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História Patience - Justin Bieber - Luto


Escrita por: belieber_dafic

Notas do Autor


Boa leitura!❤

Capítulo 12 - Luto


Rabat - Marrocos
         10 de julho de 2017

P.O.V Justin Bieber

Assim que meu corpo recupera as forças e me percebo acordado, sinto as cordas grossas me amarrando e me impedindo de fazer qualquer movimento. Ao meu lado, tinha Kendall, essa que também despertava aos poucos.

Jeremy descobriu que Bárbara fugiu na madrugada, só espero que ela já esteja na balsa á esta hora, e se não voltou agora, é muito provável que esteja já no mar mediterrâneo. Mas e se Jeremy estiver a aprisionando em outro cativeiro?

- Kendall! - A chamo. - Acorda, porra!

Ela abre os olhos e vai percebendo onde estamos, mas com um sorriso no rosto.

- Conseguimos! Ela está livre, nós conseguimos!

- Mas nossa vida aqui vai ser um inferno... E ele vai matar Chelsey, sabe que vai...

- Justin, preciso te contar uma coisa... - Ela começa, me encarando emotiva. Porém, na mesma hora ouvimos o barulho da porta se abrindo.

Roberto aparece, furioso, e nos desamarra, mas ainda estamos com as algemas. Vai nos empurrando pra fora do pequeno quarto onde estávamos e nos leva até a parte de fora, e de longe já posso ver Kylie, Travis, Khalil e meus irmãos, sem contar a enorme gama de funcionários de todos os tipos de meu pai. Todos simplesmente apavorados, esperando aflitos por nós dois.

Surge em meio ao contingente de pessoas, Jeremy, segurando alguma coisa coberta por um saco preto. O encaro como sempre não demonstrando emoção nenhuma, e ficamos em pé de frente para ele, junto com o restante de funcionários, sócios e familiares. Jazzy e Jaxon vem correndo até mim e Kendall, apavorados.

- Hoje, é o dia em que alguns de vocês cometeram a maior burrice de suas vidas. De fato, Palvin fugiu. Mas meus homens monitoram cada passo seu, e em menos de duas horas Jaden Smith estará morto e ela voltará á esta casa. Não me espanta que as pessoas que organizaram esse plano acéfalo estejam com medo... Pois sua líder, a líder está morta. - Levanta com tudo o plástico e surge Chelsey, com o corpo completamente destroçado e pingando sangue.

Jazzy esconde a cara em minha roupa e todos soltam exclamações de pavor com a forte cena, aonde uma mulher que fora tão querida aqui aparecia com tiros por todo o corpo, completamente destruído.

- É isso o que acontece á quem me desafia, e sinceramente, eu cansei de ser bonzinho... Por culpa deles. - Aponta para mim e Kendall. - Acabou o conforto que conheciam nessa casa, acabou a paz de vocês... Porque se um centavo da minha fortuna for desperdiçado tentando encontrar essa filha da puta que ELES ajudaram á fugir, vocês sentirão na pele, todos vocês. Jardim, não existe mais. Comida, serão agora duas refeições por dia, e não esperem os banquetes de antes. E a cada dia que eu perder tentando encontrar a vadia... Significa um dia de inferno pra vocês. Eu vou torturar uma pessoa á cada noite até que ela não volte, e esse ser vai chorar tanto, vai pedir tanto pela morte... Que vocês mesmos vão sair á procura de Barbara Palvin.

O pavor de todos é claro, mas uma ideia surge em minha cabeça. Então, saio de meu lugar e fico mais á frente de Jeremy.  

- Eu não tenho nada a ver. - Resolvo mentir, e Kendall me olha sem entender. - Eu nunca quis ajudar essa filha da puta, pai.

- Ora, ora... o que temos aqui? - Ele ri. - Um covarde!

- Não é covardia. A vez que tentei ajudá-la a fugir, foi por puro interesse. Só queria usar seu corpo, e agora que consegui, ela não é mais nada pra mim. Não tem por que eu ajudar uma mulher que mal conheço e que foi o motivo para que você matasse minha namorada.

