei seus filhos aos arcanjos—Dabria diz sorrindo.

—Braukiel pode começar. —Dabria diz.

Nora se contorce raivosamente.

—Começar o que? —nora pergunta desesperada.

—O seu parto querida—Dabria diz sorrindo.

As lagrimas já caem dos olhos de nora sua mente vagueia procurando possibilidades para escapar e é ai que sente uma dor aguada em sua barriga o anjo está a cortando, nora grita de dor sentindo sua visão se escurecer, mas ela se recusa a desmaiar e deixar seus filhos nas mão desses dois, o anjo coloca sua mão dentro a da barriga de nora puxando seu filho de seu ventre, uma explosão de luz branca ocorre jogando Dabria e o anjo caído para longe desacordados. Nossa abre os olhos lentamente procurando por seus filhos quando nota que eles ainda estão nela e agora o que ela faria? Os deixaria ali ou os tiraria, sua barriga demoraria dias para se curar, juntou toda a sua força e quebrou as braçadeiras que a prendia, a dor era de mais ela mordeu o lábio pra conter um grito que seria alto e estridente.

Nora respirou fundo então enfiou a mão em sua barriga gritando de dor e retirando seus filhos a bolsa que os envolvia se rompeu espalhando um liquido por todos os lados rapidamente ela soltou seus tornozelos e não sabia de onde tiraria forças para sair andando dali. Dabria já começava a acordar, então nora rapidamente pegou seus bebes então pode ouvir seus chorinhos, as lagrimas de amor caíram de seus olhos eles estavam vivos e bem, a emoção de tê-los em seus braços era tanta que esquecera a dor cortante que fazia todo seu corpo arder e latejar.

Nora se levantou gritando de dor e rastejando para aporta do que parecia um galpão Dabria caminhou até ela pronta para impedi-la de sair, mas outra explosão de luz a jogou longe e essa luz vinham dos bebes, os filhos recém nascidos de nora eram tão poderosos que estavam a protegendo, juntando toda a sua força nora saiu dali o mais rápido que podia não sentia mais dor pois a adrenalina toma conta dela, ela correu pela florestra procurando um lugar seguro para se esconder de Dabria e ficar ate se curar e poder ir atrás de patch, quando achou que estava longe o suficiente parou embaixo de uma arvore cansada e prestes a desmaiar, a chuva começou a cair então nora tirou a camisola que usava e envolveu em seus bebes que dormiam calmamente ela se deitou os protegendo com os braços então desmaiou.

Nora protegeu seus filhos e a força que teve vou a força de uma mãe.