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História Patience - Sit around and wait for it


Escrita por: Hese

Notas do Autor


Então, eu menti. A quarta fic pro Kinktober não é Sasusaku. Me perdoem.

Outubro passou rápido demais e eu não escrevi metade das coisas que queria. Corri um pouco com essa e acabou não ficando exatamente do jeito que eu queria, mas é melhor que nada. Também quero colocar a culpa na garrafa de vinho que eu bebi sozinha enquanto escrevia.

Acabou que as histórias que eu consegui postar ficaram mais baunilhas do que era a intenção, e eu não vou ter tempo de escrever as coisas um pouco mais pesadas no estilo curtinho que usei pro Kinktober, mas essa daqui já começa a colocar um pé no que eu planejava inicialmente. Prossiga com cautela porque talvez não seja pra todo mundo kk

Prompts: Cock Warming/ Face fucking

Boa leitura!

Capítulo 1 - Sit around and wait for it


Eu deveria ter vergonha 

de como eu quebro por isso

Quando você não está por perto, 

eu apenas sofro por isso

Sento e espero por isso

Oh Deus, me dê paz

Nunca deveria ser tão bom

Boys Like you - Tanarélle

 

 

A porta do cômodo que foi transformado numa biblioteca improvisada estava fechada. Era a maneira de Madara dizer que não queria ser perturbado.

Eu ignorei sua vontade e adentrei sem nem mesmo bater antes.

Ele estava no mesmo lugar onde esteve o dia todo, sentado em uma das poltronas próximas da janela com seu notebook e papéis cuidadosamente empilhados na mesinha ao lado. Em casa, se permitia uma casualidade que poucas pessoas presenciavam no dia a dia. A camisa branca folgada e a calça cinza de moletom eram o completo oposto das roupas sociais que usava no trabalho.

Eu fechei a porta atrás de mim e o único indicativo que de que minha presença tinha sido notada foi o leve levantar de uma de suas sobrancelhas quase escondidas pelos cabelos rebeldes que escaparam do elástico.

– Precisa de alguma coisa? – Me perguntou sem erguer os olhos das folhas em sua mão.

– Não. Só queria ver o que te manteve enfurnado nesse lugar a tarde toda.  

Madara repetiu o que já tinha me dito no dia anterior, que estava muito ocupado corrigindo os trabalhos finais de uma das suas turmas universitárias, mas eu não estava realmente prestando atenção. Os óculos dele deslizaram pela ponte do nariz e foi no momento que ele usou o indicador para empurrá-los que eu decidi que queria muito sentar naquele homem.

Me aproximei com cautela, aproveitando que sua atenção não estava em mim, balançando a cabeça em concordância como se estivesse escutando o que quer que fosse que ele dissesse. Madara só se deu conta de que estava falando para as paredes quando eu me espremi na mesma poltrona que ele, com uma perna de cada lado do seu quadril.

Peguei uma de suas mãos para colocar sobre minha coxa revelada pelo tecido da camisola que se enrolou quando me sentei. Os dedos dele continuaram lá, parados na minha pele febril.

Não me ofereceu nada mais do que um suspiro cansado.  

– Sakura, eu estou ocupado.

Ele tinha o rosto virado para o lado para continuar a leitura que exigia dedicação e eu enfiei o rosto no seu pescoço exposto. Dei um beijinho de leve no ponto de pulso da área sensível e vi ele engolindo em seco.

– Certeza que não pode terminar amanhã? – Questionei com a voz manhosa que aprendi a fazer depois de alguns meses de relacionamento. – Sabe que eu não consigo dormir sozinha.

Madara finalmente reagiu aos meus avanços, virando-se para mim com uma expressão analítica.

– E você só quer dormir?

Não precisei responder.

Me aproveitei que seus lábios finalmente estavam no meu alcance para tomá-los em um beijo. Estava de olhos fechados, mas soube que ele enfim tinha largado aqueles malditos papéis quando suas duas mãos apertaram minha cintura de maneira possessiva.

A iniciativa tinha sido minha, mas era bem fácil esquecer esse detalhe pela forma como ele tomou o controle. Me encontrei obrigada a tentar acompanhar seu ritmo, abrindo os lábios e movendo minha língua contra a dele do jeito que ele determinava. Toda vez que eu tentava me afastar para recuperar um pouco de ar, Madara me puxava de volta, exigente.