- Estava lá, mas porque ela me traiu. - Aponto para Kendall, que é tão burra ao ponto de achar que não estou tentando enganar Jeremy para conseguir sua confiança. - Ela ajudou a filha da puta a fugir com a minha filha, e eu fui atrás dela. Fui atrás dela para fazer justiça, Jeremy. E pegar a MINHA filha, que infelizmente ainda tá no útero daquela desgraçada.

Ele não vai acreditar tão cedo.

- Saiam todos vocês. - Diz sem paciência. - Não se esqueçam que vão dormir amontoados nos porões até a vadia ser achada.

Assustados, saem até o interior da casa, e só sobra eu e Jeremy. Continuo parado expressando total indiferença, tentando o manipular para que acredite que realmente não tive nada a ver com o plano, para que só assim possa organizar uma rebelião e descobrir os planos dele.

- Está sendo mais burro do que o normal se pensa que vou acreditar nessa história.

- Eu realmente não ligo se vá me punir ou não, só não acho que seria muito inteligente você perder tempo comigo enquanto a vadia consegue mais tempo lá fora.

- Não vai me enganar...

- Tudo bem, acredite no que quiser. - Dou de ombros. - Perder a chance de ter um espião pro seu lado realmente me parece muito astuto...

Estou conseguindo atingir a mente dele, sei que estou...

- Onde mesmo é meu cativeiro? - Pergunto, com expressão cínica. - Não pense que não gostei das algemas... Elas são bem excitantes, até... Ah desculpe, me esqueci que há um tempo não sabe mais o que é isso...

- Fora daqui. - Me diz, com ódio.

13 de julho de 2017

Já se passaram três dias desde que meu pai me trancou no quarto vermelho. Ele estava desesperado, e ver seu tremendo ódio por não encontrar Barbara e Jaden de jeito nenhum já me deixava feliz, pois cada dia que passava ela estava mais segura. Não vendo outra alternativa, ele só me soltou dali pois sabia que não tinha mais escolhas á não ser colaborar comigo, e deixar que eu fosse o seu maldito espião.

Porém, assim que me vi livre, fui até Kendall. Não poderia lhe contar dos meus planos por inteiro, para nossa segurança, mas ouvir finalmente o que ela tanto queria me dizer.

Assim que apareço na porta de seu cativeiro, seu desespero é tão grande que ela tenta de tudo se soltar das cordas, mas é claro, sem sucesso.

- Como você está? - Pergunto, a soltando das cordas. - É só por um tempo, depois vou ter que prender antes que percebam que te soltei.

- Então você está conosco?

- Claro que sim. - Murmuro. - Só preciso que Jeremy pense que serei seu espião, só assim para que meus planos deem certo.

- Estou louca para que me conte, mas antes, preciso de contar toda a verdade... - Ela suspira. - É sobre sua mãe, Maya, e o porquê Barbara ter que ser a mãe do seu filho.

Assenti que sim, ela pegou em minhas mãos, e começou a longa história.

- Há 20 anos, Jeremy sequestrou uma mulher chama Kennya Palvin, e sua filha de seis  meses, Bárbara. Isso porque, no passado, ele foi obcecado com a mãe da Bárbara. Ele queria porque queria que ela fosse sua esposa, mas Kennya fugiu, com medo do que um cara como ele poderia fazer, e se casou com Charlie, um jovem muito rico da Califórnia. Se passaram mais ou menos cinco anos, e foi aí que Jeremy resolveu agir. Assim como foi com Bárbara, ele sequestrou a mãe e sua bebê, e prendeu no próprio quarto, para que pudesse observá-la todo o tempo.

“O que ele não contava, era que Chelsey, era meia irmã de Kennya, e agente do FBI. Ela sabia de tudo o que estava acontecendo, e o plano de Jeremy. Ele não queria mais a Kennya, pois sabia que ela só nutriria para sempre ódio eterno dele. Mas sua filha, um bebê inocente de seis meses poderia ser criada com base no que Jeremy queria. Ela poderia achar que ele era o único ser humano do mundo que importasse, e ser sua “rainha” como ele mesmo queria. E o pior, Jeremy queria alguém que tivesse as características da mulher que o rejeitou, pois ele sempre foi e sempre será obcecado com ela.”

“Ele não previa também, que nesse exato momento, Pattie, estivesse sabendo de toda a história por Chelsey.”

É aí que a interrompo, não querendo que ela vá pra esse assunto.

- Pattie não tem importância.

- Está errado. Pattie tem crucial importância Justin, e preciso que me escute até o final. Jeremy disse mentiras a você a respeito dela... Só me escute.

“Pattie viajou para o Marrocos para tentar salvar Kennya e sua filha. Chegou no quarto com cautela, se escondeu, e viu Jeremy matar Kennya e destroçar seu corpo. Quando ia tocar em Bárbara, Pattie o golpeou e injetou um sonífero, que lhe deu uma hora para fugir com Barbara, e ela correu, mas ela ia pegar você também.”

Kendall suspira. O que tanto poderia ter acontecido para ela ficar assim?

- Mas minha mãe a enganou, tinha um acordo com Jeremy. De fato, era perigoso Pattie levar você na fuga também... Mas minha mãe a convenceu que o melhor era te deixar aqui, e Kris mentiu dizendo que cuidaria de você, que lhe contaria toda a verdade quando você fosse maior, só que ela nunca fez isso, ela foi a maior filha da puta e por causa disso, você cresceu sem amor, acreditando que sua mãe se matou em depressão pós-parto.

Kendall não espera mesmo que vou acreditar nisso...

- Kendall, essa história não tem cabimento...

- Por favor, é a verdade, precisa confiar em mim! Seu pai é um psicopata e quer a filha de vocês pelo menos motivo que sequestrou as duas no passado, por isso que o bebê tem que ser neto da Kennya, por isso que ele mentiu sobre o fim da Pattie! Ela está viva, esperando pelo dia em que você vai encontrá-la, ligando para a Chelsey todos os dias para saber de você! Precisa acreditar em mim...

- E o que a Maya tem a ver com tudo isso?

- Ela não morreu por causa que seu pai queria que seu filho fosse também um Palvin... Ela morreu por pura crueldade de Jeremy, porque ele não queria te ver feliz, muito menos com uma funcionária! Você precisa ir contra ele, precisa finalmente tomar coragem e fazer alguma coisa! Sua mãe está viva, tudo o que esse homem fez foi te enganar e destruir a tua vida, Justin. Seus irmãos só estarão á salvo quando você acabar com ele, não é possível que não entenda isso...

Era um misto de tanta coisa em minha cabeça, estava sufocado por essas informações, como se não conseguisse respirar. Minha mãe, viva? Depois de todos esses anos... Maya, morreu em vão? Meu pai quer a Alycia para fazê-la sua escrava?

- Eu preciso de um tempo, desculpa Kendall...

Me retiro do quarto, sentindo tonturas e tudo ao meu redor girando. Um aperto no peito, uma sensação de impotência, de que realmente estou nas mãos desse homem que destruiu a minha vida...

Subo em meu quarto, me trancando nele. Me deixo escorregar pela porta e tento assimilar tudo o que acabei de ouvir.

Flashback, 11 anos atrás

Era uma garota linda... Morena, dos olhos azuis e uma pele bronzeada, parecendo uma sereia que vi um dia desses na televisão. O que essa menina estava fazendo aqui?

- Olá? - Ela me encarava sem entender o porquê de eu estar parado a encarando como se fosse espécie de outro mundo.

- Ah, oi... - Me endireito e pisco os olhos, parando de olhá-la fixamente.

- Qual é o seu nome? - Pergunta, descontraída.

- Justin, Justin Bieber.

- Meu Deus! - Leva as duas mãos á boca. - Você é filho do patrão da mamãe!

- Sou... - Digo, meio envergonhado. - Mas não sou ninguém mais importante que você aqui, quer dizer... Por enquanto. E você, quem é você?

- Meu nome é Maya... - Estende a mão, e a encaro sem entender, mas logo aperto. - Filha da Sarah, cozinheira da mansão...

- Muito prazer, Maya...

9 anos depois, 2015

Hoje, fazíamos 8 anos de namoro, então a levei para a praia, pela primeira vez em nossas vidas. Era difícil sair sem que Jeremy percebesse, mas como sempre foi seu sonho conhecer uma, consegui dar um jeito.

Aproveitamos o dia exatamente como ela queria, e quando estava perto de escurecer, conversamos enquanto observávamos o por do sol.

- Você não costuma me falar muito da sua mãe, Justin. O que aconteceu com ela?