As mãos dele viajaram pelo meu corpo, desde as coxas desnudas, os seios ainda confinados no tecido leve da roupa que eu usava para dormir, até meu pescoço. Seus dedos eram grandes o suficiente para cobrir toda a área quando ele a envolveu. Apertou um pouco e minha respiração já falha se tornou ainda mais precária.    

Quando me soltou, eu deslizei da poltrona com tanta pressa que meus joelhos doeram um pouco ao se chocar com o chão. Madara não fez nada quando levei minhas mãos até a corda que prendia a calça de moletom em sua cintura e eu me aproveitei de sua aparente colaboração para abaixar a peça apenas o suficiente para liberar a ereção que ainda se formava.

Ele estapeou minhas mãos quando tentei envolver seu comprimento. Tomou para si mesmo a tarefa de começar uma punheta, aumentando o fluxo sanguíneo da área, e, os poucos, se tornando mais rígido entre seus próprios dedos.

Me inclinei para frente para tentar lambê-lo, mas Madara fechou o punho em volta do seu pau e o ergueu, tirando-o de meu alcance.

– Abre a boca.

Eu o fiz, o olhando em expectativa.

– É isso que você quer? – Perguntou sério e indiferente. – Chupar meu pau?  

Ainda com os lábios separados, eu produzi um som que esperava que fosse entendido como concordância. Gemi manhosa quando ele pareceu satisfeito com a minha reação e colocou apenas a glande melada sobre a minha língua.

– Mas não vai. – Madara empurrou o quadril para frente, deslizando em um único movimento para dentro da minha boca. Lágrimas imediatamente se formaram nos cantos dos meus olhos quando senti-o tocar a minha garganta e precisei me esforçar para não engasgar. – Eu disse que tinha trabalho a fazer, então você vai ficar quietinha, bem assim. Entendeu?

Ergui as sobrancelhas em surpresa, mas não me atrevi a protestar. Ao notar que ele continuou me olhando em busca de uma resposta, assenti de maneira receosa.

E então, como se não estivesse enfiado quase todo na minha boca, Madara se ajeitou na poltrona e voltou a correr os olhos pelo trabalho de um de seus alunos.

A minha posição estava longe de ser confortável; meus joelhos doíam contra o chão duro e minhas juntas protestaram por terem que suportar todo o meu peso, mas eu não me movi nem um centímetro.

Depois de alguns minutos, a saliva se acumulava na minha boca ao ponto de escapar pelos meus lábios, deslizando pelo meu queixo. Em nenhum momento, ele se distraiu da tarefa que realizava e eu poderia até pensar que tinha esquecido que eu estava ali, se não fosse pelo fato de que vez ou outra ele se remexia, movimentando-se contra a minha língua, provavelmente esperando que o leve estímulo o mantivesse duro.   

Eu sabia ser boazinha. Na maior parte do tempo, eu desempenhava o papel perfeitamente. Gostava da maneira como Madara me recompensava e sussurrava elogios quando eu seguia suas ordens.

Só que eu precisei engolir em reflexo, resultando em um grunhido baixinho do homem que me tinha ajoelhada a seus pés, e eu joguei tudo para o alto.

Repeti o ato, deixando claro que não era mais acidental. Senti ele latejando no confinamento da minha boca e reprimi o sorriso satisfeito.

Usei a língua para acariciar a parte de baixo do pau dele e ergui o olhar, torcendo para que ele percebesse o pedido silencioso.

Madara respirou fundo, quase que decepcionado.

– Achei que já tivéssemos corrigido essa sua impaciência. – Tirou com delicadeza os fios de cabelo que cobriam meus olhos, me olhando de cima por trás dos óculos. Nossa diferença de idade nunca foi um problema, mas era em momentos como aquele que eu era lembrada da experiência que seus anos a mais proporcionavam. – Você quer tanto assim?

Eu balancei a cabeça, não ligando para o quanto parecia desesperada apenas para satisfazê-lo.

– Tudo bem então.

Madara praticamente jogou o trabalho para o lado, quase derrubando a pilha com os outros, e enterrou a mão nos cabelos na parte de trás da minha cabeça. Usou mais força do que eu estava esperando para me empurrar para baixo ao mesmo tempo que investiu para frente.