- Ela nunca gostou muito da ideia de ser mãe, não... Então quando nasci, se matou dias depois, depressão pós parto...

- Sinto muito... - Ela acaricia meu braço.

- É estranho, mas eu não ligo muito.... Acho que sua presença não ia mudar muita coisa... Mas que foi estranho foi, porque tenho lembranças dela, de seu rosto... Eu era um recém nascido e consigo me lembrar, isso é bem... Peculiar.

- Acha mesmo que foi isso que aconteceu?

- Foi. Meu pai mente em muitas coisas, mas sobre ela, não teria coragem. Ele a amou, mais que tudo, foi a única...

Flashback Off

Assim que percebo as lágrimas caírem, as enxugo com violência.

- Homens não choram, porra.

Porém, era inevitável não me lembrar daquele maldito dia.

Flashback On, 8 de janeiro de 2016

- Você está esperando o nosso menino, tá maluca em querer vir para uma missão! - Tento convencer Maya a ficar.

- Não vou ficar naquela casa sem você. Imagina se Jeremy ver a minha barriga e descobrir tudo, eu não vou ficar lá não.

- Então eu não vou para essa porra de missão.

Digo, e vou até Kendall avisar que não vou.

- Justin, essa é a missão mais importante do ano, não pode faltar, sem você nada adianta! - Ela aviso, e já percebo Maya com sua teimosia se aproximando. - Você não pode impedi-la de vir, se ela quer.

- Isso mesmo, eu sou uma mulher livre! - Ela exclama.

- Você está grávida.

- E isso não me faz menos capaz do que nenhum de vocês...

Ela torce o nariz e entra dentro do maldito helicóptero. Não é possível que não entenda os riscos que sair para uma missão dessas representa para um bebê de 7 meses de gravidez.

Maya comenta sobre o assalto empolgada, como se isso fosse como ir ao mercado, o que me irrita.

- Ei, papai preocupado... - Vem até mim, minutos depois.

- Você não entende...

- Seria perigoso da mesma forma se eu ficasse na mansão, com Jeremy. Até pior.

- Roberto podia te proteger, Chelsey podia te proteger...

- Justin, eu já estou aqui. - Me dá um selinho. - É bonitinho de ver você todo preocupado. É até sexy...

Lhe dou um beijo, a fazendo se sentar em meu colo, e só não estamos tão grudados devido á sua barriga gigantesca.

- Justin, Justin! - Ouço Travis gritar, e me levanto no mesmo instante.

- Tem um helicóptero enorme nos seguindo! - Jaden aponta para o veículo preto.

- Porra, é o meu pai! - Reconheço na mesma hora. - O que esse desgraçado quer?

Porém, meu próprio cérebro responde minha pergunta. Maya.

Corro até ela, a colocando por trás de mim.

- O que foi? - Ela pergunta.

- Meu pai quer você, não saia de trás de mim...

- O que vamos fazer? - Kendall vem correndo, apavorada.

Eu não sei, de verdade não vem nada em minha mente, eu não faço ideia do que podemos fazer para salvar Maya, e não ter o controle da situação é o mais assustador de tudo.

- Por que essa porra está abrindo? - Exclamo, ao ver a porta do helicóptero se abrir, e Jeremy apontar a arma aqui para dentro.

Me coloco na frente de Maya, e o percebo pronto para puxar o gatilho. Mas ela me empurra, e antes que Jeremy ameace atirar em mim, ela se coloca na minha frente e leva um tiro bem em seu peito.

- Maya! Não! - Vejo seu corpo cair sobre meus pés. - MAYAAAAAAAAA!

Ela luta contra a própria morte, apertando o lugar que a bala atingiu.

- Justin... Me escuta. - Diz fraca, e me ajoelho ao seu lado. - Eu... Talvez eu não sobreviva...

- Você vai, juro pela minha vida que vai...

- Justin... Por favor... Não se esqueça do que sempre te falei... Não odeie a garota, ela não tem culpa... Ela... Ela vai ser a mãe do seu filho...

- Você é a mãe do meu filho, pelo amor de deus Maya...

- Não se corrompa. Seja bom... - Ela pega em minha mão. - Me prometa...

- Fale, eu vou prometer.