Eu me engasguei e tossi, mas ele me manteve no lugar, com o nariz encostando na sua pele e ele enterrado até o talo na minha garganta. Eu cheguei a sentir minha saliva escorrendo livremente até pingar nas minhas coxas juntas e as lágrimas escapando dos meus olhos, embaçando a minha visão.

– O que foi? – Ele riu. – Não era isso que você queria?

Mesmo que eu mal pudesse respirar, choraminguei baixinho quando ele puxou minha cabeça para cima. Uma linha de saliva nos manteve conectados enquanto eu respirava fundo.  

Não tive muito tempo de descanso antes que Madara repetisse o movimento de antes, só que dessa vez, usou a mão no meu cabelo para deixar minha cabeça firme no lugar enquanto estocava, literalmente fodendo a minha boca.

Apertei firme suas coxas, nunca tentando afastá-lo, apenas procurando por algum lugar para me apoiar.

Madara não se importou em tentar controlar os gemidos de satisfação que produzia, mas eles quase eram ofuscados pelos sons da minha garganta lutando para acomodar suas investidas.

Os movimentos dele se tornaram cada vez mais violentos, ao ponto de se levantar um pouco do sofá para se enfiar até não ter mais espaço. Eu já não conseguia ver um palmo a minha frente por conta das lágrimas que não paravam nem quando ele me dava alguns segundos para recuperar o ar.

Madara me afastou pelo cabelo, tirando o pau da minha boca com um estalo úmido, e eu coloquei a língua para fora no mesmo instante. Ele repousou o polegar no meu lábio inferior e forçou meu queixo abaixar ainda mais, o dedo quase deslizando para dentro da minha boca.   

– Olha pra mim.

É claro que eu obedeci.

Seus dedos eram rápidos ao deslizar pela pele babada bem em frente ao meu rosto, mas eu mantive minha atenção em sua expressão concentrada. Os sons da sua respiração falha se mesclavam com as minhas tentativas de devolver o ar para os meus pulmões, assim como som cru da punheta molhada toda vez que o punho ia até a base.

Madara estava próximo do limite e eu ansiosa para prová-lo.

O primeiro jato do seu gozo acertou meu rosto e quase nada caiu dentro da minha boca de fato. Os próximos, bem mais fracos, aqueceram minha língua e eu senti meu corpo todo tremendo quando o sabor um pouco salgado tomou conta do meu paladar.

Ele puxou meu cabelo para poder ver o estrago que tinha feito em mim  e sorriu satisfeito quando eu empurrei a porra acumulada na minha boca até que ela quase transbordasse.

– Engole tudo.

Eu exagerei quando fiz o que ele mandou, gemendo contente como se estivesse provando a coisa mais saborosa do mundo e exibindo com orgulho como não tinha mais nada depois.

Madara recolheu com o polegar tudo o que tinha caído no meu rosto, misturando com as lágrimas e saliva, e levou o dedo até a minha boca. Separei os lábios para recebê-lo e deslizei a língua pela pele, lambendo com gosto para limpá-lo da mistura de nossos fluídos.  

Ele soltou meu cabelo, que caiu bagunçado pelas minhas costas, e relaxou o corpo contra o encosto da poltrona. Sua mão continuou no meu queixo e o aperto firme se transformou numa carícia lenta.  

– Então... – Mordisquei a ponta do seu dedo que ainda pressionado na minha boca, mantendo meus olhos nos dele. – Agora você vem pra cama?


Notas Finais


Alguém me dá um dicionário de sinônimos, pelo amor de Deus.

É, o Madara é professor e usa óculos. Só não coloquei ele de terno porque eu entraria em colapso.

Confesso que gosto muito de ler MadaSaku, mas ainda não sei como me sinto escrevendo sobre eles. O Madara ficou meio fora do personagem, mas não vamos falar sobre isso.

Essa e Punishment tem uma leve semelhança eu acho que descobri um fetiche meu que não precisava ser descoberto.

Enfim

Até a próxima!

O link da lista de leitura com minhas outras histórias pro Kinktober: https://www.spiritfanfiction.com/listas/kinktober-2021-7702612

Insta: _Hese


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