- Me prometa que vai se permitir ser feliz... Que vai amar de novo, e ser bom...

- Maya... - Percebo seus batimentos diminuindo aos poucos, e é como a bala tivesse atingido á mim também.

- Eu te amo... - Diz, antes de seu último sopro de vida.

Flashback Off

E toda eu vez que eu me lembrar, é como se estivesse doendo pela primeira vez. Saber que Maya morreu em vão, por pura crueldade de meu pai, isso era o que mais me destruía, e fazia pontada em meio peito ser mais afiada do que de costume.

Eu quero vingança.

Não tem nada no mundo, que me impeça de acabar com Jeremy, e é exatamente isso que eu vou fazer. Vou destruir cada pedacinho de seu corpo para que não sobre um, e ele vai para um inferno tão profundo que nem o próprio Diabo tem acesso.

3 dias antes. 10 de julho de 2017

P.O.V Bárbara Palvin.

Ainda encarando um ponto fixo no chão, pegava uma balsa pelo mar mediterrâneo, essa que me levaria ate a Tunísia, onde andaríamos e andaríamos por exaustivos dias no deserto do Saara com uma caravana de ciganos.

Não conseguia pensar em nada que não fosse os olhos de Esteban penetrando nos meus assim que puxei o gatilho e acabei com sua vida. E a dor de matar alguém, quando se é uma pessoa boa, esta é muito maior do que um tiro no meio da cara. É algo que me perturbará para sempre...

Jaden me observava sem saber o que dizer enquanto as horas passavam naquele barco, com outras pessoas desconhecidas.

- Você só se defendeu, Bárbara... Fez isso pela sua filha...

Não consigo olhar nem nos olhos dele, apenas deixo uma lágrima correr.

- Não pode se culpar...

- Jaden, eu vou me culpar pro resto da minha vida... O que eu fiz... O que eu fiz não tem perdão. Eu tirei a vida de uma pessoa, isso... Isso é a pior coisa que um ser humano pode fazer...

Ele apenas me abraça.

- Eu sei como é essa dor. Há pouco tempo joguei um explosivo que matou 20 pessoas inocentes na Câmara Municipal de Madrid... você não fez nada comparado ao que eu já fiz... E por isso estou fugindo com você, porque quero uma segunda chance, uma oportunidade de recomeçar a minha vida do zero e ser uma pessoa boa. Você também tem essa chance, você pode recomeçar com sua filha...

- Jaden, eu destruí a minha vida. Traí meu noivo, criei a porra de sentimentos por um desconhecido praticamente, fiz pessoas serem torturadas por minhas fugas, e matei um homem... Provavelmente fiz com que a minha tia morresse também.

- Você não teve culpa, você não teve escolha. É isso que acontece com qualquer ser humano que passar pela vida de Jeremy, ele é o culpado.

- Eu simplesmente nunca vou me perdoar..

Chegamos na Tunísia horas depois, quando já escurecia. Estava á mais de 24h sem dormir, e comi apenas umas frutas no dia de hoje, que uma moça angolana me deu. Minha única segurança ali, era passar a mão na minha barriga e sentir que a Alycia, era a única coisa que ainda me amava.

No deserto, fazia um frio absurdo de noite, e minha sorte era que Jaden tinha arrumado umas roupas quentes para nós dois. Assim que chegamos no porto, ele, que falava diversas línguas, encontrou a caravana de ciganos que nos acompanharia até o Egito.

Ao verem que uma mulher grávida estava ali, arrumaram uma espécie de maca, me deram comida e um jovem que falava inglês e era cigano, se aproximou para falar comigo.

- Crianças são sagradas. - Diz com o leve sotaque beduíno. - Qual é o nome?

- Alycia.

- Ele é o pai? - Aponta pra Jaden.

- Não, é só meu amigo.

- Estão fugindo, pra proteger o bebê na sua barriga, não é?

- É... - Respondo após um longo suspiro.

- Aqui nós protegeremos vocês. Crianças são sagradas, sabe?

- Sim... - Finalmente sorrio. - Crianças são sagradas. 




Notas Finais


Acham que o Justin vai conseguir enganar o pai dele? Porque sede de vingança ele tem!

Jaden e Bárbara no deserto... O que acham que vai dar?

Até o próximo!❤


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